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ID
3415828
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 1ª Região
Ano
2020
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O novo presidente da Argentina, Alberto Fernández, disse, no dia 10 de  dezembro de 2019, que quer uma agenda  ambiciosa com o Brasil, “restaurando”  o  vínculo  de irmandade entre os países, independentemente de diferenças  pessoais entre os governantes conjunturais.  

                                      Internet: <https://noticias.uol.com.br> (com adaptações). 

Quanto ao assunto abordado no texto acima e a temas correlatos, julgue o item.


Rompeu‐se uma longa tradição: desde a redemocratização em ambos os países, os presidentes brasileiros sempre compareceram à posse de todos os presidentes argentinos.

Alternativas
Comentários
  • No ano de 2019 houve eleições presidenciais na Argentina e, venceu o candidato de orientação mais à esquerda, em oposição ao anterior Macri. Alberto Férnandez venceu por 48% dos votos contra 40%de votos para a reeleição de Macri.

    Como já havia afirmado mais de uma vez, o presidente Bolsonaro preferia a reeleição de Macri. Por esse motivo rompeu uma tradição de 30 anos. Bolsonaro não compareceu à posse.

     Desde a redemocratização dos dois países, presidentes brasileiros estiveram presentes à posse de presidentes argentinos eleitos por voto popular. Mesmo quando havia discordância de orientação política entre o chefe de Estado brasileiro e o eleito na Argentina. É o caso da posse de Macri, na qual esteve presente Dilma Roussef. Ou seja, Bolsonaro é o primeiro a não comparecer à posse.

    Por isso a afirmativa pode ser considerada incorreta. Ela afirma que “todos" os presidentes estiveram presentes e, não se refere à qual tradição que é rompida. Tampouco está indicada no trecho transcrito. Assim sendo, podemos considerar a afirmativa errada.

    No entanto, é uma afirmativa bastante dúbia que pode gerar outra interpretação, na medida em que o início da frase destaca a ruptura de uma tradição de 30 anos, desde a redemocratização de Argentina e Brasil.

    RESPOSTA : ERRADO
  • Brasil mandou presidentes às últimas posses Desde o retorno da democracia em ambos os países, os presidentes brasileiros foram a todas cerimônias de posse dos pares argentinos eleitos pelo voto popular:

    1989: José Sarney (no então PMDB) foi à posse do peronista Carlos Menem;

    1995: Menem, reeleito, teve Fernando Henrique Cardoso (PSDB) na cerimônia;

    1999: Fernando De la Rúa, do partido União Cívica Radical, viu FHC na sua cerimônia de juramento.

    2003: o peronista Néstor Kirchner toma posse; Luiz Inácio da Lula da Silva (PT) comparece;

    2007: Cristina Kirchner, peronista, é eleita, e Lula de novo está na posse;

    2011: Cristina é reeleita, e Dilma Rousseff (PT) vai à cerimônia

    2015: Mauricio Macri, do partido Proposta Republicana, não peronista, vence e Dilma vai à posse.

    O único hiato se deu em 2002, mas o cenário político era diferente. No fim de 2001, De la Rúa renunciou em meio à crise econômica, e três interinos passaram pelo poder em 11 dias. Em janeiro de 2002, o peronista Eduardo Duhalde assumiu às pressas como presidente provisório após ser eleito pelo Congresso — e não por voto popular, e não houve presidente brasileiro na cerimônia.

  • Art. 40. As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas DE UM SEXTO A DOIS TERÇOS, se: