Desde 2017 os EUA aplicam sanções a pessoas físicas, empresas e organizações que lidam com petróleo e são associados ao regime de Nicolás Maduro.
Tais sanções atingem negócios dentro e fora da Venezuela.
O objetivo da ação dos EUA é garantir que Nicolás Maduro e seus apoiadores não obtenham lucro com operações do Estado com petróleo, mineração ilegal de ouro e outras transações comerciais. A proposta é inviabilizar economicamente o regime estabelecido por Hugo Chávez e Maduro na Venezuela, conhecido pelo desrespeito às instituições democráticas e aos Direitos Humanos dentro do país.
No entanto, embora o governo dos EUA imponha sanções a pessoas físicas e empresas pró-Maduro, isso não diminui a quantidade de ajuda que os EUA oferecem à Venezuela. O governo dos EUA forneceu mais de US$ 656 milhões em ajuda vital ao povo venezuelano entre 2017 e 2019. O orçamento proposto para o ano fiscal de 2021 (ainda elaborado pelo governo Trump) inclui US$ 205 milhões para atender às necessidades relacionadas à saúde e à agricultura dos venezuelanos.
O presidente venezuelano Nicolás Maduro disse que uma primeira análise mostra que as sanções financeiras impostas pelos Estados Unidos causarão uma interrupção da exportação de petróleo ao país, havendo então grande impacto na economia. Segundo o presidente Maduro, elas "afetam gravemente e ferem a economia em plena fase de recuperação". Afinal, dependente da exportação de petróleo e comprador de alimentos e produtos industriais, a Venezuela tem que lidar com a baixa dos preços do óleo bruto no mercado internacional e as sanções financeiras dos EUA.
Concluindo: as sanções dos EUA resultam em sérias consequências para a economia venezuelana, principalmente pela diminuição da produção de petróleo, o que significa acertar uma flecha no “ coração" da economia do país . A afirmativa apresenta uma ideia verdadeira.
GABARITO DA PROFESSORAA: CERTO.