-
Extremamente severos? Pensei que a Adm. Gerencial fosse mais marcada pela flexibilidade...
-
Já que a administração gerencial dá uma liberdade uma autonomia limitada aos gestores faz com que ela tenha um controle dos resultados extremamente severos pois é impossível resultado sem controle e principalmente na administração o qual deve ser redobrado.
-
Caramba! essa eu errei achando que estava certa> Extremante severos! foi ai que me enrolei.
-
A Administração pública gerencial tem o foco nos resultado, ou seja, nos inputs, devendo tratar os cidadãos como verdadeiros clientes do serviço público, visando a sua satisfação, assim como o faz uma empresa privada com seus clientes. O cidadão como cliente-cidadão.
-
GABARITO: CERTO
Literalidade do Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado
"Por outro lado, os controles a posteriori dos resultados deverão ser extremamente severos."
Fonte: http://www.bresserpereira.org.br/documents/mare/planodiretor/planodiretor.pdf - Página 54
-
Caraca!!!
-
Na teoria a administração pública é severamente perfeita. Na prática, é severamente corrupta. Mas é claro que vamos seguir a teoria para responder às questões.
-
Errei na prova... Nunca mais eu erro. kkkkkkk
-
GABARITO: CERTO
Os indivíduos são vistos como essencialmente egoístas e a-éticos, de forma que só o controle a priori, passo a passo, dos processos administrativos permitirá a proteção da coisa pública. A mudança para uma cultura gerencial é uma mudança de qualidade. Não se parte para o oposto, para uma confiança ingênua na humanidade. O que se pretende é apenas dar um voto de confiança provisório aos administradores, e controlar a posteriori os resultados.
Só esse tipo de cultura permite a parceria e a cooperação. Só através dela será possível viabilizar não apenas as diversas formas de parceria com a sociedade, como também a cooperação no nível vertical entre administradores e funcionários públicos, entre governo e sindicatos de funcionários. A verdadeira eficiência é impossível sem essa parceria e essa cooperação. Por outro lado, os controles a posteriori dos resultados deverão ser extremamente severos. A administração pública burocrática, produto de um estágio inferior da sociedade, muito mais autoritário e classista, enfatiza os processos porque sabe ou supõe que não poderá punir os transgressores. A administração pública gerencial enfatiza os resultados porque pressupõe que será capaz de punir os que falharem ou prevaricarem.
FONTE: PLANO DIRETOR DA REFORMA DO ESTADO
-
Colega Donna Concurseira, concordo que o termo "extremamente severos" causa estranhamento, mas é exatamente pela flexibilidade na Adm Gerencial, pelo baixo controle dos processos (comparado à Adm Burocrática) e pela autonomia, que é preciso rigor na hora de cobrar resultados.
Aproveitando o comentário do colega Flávio Yagami, imagina só "afrouxar" o controle dos processos e não ser rigoroso no resultado!
Viraria bagunça rs
-
A partir da redefinição do papel do Estado
com Luiz Carlos Bresser Pereira (Ministro do Ministério da Administração
Federal e da Reforma do Estado, no governo de Fernando Henrique Cardoso, em
1995) no chamado de Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado – PDRAE, o
Estado deixa de ser o responsável direto pelo desenvolvimento econômico e
social para se adequar a uma nova função de Estado Gerencial.
Essa nova forma de Administração Pública
exige uma atuação descentralizada e baseada em resultados. Apesar de ser um
novo modelo de administração, o Estado Gerencial não rompeu com o Burocrático,
mas está apoiado também em princípios da Administração Burocrática. Ademais,
destaca-se que no modelo gerencial a
confiança no servidor é limitada, permanentemente controlada por resultados,
mas inda assim suficiente para permitir a delegação, para que o gestor público
possa ter liberdade de escolher os meios mais apropriados ao cumprimento das
metas prefixadas.
Além disso, a questão em análise utiliza um
termo não muito corriqueiro: “extremamente severos". Esse termo
foi retirado do corpo do texto do Plano Diretor de Reforma do Aparelho do
Estado. Portanto, para explicarmos sua origem, precisamos recorrer a uma
citação desse Plano:
“Os indivíduos são vistos como essencialmente egoístas e
a-éticos, de forma que só o controle a priori, passo a passo, dos processos
administrativos permitirá a proteção da coisa pública. A mudança para uma
cultura gerencial é uma mudança de qualidade. Não se parte para o oposto, para
uma confiança ingênua na humanidade. O que se pretende é apenas dar um voto de
confiança provisório aos administradores, e controlar a posteriori os
resultados. Só esse tipo de cultura permite a parceria e a cooperação. Só
através dela será possível viabilizar não apenas as diversas formas de parceria
com a sociedade, como também a cooperação no nível vertical entre
administradores e funcionários públicos, entre governo e sindicatos de
funcionários. A verdadeira eficiência é impossível sem essa parceria e essa
cooperação. Por outro lado, os
controles a posteriori dos resultados deverão ser extremamente severos.
A administração pública burocrática, produto de um estágio inferior da
sociedade, muito mais autoritário e classista, enfatiza os processos porque
sabe ou supõe que não poderá punir os transgressores. A administração pública
gerencial enfatiza os resultados porque pressupõe que será capaz de punir os
que falharem ou prevaricarem" (PDRAE,
1995).
Em face do exposto, podemos afirmar que a
questão transcreveu parte do texto do PDRAE. Assim, verifica-se que, no modelo
gerencial, os controles a posteriori deverão ser “extremamente severos".
Portanto, a questão em análise está correta.
GABARITO
DO PROFESSOR: “CERTO".
FONTE:
PEREIRA, Luiz Carlos Bresser. Plano Diretor da Reforma do Aparelho do
Estado. Presidência da República: Câmara da Reforma do Estado. Brasília,
1995. Disponível no site de Bresser Pereira; acesso em: 01/08/2020.
-
Em razão que a flexibilidade é no quesito da postura da tomada de decisão e na sua execução, no entanto, quanto aos resultados e gastos de dinheiro público estes deverão ser controlados com extrema austeridade (controles a posteriori) para averiguar a licitude e legalidade das ações administrativas, entre outros princípios administrativos e públicos fundamentais na administração pública.
Veja que você precisa separar o momento de controle da flexibilidade, pois senão a administração exercida por políticos e administradores ( não necessariamente pessoas com o certificado de administrador) seria mais desrespeitosa ao nossos tributos pagos - caso não houvesse punição quanto a atos que desobedecem as leis.
Thiago Collela
-
Complementando...
O modelo burocrático é focado no controle dos processos (a priori). Já o modelo gerencial é focado no controle dos resultados (a posteriori).
-
Essa pegou no contra-pé
-
Gab-certo.
Agora por que está certo?
Está certo porque a administração deve ter um controle muito rígido quanto a accountability que nada mais é do que o controle sobre as os recursos investidos.Isso claramente é feito a posteriori(após) e com muito rigor,pois queremos saber se os investimentos foram bem investidos e o que deveria ser feito foi feito.
Bons estudos e boa sorte.
-
Extremamente severa é a banca.
-
Gabarito: certo
(PDRAE, 1995, p. 54):
“Por outro lado, os controles a posteriori dos resultados deverão ser extremamente severos. A administração pública burocrática, produto de um estágio inferior da sociedade, muito mais autoritário e classista, enfatiza os processos porque sabe ou supõe que não poderá punir os transgressores. A administração pública gerencial enfatiza os resultados porque pressupõe que será capaz de punir os que falharem ou prevaricarem. “
Ou seja, enquanto que o controle na administração pública burocrática era a priori focado nos processos, na administração pública gerencial ocorre o controle a posteriori, focado nos resultados.
Fonte: Profª Caroline Matos
-
Apesar da palavra "extremamente" balançar a gente eu preferi não arriscar e fui no que realmente significava a o controle na era gerencial, ou seja, a posteriori.
GABA certo
-
Extremamente Severo E morreu Maria preá!
-
tá parecendo matéria de jornal sensacionalista, retira o contexto e coloca uma frase solta sem pé nem cabeça.
SÓ FALTOU VIR COM UM CHICOTE.
-
Gab. certo
A administração gerencial passou a adotar o discurso de descentralização, da inovação, do foco nas necessidades do cliente, do controle a posteriori e da estrutura mais flexível e enxuta que já existia no setor privado, contudo isso não significa um controle menos eficiente ou "desleixado", visto que a qualidade ainda é uma prioridade neste modelo.
-
Gabarito certo.
Modelo Gerencial
--- > Principais Ideias: Critério Técnico de Seleção – Profissionalismo/ Competência Técnica e Meritocracia/ Controle a posteriori dos resultados/ Separação de Interesses – Público × Privado;
------------------------------------------------
Modelo Burocrático
--- >Principais Ideias: Critério Técnico de Seleção – profissionalismo/ Competência Técnica e Meritocracia/ Controle a priori dos processos/ Separação de Interesses – Público × Privado
-
CERTO
-
Toda vez que você sentir aquela sensação que a questão Cespe é uma pegadinha, tenha certeza! É pegadinha! Acertei por que consegui perceber que o examinador estava claramente querendo induzir o candidato a marcar errado ao usar um termo nada corriqueiro "extremamente severo". Ao resolver muitas questões do CESPE vc percebe que dificilmente eles dão questão de "mão beijada".
-
(CERTO)
Faça o teste com uma ideia contrária:
No âmbito da administração pública gerencial, os controles a posteriori dos resultados NÃO devem ser extremamente severos ou devem ser menos rigorosos / "frouxos". (ERRADO)
.: Quem não controla bem, por certo, não administra bem.
-
NESSE CARGO FOI PEDIDO O PDRAE NO EDITAL ENTÃO A BANCA COPIOU TRECHOS DESTE!
-
Gente, leiam o PDRAE... Sério!
-
Essa questão é pra quebrar a perna do concurseiro ingênuo, que acha que toda palavra radical torna o enunciado errado (nunca, jamais, sempre, de modo algum, extremamente etc.). É jogo de gato e rato. Quando o concurseiro começa a manjar das manjarias, o cebraspe atualiza seus critérios de malandragem.
-
Essas palavras fortes podíamos enfiar na b... do cespe , mas seu controle é marcado pela flexibilidade , porém quer resultados bons
-
Creio que o que a banca quis dizer com "extremamente severo" foi que o foco da administração gerencial é o controle a posteriori, diferentemente da administração burocrática, que tem um foco maior no controle a priori.
-
Na administração gerencial, temos uma gestão mais flexível e é justamente por isso que os controles a posteriori dos resultados devem ser mais severos. Há maior autonomia e flexibilização, porém, em contrapartida, há também um maior controle dos resultados.
Certo.
FONTE: Prof Ariel Sá
GRAN
-
Principais características da Administração gerencial:
- Orientação da ação do Estado para o cidadão-usuário ou cidadão-cliente;
- Ênfase no controle dos resultados através dos contratos de gestão;
- Fortalecimento e aumento da autonomia da burocracia estatal,organizada em carreiras de Estado, e valorização do seu trabalho técnico e político de participar, juntamente com os políticos e a sociedade, da formulação e gestão da políticas públicas;
- Separação entre as secretarias formuladoras de políticas públicas, de caráter centralizado, as unidades descentralizadas, executoras dessas mesmas políticas;
- Distinção de dois tipos de unidades descentralizadas: as Agências Executivas, que realizam atividades exclusivas de Estado, por definição monopolistas, e os serviços sociais e científicos de caráter competitivo, em que o poder de Estado não está envolvido;
- Transferência para o setor público não estatal dos serviços sociais e científicos competitivos;
- Adoção cumulativa dos mecanismos de controle social direto para controlar as unidades descentralizadas: do contrato de gestão em que os indicadores de desempenho sejam claramente definidos e os resultados medidos; e da formação de quase mercados em que ocorre a competição administrada;
- Terceirização das atividades auxiliares ou de apoio, que passam a ser licitadas competitivamente no mercado.
Fonte: Administração Pública, 8ª edição, p104, Augustinho Paludo.
-
Certa.
No modelo gerencial há sim uma fiscalização extremamente rígida dos resultados (quando se fala em fiscalização a posteriori).
Basta pensar nas várias formas de controle nesse sentido:
- Tomadas e Prestações de contas dos Administradores
- Fiscalização de contratos de licitação
- Verificação do cumprimento das metas fiscais
Percebam que os resultados desses atos devem ser rigorosamente avaliados, afinal trata-se da gestão do dinheiro público.
Obs.: A fiscalização a priori é sim mais flexível no âmbito gerencial, pois deve permitir que o gestor possa atuar sem ficar engessado.
-
Por isso a importância de entender os posicionamentos de CADA BANCA!
-
Gerencial -> enfatiza os resultados
Burocrática -> enfatiza os processos
A questão em tela está corretíssima, na medida em que o modelo gerencial preza muito pelos resultados, de tal modo que, para mantê-los em harmonia com o interesse público, se faz necessário um controle a posteriori bastante rígido, visando à responsabilização dos agentes inoficiosos.
-
...extremamente severos.... utilizar um advérbio desses deveria ter invalidado a questão! Sem "extremamente" , já ficaria "pesada" a questão. Nem na Inglaterra, o berço do sistema gerencial, caberia isso!
-
questão que eu erraria 1000 vezes