Questão 3415849

• Banca: Quadrix
• Órgão: CREFONO - 1ª Região
• Ano: 2020
• Provas: Quadrix - 2020 - CREFONO - 1ª Região - Profissional Administrativo
• Disciplina: Conhecimentos Gerais
• Assuntos: Movimentos Sociais, Discriminação e Desigualdade: Raça, classe e gênero; Questões Sociais

A desigualdade no Brasil é uma das piores do mundo. Os 10% mais ricos detêm 41,9% da renda total. Já o 1% mais  abastado  concentra  28,3%  da  riqueza.  É  a  segunda  maior  concentração  de  renda  do  mundo  nesse  segmento  da  população,  um  índice  vergonhoso.  Esses  dados  chocantes  foram  reafirmados  pela  Organização  das  Nações  Unidas  (ONU)  em  seu  relatório  mais  recente  sobre  o  desenvolvimento humano.  

                                                Internet:<https://istoe.com.br>  (com adaptações).  

Tendo o texto acima apenas como referência inicial e refletindo sobre o índice de desenvolvimento humano (IDH), julgue o item.

A desigualdade de renda no Brasil, apesar de ainda alta, vem apresentando uma tendência histórica de forte redução.

• C. Certo
• E. Errado

Gabarito: E

Comentários

• Errado

• O trecho apresentado dá uma orientação direta para a análise da afirmativa: o Brasil é, reconhecidamente, um dos piores países do mundo quando o tema é concentração de renda.  Isto nada mais é do que o reconhecimento, em termos estatísticos, da realidade que se vê todos os dias no país.Não é nem preciso ir muito longe. Basta sair de casa e andar pelas ruas de qualquer cidade, em qualquer região do Brasil.
  
  A desigualdade de renda é, historicamente, bastante grande. Há diferença entre as regiões do país, entre mulheres e homens e, entre brancos e negros. Sendo que entre negros e brancos ou entre mulheres e homens muitas vezes independe de qualificação. A questão é gênero e raça. 
  
  Segundo dados sobre o ano de 2019 divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ) em 6 de maio de 2020, ao contrário do que diz a afirmativa, a desigualdade de renda não está em processo de redução. Ela havia diminuído entre 2012 e 2018 mas, voltou a subir em 2019.
    Somente para exemplificar,
  a “desigualdade de renda entre homens e mulheres no Brasil aumentou em 2019 em relação a 2018. O rendimento médio mensal do trabalho de um homem em 2019 ficou praticamente estável em relação ao ano anterior, subindo de R$ 2.551 para R$ 2.555. Já o rendimento médio da mulher caiu de R$ 2.010 em 2018 para R$ 1.985 em 2019".   Disponível:https:// www. nexojornal.com.br/expresso/2020 
  Portanto, não é difícil concluir que a afirmativa não está certa. Não só a desigualdade de renda é alta (parte correta da afirmativa) como ela não se encontra em processo de redução.
  
  RESPOSTA : ERRADO
• errado! o proprio texto de apoio da a resposta