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gabarito letra A
entendo que Estado getulista não foi um Estado Totalitário, visto que não existiu o controle desta ditadura por um partido único, fator basilar na caracterização desse sistema. entendo que estava mais para uma ditadura cesarista que uniu o controle dos instrumentos clássicos de domínio: o exército, a política, a burocracia e o judiciário com um novo elemento, a necessidade do apoio popular.
bons estudos
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Difícil não caracterizar o Estado Novo como regime totalitário... Mas a questão pede a interpretação da autora, então vamos lá:
B) Os sindicatos eram controlados pelo governo, tanto que ficaram conhecidos por "sindicatos pelegos";
C) Oswaldo Aranha, ministro do Exterior e ex-embaixador em Washington, era pró-EUA e defendia o alinhamento aos aliados na 2ª G.M. Mas Filinto Müller, chefe de polícia, Lourival Fontes, do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), Francisco Campos, ministro da Justiça, e o general Eurico Gaspar Dutra, chefe do Estado-Maior do Exército, tinham simpatia pelo nazismo e inclinavam-se para o Eixo. Assim, acho a C altamente improvável.
D) Falar em representação política para "parte considerável" da população bate de frente com toda a censura e repressão existentes.
E) Pelo contrário, queimaram-se bandeiras dos estados, no RS foi proibido falar e ensinar alemão, a educação moral e cívica voltava-se para a exaltação da identidade nacional e da figura de Vargas.
Sobra a A. A repressão foi intensa. As liberdades, anuladas. E, de fato, é bem complicado afirmar que qualquer regime tenha chegado a exercer "monopólio absoluto do Estado no plano físico, jurídico ou econômico", quem dirá o Estado Novo de Vargas.
Gabarito: A.
Mas pessoalmente discordo da utilização do "monopólio absoluto" como critério para definir um regime como totalitário.
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O debate acerca do Estado Varguista ser ou não um Estado fascista totalitário é um debate entre os historiadores que são especialistas em História da politica brasileira e, em especial, em período Vargas.
A questão perpassa historiadores de várias vertentes teóricas. Por isso há conclusões bem variadas e os ângulos de análise podem ser bem diferentes!
A historiadora Maria Helena Rolim Capelato, (Estado Novo: novas histórias) defende a ideia de que não se pode qualificar o Estado brasileiro do período de Vargas como totalitário, principalmente se tomarmos como base de análise a obra Origens do Totalitarismo da filósofa Hannah Arendt.
Capelato indica “traços totalitários" quando destacados “discursos e práticas" de Vargas. Mas apresenta argumentos para discutir a ideia de Estado totalitário enquanto tal. Entre as alternativas está posto um argumento da autora.
A) CORRETA - Não houve no Brasil, entre 1937 e 1945, no período do Estado Novo, um “monopólio jurídico, físico ou econômico do Estado". Não houve um controle tampouco direcionamento de toda a produção tampouco não foi criada uma estrutura jurídica que submetesse o cidadão às diretrizes e decisões do Estado.
B) INCORRETA - Ao contrário do que está dito, a legislação trabalhista (CLT) era um mecanismo de controle da ação operária pelo Estado. Principalmente no que se refere à atuação de sindicatos.
C) INCORRETA - A maioria do ministério era composta por não liberais pois a proposta de Vargas era de uma interferência clara na economia e, sua ação política não tinha cunho liberal. O ministério foi escolhido de acordo com essas premissas.
D) INCORRETA - A constituição de 1937 teve um caráter extremamente autoritário e, para completar, foi o que se chama “letra morta". Não foi aprovada por plebiscito, como havia sido previsto, tampouco foi efetivada em sua totalidade.
E) INCORRETA – O sistema educacional do período era extremamente centralizado. Na verdade, as diferenças regionais não eram consideradas.
RESPOSTA: A
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Trecho de um livro meu de história sobre o fato da ditadura varguista ser diferente dos demais sistemas totalitários da época:
"O Estado Novo, embora apresentasse semelhanças com o fascismo de Mussolini, não tinha componentes doutrinários e pragmáticos que marcavam o regime totalitário italiano. Faltava, por exemplo, um partido político que intermediasse as relações do Estado com a sociedade; faltava, ainda, a política militarista e expansionista que caracterizava os totalitarismos europeus do entreguerras. Diferentemente do nazismos e do fascismo, o Estado Novo valia-se das forças armadas apenas como instrumento para garantir a segurança e a ordem política interna. Pode-se dizer, portanto, que Vargas instituiu uma ditadura de moldes próprios.."
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que questão horrível, mal elaborada demais
absurdo