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ID
3325285
Banca
IDECAN
Órgão
Câmara de Coronel Fabriciano - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação ao controle interno, controle externo e controle social, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B -

    O crescimento de controles dificulta e atrapalha a transparência dos atos públicos. Os controles são importantes mas não indispensáveis para o acompanhamento pelos contribuintes/cidadãos da aplicação, de eventuais desvios ou desperdícios do dinheiro público. (O CONTROLE É FATOR DE PRESERVAÇÃO DA TRANSPARÊNCIA DOS ATOS PÚBLICOS)

  • O crescimento de controles dificulta e atrapalha a transparência dos atos públicos. PAREI AÍ e marquei

  • Controle é o medo dos gestores públicos. Fosse um deles respondendo essa questão, com certeza erraria.

  • Gabarito C

    O crescimento de controles dificulta e atrapalha a transparência dos atos públicos. Os controles são importantes mas não indispensáveis para o acompanhamento pelos contribuintes/cidadãos da aplicação, de eventuais desvios ou desperdícios do dinheiro público.

    Pelo contrário o controle evita abuso de poder ou ainda desvio de recursos públicos !

    Nunca desista dos seus sonhos !

  • Que viagem nessa questão...
  • Examinemos as assertivas propostas, em busca da única incorreta:

    a) Certo:

    Realmente, o princípio da boa-fé é apontado pela doutrina como informativo de toda a atividade pública. Direciona-se tanto para o Estado quanto para os particulares que se relacionam com órgãos e entidades estatais, exigindo de ambos que adotem comportamentos impregnados de lealdade, livre de malícias ou torpezas. Está correto aduzir, nesse contexto, que a ética assume o posto de valor denso e profundo no estudo do princípio da boa-fé.

    b) Certo:

    De fato, no âmbito do controle social, inclusive das contas públicas, ganha especial relevo o princípio da publicidade, em vista do qual objetiva-se assegurar o máximo de transparência no trato da coisa pública, mediante ampla divulgação dos atos e decisões do Estado, ressalvados os casos de sigilo assegurados pela Constituição, imprescindíveis à segurança da sociedade e do Estado (CRFB, art. 5º, XXXIII, parte final).

    Nesse sentido, é válida a transcrição do art. 31, §3º, da CRFB:

    "Art. 31 (...)
    § 3º As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei."

    Sem incorreções, pois, neste item da questão.

    c) Errado:

    Longe de dificultar ou atrapalhar, o crescimento de mecanismos de controle das contas públicas só tem a contribuir para a efetividade da transparência dos atos públicos. Trata-se, sim, de instrumentos indispensáveis ao acompanhamento pelos contribuintes/cidadãos da aplicação escorreita dos recursos públicos, bem assim de eventuais desvios ou desperdícios do dinheiro público. Cuida-se de providências que emanam diretamente da própria cláusula do Estado Democrático de Direito (CRFB, art. 1º, caput).

    d) Certo:

    Por fim, este item se mostra em sintonia com os ditames constitucionais acerca da temática do controle da Administração Pública. Sobre a existência de dispositivos específicos, vazadas no texto da Lei Maior, nos comentários à opção B já houve a transcrição de um deles (art. 31, §3º). Pode-se citar, outrossim, o teor do art. 74, §2º, da CRFB:

    "Art. 74 (...)
    § 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União."

    Na esfera jurisdicional, sobressai o teor do art. 5º, LXXIII, que assegura a qualquer cidadão a propositura de ação popular, visando a anulação de atos lesivos ao patrimônio público:

    "Art. 5º (...)
    LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;"

    Assim, sem erros nesta opção.


    Gabarito do professor: C