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ID
3288346
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Nas reflexões éticas em filosofia, há, pelo menos, duas estratégias, abordadas pelos mais diversos autores, que podem ser consideradas como de suma importância. Uma dessas estratégias discursivas tem a ética kantiana como representante, enquanto a outra tem a ética utilitarista.

Quanto às estratégias discursivas da filosofia nas questões éticas e, em particular, à ética kantiana e à ética utilitarista, julgue o item seguinte.

A felicidade é um princípio heterônomo na ética kantiana.

Alternativas
Comentários
  • Heteronomia (do grego heteros, "diversos" + nomos, "regras") é um criado por para denominar a sujeição do individuo à vontade de terceiros ou de uma coletividade (fatores externos). É um conceito básico relacionado ao , em que todos devem se submeter à vontade da lei.

    O termo heteronomia é desenvolvido por Kant para se opor ao conceito de autonomia, e se refere "a agir de acordo com normas feitas por outros", como por exemplo, seguir um sistema de leis nacionais ou seguir dogmas religiosos.

    Na heteronomia não é a razão pura que determina uma vontade, mas sim os objetos da faculdade dos desejos. A ela se adequam as ideias de felicidade e perfeição já que se determinam pelo desejo de se alcançá-las ou pela consequência que elas podem trazer e não por uma lei que lhe seja própria.

    Dessa forma, perfeitamente correto concluir que para Kant “A felicidade é um princípio heterônomo”, ou seja, baseada em fatores externos, em relações e imposições externas.

    Fonte:

    1. O ser humano não tem as condições necessárias para delimitar precisamente o conjunto de condições necessárias para a sua perfeita felicidade. A felicidade pode apenas ser condição material da determinação da ação do sujeito, na medida em que é móbil (empírico) para a ação. A felicidade não é a causa da moralidade para Kant, mas uma das suas conseqüências.
    2. Na obra “Crítica da razão prática” Kant definiu a felicidade como “a condição do ser racional no mundo, para quem, ao longo da vida, tudo acontece de acordo com o seu desejo e vontade”.
    3. No entanto, para Kant, como a felicidade se coloca no âmbito do prazer e do desejo, ela nada tem a ver com a Ética.
    4. A FELICIDADE ESTÁ SUJEITA A LEIS EXTERNAS (HETORÔNOMAS).

    GAB CERTO!