SóProvas


ID
3418789
Banca
FCC
Órgão
SABESP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Depois que as legiões romanas conquistavam um território, ele recebia o nome de “província”. Para essa província eram enviados muitos cidadãos romanos: pequenos funcionários públicos, soldados, agricultores, comerciantes, artesãos... enfim, gente do povo que ia colonizar as novas terras conquistadas para o Império. Ora, essa gente do povo não falava o latim clássico, o latim dos grandes oradores, dos poetas e dos filósofos. Falava, sim, um latim simplificado, com regras mais flexíveis, mais práticas que as do latim clássico. Esse latim do povo recebeu o nome de “latim vulgar”. Foi esse latim vulgar que os habitantes originais das províncias conquistadas aprenderam, pois seu contato era muito maior com os romanos simples do que com as camadas sociais mais altas do Império. E foi desse latim vulgar que surgiram, com o passar do tempo, todas as línguas “românicas”, entre as quais o português.

(Adaptado de: BAGNO, Marcos. A língua de Eulália: novela sociolinguística. 12a ed. São Paulo, Contexto, 2003, p. 41) 

Está clara e correta a redação deste livre comentário:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? O QC repetiu alternativa nessa questão, vou colocar a questão do modo que está na prova:

    (A) O latim clássico e o latim vulgar, eram usados pela população das províncias, que todavia aprendia a língua do Império relacionado às conquistas ? vírgula separando incorretamente o sujeito do verbo.

    (B) A origem das línguas românicas são do latim vulgar, onde eram difundidas pelo Império a língua falada pelo povo ? pronome relativo "onde" usado incorretamente, visto que não retoma um lugar.

    (C) A língua do povo, era o latim vulgar que em contrapartida era falado nas províncias conquistadas pelo Império ? vírgula separando incorretamente o sujeito do verbo.

    (D) Nas províncias, era falado o latim clássico, portanto o mais antigo, divulgado pelos oradores, poetas e filósofos nos habitantes a muito tempo ? o correto seria usar o verbo "haver" para indicar tempo decorrido (=há muito tempo=faz muito tempo).

    (E) O latim clássico tinha muito prestígio na época do Império, pois era a língua utilizada por oradores, poetas e filósofos

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  •  Onde costuma ser utilizado como  de lugar ou como . Essa palavra possui noção de lugar, mas sempre no sentido estático, permanente, isto é, sem movimento.

  • Pediu clareza e correção? Nem leia o texto, parta direto para as alternativas. Às vezes a leitura do texto pode até prejudicar, pois pode estar em desacordo com a alternativa correta, mas como esse tipo de questão só pede clareza e correção, então não precisa estar de acordo com o texto

  • A questão requer conhecimentos acerca de ortografia, pontuação, funções sintáticas e concordância verbal e nominal.

    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – A primeira vírgula está inadequada porque não se separa sujeito de predicado, só se houver uma frase ou palavra intercalada. A conjunção “todavia" tem de vir entre vírgulas por estar deslocada, ou seja, ela não está iniciando a oração.


    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – Há um desvio de concordância verbal em “A origem das línguas românicas são do latim vulgar", o verbo deve se flexionar na 3ª pessoa do singular para concordar com o núcleo do sujeito “origem", o qual está no singular, e não com o termo preposicionado. O pronome relativo “onde" foi empregado indevidamente, pois ele só é usado para se referir a lugares.

    A segunda oração apresenta problemas de concordância e de estrutura frasal.

    A redação clara e correta seria: “A origem das línguas românicas é do latim vulgar, língua falada pelo povo e difundida pelo Império.". O segmento sublinhado exerce a função de Oração Subordinada Adjetiva Explicativa Reduzida de Particípio.


    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – A vírgula está inadequada porque não se separa sujeito de predicado, só se houver uma frase ou palavra intercalada. A locução “em contrapartida", por estar isolada, deve vir entre vírgulas.


    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – Houve desvio de grafia em “a muito tempo". O correto é “ muito tempo", verbo “haver" indicando tempo passado.


    Lembrando que o verbo HAVER indicando tempo passado é impessoal, ou seja, não apresenta sujeito e só deve ser flexionado na 3ª pessoa do singular.

     

    ALTERNATIVA (E) CORRETA – A frase está gramaticalmente correta e coerente. A primeira vírgula foi empregada para introduzir a conjunção explicativa “pois"; a segunda vírgula foi usada para separar elementos da mesma função sintática.


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (E)

  • Acredito que outro erro da D, além da troca do "há" por "a", é a falta de vírgula depois da palavra "portanto", mas posso está errada.

    Nas províncias, era falado o latim clássico, portanto (,) o mais antigo, divulgado pelos oradores, poetas e filósofos nos habitantes a muito tempo.