A construção da Usina de Belo Monte no rio Xingu, no Pará, sempre foi controversa. A grande questão é o impacto ambiental causado pelo alagamento da área. Além da questão do ecossistema da região, existe a possibilidade de ser tornada inviável a vida de populações ribeirinhas e de grupos nativos.
As barragens e as construções afetaram diretamente a morada destas comunidades. Uma parcela da população foi obrigada a abandonar seus locais de origem, o que não é aceito pelas comunidades na medida em que seus recursos e sua história estão enraizados em tais locais.
Parte da barragem no sítio Pimental impede a navegação de populações ribeirinhas e de índios, além de contribuir para a formação de pequenos lagos com água parada.
Nesses lagos, de água parada, há a possibilidade do aumento da quantidade de mosquitos que transmitem doenças, como a malária.
Grupos ambientalistas, como o Greenpeace por exemplo, sempre argumentaram contra a necessidade da construção da usina, na medida em que não deverá atingir a capacidade máxima de produção prevista pelo governo e, não gerará energia que justifique seu investimento. Há uma variação na produção da usina, em função das cheias e das vazantes do rio. Há épocas do ano em que a capacidade de produção de energia diminui consideravelmente.
Em função disto, a empresa dona de belo Monte (Eletronorte) , que gastou por volta de 40 bilhões na construção da usina, quer autorização para construir usinas térmicas nos arredores da hidrelétrica, para complementar sua geração de energia.
A possibilidade de piorar a situação na região (Altamira) é real, na medida em que termelétricas são muito mais caras e o impacto ambiental é ainda maior.
Belo Monte não trouxe desenvolvimento anunciado mas, acima de tudo, o aumento do custo de vida, além das já citadas questões ambientais e desorganização da vida de comunidades tradicionais da área.
A afirmativa que a questão apresenta é correta. E, o argumento da empresa não é inédito. Desde o início dos debates sobre a construção de Belo Monte sabia-se da variação do volume de água do rio Xingu.
RESPOSTA: CERTA
Gabarito: Certo
Comentário da professora aqui do Qc: Eulália Ferreira
A construção da Usina de Belo Monte no rio Xingu, no Pará, sempre foi controversa. A grande questão é o impacto ambiental causado pelo alagamento da área. Além da questão do ecossistema da região, existe a possibilidade de ser tornada inviável a vida de populações ribeirinhas e de grupos nativos.
As barragens e as construções afetaram diretamente a morada destas comunidades. Uma parcela da população foi obrigada a abandonar seus locais de origem, o que não é aceito pelas comunidades na medida em que seus recursos e sua história estão enraizados em tais locais.
Parte da barragem no sítio Pimental impede a navegação de populações ribeirinhas e de índios, além de contribuir para a formação de pequenos lagos com água parada. Nesses lagos, de água parada, há a possibilidade do aumento da quantidade de mosquitos que transmitem doenças, como a malária.
Grupos ambientalistas, como o Greenpeace por exemplo, sempre argumentaram contra a necessidade da construção da usina, na medida em que não deverá atingir a capacidade máxima de produção prevista pelo governo e, não gerará energia que justifique seu investimento. Há uma variação na produção da usina, em função das cheias e das vazantes do rio. Há épocas do ano em que a capacidade de produção de energia diminui consideravelmente.
Em função disto, a empresa dona de belo Monte (Eletronorte) , que gastou por volta de 40 bilhões na construção da usina, quer autorização para construir usinas térmicas nos arredores da hidrelétrica, para complementar sua geração de energia.
A possibilidade de piorar a situação na região (Altamira) é real, na medida em que termelétricas são muito mais caras e o impacto ambiental é ainda maior. Belo Monte não trouxe desenvolvimento anunciado mas, acima de tudo, o aumento do custo de vida, além das já citadas questões ambientais e desorganização da vida de comunidades tradicionais da área.
A afirmativa que a questão apresenta é correta. E, o argumento da empresa não é inédito. Desde o início dos debates sobre a construção de Belo Monte sabia-se da variação do volume de água do rio Xingu.
Depois de gastar R$ 40 bilhões para erguer a hidrelétrica de Belo Monte, um projeto que desde o início teve sua viabilidade financeira questionada por causa da forte oscilação do nível de água do Rio Xingu, a Norte Energia, dona da hidrelétrica, quer autorização para construir usinas térmicas nos arredores da hidrelétrica, para complementar sua geração de energia.
A empresa alega que sua barragem principal, responsável por mais de 98% da capacidade de geração (11 mil MW, contra apenas 233 MW da barragem complementar), tem de ficar completamente desligada por cerca de cinco meses, todos os anos, por causa da baixa vazão do rio Xingu.
Resposta: Certo