-
Errado.
3.4.1. O novo gerencialismo público ou nova gestão pública
Em termos mais simples possíveis, a New Public Management nada mais é que “um conjunto de doutrinas administrativas”, surgidas na década 1970, que orientaram as reformas realizadas na Administração Pública em nível mundial. A NPM pretendia que os princípios gerenciais utilizados nas empresas privadas fossem também aplicados no meio público.
Segundo Donald Kettl (2001), “a ideia de reformar o setor governamental, no sentido de aprimorá-lo, é algo tão antigo como a própria ideia de governo”, porém, o esforço despendido nas décadas de 1970, 1980 e 1990, certamente, foram os maiores. Dois grandes fatores impulsionaram esses esforços: a democracia e a globalização. A democracia cobra eficiência, participação nas decisões e accountability governamental, e a globalização traz as tecnologias da informação e da comunicação, e a competitividade.
Às vésperas das grandes reformas, tanto as mundiais quanto a brasileira, ganha destaque a afirmação de que “os estados encontravam-se com menos recursos e com menos poder”: a maioria dos governos não tinha mais como financiar seus déficits públicos.
O fato é que as reformas se tornaram indispensáveis: tanto no que se refere à promoção do desenvolvimento econômico num mundo globalizado, quanto ao bem-estar geral da sociedade de cada nação, com a prestação de serviços e a redução das desigualdades sociais (estas, especialmente na América Latina).
Atenção → Não obstante as reformas, é possível afirmar que o Estado continua a atuar como o principal instrumento de desenvolvimento econômico, social e político das nações. Ao mesmo tempo em que se afasta da produção direta de bens e serviços, amplia sua atuação no campo da regulação, fiscalização e controle.
O novo gerencialismo ou nova Administração Pública surge primeiro na Europa, como resposta do Estado à crise econômica mundial, que pôs fim à “era de prosperidade” dos países capitalistas (crises do petróleo de 1973 e 1979, e a estagnação econômica das nações europeias e dos Estados Unidos), e que resultou numa crise fiscal dos Estados (Estados sem recursos); da necessidade de um novo direcionamento para a atuação dos Estados, que agora deveriam concentrar-se nas questões estratégicas para o bem comum e deixar as demais ações por conta da iniciativa privada, diretamente ou compartilhadas num campo público não estatal; e da necessidade de um novo modelo de administração capaz de atender às demandas dos cidadãos.
-
gabarito (errado)
não é um sistema rígido, rigidez é característica do burocrático.
-
O controle é a posteriori.
-
Na administração pública gerencial a estratégia volta-se
(1) para a definição precisa dos objetivos que o administrador público deverá atingir em sua unidade,
(2) para a garantia de autonomia do administrador na gestão dos recursos humanos, materiais e financeiros que lhe forem colocados à disposição para que possa atingir os objetivos contratados, e
(3) para o controle ou cobrança a posteriori dos resultados.
Adicionalmente, pratica-se a competição administrada no interior do próprio Estado, quando há a possibilidade de estabelecer concorrência entre unidades internas
http://www.bresserpereira.org.br/documents/mare/planodiretor/planodiretor.pdf página 16
-
Errado
Na administração BUROCRÁTICA, a estratégia volta‐se para a definição precisa dos objetivos que o administrador público deverá atingir em sua unidade e para o estabelecimento de controles rígidos a priori dos resultados.
Falou em resultados a priori - ADM. BUROCRÁTICA
Falou rm resultados a posteriori - ADM. GERENCIAL
-
-
Controle de resultado a posteriori
-
A administração pública gerencial baseia-se no estabelecimento de controles a posteriori (não a priori), por isso o enunciado está errado. Vale destacar que essa forma de controle é uma das distinções entre o modelo burocrático e o modelo gerencial.
Se quiser relembrar as diferenças entre o modelo burocrático e o modelo gerencial, veja:
Gabarito: Errado
-
Formalidade, rigidez, precisão, são características do modelo burocrático.
-
Na administração pública gerencial, a estratégia volta‐se para a definição precisa dos objetivos que o administrador público deverá atingir em sua unidade (certo) e para o estabelecimento de controles rígidos a priori dos resultados (errado).
-
ERRADO
Erro: falar em Administração gerencial com foco em controle a priori.
--
CESPE|2020|MPE-CE
No âmbito da administração pública gerencial, os controles a posteriori dos resultados devem ser extremamente severos. (C)
-
A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA GERENCIAL (controle a posteriori)
constitui um avanço e, até um certo ponto, um rompimento com a administração pública burocrática. Isto não significa, entretanto,que negue todos os seus princípios. Pelo contrário, a administração pública gerencial está apoiada na anterior, da qual conserva, embora flexibilizando, alguns dos seus princípios fundamentais, como a admissão segundo rígidos critérios de mérito, a existência de um sistema estruturado e universal de remuneração, as carreiras, a avaliação constante de desempenho, o treinamento sistemático.
A diferença fundamental está na forma de controle, que deixa de basear-se nos processos para concentrar-se nos RESULTADOS, e não na rigorosa profissionalização da administração pública, que continua um princípio fundamental.