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Prova VUNESP - 2019 - Prefeitura de Cerquilho - SP - Professor de Educação Básica - História


ID
3426457
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


           
          Ao longo de todo o ano passado, assistentes sociais municipais abordaram cerca de 105,3 mil pessoas nas calçadas da cidade de São Paulo. Esse número é 66% maior do que a quantidade de pessoas abordadas na mesma situação em 2016, quando foram contabilizados 63,2 mil indivíduos, e 88% acima da de 2015.
        O número de indivíduos abordados não representa a quantidade de pessoas que vive de fato nas ruas. Entre os abordados há, por exemplo, moradores da periferia que passam dias e noites vivendo nas calçadas da região central em busca de doações, mas em parte do mês retornam a suas casas, pessoas que estão de passagem pela cidade, entre outras situações.
         O cálculo oficial de moradores de rua na capital paulista está defasado, uma vez que é feito a cada quatro anos pela prefeitura por meio da contratação de um censo específico. O levantamento mais recente é de 2015, quando foram contabilizados cerca de 15 mil moradores de rua. Naquele ano, foram abordados 56,1 mil indivíduos.
        Com a crise econômica que já dura cinco anos, mudou também a motivação principal que leva as pessoas à rua. Os conflitos familiares, que, em 2018, apareciam em primeiro lugar como motivo mais frequente para permanecer nas ruas, foram ultrapassados pelo desemprego, que figura como a explicação mais comum dada pelas pessoas abordadas.
         A consolidação de São Paulo como destino de imigrantes em busca de melhores condições representa outra camada no cenário social devastador da cidade. Ao longo do ano passado, mais de 260 estrangeiros foram abordados como moradores de rua. Migrantes também engordam as estatísticas. Entre os abordados pelos assistentes sociais que informaram origem, metade veio de fora da capital, apesar de o estado ser citado pela maioria como local de origem. Os outros estados mais citados são Bahia, Minas Gerais, Pernambuco e Paraná. 


(Mariana Zylberkan. “Em dois anos, SP vê salto de 66% de pessoas
abordadas vivendo nas ruas”. www1.folha.uol.com.br, 22.06.2019. Adaptado)

De acordo com informações presentes no texto, pode-se afirmar que, em São Paulo,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Segundo o texto, 1º e 2º parágrafos: Ao longo de todo o ano passado, assistentes sociais municipais abordaram cerca de 105,3 mil pessoas nas calçadas da cidade de São Paulo. Esse número é 66% maior do que a quantidade de pessoas abordadas na mesma situação em 2016, quando foram contabilizados 63,2 mil indivíduos, e 88% acima da de 2015. O número de indivíduos abordados não representa a quantidade de pessoas que vive de fato nas ruas. Entre os abordados há, por exemplo, moradores da periferia que passam dias e noites vivendo nas calçadas da região central em busca de doações, mas em parte do mês retornam a suas casas, pessoas que estão de passagem pela cidade, entre outras situações.

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  • A questão requer Compreensão Textual.


    Essa questão é simples de resolver porque as informações se encontram dentro do texto, ela não exige inferências, por isso ser uma questão de Compreensão Textual e não Interpretação, uma vez que exigiria inferir as ideias as quais, muitas vezes, não estariam no texto.


    ALTERNATIVA (A) CORRETA – De acordo com as informações presentes no 2º parágrafo, os abordados pelos assistentes sociais não representam de fato o número de moradores de rua, alguns são moradores da periferia que passam dias e noites vivendo nas calçadas da região central em busca de doações, mas em parte do mês retornam a suas casas, pessoas que estão de passagem pela cidade, entre outras situações.


    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – De acordo com as informações presentes no texto, em São Paulo, o motivo principal que tem levado as pessoas a viverem nas ruas de uns anos para cá é o desemprego que acabou gerando uma crise econômica no país. Tal informação é corroborada no 4º parágrafo.


    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – Não foi o aumento das pessoas as quais passaram a viver nas calçadas que agravou a crise econômica; pelo contrário, foi a crise econômica que fez com que houvesse mais pessoas vivendo na rua. Tal informação é corroborada no 4º parágrafo. Além disso, não há nada no texto dizendo sobre os índices de violência.


    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – O texto não cita essa informação, apenas informa que algumas pessoas vivendo nas ruas são migrantes e que metade veio de fora da capital paulista, mas o texto não fala, por exemplo, sobre a questão de a violência familiar ter maior peso em outros estados pesquisados.


    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – O texto não informa claramente se os que estão passando pela cidade paulista estão, de fato, em busca de um emprego, há outras situações. De acordo com as informações do 2º parágrafo, moradores de periferia que passam dias e noites vivendo nas calçadas estão em busca de doações.


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (A)


ID
3426460
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


           
          Ao longo de todo o ano passado, assistentes sociais municipais abordaram cerca de 105,3 mil pessoas nas calçadas da cidade de São Paulo. Esse número é 66% maior do que a quantidade de pessoas abordadas na mesma situação em 2016, quando foram contabilizados 63,2 mil indivíduos, e 88% acima da de 2015.
        O número de indivíduos abordados não representa a quantidade de pessoas que vive de fato nas ruas. Entre os abordados há, por exemplo, moradores da periferia que passam dias e noites vivendo nas calçadas da região central em busca de doações, mas em parte do mês retornam a suas casas, pessoas que estão de passagem pela cidade, entre outras situações.
         O cálculo oficial de moradores de rua na capital paulista está defasado, uma vez que é feito a cada quatro anos pela prefeitura por meio da contratação de um censo específico. O levantamento mais recente é de 2015, quando foram contabilizados cerca de 15 mil moradores de rua. Naquele ano, foram abordados 56,1 mil indivíduos.
        Com a crise econômica que já dura cinco anos, mudou também a motivação principal que leva as pessoas à rua. Os conflitos familiares, que, em 2018, apareciam em primeiro lugar como motivo mais frequente para permanecer nas ruas, foram ultrapassados pelo desemprego, que figura como a explicação mais comum dada pelas pessoas abordadas.
         A consolidação de São Paulo como destino de imigrantes em busca de melhores condições representa outra camada no cenário social devastador da cidade. Ao longo do ano passado, mais de 260 estrangeiros foram abordados como moradores de rua. Migrantes também engordam as estatísticas. Entre os abordados pelos assistentes sociais que informaram origem, metade veio de fora da capital, apesar de o estado ser citado pela maioria como local de origem. Os outros estados mais citados são Bahia, Minas Gerais, Pernambuco e Paraná. 


(Mariana Zylberkan. “Em dois anos, SP vê salto de 66% de pessoas
abordadas vivendo nas ruas”. www1.folha.uol.com.br, 22.06.2019. Adaptado)

Os vocábulos crise e motivação, em destaque no 4º parágrafo, apresentam como antônimo e sinônimo, respectivamente, no contexto em que se encontram:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ?  Com a crise econômica que já dura cinco anos, mudou também a motivação principal que leva as pessoas à rua. Os conflitos familiares, que, em 2018, apareciam em primeiro lugar como motivo mais frequente para permanecer nas ruas, foram ultrapassados pelo desemprego, que figura como a explicação mais comum dada pelas pessoas abordadas.

    ? Queremos o antônimo de "crise" (contrário ? prosperidade) e o sinônimo de "motivação" (sentido equivalente ? causa; a causa/motivação que faz com que as pessoas vão às ruas).

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  • Muito bom. :)

  • A questão requer Compreensão Textual; conhecimento sobre Aspectos Semânticos: Antonímia e Sinonímia.


    Para responder a esta questão, é preciso saber, dentro do contexto, o antônimo da palavra crise e o sinônimo da palavra motivação.


    Crise significa momento de tensão; escassez; carência; situação de falta; grave desequilíbrio conjuntural entre a produção e o consumo, acarretando aviltamento dos preços e/ou da moeda, onda de falências, desemprego etc.


    Motivação significa motivo; causa.


    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – acaso (= acontecimento casual; eventualidade) não é o oposto de crise. Efeito (= consequência; resultado) é o oposto de motivação e não o sinônimo.


    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – desventura (= desgraça; infortúnio) não seria o oposto de crise, seria um sinônimo. Motivo até é sinônimo de motivação, porém, por conta do vocábulo desventura, o que o enunciado está pedindo não procede.


    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – depressão (= diminuição, redução, decréscimo; sensação de prostração física ou abatimento moral), não é o oposto de crise. Consequência é antônimo de motivação e não sinônimo.


    ALTERNATIVA (D) CORRETA – prosperidade (= aquilo que se desenvolve, que tem êxito, afortunado; grande produção de alimentos e bens de consumo; abundância, fartura.) é o oposto de crise. Causa sinônimo de motivação.


    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – êxito (= resultado satisfatório, feliz; bom sucesso) é oposto de crise. Necessidade (= qualidade do que é necessário; o que não se pode evitar; inevitável; extrema penúria; pobreza, miséria) não se relaciona com a palavra motivação.


    Fonte: Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (D)


ID
3426463
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


           
          Ao longo de todo o ano passado, assistentes sociais municipais abordaram cerca de 105,3 mil pessoas nas calçadas da cidade de São Paulo. Esse número é 66% maior do que a quantidade de pessoas abordadas na mesma situação em 2016, quando foram contabilizados 63,2 mil indivíduos, e 88% acima da de 2015.
        O número de indivíduos abordados não representa a quantidade de pessoas que vive de fato nas ruas. Entre os abordados há, por exemplo, moradores da periferia que passam dias e noites vivendo nas calçadas da região central em busca de doações, mas em parte do mês retornam a suas casas, pessoas que estão de passagem pela cidade, entre outras situações.
         O cálculo oficial de moradores de rua na capital paulista está defasado, uma vez que é feito a cada quatro anos pela prefeitura por meio da contratação de um censo específico. O levantamento mais recente é de 2015, quando foram contabilizados cerca de 15 mil moradores de rua. Naquele ano, foram abordados 56,1 mil indivíduos.
        Com a crise econômica que já dura cinco anos, mudou também a motivação principal que leva as pessoas à rua. Os conflitos familiares, que, em 2018, apareciam em primeiro lugar como motivo mais frequente para permanecer nas ruas, foram ultrapassados pelo desemprego, que figura como a explicação mais comum dada pelas pessoas abordadas.
         A consolidação de São Paulo como destino de imigrantes em busca de melhores condições representa outra camada no cenário social devastador da cidade. Ao longo do ano passado, mais de 260 estrangeiros foram abordados como moradores de rua. Migrantes também engordam as estatísticas. Entre os abordados pelos assistentes sociais que informaram origem, metade veio de fora da capital, apesar de o estado ser citado pela maioria como local de origem. Os outros estados mais citados são Bahia, Minas Gerais, Pernambuco e Paraná. 


(Mariana Zylberkan. “Em dois anos, SP vê salto de 66% de pessoas
abordadas vivendo nas ruas”. www1.folha.uol.com.br, 22.06.2019. Adaptado)

No contexto, é empregado em sentido figurado o vocábulo destacado em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? ? mais de 260 estrangeiros foram abordados como moradores de rua, e migrantes também engordam as estatísticas. (5º parágrafo)

    ? O verbo, em sentido real, é ganhar peso; aqui foi usado em sentido irreal, figurado, conotativo (conto de fadas); ele marca a ideia de aumentar as estatísticas.

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  • Assertiva E

    mais de 260 estrangeiros foram abordados como moradores de rua, e migrantes também engordam as estatísticas. (5º parágrafo)

  • A questão requer Compreensão Textual e conhecimento sobre Aspectos Semânticos: Denotação, Conotação e Sinônimos.


    1. Denotação – quando uma palavra é usada no seu sentido real, objetivo, próprio, o sentido do dicionário.

    Exemplo: Comprei uma joia rara para mim. (A palavra “joia" está sendo usada no seu sentido real.)


    2. Conotação – quando uma palavra é usada no sentido figurado.

    Exemplo: Aquela menina é uma joia rara. (A palavra “joia" está sendo usada no sentido figurado, pois pessoa não é joia; com certeza, a menina deve ser uma pessoa bacana, prestativa, que o falante a acha uma preciosidade assim como uma joia.)


    A única alternativa em que a palavra destacada está sendo usada no sentido figurado, conotativo é a ALTERNATIVA (E), pois estatísticas não podem ser engordadas. Nesse contexto, o vocábulo foi usado no sentido de preencher as estatísticas.

    Nas outras alternativas, as palavras destacadas estão sendo usadas no sentido real, próprio, denotativo.


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (E)


ID
3426466
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


           
          Ao longo de todo o ano passado, assistentes sociais municipais abordaram cerca de 105,3 mil pessoas nas calçadas da cidade de São Paulo. Esse número é 66% maior do que a quantidade de pessoas abordadas na mesma situação em 2016, quando foram contabilizados 63,2 mil indivíduos, e 88% acima da de 2015.
        O número de indivíduos abordados não representa a quantidade de pessoas que vive de fato nas ruas. Entre os abordados há, por exemplo, moradores da periferia que passam dias e noites vivendo nas calçadas da região central em busca de doações, mas em parte do mês retornam a suas casas, pessoas que estão de passagem pela cidade, entre outras situações.
         O cálculo oficial de moradores de rua na capital paulista está defasado, uma vez que é feito a cada quatro anos pela prefeitura por meio da contratação de um censo específico. O levantamento mais recente é de 2015, quando foram contabilizados cerca de 15 mil moradores de rua. Naquele ano, foram abordados 56,1 mil indivíduos.
        Com a crise econômica que já dura cinco anos, mudou também a motivação principal que leva as pessoas à rua. Os conflitos familiares, que, em 2018, apareciam em primeiro lugar como motivo mais frequente para permanecer nas ruas, foram ultrapassados pelo desemprego, que figura como a explicação mais comum dada pelas pessoas abordadas.
         A consolidação de São Paulo como destino de imigrantes em busca de melhores condições representa outra camada no cenário social devastador da cidade. Ao longo do ano passado, mais de 260 estrangeiros foram abordados como moradores de rua. Migrantes também engordam as estatísticas. Entre os abordados pelos assistentes sociais que informaram origem, metade veio de fora da capital, apesar de o estado ser citado pela maioria como local de origem. Os outros estados mais citados são Bahia, Minas Gerais, Pernambuco e Paraná. 


(Mariana Zylberkan. “Em dois anos, SP vê salto de 66% de pessoas
abordadas vivendo nas ruas”. www1.folha.uol.com.br, 22.06.2019. Adaptado)

Assinale a alternativa em que o acréscimo de uma vírgula antes do vocábulo que mantém a correção gramatical da frase.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Com a crise econômicaque já dura cinco anos, mudou também a motivação principal?

    ? O acréscimo de uma vírgula não causaria prejuízo gramatica, somente mudança de sentido, mudança semântica, passaríamos de uma oração subordinada adjetiva restritiva (sem pontuação) para uma adjetiva explicativa (com pontuação).

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  • Assertiva d

    Com a crise econômica que já dura cinco anos, mudou também a motivação principal…

  • A questão requer conhecimento sobre Pontuação: uso da vírgula e Classes Gramaticais: conjunções e pronomes relativos.


    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – O vocábulo “que" nesta sentença é conjunção subordinativa comparativa. Nunca haverá vírgula antes da conjunção comparativa (do) que.


    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – O vocábulo “que" nesta sentença é pronome relativo, tendo em vista que pode ser substituído pelo pronome relativo “o qual". Tal vocábulo está introduzindo uma Oração Subordinada Adjetiva Restritiva. Se colocarmos uma vírgula antes do “que", também teríamos que pôr depois da palavra “ruas"; assim, a oração deixaria de ser Adjetiva Restritiva para ser Adjetiva Explicativa; nesse caso, mudaria o sentido da frase.

    As Orações Subordinadas Adjetivas Restritivas limitam ou restringem o sentido de seu antecedente.

    Resumindo: não se separa por vírgula a Oração Subordinada Adjetiva Restritiva.


    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – O vocábulo “que" nesta sentença faz parte da locução conjuntiva subordinativa causal. Não se põe vírgula antes do “que" quando ele faz parte de uma locução conjuntiva.


    ALTERNATIVA (D) CORRETA – O vocábulo “que" nesta sentença é pronome relativo e está introduzindo uma Oração Subordinada Adjetiva Explicativa, as vírgulas, nesse caso, são obrigatórias.

    Lembrando que as Orações Subordinadas Adjetivas Explicativas acrescentam uma informação adicional ao substantivo ou pronome substantivo anterior, podendo ser retiradas da frase sem prejuízo do sentido frasal.



    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – O vocábulo “que" nesta sentença é conjunção subordinativa integrante introduzindo uma Oração Subordinada Substantiva Subjetiva, ou seja, ele faz parte do sujeito da Oração Principal. Não pode haver vírgula logo após a conjunção integrante, salvo se houver uma frase intercalada ou se estiver introduzindo uma Oração Subordinada Substantiva Apositiva.



    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (D)


ID
3426469
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


           
          Ao longo de todo o ano passado, assistentes sociais municipais abordaram cerca de 105,3 mil pessoas nas calçadas da cidade de São Paulo. Esse número é 66% maior do que a quantidade de pessoas abordadas na mesma situação em 2016, quando foram contabilizados 63,2 mil indivíduos, e 88% acima da de 2015.
        O número de indivíduos abordados não representa a quantidade de pessoas que vive de fato nas ruas. Entre os abordados há, por exemplo, moradores da periferia que passam dias e noites vivendo nas calçadas da região central em busca de doações, mas em parte do mês retornam a suas casas, pessoas que estão de passagem pela cidade, entre outras situações.
         O cálculo oficial de moradores de rua na capital paulista está defasado, uma vez que é feito a cada quatro anos pela prefeitura por meio da contratação de um censo específico. O levantamento mais recente é de 2015, quando foram contabilizados cerca de 15 mil moradores de rua. Naquele ano, foram abordados 56,1 mil indivíduos.
        Com a crise econômica que já dura cinco anos, mudou também a motivação principal que leva as pessoas à rua. Os conflitos familiares, que, em 2018, apareciam em primeiro lugar como motivo mais frequente para permanecer nas ruas, foram ultrapassados pelo desemprego, que figura como a explicação mais comum dada pelas pessoas abordadas.
         A consolidação de São Paulo como destino de imigrantes em busca de melhores condições representa outra camada no cenário social devastador da cidade. Ao longo do ano passado, mais de 260 estrangeiros foram abordados como moradores de rua. Migrantes também engordam as estatísticas. Entre os abordados pelos assistentes sociais que informaram origem, metade veio de fora da capital, apesar de o estado ser citado pela maioria como local de origem. Os outros estados mais citados são Bahia, Minas Gerais, Pernambuco e Paraná. 


(Mariana Zylberkan. “Em dois anos, SP vê salto de 66% de pessoas
abordadas vivendo nas ruas”. www1.folha.uol.com.br, 22.06.2019. Adaptado)

Considere a passagem do texto:


“Entre os abordados há, por exemplo, moradores da periferia que passam dias e noites vivendo nas calçadas da região central em busca de doações, mas em parte do mês retornam a suas casas, pessoas que estão de passagem pela cidade, entre outras situações.” (2º parágrafo)


Nessa passagem, o seguinte vocábulo expressa sentido de direção:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ?Entre os abordados há, por exemplo, moradores da periferia que passam dias e noites vivendo nas calçadas da região central em busca de doações, mas em parte do mês retornam a suas casas, pessoas que estão de passagem pela cidade, entre outras situações.? (2º parágrafo)

    ? Retornam a algum lugar (a preposição "a" está indicando a direção para qual está se retornando).

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  • Assertiva C

     expressa sentido de direção:"a"

  • A questão requer conhecimento sobre Classes Gramaticais: uso e valor semântico das preposições.


    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – nas (preposição em + artigo definido as). A preposição em denota:


    ·         lugar onde, situação, em sentido próprio ou figurado;

    ·         tempo, duração, prazo;

    ·         modo, meio;

    ·         preço, avaliação;

    ·         fim, destinação;

    ·         estado, qualidade ou matéria;

    ·         causa;

    ·         forma, semelhança, significação de um gesto ou ação.


    ·         

    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – idem a alternativa (A).

    ALTERNATIVA (C) CORRETA – A preposição a denota:


    ·         termo de movimento ou extensão;

    ·         tempo em que uma coisa sucede;

    ·         fim ou destino;

    ·         meio, instrumento ou modo;

    ·         lugar, aproximação;

    ·         semelhança, conformidade;

    ·         gradação;

    ·         preço;

    ·         posse;

    ·         direção a um limite.


    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – A preposição de indica:


    ·         posse;

    ·         razão ou a causa por que uma coisa sucede;

    ·         o assunto ou o objeto de se trata;

    ·         meio, instrumento ou modo, em sentido próprio ou figurado;

    ·         a comparação, hoje principalmente na expressão do que;

    ·         a posição, o lugar;

    ·         medida;

    ·         o fim, principalmente com o infinitivo;

    ·         o tempo;

    ·         ligando dois substantivos indica caracterização e definição de uma pessoa ou coisa;

    ·         modo de ser, semelhança.


    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – pela (preposição por/per + artigo definido a) A preposição por (per) denota:


    ·         lugar por onde, em sentido próprio ou figurado;

    ·         meio;

    ·         modo;

    ·         distribuição;

    ·         substituição, preço;

    ·         causa, motivo;

    ·         em favor de, em prol de;

    ·         tempo, duração;

    ·         agente da passiva;

    ·         depois dos nomes que exprimem disposição ou manifestação de disposição de ânimo para com alguma coisa;

    ·         fim.


    Fonte: Bechara, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 37.ed. rev. ampl. Rio de Janeiro: Lucerna, 2006.


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (C)

  • adicione "em direção" antes do "a".

  • Retornam a "direção" das suas casas. GAB LETRA C
  •  pela cidade É lugar

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

    A - Sentido de lugar 

    B - No contexto, a preposição é exigida por verbos que indicam um estado. 

    C - Para ter sentido de direção, é essencial que haja sentido de movimento. Portanto, geralmente há uso das preposições "a" ou "para". Há ideia de movimento, representada pelo verbo retornar com a preposição a. 

    D - "De doações" dá ideia de finalidade

    E - "Pela", no contexto, dá ideia de lugar

  • Questão típica para não zerar na prova... rs

    Gabarito letra (c).

    Quando falar em direção lembre-se de que vai, vai a.


ID
3426472
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


           
          Ao longo de todo o ano passado, assistentes sociais municipais abordaram cerca de 105,3 mil pessoas nas calçadas da cidade de São Paulo. Esse número é 66% maior do que a quantidade de pessoas abordadas na mesma situação em 2016, quando foram contabilizados 63,2 mil indivíduos, e 88% acima da de 2015.
        O número de indivíduos abordados não representa a quantidade de pessoas que vive de fato nas ruas. Entre os abordados há, por exemplo, moradores da periferia que passam dias e noites vivendo nas calçadas da região central em busca de doações, mas em parte do mês retornam a suas casas, pessoas que estão de passagem pela cidade, entre outras situações.
         O cálculo oficial de moradores de rua na capital paulista está defasado, uma vez que é feito a cada quatro anos pela prefeitura por meio da contratação de um censo específico. O levantamento mais recente é de 2015, quando foram contabilizados cerca de 15 mil moradores de rua. Naquele ano, foram abordados 56,1 mil indivíduos.
        Com a crise econômica que já dura cinco anos, mudou também a motivação principal que leva as pessoas à rua. Os conflitos familiares, que, em 2018, apareciam em primeiro lugar como motivo mais frequente para permanecer nas ruas, foram ultrapassados pelo desemprego, que figura como a explicação mais comum dada pelas pessoas abordadas.
         A consolidação de São Paulo como destino de imigrantes em busca de melhores condições representa outra camada no cenário social devastador da cidade. Ao longo do ano passado, mais de 260 estrangeiros foram abordados como moradores de rua. Migrantes também engordam as estatísticas. Entre os abordados pelos assistentes sociais que informaram origem, metade veio de fora da capital, apesar de o estado ser citado pela maioria como local de origem. Os outros estados mais citados são Bahia, Minas Gerais, Pernambuco e Paraná. 


(Mariana Zylberkan. “Em dois anos, SP vê salto de 66% de pessoas
abordadas vivendo nas ruas”. www1.folha.uol.com.br, 22.06.2019. Adaptado)

Encontra-se em conformidade com as ideias presentes no texto e com a norma-padrão a frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Segundo o texto: Entre os abordados, por exemplo, moradores da periferia que passam dias e noites vivendo nas calçadas da região central em busca de doações, mas em parte do mês retornam a suas casas, pessoas que estão de passagem pela cidade, entre outras situações.

    ? A conjunção coordenativa adversativa "mas" vem trazendo a ideia de oposição, na letra "d": Algumas pessoas, embora estejam nas calçadas do centro, na verdade residem na periferia, para onde voltam de tempos em tempos ? ideia mantida, correção gramatical mantida e uso da conjunção subordinativa concessiva para trazer o valor semântico opositivo.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva d

    Algumas pessoas, embora estejam nas calçadas do centro, na verdade residem na periferia, para onde voltam de tempos em tempos.

  • A questão requer Compreensão Textual, Coerência e Coesão e Uso das Conjunções.


     

    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – A 2ª oração está incoerente com as ideias da 1ª, visto que os cálculos de 2018 são uma estimativa, ou seja, um cálculo aproximado baseado no levantamento feito por assistentes sociais e, na 2ª oração, há uma palavra que não está em conformidade com as ideias da 1ª oração, palavra esta que é “acurada" – feito com primor, atenção; esmerado. Devido a isso, para a 2ª oração ficar coerente e coesa, ela deveria ser introduzida por um conectivo causal/explicativo e não conclusivo/consecutivo. Veja: “Os cálculos de 2018 são uma estimativa com base no levantamento feito por assistentes sociais, porque a quantidade de moradores de rua é acurada.".


    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – A locução conjuntiva subordinativa “mesmo que" traz uma ideia concessiva - fato contrário ao da ação da oração principal, mas incapaz de impedir que tal ação venha a ocorrer -, ela está sendo usada de forma incoerente às ideias do período. A ideia que este período passa é de adição e não de concessiva. Veja: “O estado de São Paulo foi citado nas abordagens como o local de origem de metade das pessoas e a outra metade, de outros estados.".


    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – A prefeitura fazer o censo de quatro em quatro anos não é a justificativa de o número de moradores de rua ter aumentado, esse distanciamento temporal causou apenas uma defasagem do cálculo oficial de moradores de rua. O que traz essa incoerência textual é o emprego da conjunção subordinativa causal “porque". Pelas ideias do texto, seria mais coeso e coerente empregar um operador argumentativo concessivo. Veja: “O número de moradores de rua tem aumentado num ritmo acelerado e por diversos motivos, mesmo a prefeitura fazendo o censo de quatro em quatro anos.".


    ALTERNATIVA (D) CORRETA – Conforme as ideias presentes no 2º parágrafo do texto, nem todas as pessoas que passam dias e noites nas ruas são moradores de rua, elas moram na periferia e voltam de tempos em tempos para as suas residências. Os conectivos foram usados de forma coesa e coerente mantendo a estrutura frasal e a norma-padrão.


     

    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – A sentença está incoerente por conta da locução conjuntiva subordinativa causal “uma vez que". O desemprego é, atualmente, o motivo principal de ter aumentado o número de moradores de rua, mas os conflitos familiares ainda fazem com que haja mais pessoas vivendo nas ruas. Para este período ficar bem coeso e coerente, ele deveria ser introduzido por um operador argumentativo concessivo. Veja: “Por mais que o desemprego figure como o motivo mais frequente para as pessoas estarem nas ruas, os conflitos familiares ainda aparecem entre as explicações mais comuns.".


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (D)


ID
3426475
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.



         Um dia vou contar numa crônica a lenta agonia do meu gato amazonense quando tive de me separar dele para viver em São Paulo. Agora a história é outra: um cachorro…
         Um cão de raça, com pedigree, como se diz. Forte, belo, musculoso, de pelagem castanha, focinho altivo e dentes perfeitos. Um príncipe de quatro patas.
       Uma corrente de aço amarrava-o a um poste, enquanto o dono, que comprava brioches numa das boas padarias afrancesadas de São Paulo, andava livremente.
       Gania como um louco. Às vezes parecia chorar de dor, saudade, solidão ou desamparo. Dava dó. E o dono demorava. Então os transeuntes se apresentaram. Paravam perto do poste, admiravam a beleza do animal e se condoíam com o sofrimento alheio. Alguém se revoltou com tamanha insensibilidade do dono. Uma mulher se agachou, murmurou palavras ternas ao pobre bicho, acariciou-o com dedos cheios de anéis. Esse gesto comoveu o mundo.
         Enfim, ele apareceu à porta da padaria. É natural que o cão tenha sido o primeiro a farejar a presença de seu dono; os transeuntes abriram-lhe passagem, e o reencontro foi um alvoroço, uma festa diurna. “Ele é mimado”, disse o dono, como se falasse de um filho.
       O pelourinho foi banido, e o poste readquiriu sua função de poste. Solto e livre como um verdadeiro cidadão, o cachorro saltou de alegria, enchendo a manhã de esperança; depois, ele e outros bichos foram o centro da conversa. É uma dádiva que, num domingo ensolarado, o assunto não seja política.
       A calçada ficou quase deserta. Um homem a poucos metros do poste permaneceu na mesma posição. É um negro desempregado. Nesse domingo de Ramos ele é também um mendigo. O animal roubou-lhe a atenção, mas o homem ainda mantinha seus gestos. Sentado e com a mão espalmada, o homem pede uma moeda ou restos de comida.
       Outro dia, bem cedo, passei pela calçada da padaria e lá estava o homem. Uma roda de curiosos o observava. Sentado no mesmo lugar, mãos e braços caídos. Morto. Desde quando? Continuei meu passeio fútil. E perguntei a mim mesmo, com curiosidade, por onde andaria aquele belo cachorro.


(Milton Hatoum. “Domingo sem cachorro”.
http://terramagazine.terra.com.br, 17.04.2006. Adaptado)

Segundo o texto,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Visão do animal: Um cão de raça, com pedigree, como se diz. Forte, belo, musculoso, de pelagem castanha, focinho altivo e dentes perfeitos. Um príncipe de quatro patas. Uma corrente de aço amarrava-o a um poste, enquanto o dono, que comprava brioches numa das boas padarias afrancesadas de São Paulo, andava livremente. Gania como um louco. Às vezes parecia chorar de dor, saudade, solidão ou desamparo. Dava dó. E o dono demorava. Então os transeuntes se apresentaram. Paravam perto do poste, admiravam a beleza do animal e se condoíam com o sofrimento alheio. Alguém se revoltou com tamanha insensibilidade do dono. Uma mulher se agachou, murmurou palavras ternas ao pobre bicho, acariciou-o com dedos cheios de anéis. Esse gesto comoveu o mundo.

    ? Visão do homem: Um homem a poucos metros do poste permaneceu na mesma posição. É um negro desempregado. Nesse domingo de Ramos ele é também um mendigo. O animal roubou-lhe a atenção, mas o homem ainda mantinha seus gestos. Sentado e com a mão espalmada, o homem pede uma moeda ou restos de comida.

    ? Ou seja, o animal foi caracterizado com atributos humanos (dentes bonitos, musculoso) e o homem representou características contrários; o autor usou esse recurso para evidenciar a "invisibilidade social" que o homem representa (ele representa a classe "varrida" para debaixo do tapete da sociedade).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva b

    atribui-se ao animal algumas características que normalmente são comuns apenas à espécie humana, em contraste com a atenção que o desempregado à porta da padaria recebia.

  • Que texto triste...

  • Texto bem triste..

  • Acertei a questão por ja ter me treinado a "pensar" como as bancas. Há na questão a pegadinha da diferença entre compreensão e interpretação de texto. No caso, trata-se de compreensão de texto. A banca não quer a realidade do entendimento do texto, apenas aquilo que está escrito pelo autor.

  • A questão requer Compreensão Textual e Interpretação Textual.


    Quando se fala em Compreensão Textual, as informações estão no texto. Os comandos são:

    Segundo o texto...

    O texto informa que...

    No texto...


     

    Já a Interpretação Textual, as informações estão além do texto, é uma questão de inferência, de apreender as ideias do texto. Os comandos são:

    Depreende-se / infere-se / conclui-se do texto que...

    É possível subentender a partir do texto que...

    O texto permite deduzir que...

    Qual a intenção do autor quando afirma que...


     

    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – Segundo o texto, o alvoroço provocado pelos transeuntes não foi por conta do porte do animal, embora eles tenham admirado a beleza dele, mas, sobretudo, pelas condições de o cão estar preso a um poste, sozinho, às vezes parecendo chorar de dor, e isso foi o que chamou a atenção de quem passava.


    ALTERNATIVA (B) CORRETA – Segundo as ideias presentes no texto, o animal passou a ser mais percebido do que um ser humano que, evidentemente, precisava do toda a atenção. A inferência que se pode atribuir com as ideias do texto é que boa parte da população não está observando o que está ao seu redor.


    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – O último parágrafo do texto evidencia muito bem que o autor não se comoveu com a situação do homem, pois só se perguntava por onde estaria o cachorro. 


     

    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – Depois do ocorrido, os transeuntes passaram a falar sobre o cão solto e outros bichos, não apenas sobre o cão que fora solto por seu dono. Tal informação pode ser corroborada no 6º parágrafo.



    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – Ele se deu conta do sofrimento do animal, mas, devido a sua situação de penúria, manteve seus gestos e atitudes a fim de que os transeuntes dessem uma moeda ou restos de comida a ele.



    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (B)


ID
3426478
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.



         Um dia vou contar numa crônica a lenta agonia do meu gato amazonense quando tive de me separar dele para viver em São Paulo. Agora a história é outra: um cachorro…
         Um cão de raça, com pedigree, como se diz. Forte, belo, musculoso, de pelagem castanha, focinho altivo e dentes perfeitos. Um príncipe de quatro patas.
       Uma corrente de aço amarrava-o a um poste, enquanto o dono, que comprava brioches numa das boas padarias afrancesadas de São Paulo, andava livremente.
       Gania como um louco. Às vezes parecia chorar de dor, saudade, solidão ou desamparo. Dava dó. E o dono demorava. Então os transeuntes se apresentaram. Paravam perto do poste, admiravam a beleza do animal e se condoíam com o sofrimento alheio. Alguém se revoltou com tamanha insensibilidade do dono. Uma mulher se agachou, murmurou palavras ternas ao pobre bicho, acariciou-o com dedos cheios de anéis. Esse gesto comoveu o mundo.
         Enfim, ele apareceu à porta da padaria. É natural que o cão tenha sido o primeiro a farejar a presença de seu dono; os transeuntes abriram-lhe passagem, e o reencontro foi um alvoroço, uma festa diurna. “Ele é mimado”, disse o dono, como se falasse de um filho.
       O pelourinho foi banido, e o poste readquiriu sua função de poste. Solto e livre como um verdadeiro cidadão, o cachorro saltou de alegria, enchendo a manhã de esperança; depois, ele e outros bichos foram o centro da conversa. É uma dádiva que, num domingo ensolarado, o assunto não seja política.
       A calçada ficou quase deserta. Um homem a poucos metros do poste permaneceu na mesma posição. É um negro desempregado. Nesse domingo de Ramos ele é também um mendigo. O animal roubou-lhe a atenção, mas o homem ainda mantinha seus gestos. Sentado e com a mão espalmada, o homem pede uma moeda ou restos de comida.
       Outro dia, bem cedo, passei pela calçada da padaria e lá estava o homem. Uma roda de curiosos o observava. Sentado no mesmo lugar, mãos e braços caídos. Morto. Desde quando? Continuei meu passeio fútil. E perguntei a mim mesmo, com curiosidade, por onde andaria aquele belo cachorro.


(Milton Hatoum. “Domingo sem cachorro”.
http://terramagazine.terra.com.br, 17.04.2006. Adaptado)

Nos parênteses, encontra-se expressão equivalente ao trecho antecedente sem prejuízo da norma-padrão quanto ao emprego e à colocação dos pronomes:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

     a) o dono, que comprava brioches (o dono, que comprava-lhes) ? comprava alguma coisa (pronome oblíquo átono "lhes" usado incorretamente como objeto direto).
     b) todos admiravam a beleza do animal (todos admiravam-a) ? verbo terminado em som nasal, o correto é usar o pronome "lhe" como adjunto adnominal (=admiravam-lhe a beleza).
     c) murmurou palavras ternas ao pobre bicho (murmurou-lhe palavras ternas) ? correto, pronome oblíquo átono "lhe" usado corretamente como objeto indireto do verbo "murmurou" (algo a alguém).
     d) é uma dádiva que não falem de política (é uma dádiva que não fale-se de política) ? advérbio de negação sendo fator atrativo; o correto é usar a próclise (que não se fale).
     e) o homem ainda mantinha seus gestos (o homem ainda mantinha-os) ? advérbio de tempo sendo fator atrativo, o correto é usar a próclise (ainda os mantinha).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva C

    murmurou palavras ternas ao pobre bicho (murmurou-lhe palavras ternas)

  • A questão requer conhecimentos sobre Classes Gramaticais; Uso dos Pronomes Átonos; Colocação Pronominal; Predicação Verbal: verbo transitivo direto, transitivo indireto, intransitivo; Funções Sintáticas: objeto direto e indireto (complementos verbais).


    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – Há dois erros na expressão entre parênteses: a posição do pronome átono e o emprego dele.

    Primeiramente, Ocorre a próclise (pronome átono antes do verbo) quando antes do verbo houver palavras atrativas, tais como: conjunções subordinativas, pronomes relativos, pronomes indefinidos, pronomes interrogativos,  palavras de valor negativo e advérbios sem pausa.

    Em: “o dono, que comprava-lhes", o vocábulo que é pronome relativo.


    Além disso, o emprego do pronome átono “lhes" está errado porque – como complemento verbal – ele deve funcionar sintaticamente como Objeto Indireto. O verbo “comprar" é Transitivo Direto, logo seu complemento é Objeto Direto devendo ser representado pelo pronome átono “os". O correto seria: “o dono, que os comprava".


    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – A palavra “todos" é pronome indefinido, logo atrai o pronome átono para perto dele; sendo assim, ele deve vir antes do verbo. O correto seria: “Todos a admiravam."


    ALTERNATIVA (C) CORRETA – A posição do pronome átono “lhe" está correta porque, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, não se pode começar frase com pronome átono. Ademais, está exercendo corretamente a sua função sintática.


    O verbo “murmurar" é Transitivo Direto e Indireto (Quem murmura, murmura algo a alguém)

    Palavras ternas - Objeto Direto

    Ao pobre bicho (= lhe) - Objeto Indireto


     

    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – A palavra “não" é advérbio de negação, logo atrai o pronome átono para perto dele; sendo assim, ele deve vir antes do verbo. O correto seria: “é uma dádiva que não se fale de política". Além disso, o verbo “falar" não manteve sua flexão no plural como na frase original.


    OBSERVAÇÃO: Caso haja uma pausa após o advérbio, o pronome átono ficará enclítico (após o verbo). Exemplo: “Antes, encontre-me em casa."


    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – A palavra “ainda" é advérbio, logo atrai o pronome átono para perto dele; sendo assim, ele deve vir antes do verbo. O correto seria: “o homem ainda os mantinha."


     

     

    FUNÇÃO SINTÁTICA (COMPLEMENTOS VERBAIS) DOS PRONOMES ÁTONOS:

     

    o, a, os, as – sempre objeto direto

    lhe, lhes – sempre objeto indireto


     

    Os outros pronomes dependem da predicação verbal.


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (C)

  • B - O pronome indefinido "todo" atrai o outro pronome, portanto é um caso de próclise- "todos a admiravam".

  • GAB. C)

    murmurou palavras ternas ao pobre bicho (murmurou-lhe palavras ternas)

  • AVANTE PM-PR!!!


ID
3426481
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.



         Um dia vou contar numa crônica a lenta agonia do meu gato amazonense quando tive de me separar dele para viver em São Paulo. Agora a história é outra: um cachorro…
         Um cão de raça, com pedigree, como se diz. Forte, belo, musculoso, de pelagem castanha, focinho altivo e dentes perfeitos. Um príncipe de quatro patas.
       Uma corrente de aço amarrava-o a um poste, enquanto o dono, que comprava brioches numa das boas padarias afrancesadas de São Paulo, andava livremente.
       Gania como um louco. Às vezes parecia chorar de dor, saudade, solidão ou desamparo. Dava dó. E o dono demorava. Então os transeuntes se apresentaram. Paravam perto do poste, admiravam a beleza do animal e se condoíam com o sofrimento alheio. Alguém se revoltou com tamanha insensibilidade do dono. Uma mulher se agachou, murmurou palavras ternas ao pobre bicho, acariciou-o com dedos cheios de anéis. Esse gesto comoveu o mundo.
         Enfim, ele apareceu à porta da padaria. É natural que o cão tenha sido o primeiro a farejar a presença de seu dono; os transeuntes abriram-lhe passagem, e o reencontro foi um alvoroço, uma festa diurna. “Ele é mimado”, disse o dono, como se falasse de um filho.
       O pelourinho foi banido, e o poste readquiriu sua função de poste. Solto e livre como um verdadeiro cidadão, o cachorro saltou de alegria, enchendo a manhã de esperança; depois, ele e outros bichos foram o centro da conversa. É uma dádiva que, num domingo ensolarado, o assunto não seja política.
       A calçada ficou quase deserta. Um homem a poucos metros do poste permaneceu na mesma posição. É um negro desempregado. Nesse domingo de Ramos ele é também um mendigo. O animal roubou-lhe a atenção, mas o homem ainda mantinha seus gestos. Sentado e com a mão espalmada, o homem pede uma moeda ou restos de comida.
       Outro dia, bem cedo, passei pela calçada da padaria e lá estava o homem. Uma roda de curiosos o observava. Sentado no mesmo lugar, mãos e braços caídos. Morto. Desde quando? Continuei meu passeio fútil. E perguntei a mim mesmo, com curiosidade, por onde andaria aquele belo cachorro.


(Milton Hatoum. “Domingo sem cachorro”.
http://terramagazine.terra.com.br, 17.04.2006. Adaptado)

Assinale a alternativa que apresenta concordância nominal e verbal correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

     a) Os transeuntes intervém quando veem um animal de estimação em apuros ? sujeito simples com núcleo no plural (transeuntes); o correto é conjugar o verbo na 3ª pessoa do plural do presente do indicativo (intervêm).
     b) Não se encontram cachorros e gatos em zoológicos, por mais exótico que sejam ? o correto é "exóticos" (concorda com cachorros e gatos).
     c) O faro dos cachorros lhe conferem a capacidade de saber quando o dono se aproxima ? o que lhes confere? O faro (sujeito simples com núcleo no singular, logo, o verbo deve ficar no singular).
     d) Algumas pessoas pagam muito mais caros por raças de cachorros que estão na moda ? temos um advérbio de preço (classe invarável), ele está relacionado com o verbo "pagar", o correto é "caro". OBS: Com verbo de ligação, barato e caro são adjetivos: Os carros estão baratos, mas as
    motos estão caras.
     e) O resgate de animais abandonados é motivado pela compaixão de muitos voluntários ? correto, verbo no singular concordando com o núcleo do sujeito "resgate"; pronome indefinido "muitos" concordando com o substantivo que acompanha.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva E

    O resgate de animais abandonados é motivado pela compaixão de muitos voluntários.

  • A questão requer conhecimento sobre Concordância Verbal e Nominal.


    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – O erro está na concordância do verbo “intervir". Os verbos ter e vir e seus derivados apresentam o acento diferencial nas 3ª pessoas do presente do indicativo.

    Ele intervém / Eles intervêm. O correto deve ser: “Os transeuntes intervêm quando veem um animal de estimação em apuros".



    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – O erro está na concordância do adjetivo “exótico",que deveria estar flexionado no plural concordando com os substantivos “cachorros e gatos", exercendo sintaticamente a função de sujeito composto. O correto deve ser: “Não se encontram cachorros e gatos em zoológicos, por mais exóticos que sejam".


    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – O erro está na concordância do verbo “conferir" que deveria estar flexionado no singular concordando com o núcleo do sujeito simples singular “ faro". O correto deve ser: “O faro dos cachorros lhe confere a capacidade de saber quando o dono se aproxima".


    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – O erro está na concordância do nome “caro". Tal palavra está desempenhando o papel de advérbio de preço, modificando o verbo “pagar". O correto deve ser: “Algumas pessoas pagam muito mais caro por raças de cachorros que estão na moda".



    Advérbio é uma classe gramatical invariável, isto é, não se flexiona em gênero nem em número.

    É preciso atentar-se para os adjetivos adverbializados, pois se tais palavras estiverem modificando um adjetivo, verbo ou próprio advérbio e até uma oração inteira, eles serão ADVÉRBIOS – sendo invariáveis.

    Exemplos:

    “A minha casa foi muito cara."

    “A minha casa custou muito caro."


    No 1º exemplo, a palavra “caro" está caracterizando o substantivo “casa", logo é adjetivo e, nesse caso, concorda com a palavra “casa".

    No 2º exemplo, a palavra “caro" está modificando o verbo “custar" atribuindo-lhe uma circunstância de preço, logo é advérbio e, nesse caso, não deve se flexionar.


    ALTERNATIVA (E) CORRETA – A concordância verbal e nominal está correta. O adjetivo “abandonados" está concordando com o substantivo masculino plural “animais"; o adjetivo “voluntários" concordando com o pronome substantivo indefinido masculino plural “muitos" e a locução verbal “é motivado" concordando com o núcleo do sujeito singular “resgate".


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (E)

  • Complementando:

    c) O faro dos cachorros lhe conferem a capacidade de saber quando o dono se aproxima.

    → O correto é: O faro dos cachorros lhes confere (o faro confere a eles [aos cachorros]) a capacidade de saber quando o dono se aproxima.


ID
3426484
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.



         Um dia vou contar numa crônica a lenta agonia do meu gato amazonense quando tive de me separar dele para viver em São Paulo. Agora a história é outra: um cachorro…
         Um cão de raça, com pedigree, como se diz. Forte, belo, musculoso, de pelagem castanha, focinho altivo e dentes perfeitos. Um príncipe de quatro patas.
       Uma corrente de aço amarrava-o a um poste, enquanto o dono, que comprava brioches numa das boas padarias afrancesadas de São Paulo, andava livremente.
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         Enfim, ele apareceu à porta da padaria. É natural que o cão tenha sido o primeiro a farejar a presença de seu dono; os transeuntes abriram-lhe passagem, e o reencontro foi um alvoroço, uma festa diurna. “Ele é mimado”, disse o dono, como se falasse de um filho.
       O pelourinho foi banido, e o poste readquiriu sua função de poste. Solto e livre como um verdadeiro cidadão, o cachorro saltou de alegria, enchendo a manhã de esperança; depois, ele e outros bichos foram o centro da conversa. É uma dádiva que, num domingo ensolarado, o assunto não seja política.
       A calçada ficou quase deserta. Um homem a poucos metros do poste permaneceu na mesma posição. É um negro desempregado. Nesse domingo de Ramos ele é também um mendigo. O animal roubou-lhe a atenção, mas o homem ainda mantinha seus gestos. Sentado e com a mão espalmada, o homem pede uma moeda ou restos de comida.
       Outro dia, bem cedo, passei pela calçada da padaria e lá estava o homem. Uma roda de curiosos o observava. Sentado no mesmo lugar, mãos e braços caídos. Morto. Desde quando? Continuei meu passeio fútil. E perguntei a mim mesmo, com curiosidade, por onde andaria aquele belo cachorro.


(Milton Hatoum. “Domingo sem cachorro”.
http://terramagazine.terra.com.br, 17.04.2006. Adaptado)

Quanto à ocorrência do acento indicativo de crase, assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da frase a seguir:

A população assiste, indiferente, _____ pessoas que vivem ______ margem da sociedade, alegando que cabe _____ prefeituras fazer algo ______ respeito.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? A população assiste, indiferente, às pessoas que vivem à margem da sociedade, alegando que cabe a prefeituras fazer algo a respeito.

    ? 1ª lacuna: verbo "assistir" com sentido de "ver" é transitivo indireto e rege a preposição "a" + artigo definido "as" que acompanha o substantivo feminino "pessoas"= crase;

    ? 2ª lacuna: à margem (locução adverbial com base feminina, o uso da crase é correto e obrigatório);

    ? 3ª lacuna: que cabe algo (fazer algo) a alguém (=preposição "a"), o autor optou por não usar o artigo definido "as", deixou um sentido genérico, qualquer prefeitura, logo, somente a crase (a prefeituras);

    ? 4ª lacuna: a respeito (somente a preposição "a" antes do substantivo masculino).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Minha considerações sobre a questão:

     A população assiste, indiferente,() pessoas que vivem à margem da sociedade, alegando que cabe () prefeituras fazer algo a respeito.

    *** Verbo VISAR no sentido de assistir: Verbo transitivo Indireto VTI.

    no sentido de ajudar: Verbo transitivo Direto VTD.

    Ao ler a frase antes ver as alternativas logo entendi que estava no sentido de ajudar, que no caso não tem que se falar em crase, equivoquei, ai tem que analisar as outras opções que não deixam questionamentos.

    É preciso ter disciplina pois nem sempre estaremos motivados

  • Gostaria de entender porque ele colocou a prefeituras. Alguém poderia me ajudar? Ficou vago para mim mesmo com a explicação acima do Arthur. Poderia deixar o artigo no singular? Gente boiei... Preciso de aula.

  • A questão requer conhecimento sobre Regência Verbal e Nominal; Crase: uso do acento indicativo de crase.


    A população assiste, indiferente, __às___ pessoas que vivem ___à___ margem da sociedade, alegando que cabe ___à__ prefeituras fazer algo ___a___ respeito.


    Na 1ª lacuna, o adjetivo “indiferentes” exige a preposição “a”,  e o substantivo “pessoas” exige o artigo definido “as”. Houve a fusão de duas vogais idênticas, por isso o uso do acento indicativo de crase.


    Na 2ª coluna, há uma locução adverbial de lugar cujo núcleo é feminino (margem).

    Locuções formadas por palavras femininas sempre levam crase.

    O “a” que aparece nas locuções adjetivas, adverbiais, prepositivas e conjuntivas é apenas preposição. Embora não tenha havido a fusão de duas vogais idênticas, o acento é apenas por questões de clareza. Exemplos: À fantasia, à toa, à vontade, à noite, à procura de, à frente de, à medida que, à proporção que etc.


    Na 3ª coluna, o verbo “caber” no sentido de ser adequado ou compatível, de pertencer ou competir é Transitivo Indireto exigindo a preposição “a”. O substantivo “prefeituras” está sendo usado no sentido geral, pois cabe a todas as prefeituras fazer algo pelo povo. Porém, se esta prefeitura estivesse especificada, por exemplo, Prefeitura do Rio de Janeiro, seria determinada pelo artigo definido “a”. Nesse caso, haveria a crase.

    Palavras tomadas em sentido geral não devem ter o acento indicativo de crase.


    Na 4ª coluna, há a locução “a respeito” cujo núcleo é uma palavra masculina. Não se usa crase diante de palavras masculinas, salvo se houver uma palavra ou expressão feminina elíptica.


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (A)

  • Oi, Eliana. Pode sim.

    Tanto escrever:

    "alegando que cabe Às(a + as) prefeituras do Estado fazer algo" → Há crase nesse caso, pois determinamos quais são as prefeituras que devem fazer algo.

    como

    "alegando que cabe a prefeituras fazer algo" → Aqui não há crase, pois não determinamos quais são as prefeituras: tem sentido genérico.

    Um abraço e bons estudos! :)

  • não se usa crase se o artigo está no singular e a palavra no plural. ou se diz ÀS PREFEITURAS ou A PREFEITURAS...

  • Excelente questão.

  • Acredito que foi um erro de impressão. "[...], alegando que cabe _ prefeituras"

    Devido o substantivo "prefeitura" ter vindo no plural a questão acaba sem alternativa correta. Vunesp e sua pressa para fazer prova.

  • Correção da professora: alegando que cabe ___à__ prefeituras.

    Aí ficou puxado hein...


ID
3426487
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O ambiente do Microsoft Windows 7, em sua configuração padrão, disponibiliza um recurso para o armazenamento temporário de pequenas quantidades de dados. O nome desse recurso, destinado à rápida troca de informações entre documentos ou aplicativos, é

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A

    Área de Transferência.

  • Gabarito A.

    Novidade do Windows 10 -----> a área de transferência pode ter vários arquivos copiados, você ativa com as teclas Windows + V e tudo que você copiar fica guardado nela, não é igual no W7 que se eu copio algo por cima de outra coisa que estava na área de transferência some, fica tudo armazenado. É muito prático, basta ativar.

  • Não esquecer que quando se trata de Word  o limite de informações da área de transferência é: 24 OBJETOS 

    Isso foi alvo da seguinte questão:

    Ano: 2017 Banca: UFES Órgão: UFES Provas: UFES - 2017 - UFES - Engenheiro - Produção

    II. A Área de Transferência pode guardar várias informações copiadas, e não apenas a última delas, há, porém, um limite máximo de informações que podem ser guardadas.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • O Windows Explorer é o gerenciador de arquivos e pastas do Windows 7.
    Na versão Windows 10 passou a se chamar Explorador de Arquivos, mantendo os recursos das versões anteriores por questões de compatibilidade.
    Eles permitem acesso aos recursos de manipulação de arquivos e pastas, com o auxílio da Área de Transferência.
    A Área de Transferência do Windows, em sua configuração padrão, permite tanto o armazenamento de dados como a transferência de dados entre documentos ou programas aplicativos. Ações que envolvem essa área são Recortar, Copiar e Colar.
    O atalho Ctrl+X é para recortar o item selecionado armazenando na Área de Transferência do Windows. Posteriormente, poderá usar o atalho Ctrl+V para colar no local de destino.
    Ao recortar, copiar ou colar, o usuário está usando os recursos da Área de Transferência, que é um espaço da memória RAM para armazenar itens temporariamente.

    Gabarito do Professor: Letra A.
  • GAB. A

    Área de Transferência.

  • Wind + V

  • Sobre área de transferência

    ÁREA DE TRANSFERÊNCIA DO WINDOWS 10

    A Área de transferência também é conhecida como OLE.

    OOP (Programação orientada a um objeto).

    A área de transferência somente aceita 01 item por vez.

    Área de transferência do MS-Windows 7: 01 item. (O Windows apenas uma cópia por vez).

    Área de transferência do MS-Office 2010: 24 itens. (Até 24 itens).

     

    Novidade do Windows 10 -----> a área de transferência pode ter vários arquivos copiados, você ativa com as teclas Windows + V e tudo que você copiar fica guardado nela, não é igual no W7 que se eu copio algo por cima de outra coisa que estava na área de transferência some, fica tudo armazenado. É muito prático, basta ativar.

    É sabido que a área de transferência do Windows armazena apenas o último item copiado; no entanto, a área de transferência do Office 365 armazena até 24 itens!

    PARA ACESSAR A ÁREA DE TRANSFERÊNCIA = Wind + V

    OBSERVAÇÃO:

    A Área de transferência do Windows comporta apenas 1 elemento (ou um lote) copiado por vez.

    Explicando: você seleciona e copia 10 arquivos e depois cola. Mas se depois copiar apenas um único arquivo, o "lote" anterior (de 10 arquivos) sairá da área de transferência.

    - Já a Área de transferência do MS Office XP/2003/2007/2010 - (Word, Excel, Powerpoint) comporta até 24 elementos. Explicando: você seleciona e copia um texto; depois uma figura, depois uma palavra etc. Serão suportadas até 24 operações pela Área de transferência.

    Uma dica "quente": Se o seu concurso também inclui o BrOffice é bom saber que a área de transferência, neste caso, só armazena 1 objeto por vez!


ID
3426499
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A Internet disponibiliza grande quantidade de informações por meio de inúmeros sites. Para encontrar uma informação de seu interesse, um usuário da Internet pode utilizar um Buscador ou Site de Busca. Buscadores são sites que operam programas de computador que procuram informações contidas nas páginas de outros sites da Internet, baseando-se em palavras informadas pelo usuário.

Assinale a alternativa que contém apenas sites de busca de informações em operação na Internet.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva D

    Google e Yahoo.

    Rs" Sacanagem " Achei e AltaLista.

  • Os Principais Sites de Pesquisa Mais Usados no Mundo

    Google.

    Bing. ...

    Yahoo. ...

    Ask.com. ...

    AOL.com. ...

    Baidu. ...

    Wolframalpha. ...

    DuckDuckGo.

    Archive.org

    Yandex.ru

    Search Encrypt

    Boardreader

    Ecosia

    GAB - D

  • CHUPA, SAFARI!!!!

  • A Internet oferece uma rede de computadores internacionalmente conectada, com arquivos distribuídos em diferentes servidores, que poderemos acessar via provedores de Internet.
    A quantidade de informação cresce a cada segundo.
    Com o objetivo de facilitar a localização de informações, surgiram os sites de buscas.

    São buscadores de Internet o site de pesquisas Google, o Yahoo, e o Microsoft Bing. Estes são os principais sites de pesquisas.
    Achei foi um site de pesquisas, adquirido pelo Yahoo no início dos anos 2000.
    Altalista não existe, mas existiu o AltaVista, da empresa Digital, que também foi incorporado pelo Yahoo.
    Baidu é uma grande empresa chinesa, mas o mecanismo de pesquisas está restrito ao território da República Popular da China.
    Ping é um comando de redes para verificar a conectividade e resposta de um dispositivo.

    Gabarito do Professor: Letra D.
  • quando vem fácil assim, e bom ler duas vezes para ver se não tem pegadinha.

  • Achei fácil demais... E errei! Segue o baile!

  • Ping e Bing. É uma conhecida banda de sertanejo fundada em Tokyo no Japão

  • Aproveitando pra sugerir o site de buscas "Ecosia", família. Um site de buscas que planta árvores conforme vocês pesquisam (tem relação com os ads que aparecem no site - mas é bem tranquilo).

    https://www.ecosia.org/

    https://info.ecosia.org/what

  • kkkkkkkkkkkkk tanto tempo que não via Yahoo que quase erro

  • Quanta questão tem essa Cerquilho! kct
  • GAB D

    Os Principais Sites de Pesquisa Mais Usados no Mundo:

    1. Google. O maior e mais conhecido site de buscas;
    2. Bing. O segundo buscador mais popular em todo o mundo;
    3. Yahoo!
    4. Baidu;
    5. Ecosia;
    6. Ask.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
3426502
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A autonomia profissional dos docentes desenvolve-se, de forma consciente e explícita, no contexto das relações, de proximidade e distância, com a sociedade variada e complexa. Com relação à autonomia profissional, Contreras (2002) apresenta três modelos de professores, sendo que o modelo de profissional intelectual crítico, em seu compromisso com a comunidade,

Alternativas
Comentários
  • O gabarito é a letra B.


ID
3426505
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

É função dos professores ajudar os alunos a relacionarem significativamente as normas a determinadas atitudes que se pretende que desenvolvam em situações concretas (no trabalho em grupo, nos espaços comuns da escola etc.). Com relação à intervenção na construção das atitudes dos alunos, conforme Coll (1999), os professores podem

Alternativas
Comentários
  • Livro O construtivismo na sala de aula, p. 119. "Facilitar a participação e o intercâmbio entre alunos e alunas para debater opiniões e ideias sobre os diferentes aspectos que dizem respeito à sua atividade na escola (a relevância ou não de estudar e aprender determinados conteúdos, os objetivos da escola e da sociedade, os costumes próprios do grupo escolar como microcultura, a regulamentação, gestão e funcionamento do grupo, o uso de espaços comuns, as notas e avaliações etc).

ID
3426508
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com relação ao papel da escolarização no processo de conceitualização, Fontana (1996) apresenta uma distinção entre as interações cotidianas e as interações escolarizadas. Para a autora, nas interações cotidianas,

Alternativas
Comentários
  • Trecho do texto sobre conceitos de (Fontana 1996)

    . Há uma grande diferença na atividade mental cotidiana e a elaboração sistematizada na escola, pois interna e externamente são situações diferentes. No cotidiano, a mediação do adulto é espontânea e imediata, sempre centrada na situação e ato intelectual envolvido. A intervenção do adulto, no cotidiano, não é deliberada e nem planejada, enquanto em uma relação de ensino a finalidade é imediata e explícita pela hierarquização dos papéis sociais de professor e aluno. Assim sendo, a mediação é deliberada, instituída e busca a indução para utilização das operações intelectuais. 

    Resposta letra: C


ID
3426511
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Como método de ensino, a exposição lógica da matéria continua sendo um procedimento necessário, desde que o professor consiga mobilizar a atividade interna do aluno de concentrar-se e de pensar, e a combine com outros procedimentos, como o trabalho independente, a conversação e o trabalho em grupo. Entre as formas de exposição, segundo Libâneo (2013), a ____________ é uma forma de apresentação gráfica de fatos e fenômenos da realidade, por meio de gráficos, mapas, esquemas, gravuras etc., a partir dos quais o professor enriquece a explicação da matéria.

Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do texto.

Alternativas
Comentários
  • Letra A alternativa correta, ilustração, pensei que fosse outra alternativa.

  • Eu também! Porém, pensei que a ilustração poderia ser uma maneira mais lúdica para a compreensão do que é ensinado.


ID
3426514
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A avaliação é um ato pedagógico. Nela, conforme Libâneo (2013), o professor mostra as suas qualidades de educador na medida em que

Alternativas
Comentários
  • Letra D alternativa correta e a mais condizente com o pensamento de libâneo fui por eliminação.

  • Letra D

    Segundo Libâneo (2002,p.225) "a avaliação é um ato pedagógico . Nela o professor mostra suas qualidades de educador na medida em que trabalha sempre com propósitos definidos em relação ao desenvolvimento das capacidades físicas e intelectuais dos alunos face às exigências da vida social. Entretanto, o fato de o processo de avaliação ter como referência os objetivos de ensino não significa que estes possam ser determinados apenas com base na matéria do programa oficial ou do livro didático. Os objetivos devem expressar também as reais possibilidades dos alunos de modo que estejam em condições de cumprir as exigências colocadas pela escola".


ID
3426517
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Libâneo (1985), na pedagogia ___________ , o trabalho docente visa a modificar no ser humano aquilo que é suscetível de educação, levando em conta a atividade humana transformadora, a partir de relações econômicas e históricas.

Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do texto

Alternativas
Comentários
  • Letra E alternativa correta, Libaneo atividade humana e tranformadora, da para perceber critico social


ID
3426520
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Mediada pelas tecnologias digitais de informação e comunicação, a aprendizagem colaborativa ou cooperativa emerge na sociedade do conhecimento como alternativa promissora para a construção de interações pedagógicas capazes de atender às novas demandas advindas das novas formas de relacionamento, percepção da realidade e produção de conhecimento. Segundo Queiroz e Moita (2007), na aprendizagem colaborativa, o conhecimento é visto como uma construção social e, por isso, o processo educativo

Alternativas
Comentários
  • é favorecido pela participação social em ambientes que propiciem a interação, a colaboração e a avaliação.


ID
3426523
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O projeto político-pedagógico é a expressão da autonomia da escola no sentido de formular e executar sua proposta de trabalho. Conforme Neves (In: Veiga, 1996), o projeto político-pedagógico

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    explicita uma filosofia e harmoniza as diretrizes da educação nacional com a realidade da escola, traduzindo sua autonomia e definindo seu compromisso com a clientela.

  • Utilizar o termo "clientela" no contexto da Educação é no mínimo problemático. Achei uma questão ruim, com alternativas mal formuladas.


ID
3426526
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Em sua obra A função social da escola, Arêas afirma que é indispensável à escola

Alternativas
Comentários
  • É indispensável à escola, portanto:

    • Socializar o saber sistematizado;

    • Fazer com que o saber seja criticamente apropriado pelos alunos;

    • Aliar o saber científico ao saber prévio dos alunos (saber popular);

    • Adotar uma gestão participativa no seu interior;

    •Contribuir na construção de um Brasil como um país de todos, com igualdade, humanidade e justiça social.


ID
3426529
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O trabalho por projetos envolve um processo de construção, participação, cooperação, noções de valor humano, solidariedade, respeito mútuo, tolerância e formação da cidadania tão necessários à sociedade emergente. Segundo Moura (Pedagogia de Projetos), trabalhar com projetos possibilita

Alternativas
Comentários
  • o resgate do educando para o processo de ensino-aprendizagem (conhecimento) através de um processo significativo


ID
3426532
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para a inclusão de todas as crianças, são necessárias mudanças na organização escolar e na formação de professores e a remoção de barreiras atitudinais. Nesse sentido, conforme Mantoan (2001), é preciso

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    garantir tempo para que todos os alunos aprendam e reprovar a ideia de repetência.

  • Letra D

    A) adaptar o currículo e ajudar os alunos deficientes durante a realização de suas avaliações. Errado segundo a autora não há que se ter adaptação curricular e sim um deve ajudar o outro

    B)desenvolver um ensino individualizado para os alunos com deficits intelectuais. Errado, ensino individualizado segrega o aluno, o exclui ele tem possibilidade de aprender os mesmos conteúdos de acordo com suas necessidades

    C) facilitar as atividades a alguns alunos, prevendo as dificuldades que possam encontrar para realizá-las. Errado ao facilitar as atividades se exclui o aluno, ele é capaz como os outros mas a sua maneira

    D) garantir tempo para que todos os alunos aprendam e reprovar a ideia de repetência. Certo de acordo com a autora as atividades tem que ser iguais com tempo para que todos consigam aprender e a reprovação não deve ocorer

    E) segmentar os atendimentos dentro da escola, criando salas de reforço escolar. Errado quando se fala em segmentar significa separar excluir o aluno deficiente ele tem que aprender junto com todos na sala regular e ter o AEE como complementar.


ID
3426535
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Conforme a Resolução CNE/CEB nº 04/2010, art. 13, assumindo como referência os princípios educacionais garantidos à educação, o currículo configura-se como o conjunto de

Alternativas
Comentários
  • Art. 13. O currículo, assumindo como referência os princípios educacionais garantidos à educação, assegurados no artigo 4º desta Resolução, configura-se como o conjunto de valores e práticas que proporcionam a produção, a socialização de significados no espaço social e contribuem intensamente para a construção de identidades socioculturais dos educandos.
  • Questões sobre currículo é só lembrar de: conjunto de valores e práticas no espaço social.

    Gabarito letra C: valores e práticas que proporcionam a produção, a socialização de significados no espaço social e contribuem intensamente para a construção de identidades socioculturais dos educandos.


ID
3426538
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com a Lei Federal nº 9.394/96, artigo 12, informar pai e mãe e, se for o caso, os responsáveis legais sobre a frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica da escola, é uma incumbência dos

Alternativas
Comentários
  • Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:

    I - elaborar e executar sua proposta pedagógica;

    II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;

    III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;

    IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;

    V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;

    VI - articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola;

    VII - informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica da escola;            

    VIII – notificar ao Conselho Tutelar do Município a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de 30% (trinta por cento) do percentual permitido em lei;                 

    IX - promover medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos de violência, especialmente a intimidação sistemática (bullying), no âmbito das escolas;             

    X - estabelecer ações destinadas a promover a cultura de paz nas escolas.           

    XI - promover ambiente escolar seguro, adotando estratégias de prevenção e enfrentamento ao uso ou dependência de drogas

  • Incumbência dos Estabelecimentos de Ensino.

    Respeitadas as normas COMUNS e as do seu sistema de ensino:

    Elaborar e executar sua proposta pedagógica;

    Administrar SEU pessoal e seus recursos materiais e financeiros;

    Assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;

    Velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;

    Prover meios para a recuperação dos alunos de MENOR rendimento;

    Articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola;

    Informar pai e mãe, conviventes ou NÃO com seus filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica da escola;

    Notificar ao Conselho Tutelar do Município a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas ACIMA de 30% do percentual permitido em lei;

    Promover medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos de violência, especialmente a intimidação sistemática, BULLYING, no âmbito das escolas;

    Estabelecer ações destinadas a promover a CULTURA DE PAZ nas escolas.

    Promover ambiente escolar SEGURO, adotando estratégias de prevenção e enfrentamento ao uso ou dependência de DROGAS.


ID
3426541
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Com relação aos servidores nomeados em virtude de concurso público, conforme a Lei Orgânica do Município de Cerquilho/SP, artigo 109, é correto afirmar que o servidor público

Alternativas

ID
3426544
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para alcançar a meta de universalizar o ensino fundamental de 9 (nove) anos para toda a população de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos e garantir que pelo menos 95% (noventa e cinco por cento) dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada (Meta 2), o Plano Nacional de Educação estabelece, como uma das estratégias,

Alternativas
Comentários
  • Meta: 2 estratégia: 9

    Incentivar a participação dos pais ou responsáveis no acompanhamento das atividades escolares dos filhos por meio do estreitamento das relações entre as escolas e as famílias.

  • Estreitamento ???? QUE ESTRANHO. (Estreitamento: .)

  • PARABÉNS AO EXAMINADOR, EXTREMAMENTE EDIFICANTE, SERVE AO PROPÓSITO DE SELECIONAR OS CANDIDATOS MELHOR QUALIFICADOS.

    QUEM NÃO TEM CAPACIDADE PARA PASSAR NUM BOM CONCURSO, VAI TRABALHAR NAS BANCAS ELABORANDO QUESTÕES ASSIM COMO ESSA.


ID
3426547
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A historiografia brasileira tradicional, pautada na concepção positivista, que privilegiou a ação dos “heróis nacionais”, em detrimento de outros sujeitos históricos, teve respaldo na política de preservação patrimonial em nosso país. Elegemos, no decorrer da História, os bens culturais representativos dos segmentos dominantes, sobretudo os ligados ao elemento de origem europeia, e relegamos ao esquecimento a contribuição de outros segmentos étnicos na formação da cultura brasileira.

[Ricardo Oriá. Memória e ensino de história.
Em Circe Bittencourt (org). O saber histórico na sala de aula]


Segundo o fragmento citado, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • O Positivismo é uma corrente de pensamento que surgiu na França entre os séculos XIX e XX. Esta filosofia defende a ideia de que somente o conhecimento científico é o  conhecimento verdadeiro, cuja comprovação precisa ser feita através de métodos científicos válidos.
    Os positivistas não acreditam em conhecimentos ligados à crenças, superstições ou qualquer outro tipo de conhecimento  que não seja validado cientificamente. Ele valoriza a ciência, o materialismo e a racionalidade dos seres humanos. A história, como ciência e disciplina escolar, surgiu no contexto positivista francês pautada na formação cultural das elites e privilegiando os feitos nacionais que pudessem ser comprovados através de documentos oficiais. 
    A questão é interpretativa, mas exige que o candidato tenha conhecimento prévio da filosofia positivista e da sua influência na formação do patrimônio cultural brasileiro. 
    A) INCORRETA – Os bens culturais ligados às classes dominantes foram escolhidos como elementos de preservação patrimonial do país, principalmente as estruturas patrimoniais com origem europeia. Ou seja, desconsiderando a diversidade 
    B) CORRETA – A história positivista prega por uma história escrita através de documentos oficiais com sujeitos históricos específicos, no caso brancos europeus, para que seja formada uma ideia de nação. 
    C) INCORRETA - A história positivista utiliza como fontes primárias documentos oficiais e instituições para construir a sua narrativa. Não houve valorização de outros segmentos étnicos, uma vez que a história positivista é construída pelos segmentos dominantes que, em um ambiente escravocrata, era majoritariamente composto por brancos. 
    D) INCORRETA – O movimento positivista brasileiro, no século XX, apoia os grupos abolicionistas. A escravidão, seja negra ou indígena, representa uma forma bárbara e atrasada de organizar o trabalho e de tratar os seres humanos mas, a historiografia positivista não considera os setores sociais não hegemônicos. São os historiadores dedicados à micro história que partem de um sujeito histórico não oficial e eles foram fundamentais para a reafirmação das culturas regionais e todas as identidades étnico-culturais para a construção da identidade nacional.
    E) INCORRETA – A história positivista é baseada em documentos oficiais para escolher os seus sujeitos históricos e elegê-los como seus “heróis nacionais". Os segmentos marginalizados não estão representados nos documentos oficiais logo, não são valorizados pela historiografia positivista.
    RESPOSTA: B

ID
3426550
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Para além de certa vertigem populista, a História Cultural procura hoje revisitar o lado mais fraco da produção da cultura: o da recepção anônima da cultura ordinária da criatividade (ou passividade) das pessoas comuns. O que temos então é o deslocamento do foco da análise cultural do campo da produção para o campo da recepção, do consumo ou dos chamados usos sociais da imagem. O foco analítico se desloca para acompanhar como as inovações tecnológicas da mídia (rádio, televisão, videocassete, multimídia, etc) se inserem no cotidiano improvisado dos grupos sociais, como se dá a relação dos receptores com essas formas culturais eletrônicas ou como interagem “textos” e “leitores”.


[Elias Thomé Saliba. Experiências e representações sociais:
reflexões sobre o uso e o consumo das imagens.
Em Circe Bittencourt (org). O saber histórico na sala de aula]


A respeito da discussão feita pelo autor, sugere-se, entre outros pontos, que

Alternativas
Comentários
  • O texto de apoio aborda modificações nas abordagens da História Cultural, que deixam de se concentrar nos produtores e centra seus esforços nos grupos sociais receptores de informações. As inovações nas formas de transmissão dessas informações também são reafirmadas como importantes e atuais. O enunciado busca a alternativa que esteja de acordo com as ideias do texto.

    A) Essa afirmativa propõe que o foco da análise da História Cultural leve em consideração a enxurrada informacional que caracteriza o mundo contemporâneo em suas diferentes modalidades de transmissão e a forma como interagem os grupos sociais receptores. Tal afirmação está diretamente relacionada ao que afirma o texto de apoio. Afirmativa correta.  
    B) O texto afirma que o foco são os receptores e não os produtores de conteúdos.

    C) As modificações na forma de veiculação de conteúdos foram intensas e diretamente relacionadas a inovações tecnológicas. 
    D) O foco analítico tradicional estava de fato centrado na produção de informações mas a a firmação de que os especialista das área consideravam a produção de grandes grupos midiáticos como manipulação é no mínimo exagerada. 
    E) O enfoque não está na relação entre produtor e receptor e sim entre receptor e as informações recebidas.  


    Gabarito do professor: A

ID
3426553
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Ao utilizar-se do filme no processo de ensino, ainda acredito que todo o esforço do professor de humanidades deve ser no sentido de mostrar à maneira do conhecimento histórico – o filme também é produzido, também ele irradia um processo de pluralização de sentidos ou de verdades – e, da mesma forma que na História, o filme é uma construção imaginativa que necessita ser pensada e trabalhada interminavelmente.


[Elias Thomé Saliba. Experiências e representações sociais:
reflexões sobre o uso e o consumo das imagens.
Em Circe Bittencourt (org). O saber histórico na sala de aula]


A partir do excerto, é correto afirmar que o professor em sala de aula deve considerar que

Alternativas
Comentários
  • filme é um dos recursos didáticos possíveis para a facilitação do processo de ensino-aprendizagem. O professor de humanidades tem como desafio refletir com os alunos a ideia de que o filme foi produzido por pessoas inseridas em uma relação espaço temporal.
    É preciso lembrar que esta obra também se trata de outro espaço e tempo. O filme em sala de aula precisa ser explorado levando em consideração que é, também, uma representação.

    Esta questão é interpretativa porém, exige o conhecimento sobre a questão de permanência e ruptura dos processos históricos. Eles podem ser sujeitos de constante re-significação durante os estudos em diferentes tempos históricos. Também é necessário saber como utilizar recursos didáticos e, contextualizá-los segundo o tema a ser trabalhado em sala de aula.
    Circe Bittencourt tem  extensa produção  sobre o ensino de História e elementos a serem explorados de forma didática em sala de aula. Uma das alternativas mostra uma de suas ideias acerca da utilização de filmes como recurso didático.

    A) INCORRETA - A produção de um filme acontece em uma relação de tempo e espaço e o filme pode se tratar de outro espaço e tempo. Por esse motivo, produções cinematográficas não podem ser utilizadas como elementos primários de interpretação únicos e sim precisa ser estudado o contexto da obra e da sua produção.

    B) INCORRETA – Ao usar o filme em sala de aula, como qualquer outra produção artística, precisa-se levar em consideração o local e o tempo em que foi produzido. Os filmes, ainda que sejam tratados como obras com conteúdos históricos, precisam ser contextualizados pelos professores por se tratarem, também, de obra ficcionais.

    C) CORRETA - O filme é um dos recursos didáticos possível de ser utilizado em sala de aula. Ele precisa ser problematizado em diferentes aspectos, qual o contexto no qual foi produzido e o tema que se refere. A abordagem de um filme deve ser pensada e questionada de forma a acrescentar ou iniciar a discussão historiográfica dentro da sala de aula.

    D) INCORRETA – A história possui os processos de permanência e ruptura, os quais estão em constante re-significação durante os estudos em diferentes tempos históricos. Portanto, também devem ser analisadas as permanências e rupturas dos processos históricos construídos no filme visto em sala de aula.

    E) INCORRETA - A historiografia contemporânea que tem o ensino de história como foco, analisa os filmes sob diversos pontos de vista. Leva-se em consideração o contexto que foi produzido, o tema da obra cinematográfica, a história de quem escreveu e produziu, dentre outros elementos.

    RESPOSTA: C

ID
3426556
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Dessa maneira não basta apresentar os objetos em uma sequência que só faz sentido para o pesquisador das áreas de História, Arqueologia e Etnologia, pois, neste momento – que já não é mais o da preocupação da pesquisa básica dessas áreas –, os objetos devem estar reunidos para produzirem um discurso museográfico inteligível para os leigos, através dos documentos materiais ali apresentados.


[Adriana Mortara Almeida e Camilo de Mello Vasconcellos.
Por que visitar museus. Em Circe Bittencourt (org).
O saber histórico na sala de aula]


De acordo com o fragmento em questão, é correto afirmar que a visita aos museus é

Alternativas
Comentários
  • Muitos entendem o museu apenas como um depósito do passado. Interessante, bom para ser visitado e admirado mas, é só. Um museu cumpre, nesta visão, o simples papel de guardião de restos do passado. No entanto, museus constroem narrativas acerca de processos históricos.
    São locais de produção de saberes, para especialistas e pesquisadores em qualquer segmento das Ciências Sociais e Humanas. Mas também para leigos. Em um museu é possível vivenciar a História.
      Uma das alternativas abaixo aponta qual importância de visitas a museus, segundo o fragmento de texto 
    A) INCORRETA – Os museus possuem um caráter transdisciplinar e podem ser utilizados por professores de qualquer disciplina. A Base Nacional Comum Curricular também ressalta a importância da transdisciplinaridade dos conteúdos para a facilitação do processo de ensino aprendizagem. 
    B) INCORRETA – Os museus existentes abordam as mais diferentes linhas de pesquisa e focos de estudo. O objetivo dos curadores é fazer que leigos compreendam o discurso museográfico. 
    C) INCORRETA – Os institutos de artes e os museus, utilizando a tecnologia, criam espaços de exposições de caráter interativo. Tais concepções inovadoras e com novas metodologias ampliam a interação entre público e conteúdo. 
    D) CORRETA – O museu é um recurso didático, dentre tantos outros, disponível ao acesso do professor. O discurso museográfico quando está relacionado com os temas abordados pelo docente em sala de aula amplia a possibilidade de aprendizagem do aluno. 
    E) INCORRETA - O discurso museográfico construído nos museus tem por objetivo ampliar o acesso ao acervo a ser visitado, possibilitando que os diferentes públicos das mais variadas faixas etárias compreendam o que está disponível. 
    RESPOSTA: D

ID
3426559
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Podemos dizer que todos esses documentos são obras humanas, não sendo possível, segundo Bakhtin, lê-los ou compreendê-los como simples objetos ou coisas que exemplificam contextos. Nos documentos existem sujeitos que falam e que constroem sentidos específicos para a realidade retratada, através de estilos comuns às suas épocas, de formas, de contornos e de materialidades que são, simultaneamente, originais.


[Antonia Terra. História e dialogismo. Em Circe Bittencourt (org).
O saber histórico na sala de aula]


A partir do excerto e do artigo, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Questão para ser anulada ( exerto) dá a intender a não ser

  • Documentos históricos são fontes produzidas pelo homem, localizado em um tempo e espaço. Estas fontes apresentam diferentes sujeitos históricos, tanto os que produziram quanto os que estavam envolvidos no processo estudado ou apresentado. 
    Logo, eles não podem ser lidos unicamente como um simples objeto ou até mesmo como um documento oficial. Há que interpretar e não somente ler! 
    O candidato precisa, para responder a questão, compreender o contexto e as materialidades envoltas na produção e análise dos documentos históricos. Assim será possível indicar, entre as alternativas, onde se encontra a verdadeira.
    A) INCORRETA- A interpretação das fontes históricas mudará de acordo com o tempo e o espaço em que o sujeito histórico está localizado. 
    B) INCORRETA - Os historiadores analisam os documentos levando em consideração os sujeitos que os escreveram, os que estão envolvidos no processo e o tempo e o espaços nos quais foram produzidos. 
    C) INCORRETA - Os documentos, segundo Bakhtin, devem ser lidos com todas as materialidades que os envolvem. Analisa-se os sujeitos que escrevem os citados, o estilo da escrita, o espaço e o tempo em que foram escritos. 
    D) INCORRETA - De acordo com Bakhtin, os documentos não retratam apenas a realidade retratada e sim todos os sujeitos envolvidos na escrita e as materialidades em volta dele. 
    E) CORRETA - Os documentos são considerados originais pois são obras humanas e, os vinculados a um tempo e espaço. Esses documentos também são considerados mutáveis, porque o sujeito de cada tempo interpretará aquele mesmo documento de forma distinta, de acordo com as realidades criadas ao longo do tempo. 
    RESPOSTA: E
  • A palavra (excerto) --> pode significar ou ser substituída por trecho.


ID
3426562
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Assim, o papel do livro didático na vida escolar pode ser o de instrumento de reprodução de ideologias e do saber oficial imposto por determinados setores do poder e pelo Estado. É necessário enfatizar que o livro didático possui vários sujeitos em seu processo de elaboração e passa pela intervenção de professores e alunos que realizam práticas diferentes de leitura e de trabalho escolar.


[Circe Bittencourt. Livro didático entre textos e imagens.
Em Circe Bittencourt (org). O saber histórico na sala de aula]


O excerto sugere que o livro didático para o ensino de História deve

Alternativas
Comentários
  • O livro didático é um recurso escrito segundo as diretrizes curriculares elaboradas pelo Estado. Estas diretrizes possuem os vieses ideológicos do setor do poder que as elaboraram. O professor, ao utilizar os livros didáticos em sala de aula deve contextualiza-lo, lembrando os vários sujeitos presentes e a mudança das interpretações ao longo do tempo e espaço. 
    Além disso é preciso lembrar que o professor e seus alunos também constroem saberes. A questão necessita de um conhecimento prévio sobre o uso de recursos didáticos em sala de aula.
    A autora Circe Bittencourt tem diferentes obras sobre o assunto. Uma das alternativas apresenta uma ideia correta acerca de livros didáticos.
    A) INCORRETA – O livro didático pode utilizar uma vertente do saber imposto pelos setores do Estado e de poder, sendo assim ele pode ser instrumento de reprodução de ideologias. No entanto, o professor possui autonomia pedagógica prevista em lei no artigo 3º da Lei de Diretrizes e Bases. 
    B) INCORRETA - As teorias universalistas pressupõem o conceito de que algumas ideias possuem aplicabilidade universal. A história é uma ciência subjetiva e não cumulativa que interage com múltiplas interpretações e com indivíduos localizados em um dado tempo /espaço. 
    C) INCORRETA - O livro didático tem uma parte do saber oficial imposto pelas leis que regem os currículos feitos pelo Estado e setores do poder e, pode ser um instrumento de reprodução dessas ideologias. O professor tem a sua autonomia pedagógica preservada por lei e desde que respeite os currículos, pode utilizar o livro didático como um dos recursos pedagógicos ou não.
    D) INCORRETA - O livro didático é um dos instrumentos de ensino-aprendizagem utilizado pelo professor. O docente deve respeitar os princípios curriculares impostos pelo Estado e utilizar o livro didático segundo o seu planejamento. A não escolha de uma ideologia já é uma ideologia, segundo Paulo Freire, sendo assim podemos confirmar que não é possível uma produção historiográfica neutra. 
    E) CORRETA - Qualquer recurso didático utilizado deve ser contextualizado pelos professores da disciplina. Os livros didáticos são elaborados por diferentes organizadores e possuem outros elementos historiográficos, como: imagens e fontes primárias. Ou seja, o livro é constituído por diferentes sujeitos e possui diversas vozes possibilitando, assim, variadas interpretações.
    RESPOSTA: E

ID
3426565
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

As mudanças têm sido importantes para fazer com que os alunos passem da análise, observação e descrição do documento para uma fase em que este sirva para introduzi-lo no método histórico. Outro aspecto a destacar é que tais mudanças podem levar à superação da compreensão do documento como prova do real, para entendê-lo como documento figurado, como ponto de partida do fazer histórico na sala de aula. Isso pode ajudar o aluno a desenvolver o espirito crítico, reduzir a intervenção do professor, e diminuir a distância entre a história que se ensina e a história que se escreve.


[Maria Auxiliadora Schmidt. A formação do professor de História e
o cotidiano da sala de aula. Em Circe Bittencourt (org).
O saber histórico na sala de aula]


De acordo com o excerto em destaque, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • As mudanças de análise no ensino de História retiram do aluno o papel de receptor de conhecimento para introduzi-lo no método científico utilizado pela disciplina. Para isso o discente precisa compreender que os documentos não são um retrato da realidade na qual ele está estudando e, sim, uma face dos sujeitos históricos envolvidos nos documentos e no processo histórico! 
    Os alunos são entendidos, assim como o professor, como construtores de um dado saber. O candidato, para responder à questão, precisa ter conhecimento prévio de análise de fontes e o protagonismo dos alunos no fazer histórico. Desta forma será possível indicar a alternativa correta, de acordo com o trecho transcrito. 
    A) CORRETA – As fontes são pontos de partida para o fazer histórico. Quando aplicadas ao ensino ajudam os alunos a compreender que sempre os documentos apresentam partes dos fatos retratados. Quando contextualizada pelos professores, os discentes entendem que a fonte é fruto de parte do tempo e espaço que foi produzida. 
    B) INCORRETA - Os documentos são um ponto de partida para que os alunos comecem o exercício da análise historiográfica. Incluso o uso de fontes primárias pode facilitar o desenvolvimento do espírito crítico do aluno. 
    C) INCORRETA - Os documentos não devem ser compreendidos como prova do real, uma vez que ele possui as subjetividades dos sujeitos históricos envolvidos e está localizado em um tempo e espaço. As fontes primárias auxiliam no desenvolvimento do espírito crítico dos alunos e diminui o espaço entre aprender história e escrevê-la. 
    D) INCORRETA - Os documentos históricos são produzidos por sujeitos localizados em um tempo e espaço e que escrevem influenciados pela conjuntura que estão vivendo. Sendo assim, o documento não pode ser considerado uma prova isenta do real.
    E) INCORRETA - Os sujeitos históricos que escrevem os documentos estão influenciados pela conjuntura do tempo e espaço que estão vivendo. Logo, os documentos são carregados das subjetividades dos indivíduos. E, tais fontes também são interpretadas por outros indivíduos em outro tempo e espaço. 
    RESPOSTA: A

ID
3426568
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A lista de conteúdos, sua distribuição pelas séries da escola secundária, as orientações para o trabalho pedagógico elaboradas pelas instituições educacionais durante o período Vargas e expressas nas Orientações Metodológicas (parte importante dos Programas) traduziam a preocupação oficial e as discussões que perpassavam os meios intelectuais brasileiros. Mais do que isso, eram um instrumento ideológico para a valorização de um corpus de ideias, crenças e valores centrados na unidade de um Brasil, num processo de uniformização no qual o sentimento de identidade nacional permitisse o ocultamento da divisão social e a direção das massas pelas elites.


[Katia Abud. Currículos de História e Políticas públicas:
os programas de História do Brasil na escola secundária.
Em Circe Bittencourt (org). O saber histórico na sala de aula]


O excerto sugere que, no período Vargas,

Alternativas
Comentários
  • Gab.: B

  • gabarito letra B

    A ) o currículo era a continuação de um projeto colonial para a educação que priorizava a perspectiva positivista da História. ➡ errado, priorizava um sentido nacionalista e não colonial

    B ) existia uma relação entre as políticas públicas para a educação e a organização curricular atrelada à ideologia do regime vigente. ➡ certo: O Ministério da Educação difundiu a ideologia governista dentro das escolas, através da obrigatoriedade do ensino de moral e civismo, do canto de músicas nacionalistas, desfiles e paradas cívicas e adoção de livros didáticos que cultuavam a imagem de Getúlio e seu governo.

    C ) o projeto de unidade e identidade nacional foi exitoso, a ponto de o governo abrir mão de uma intervenção curricular. ➡errado, vide alternativa B

    D ) o governo evitou ideologizar o currículo, mantendo-o neutro e imparcial dentro das possibilidades daquele contexto histórico. ➡ errado, usou de todos os meios para chamar a atenção para si, inclusive o currículo escolar

    E ) as instituições políticas responsáveis pela organização curricular estavam livres para a elaboração de um programa de educação moderno. ➡ errado, nem os estados tinham autonomia durante o regime ditatorial de vargas, quiçá os responsáveis pelo currículo escolar.

    bons estudos

    discas no insta: https://www.instagram.com/concurseiro_pmpr/

  • GABARITO= B

    LEMBRE-SE: VARGAS ERA UM DITADOR.

  • Vê-se isso até hoje nas escolas e faculdades.

  • As diretrizes curriculares carregam os sentidos e ideais do governo no qual elas foram desenhadas. As orientações curriculares, no governo Vargas, traziam os valores e crenças que tinham como objetivo a criação de um sentimento de nacionalismo.
    Esse processo de uniformização ocultaria as divisões sociais e permitiria que as massas fossem manipuladas pela elite dominante. Havia, por conseguinte, um interesse indireto das elites política e econômica no desenvolvimento dos parâmetros curriculares que lhes fossem favoráveis, mesmo que de forma indireta.
    A questão exige conhecimento prévio sobre a história da Educação no Brasil e as suas subsequentes políticas de estado. Além de conhecimento de como são elaboradas as diretrizes curriculares e como elas estabelecem o currículo da escola secundária. 
    Uma das alternativas apresenta uma conclusão correta acerca da Educação no chamado Período Vargas. 
    A) INCORRETA - O currículo era a implementação de um projeto educacional com a valorização na unidade do país e a criação de um sentimento de identidade nacional, ignorando os regionalismos. 
    B) CORRETA - O regime vigente desejava que valores, ideais e crenças necessários à criação de um sentimento de identidade nacional fossem implementados nos currículos escolares. Tal fato configura a relação entre as políticas públicas e a Educação. 
    C) INCORRETA - No período Vargas foi feita uma intervenção curricular para que se solidificasse o sentimento de unidade e identidade nacional. 
    D) INCORRETA - Os valores e crenças ligadas à ideia de unidade do Brasil e o sentimento de identidade nacional foram incorporados ao currículo. Segundo Paulo Freire, a não escolha de uma ideologia já é uma ideologia. Sendo assim, não há a possibilidade de um conteúdo neutro e imparcial.
    E) INCORRETA - Os conteúdos escolhidos para fazer parte das orientações pedagógicas traduziam a preocupação das instituições políticas oficiais, de que fosse incorporado um conjunto de ideais e valores que transmitissem um sentimento de unidade e identidade nacionais. 
    RESPOSTA: B
  • PMPR! #Pertenceremos

  • isso ainda acontece nas escolas
  • LETRA B

    O período varguista no Brasil foi uma experiência distinta ao conceito amplo de totalitarismo e ditatorial.

    Existiam situações de brechas e fechamentos em diferentes setores políticos, econômicos e sociais.

    No caso da assertiva, algo que é comum a todos os ditadores na história, é o controle da educação pois desta forma pode implementar sua ideologia na base da sociedade.


ID
3426571
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Entre os procedimentos, é importante que aprendam a coletar informações em bibliografias e fontes documentais diversas; selecionar eventos e sujeitos históricos e estabelecer relações entre eles no tempo; observar e perceber transformações, permanências, semelhanças e diferenças; identificar ritmos e durações temporais; reconhecer autorias nas obras e distinguir diferentes versões históricas; diferenciar conceitos históricos e suas relações com contextos; e elaborar trabalhos individuais e coletivos (textos, murais, desenhos, quadros cronológicos e maquetes) que organizem estudos, pesquisas e reflexões.


(Brasil. Secretaria de ensino fundamental.
Parâmetros Curriculares Nacionais. Vol. História. Brasília: MEC/SEF)


De acordo com os PCNs, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) são diretrizes elaboradas para orientar o corpo de educadores por meio da normatização de alguns aspectos fundamentais a cada disciplina. 
    O objetivo dos PCN é garantir a todos os estudantes brasileiros, mesmo em locais com condições socioeconômicas diferentes, o direito de usufruir do conjunto de conhecimentos reconhecidos como necessários para o exercício da cidadania e da formação para o trabalho.
    O PCN da disciplina História tem como preocupação o uso da história local como ponto inicial , além da construção de identidade. A partir disso, através das diferentes abordagens e perspectivas, o ensino de História estabelece relações com as identidades individuais, sociais e coletivas.
    A questão pede que o candidato responda qual a alternativa está correta ao se relacionar com os Parâmetros Curriculares Nacionais. É necessário para isso que tenha conhecimento prévio do PCN e dos seus principais objetivos para o ensino de História. O autor Jacques Revel é uma fonte de estudo para a compreensão desta variação de escala da história local para a global. 
    A) INCORRETA - Os processos interativos de conhecimento, análises, pesquisas e análises individuais ou coletivas, previstas nos PCNs, tem por objetivo oferecer uma metodologia ativa de ensino e aprendizagem. 
    B) INCORRETA – As metas sugeridas no currículo são alcançadas com o protagonismo dos alunos nos diferentes tipos de atividades mencionadas nos Parâmetros Curriculares Nacionais.
    C) CORRETA – A diversidade de recursos e de métodos de aprendizagem apresentam diferentes perspectivas teóricas para os alunos. Desta forma, o discente consegue apreender os conteúdos e aprender a pensar historicamente. 
    D) INCORRETA – O PCN é uma diretriz oferecida ao corpo técnico da educação que tem por objetivo normatizar um conjunto de conhecimentos fundamentais a cada disciplina. O corpo docente das escolas pode adaptar as diretrizes segundo as peculiaridades locais.
    E) INCORRETA - A criação dos PCN é contemporânea à vigência da Lei de Diretrizes e Bases Nacionais. Logo, estas diretrizes também têm por objetivo a formação para o trabalho e a construção da cidadania. O PCN, que propõe as diretrizes para o ensino de história, elenca uma série de atividades para a formação cidadã e crítica do aluno. O seu objetivo é fazer com que o aluno pense historicamente e, a pesquisa é uma dessas etapas. 
    RESPOSTA: C

ID
3426574
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Assim, alicerçaram-se nesse ambiente duas formulações assaz arraigadas no imaginário brasileiro contemporâneo sobre o passado do país. Primeiramente, o mito de que o português é um povo “burro”, de onde derivam as milhares de piadas e anedotas, nas quais sempre aparece um luso estúpido, de raciocínio pífio e ilógico, que tem comportamento desviante e que chega sempre a conclusões estapafúrdias e burlescas. A segunda formulação sintetiza-se no tradicional bordão repetido pelo senso comum: “se o Brasil tivesse sido colonizado pelos ingleses...”, com variações que substituem os ingleses por holandeses e por franceses.


[Eduardo França Paiva. De português a mestiço: o imaginário
brasileiro sobre a colonização e sobre o Brasil. Em Lana Mara de Castro
Siman e Thais Nívia de Lima e Fonseca (org). Inaugurando a História e
construindo a nação. Discursos e imagens no ensino de História]


De acordo com o excerto, é correto afirmar que


Alternativas
Comentários
  • A colonização do Brasil pelos portugueses obedeceu aos princípios do mercantilismo europeu, ou seja, a retirada direta de riquezas do “novo mundo" para a metrópole, segundo a lógica do colonialismo da época. Além da busca e extração de metais preciosos, havia a exploração de mão de obra escravizada em latifúndios monocultores exportadores. 
    Sendo essas práticas de uso comum entre as potências europeias dos séculos XV e XVI, dificilmente qualquer outra dessas exploraria o território do Brasil  de forma tão diferente da portuguesa no mesmo contexto histórico. 
    O Brasil foi colonizado pelos portugueses e, desde então, se apresentam diferentes concepções sobre como seria a constituição da identidade nacional caso a colonização fosse feita por outros países. Estas formulações do senso comum constituem discursos que são fontes documentais utilizadas por historiadores para a interpretação de um dado período histórico 
    A questão pede que o candidato tenha conhecimento prévio da historiografia acerca da análise do discurso enquanto fonte documental. No entanto, o texto apresentado não é de difícil interpretação. A leitura atenta permite chegar-se à alternativa correta.
    A) INCORRETA – Os elementos do imaginário brasileiro são fontes que constituem uma das bases para o estudo da História. Eles nascem de uma relação específica engendrada em um tempo/espaço. 
    B) INCORRETA – Não existe consenso quanto às suposições acerca de outras possíveis colonizações no Brasil e, não se emite juízos de valor quando da análise de um processo histórico. Nações consideradas desenvolvidas tiveram comportamentos distintos em territórios diferentes. 
    C) INCORRETA - O principal objetivo da disciplina História é compreender os processos e os sujeitos históricos. Desvendar as relações entre grupos, em diversos períodos e espaços, é outro objeto do historiador. O discurso apresentado de que o Brasil seria melhor, caso fosse colonizado por outro país, tem a sua função na história como elemento de análise de um dado tempo.
    D) CORRETA - As formulações no imaginário brasileiro, com relação à colonização brasileira, são elementos de análise dos estudos historiográficos por serem de fontes para subsidiar análises inseridas em um tempo e espaço. 
    E) INCORRETA – As formulações sobre a colonização do Brasil são elementos do discurso utilizado por historiadores como fonte documental. É uma possibilidade metodológica da Nova História
    RESPOSTA: D
  • O Brasil foi uma colônia de exploração! Qualquer país que colonizasse com o mesmo intuito teria as mesmas atitudes que Portugal teve quanto ao nosso território. A diferença é que a colonização inglesa na América foi uma colônia de povoamento.


ID
3426577
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Se, nas Minas Gerais, imperavam, desde longa data, “as tumultuosas ambições, desordens, prepotências e tiranias”, é possível afirmar que muitos dos inconfidentes, coparticipantes e gestores das estruturas de poder implantadas, não seriam completamente infensos a estes comportamentos e, portanto, também acumulavam e alimentavam seus próprios quinhões de ambição e prepotência. Não foram, nesse sentido, “generosos paladinos”, preocupados apenas com o interesse público ou, por outro lado, “feios, loucos e espantados”. Foram homens que existiram cotidiana e concretamente e, nessa dimensão deixaram alguns registros documentais que informam sobre aspectos substantivos de sua existência, os quais foram relativamente pouco explorados pela historiografia.


[João Pinto Furtado. Imaginando a nação: o ensino da história da
Inconfidência Mineira na perspectiva da crítica historiográfica.
Em Lana Mara de Castro Siman e Thais Nívia de Lima e Fonseca (org).
Inaugurando a História e construindo a nação. Discursos e
imagens no ensino de História]


De acordo com o excerto, é correto afirmar que a Inconfidência Mineira

Alternativas
Comentários
  • Questão boa de interpretação de texto, pois se o candidato ler com atenção irá verificar que a resposta está no final do excerto "os quais foram relativamente pouco explorados pela historiografia", portanto, alternativa A. Bons estudos!

  • gabarito letra A

    Não foram, nesse sentido, “generosos paladinos”, preocupados apenas com o interesse público ou, por outro lado, “feios, loucos e espantados”. Foram homens que existiram cotidiana e concretamente e, nessa dimensão deixaram alguns registros documentais que informam sobre aspectos substantivos de sua existência, os quais foram relativamente pouco explorados pela historiografia.

    ➡ essa parte do texto denota que ainda há o que se estudar sobre a inconfidência mineira, tendo em vista que o que se ensina é seu caráter elitista, e não o lado da população "homens que existiram cotidiana e concretamente e, nessa dimensão"

    bons estudos

  • A interpretação vigente sobre a Inconfidência Mineira é de que seria a tentativa de implantação de um projeto liberal e nacional. O movimento inconfidente aconteceu em um momento de transição entre os valores do Antigo Regime de nobreza e honra e os valores da Modernidade com perspectiva de classe burguesa. 
    Segundo João Pinto Furtado, os protagonistas, ações e projetos podem ser melhor compreendidos se for levada em consideração a heterogeneidade social e econômica dos indivíduos que são maiores do que um projeto ideológico de nação. 
    A leitura atenta do trecho e o conhecimento de historiografia brasileira permitem assinalar a alternativa que indica uma conclusão correta acerca da análise da Inconfidência Mineira. 
    A) CORRETA - Alguns dos membros participantes da Inconfidência Mineira estavam ligados às estruturas de poder e, por isso, infere-se que apesar de apresentar rupturas com a estrutura vigente, também estavam sujeitos às demandas de "permanência do status quo". Sendo assim, para a análise da Inconfidência Mineira devem ser considerados não só os aspectos gerais, mas os aspectos individuais de cada participante. Tal fato constitui um campo a ser explorado pela historiografia.
    B) INCORRETA - A historiografia positivista entende que a história é uma disciplina que tem um progresso constante e estaria sempre em evolução. O texto da questão possui referências a uma história processual formada por uma variação de posturas individuais e de grupo. E que a Inconfidência Mineira é fruto de um processo heterogêneo. Ela não é apenas o que está relacionado em documentos oficiais. 
    C) INCORRETA – Os estudos de História estão sempre passíveis de uma nova interpretação ao longo do tempo e espaço. A disciplina História é subjetiva e não acumulativa, logo não há a possibilidade de esgotamento. 
    D) INCORRETA - Os fatos históricos não são elencados com juízo de valor. Os eventos que constituem a história nacional são todos de igual importância. 
    E) INCORRETA - Alguns dos inconfidentes eram membros da estrutura governamental e pertenciam às classes dominantes. Os anseios do movimento eram de ruptura, mas também tinha características de permanências estruturais. Por isso os autores do texto ressaltam que é preciso avaliar a Inconfidência Mineira analisando os indivíduos e o todo. 
    RESPOSTA: A
  • questão de interpretação de texto


ID
3426580
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Mapas e cartas são um poderoso instrumento de observação, uma fonte documental, cuja análise requer mais que o mero exercício de descrição de um quadro geográfico congelado no espaço físico. Essa moldura do mundo ou de partes dele é também a construção da imagem do espaço humano habitado, da moradia de homens e mulheres que estão sempre a erguer e reerguer uma imensa rede de relações historicamente objetivadas. Nessa medida, pode-se dizer que a cartografia, seja ela de que período histórico for, remete-nos, quase que instantaneamente, a questões ligadas a modelos de organização do espaço social saídos do interior de paradigmas previamente estabelecidos.


[Maria Eliza Linhares Borges. Cartografia, poder e imaginário:

cartográfica portuguesa e terras de além-mar. Em Lana Mara de Castro

Siman e Thais Nívia de Lima e Fonseca (org). Inaugurando a História e

construindo a nação. Discursos e imagens no ensino de História]


De acordo com o excerto, a cartografia histórica é

Alternativas
Comentários
  • O trecho apresentado trata da questão da cartografia. Ou seja, das formas de representação da Terra, como o lugar de construção do ser humano como humano que vive em comunidade. A cartografia mostra uma área em algum ponto do planeta, o que é fundamental para o reconhecimento daquela região e para facilitar os deslocamentos.
    No entanto, mais do que isso, a representação cartográfica expressa sempre uma dada cosmogonia. Há sempre uma determinada visão de mundo e da vida que está contada em um mapa. Daí podermos dizer com tranquilidade que a cartografia não está vinculada apenas à Geografia. Ela dialoga com outros saberes.
    Em uma das alternativas está colocado, de forma correta, o que é a cartografia histórica.
    A) INCORRETA - a cartografia histórica não é do século XXI. Aliás, se admitimos que ela é “histórica", entendemos que há um passado a ser considerado. A cartografia medieval, por exemplo, é importantíssima para a compreensão da cosmogonia da época, assim como a forma de “cartografia" dos povos nativos da América. 
    B) INCORRETA - A cartografia está direta e intrinsecamente ligada à Geografia. O texto apresentado defende a ideia de que é uma ciência que tem função determinada no estudo da História. A alternativa é falsa. 
    C) INCORRETA - A diferença entre a cartografia histórica com tecnologia daquela sem tecnologia é que a atual, com maiores recursos, pode oferecer mais conclusões e subsídios acerca do espaço/ tempo representado no mapa. A alternativa não procede. 
    D) INCORRETA - Como já foi anteriormente dito, a representação cartográfica é representação de uma cosmogonia e não apenas de um espaço geográfico. 
    E) CORRETA - As duas últimas frases do trecho demonstram a possibilidade da cartografia dialogar com outros setores do conhecimento, apresentando um lado de uma realidade que é, sempre, multifacetada. Por esta razão trabalha bastante bem, como diz a alternativa, com a História. 
    RESPOSTA: E
  • GAB.: E


ID
3426583
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Poucos historiadores hoje vivos são tão originais e poucos escrevem tão bem quanto ele e ainda menos compartilham de sua notável amplitude de interesses. Seu primeiro livro, Os andarilhos do bem: feitiçaria e cultos agrários nos séculos XVI e XVII (1966), publicado quando tinha 27 anos de idade, já foi um trabalho extremamente polêmico e inovador. Foi, no entanto, O queijo e os vermes: o cotidiano e as ideias de um moleiro perseguido pela Inquisição (1976), o estudo da cosmologia de um moleiro do século XVI (também interrogado pela inquisição sob a acusação de heresia), que tornou esse historiador internacionalmente famoso.

Foi a partir dessa obra que, a despeito de seu horror por etiquetas, ele ficou conhecido como um dos líderes da chamada “micro-história”.


(Maria Lúcia Garcia Pallares-Burke. As muitas faces da história.
Nove entrevistas. Adaptado)


O excerto faz referência ao historiador

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Comentários
  • a leitura de “O Queijo e os Vermes — Carlo Ginzburg”, uma narrativa verossímil e detalhada dos processos enfrentados por um moleiro italiano nos nefastos tribunais da Inquisição.

  • A questão em pauta pode ser entendida como uma de memorização. No entanto é , ao mesmo tempo, uma questão que demanda conhecimento de historiografia, no que diz respeito a historiadores que trabalham com teoria de História, perspectivas de trabalho com História e, produção literária destes historiadores /autores .
    O trecho apresentado é bastante claro. Não há dificuldade para reconhecimento do historiador, de sua obra e da abordagem historiográfica das obras citadas – “O queijo e os vermes" e “Andarilhos do bem". A bibliografia fornecida aos candidatos deve indicar o historiador em questão, embora ele seja bastante conhecido entre os que são graduados em História. 
    Uma das alternativas indica corretamente o historiador 
    A) INCORRETA - Giovanni Levi é um historiador italiano vinculado à micro-História mas, não é o autor das obras citadas na questão. 
    B) CORRETA – Carlo Ginsburg é o historiador conhecido por seu trabalho com micro-História e, o autor das obras citadas. 
    C) INCORRETA - François Dosse é o historiador francês cujo trabalho com biografias tem particular destaque. Sua área é história dos intelectuais e não teoria da micro-história. 
    D) INCORRETA - Maurice Agulhon foi um historiador francês. Falecido em 2014. Seu trabalho versou essencialmente sobre França nos séculos XIX e XX 
    E) INCORRETA - Vincenzo Ferrone , é um historiador italiano que estudou o antigo regime e o Iluminismo na Europa. 
    RESPOSTA : B

ID
3426586
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Embora os historiadores estejam naturalmente cientes de que os índices de mudança variam nas diferentes camadas ou setores da sociedade, o hábito e a conveniência mandam, em geral, que a forma de uma obra implique ou obedeça a um monismo cronológico. Vale dizer, seus materiais são tratados como se compartilhassem um ponto de partida comum e um mesmo ponto de chegada, abarcados por um único espaço de tempo. Neste estudo, não há tal meio temporal, uniforme: pois os tempos dos absolutismos mais importantes da Europa – oriental e ocidental – foram, precisamente, caracterizados por uma enorme diversidade, constitutiva ela mesma de sua natureza respectiva, enquanto sistemas estatais.

(Perry Anderson. Linhagens do Estado absolutista)

Como argumento para a tese apresentada, Perry Anderson mostra que

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Comentários
  • A questão pede pelo argumento que justifica a grande diversidade de tempos dos absolutismos europeus. A única alternativa que fala claramente disso é a letra A.

  • O trabalho de Perry Anderson é, sem dúvida alguma, um clássico entre as análises do processo histórico dos absolutismos na Europa. 
    O trecho transcrito aponta para uma das proposições mais emblemáticas de Anderson: o absolutismo não é um só. Não só em espaço, como em tempo e em estrutura. 
    Acerca do trecho uma das alternativas apresenta uma afirmativa correta: 
    A) CORRETA - Os processos históricos citados na alternativa demonstram a tese de Anderson de que as temporalidades dos absolutismos na Europa são diferentes. Assim como há especificidades em cada processo, de maneira que é válido estabelecer que houve reis e momentos absolutistas mas não um processo único e linear. 
    B) INCORRETA – Em quase todas as estruturas monárquicas da época moderna em Europa houve órgãos como as citadas “cortes" de Portugal. No entanto, nem sempre conseguiram atuar como mecanismo de controle da autoridade monárquica .
    C) INCORRETA - A afirmativa da alternativa está quase toda correta. O que não corresponde à realidade histórica é a "participação da burguesia ascendente" nas assembleias. Em primeiro lugar a constituição da burguesia enquanto tipologia social não é exatamente dos Tempos Modernos europeus. Em segundo lugar a estrutura institucional de cada Estado europeu era diferente .
    D) INCORRETA - Existiram monarcas absolutistas em várias partes da Europa e não apenas no Leste, independentemente dos parlamentos que pudessem existir.
    E) INCORRETA - E experiência foi, de longe, a mais concentradora de poder na Europa ocidental. Porém, nem todas as funções eram do rei. O poder sim mas as funções administrativas e politicas não. 
    RESPOSTA: A

ID
3426589
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

O texto traz um recorte da entrevista com o historiador Quentin Skinner.

Gostaria de falar sobre aspectos dessa filosofia social que foram tremendamente importantes e valiosos para mim. O primeiro é o aspecto metodológico. Acredito que todos nós em nossa sociedade interiorizamos a essa altura um pressuposto fundamental dessa metodologia, isto é, que o ser social determina a consciência. Outro aspecto diz respeito à pertinência de seu diagnóstico social. Não se pode negar que ele nos forneceu vocabulário e conceitos explanatórios valiosos para falarmos sobre as relações sociais de qualquer sociedade, sem empregar seus conceitos específicos, como alienação e exploração.

(Maria Lúcia Garcia Pallares-Burke.
As muitas faces da história – Nove entrevistas. Adaptado)


No texto, o entrevistado caracteriza o

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Comentários
  • C - "alienação e exploração"

  • Maria Lúcia Garcia Pallares-Burke é pesquisadora e professora da Universidade de São Paulo. Vive na Inglaterra, em Cambridge, onde trabalha como pesquisadora associada da Universidade de Cambrigde. Sua pesquisa inicial envolveu o trabalho de Gylberto Freire. Publicou "Gilberto Freyre: um vitoriano dos trópicos", que trouxe inovações importantes para a crítica do autor de Casa Grande e Senzala.  Seu trabalho concentra-se na área de Teoria de História e História da Educação e de Educadores. 
    Os métodos da chamada "nova história cultural" têm sido amplamente discutidos nos últimos anos. Maria Lúcia Garcia Pallares-Burke teve a excelente ideia de entrevistar alguns praticantes desse "estilo" de história, pedindo-lhes que justificassem suas abordagens. Sua obra "As muitas faces da História: nove entrevistas" dialoga com historiadores e seus processos de trabalho.

    O trecho transcrito é retirado do livro com nove entrevistas. Uma das alternativas indica, corretamente, a que vertente de análise se refere a autora. 
    A) INCORRETA - O empirismo tem como fundamento a proposição de que o conhecimento provém unicamente da experiência. O que pode ser captado do mundo externo, pelos sentidos, ou do mundo subjetivo, pela introspecção. E isso não é que está escrito no trecho transcrito. 
    B) INCORRETA - Ecletismo é um método científico ou filosófico que busca a conciliação de teorias distintas. Na política e nas artes ecletismo pode ser, simplesmente, a liberdade de escolha sobre aquilo que se julga melhor, sem o apego a uma determinada marca, estilo ou preconceito. Não é que está escrito no trecho transcrito. 
    C) CORRETA - a parte do trecho transcrito que indica que a autora se refere ao marxismo é: “Acredito que todos nós em nossa sociedade interiorizamos a essa altura um pressuposto fundamental dessa metodologia, isto é, que o ser social determina a consciência". Ou seja: a inserção social do indivíduo dever ser percebida como fundamento para sua consciência de si e do mundo.
    D) INCORRETA - Pós modernismo é a denominação genérica dos movimentos artísticos surgidos no último quartel do século. Tais movimentos são caracterizados pela ruptura com o rigor da filosofia e das práticas do Modernismo, sem abandonar totalmente seus princípios, mas fazendo referências a elementos e técnicas de estilos de outros momentos do passado, apropriados com liberdade formal, ecletismo e imaginação.
    E) INCORRETA - Positivismo é um sistema criado pelo francês Auguste Comte no século XIX, que se propõe a ordenar as ciências experimentais, considerando-as o modelo por excelência do conhecimento humano, Não é essa a proposição do trecho. 
    RESPOSTA: C
  • Maria Lúcia Garcia Pallares-Burke é pesquisadora e professora da Universidade de São Paulo. Vive na Inglaterra, em Cambridge, onde trabalha como pesquisadora associada da Universidade de Cambrigde. Sua pesquisa inicial envolveu o trabalho de Gylberto Freire. Publicou "Gilberto Freyre: um vitoriano dos trópicos", que trouxe inovações importantes para a crítica do autor de Casa Grande e Senzala.  Seu trabalho concentra-se na área de Teoria de História e História da Educação e de Educadores. 

    Os métodos da chamada "nova história cultural" têm sido amplamente discutidos nos últimos anos. Maria Lúcia Garcia Pallares-Burke teve a excelente ideia de entrevistar alguns praticantes desse "estilo" de história, pedindo-lhes que justificassem suas abordagens. Sua obra "As muitas faces da História: nove entrevistas" dialoga com historiadores e seus processos de trabalho.

    O trecho transcrito é retirado do livro com nove entrevistas. Uma das alternativas indica, corretamente, a que vertente de análise se refere a autora. 

    A) INCORRETA - O empirismo tem como fundamento a proposição de que o conhecimento provém unicamente da experiência. O que pode ser captado do mundo externo, pelos sentidos, ou do mundo subjetivo, pela introspecção. E isso não é que está escrito no trecho transcrito. 

    B) INCORRETA - Ecletismo é um método científico ou filosófico que busca a conciliação de teorias distintas. Na política e nas artes ecletismo pode ser, simplesmente, a liberdade de escolha sobre aquilo que se julga melhor, sem o apego a uma determinada marca, estilo ou preconceito. Não é que está escrito no trecho transcrito. 

    C) CORRETA - a parte do trecho transcrito que indica que a autora se refere ao marxismo é: “Acredito que todos nós em nossa sociedade interiorizamos a essa altura um pressuposto fundamental dessa metodologia, isto é, que o ser social determina a consciência". Ou seja: a inserção social do indivíduo dever ser percebida como fundamento para sua consciência de si e do mundo.

    D) INCORRETA - Pós modernismo é a denominação genérica dos movimentos artísticos surgidos no último quartel do século. Tais movimentos são caracterizados pela ruptura com o rigor da filosofia e das práticas do Modernismo, sem abandonar totalmente seus princípios, mas fazendo referências a elementos e técnicas de estilos de outros momentos do passado, apropriados com liberdade formal, ecletismo e imaginação.

    E) INCORRETA - Positivismo é um sistema criado pelo francês Auguste Comte no século XIX, que se propõe a ordenar as ciências experimentais, considerando-as o modelo por excelência do conhecimento humano, Não é essa a proposição do trecho. 

    RESPOSTA: C


ID
3426592
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O marco inaugural nas análises da cultura brasileira seria Casa Grande & Senzala, estampada em 1933. Fecho de um período do pensamento brasileiro, e início de outro, é [...] obra híbrida de tradição e inovação, em muitos pontos nostálgica de um Brasil que chegava ao fim – o de antes de 1930, visto por Gilberto Freyre de forma análoga à douceur de vivre que coloriu certas análises saudosistas do Antigo Regime francês.

[Laura de Mello e Souza, Aspectos da historiografia sobre o Brasil colonial.
Em Marcos Cezar de Freitas (org.). Historiografia brasileira em perspectiva]

Nas suas obras, Gilberto Freyre

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Comentários
  • O trecho apresentado é da historiadora brasileira Laura de Mello e Souza, no qual ela contextualiza a obra mais conhecida de Gilberto Freyre – Casa Grande & Senzala. A obra Casa Grande e Senzala apresenta, sem sombra de dúvida, uma análise clássica da sociedade colonial no Brasil da época de dominação portuguesa. 
    Por mais que seja passível de críticas, por mais que apresente uma visão até idílica das relações sociais da época em pauta, a obra de Freire é basilar para o estudo da época colonial na América Portuguesa. 
    Uma das alternativas indica algumas conclusões de Freire apresentadas em Casa Grande & Senzala. 
    A) INCORRETA - Esse não é o ponto central do trabalho de Freyre. Sua análise é etno-sociológica e não econômica.
    B) INCORRETA - Diferentemente do que está dito na afirmativa, a influência católica, através das missões jesuítas, é considerada um dos elementos importantes na “harmonização" das culturas formadoras da brasileira. 
    C) INCORRETA - Embora em diversos momentos lembre, em sua perspectiva dialética dos "antagonismos em equilíbrio", da extrema violência nas relações entre brancos e negros produzida pela monocultura latifundiária escravocrata, a ideia dominante na obra de Freyre é a da relativa confraternização entre as raças, selada pela miscigenação, que seria a marca de distinção da sociedade brasileira.
    D) INCORRETA - A conclusão apresentada é adequada a uma análise acerca do processo histórico brasileiro. No entanto, não é elemento norteador de Casa Grande & Senzala. 
    E) CORRETA - Freyre defende a ideia de que o sistema monocultor é a origem de grande parte dos males de estruturada sociedade brasileira, sendo a mestiçagem positiva. Esta ideia quase de “democracia racial" no Brasil norteou, durante bastante tempo, as análises sobre sociedade colonial.
    RESPOSTA: E
  • Amoralidade período colonial?

  • a letra A é pra pegar os esquerdistas.kkk


ID
3426595
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Sua obra escrita com propósito de divulgação e exaltação das riquezas do Brasil será a consolidadora definitiva da imagem do senhor de engenho e do complexo microcosmo social que ele encabeçava.

O início da descrição do que representava econômica, social e politicamente o senhor de engenho é um texto de prosa clássica com sabor da épica camoniana dos Lusíadas, com suas armas e barões assinalados e já definido magistralmente o conteúdo de toda Primeira Parte dedicada ao açúcar.

O senhor de engenho é título a que muitos aspiram, porque traz consigo o ser servido, obedecido e respeitado por muitos.


[Laima Mesgravis, A sociedade brasileira e a historiografia colonial.
Em Marcos Cezar de Freitas (org.). Historiografia brasileira em perspectiva]



O excerto traz elementos da obra de

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Comentários
  • Nunca ouvi falar. G_G

    Gab: C

  • Existe uma literatura, até bastante rica e variada, produzida no período de dominação portuguesa no Brasil. São os sermões de Pde Antônio Vieira, os poemas de José de Anchieta, os relatos de viagem de Hans Staden e, após a vinda de D. João para o Brasil e a abertura da Imprensa Régia, uma produção literária brasileira strictu sensu. 
    Entre as publicações destaca-se o mais importante testemunho sobre a economia colonial brasileira, na época da transição entre o auge da região açucareira e o amanhecer da região mineradora: Cultura e opulência do Brasil.... 
    O trecho transcrito na questão refere-se a essa obra e, inclusive, cita uma das suas afirmativas mais conhecidas: “ Senhor de engenho é título a que muitos aspiram, porque traz consigo o ser servido, obedecido e respeitado por muitos". 
    Entre as alternativas apresentadas está a que indica o autor de Cultura e Opulência no Brasil. É uma questão de memorização, em certa medida. Exige do candidato conhecimento sobre História e Historiografia brasileiras. 
    A) INCORRETA - Frei Vicente Salvador era um franciscano cujos importantes escritos são, Crônica da Custódia do Brasil, e principalmente a História do Brasil (1627), com valiosos relatos históricos e corográficos sobre a vasta colônia portuguesa na América em seus primeiros tempos. 
    B) INCORRETA - Gabriel Soares de Souza foi agricultor e empresário. Por ser um estudioso, acabou sendo considerado historiador do Brasil.
    C) CORRETA – Antonil é o pseudônimo do padre jesuíta italiano. Era Giovanni ou João Antonio Andreoni, mais conhecido por Antonil, autor da obra brevemente comentada. 
    D) INCORRETA - A obra mais importante de Ambrósio Fernandes Brandão foi Diálogos das grandezas do Brasil. 
    E) INCORRETA - Historiador e cronista português do século XVI. É o autor da primeira história do Brasil. Nasceu em Braga, em data ignorada.
    RESPOSTA: C
  • Uma pergunta dessa é pra lascar com nois...


ID
3426598
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Concordo com o argumento de que traços totalitários são identificáveis nos discursos e práticas de Vargas, mas não se pode dizer que tenha havido, no período, “efetivação histórica do conceito em plano macro-institucional e societário”, como diz Roberto Romano.

[Maria Helena Rolim Capelato, Estado Novo: novas histórias.
Em Marcos Cezar de Freitas (org.). Historiografia brasileira em perspectiva]


Entre outros argumentos para não definir o Estado Novo como uma ordem totalitária, a historiadora aponta que

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Comentários
  • gabarito letra A

    entendo que Estado getulista não foi um Estado Totalitário, visto que não existiu o controle desta ditadura por um partido único, fator basilar na caracterização desse sistema. entendo que estava mais para uma ditadura cesarista que uniu o controle dos instrumentos clássicos de domínio: o exército, a política, a burocracia e o judiciário com um novo elemento, a necessidade do apoio popular.

    bons estudos

  • Difícil não caracterizar o Estado Novo como regime totalitário... Mas a questão pede a interpretação da autora, então vamos lá:

    B) Os sindicatos eram controlados pelo governo, tanto que ficaram conhecidos por "sindicatos pelegos";

    C) Oswaldo Aranha, ministro do Exterior e ex-embaixador em Washington, era pró-EUA e defendia o alinhamento aos aliados na 2ª G.M. Mas Filinto Müller, chefe de polícia, Lourival Fontes, do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), Francisco Campos, ministro da Justiça, e o general Eurico Gaspar Dutra, chefe do Estado-Maior do Exército, tinham simpatia pelo nazismo e inclinavam-se para o Eixo. Assim, acho a C altamente improvável.

    D) Falar em representação política para "parte considerável" da população bate de frente com toda a censura e repressão existentes.

    E) Pelo contrário, queimaram-se bandeiras dos estados, no RS foi proibido falar e ensinar alemão, a educação moral e cívica voltava-se para a exaltação da identidade nacional e da figura de Vargas.

    Sobra a A. A repressão foi intensa. As liberdades, anuladas. E, de fato, é bem complicado afirmar que qualquer regime tenha chegado a exercer "monopólio absoluto do Estado no plano físico, jurídico ou econômico", quem dirá o Estado Novo de Vargas.

    Gabarito: A.

    Mas pessoalmente discordo da utilização do "monopólio absoluto" como critério para definir um regime como totalitário.

  • O debate acerca do Estado Varguista ser ou não um Estado fascista totalitário é um debate entre os historiadores que são especialistas em História da politica brasileira e, em especial, em período Vargas.
    A questão perpassa historiadores de várias vertentes teóricas. Por isso há conclusões bem variadas e os ângulos de análise podem ser bem diferentes! A historiadora Maria Helena Rolim Capelato, (Estado Novo: novas histórias) defende a ideia de que não se pode qualificar o Estado brasileiro do período de Vargas como totalitário, principalmente se tomarmos como base de análise a obra Origens do Totalitarismo da filósofa Hannah Arendt. 
    Capelato indica “traços totalitários" quando destacados “discursos e práticas" de Vargas. Mas apresenta argumentos para discutir a ideia de Estado totalitário enquanto tal. Entre as alternativas está posto um argumento da autora.
    A) CORRETA - Não houve no Brasil, entre 1937 e 1945, no período do Estado Novo, um “monopólio jurídico, físico ou econômico do Estado". Não houve um controle tampouco direcionamento de toda a produção tampouco não foi criada uma estrutura jurídica que submetesse o cidadão às diretrizes e decisões do Estado. 
    B) INCORRETA - Ao contrário do que está dito, a legislação trabalhista (CLT) era um mecanismo de controle da ação operária pelo Estado. Principalmente no que se refere à atuação de sindicatos. 
    C) INCORRETA - A maioria do ministério era composta por não liberais pois a proposta de Vargas era de uma interferência clara na economia e, sua ação política não tinha cunho liberal. O ministério foi escolhido de acordo com essas premissas.
    D) INCORRETA - A constituição de 1937 teve um caráter extremamente autoritário e, para completar, foi o que se chama “letra morta". Não foi aprovada por plebiscito, como havia sido previsto, tampouco foi efetivada em sua totalidade.
    E) INCORRETA – O sistema educacional do período era extremamente centralizado. Na verdade, as diferenças regionais não eram  consideradas.
    RESPOSTA: A
  • Trecho de um livro meu de história sobre o fato da ditadura varguista ser diferente dos demais sistemas totalitários da época:

    "O Estado Novo, embora apresentasse semelhanças com o fascismo de Mussolini, não tinha componentes doutrinários e pragmáticos que marcavam o regime totalitário italiano. Faltava, por exemplo, um partido político que intermediasse as relações do Estado com a sociedade; faltava, ainda, a política militarista e expansionista que caracterizava os totalitarismos europeus do entreguerras. Diferentemente do nazismos e do fascismo, o Estado Novo valia-se das forças armadas apenas como instrumento para garantir a segurança e a ordem política interna. Pode-se dizer, portanto, que Vargas instituiu uma ditadura de moldes próprios.."

  • que questão horrível, mal elaborada demais

    absurdo


ID
3426601
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Quanto a pátrias, o texto d’O Paraense é claro: estas são as províncias, locais de reiteração de trajetórias particulares engendradoras dos “Povos” e de suas identidades coletivas. O plural do periodista tanto remete a um linguajar ancien régime, quanto demarca a multiplicidade dos âmbitos reais, concretos, da difícil “amalgamação” das diferenças, tanto aquelas às quais se referia José Bonifácio, quanto das que distinguiam o Pará de Pernambuco ou Minas Gerais da Cisplatina, e fazia os maranhenses saberem-se diferentes dos baianos. O Brasil, por seu turno, é o país, enorme mosaico de diferenças, cujas peças mal se acomodavam no império emergente do rompimento com Portugal, a partir de então “pátria mãe” e não mais “reino irmão”. E nesse quadro de contradições, não parece ser irrelevante destacar que a identidade nacional brasileira emergiu para expressar a adesão a uma nação que deliberadamente rejeitava identificar-se com todo o corpo social do país, e dotou-se para tanto de um Estado para manter sob controle o inimigo interno.

(István Jancsó e João Paulo G. Pimenta, Peças de um mosaico
(ou apontamentos para o estudo da emergência da identidade nacional
brasileira). Em Carlos Guilherme Mota (org). A experiência brasileira.
Formação: histórias. Adaptado)


Segundo o artigo, no contexto apresentado, “inimigo interno” refere-se

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Comentários
  • A chave da questão está neste trecho: "a identidade nacional brasileira emergiu para expressar a adesão a uma nação que deliberadamente rejeitava identificar-se com todo o corpo social do país, e dotou-se para tanto de um Estado para manter sob controle o inimigo interno." Qual era o estrato social com o qual a elite cultural não queria se identificar e que precisava ser mantido sob controle? Controle o qual justamente foi uma dar principais características de nosso processo de independência que passou ao largo de uma verdadeira revolução social?

    Gabarito: D.

  • O trecho transcrito na questão não expressa, de maneira clara, quem pode ser indicado como o chamado “inimigo interno". É preciso ter conhecimento específico de História do Brasil e da produção dos autores, István Jancsó e João Paulo G. Pimenta, em particular. O trecho não disponibiliza referências temporais claras ou teóricas, o que dificulta a sua interpretação a luz da época e da proposta teórica  que orientou o trecho ou,  da época que é representada.
    A indicação do tempo histórico está na parte “O Brasil, por seu turno, é o país, enorme mosaico de diferenças, cujas peças mal se acomodavam no império emergente do rompimento com Portugal". Assim é possível perceber que os autores se referem ao Brasil da primeira metade do século XIX, após a afirmação da independência em relação a Portugal.
    Há que localizar, nesta etapa histórica, quem ou quê seria, então, reconhecido como o “inimigo interno", que não está apontado diretamente no trecho transcrito. Está indicado, porém, em uma das alternativas: 
    A) INCORRETO - O que se entende por “colonos vindos de Portugal"? colonos são proprietários de terra? Não está claro. De qualquer maneira não são inimigos, mesmo no momento da independência. Os portugueses "inimigos" são os que eram contra a independência, o que não significa ser automaticamente português. 
     B) INCORRETO - Os autores falam em acomodar as diferenças regionais e organizar o “mosaico" que é o Brasil e não trabalhar com as diferenças como se fossem inimigos. 
    C) INCORRETO - Os religiosos, particularmente os jesuítas, foram considerados “inimigos" por Portugal e não oficial e claramente por autoridades ou elite proprietária no Brasil. 
    D) CORRETO - Em 1804 o Haiti tornou-se independente a partir de uma revolta de escravos africanos. A partir daí os proprietários escravocratas do continente americano passaram a temer a possibilidade de algo semelhante em suas regiões. É o temor do “haitianismo". Daí ser o escravo o “inimigo interno" nesse momento histórico. 
    E) INCORRETO - Os comerciantes estrangeiros eram fundamentalmente ingleses e, muito bem vindos. Após 1808 o comércio com a Inglaterra tornou-se ainda mais intenso. 
    RESPOSTA: D
  • brasileira emergiu para expressar a adesão a uma nação que deliberadamente rejeitava identificar-se com todo o corpo social do país, letra D


ID
3426604
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Em Portugal, gradativamente, foi surgindo uma legislação que tinha como referência os indígenas. Já o Regimento de Tomé de Souza, outorgado por D. João III (1548), fazia referência ao tratamento amistoso que se deveria dar aos índios. Mas esse documento também permitia as “guerras justas” [...]


[Sílvio Coelho dos Santos, Os direitos dos indígenas no Brasil.
Em Aracy Lopes da Silva & Luís Donisete Benzi Grupioni (org.).
A temática indígena na escola. Novos subsídios para
professores de 1.º e 2.º graus.]


Segundo o autor do artigo, as “guerras justas”

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Comentários
  • Durante o período colonial, o Estado português deu suporte legal a guerras contra povos indígenas do Brasil, especificamente, aqueles que resistiam à dominação. Isso porque, a escravização dos índios foi reconhecida a partir do direito de matar o prisioneiro de guerra, ou escravizá-lo, sendo fundamentada pela noção de guerra justa.

  • Durante a dominação portuguesa no território que será o Brasil o relacionamento com os nativos passou por várias etapas. No entanto, jamais foram considerados como os donos da terra que estavam sendo desalojados. 
    E, pela visão da época de que ser civilizado era ser como os europeus, os povos nativos da América como um todo foram desconsiderados. A princípio, no Brasil, há um contato amigável. A partir do momento em que começou a haver necessidade de mão de obra para o plantio do açúcar os indígenas passaram a ser escravizados. 
    Paralelamente havia alguma forma de proteção da Igreja Católica, engajada em catequização na medida em que o processo de Reforma, do século XVI, havia diminuído a quantidade de fiéis na Europa. 
    Em síntese é essa a relação dicotômica que marca a relação entre colonizadores portugueses e indígenas no Brasil. Este é o contexto que nos permite analisar corretamente o trecho transcrito e, assinalar a alternativa que mostra o significado das “guerras justas" .
    A) INCORRETO - O tráfico negreiro existia antes mesmo da descoberta e ocupação do Brasil, embora a dificuldade de utilização da mão de obra nativa tenha, no Brasil, estimulado em muito o tráfico. 
    B) INCORRETO - Houve harmonia e discordância entre a Igreja Católica e o governo português no que se refere à ocupação e colonização das terras descobertas. E, apesar de oficialmente proibida, aconteceu a escravidão de indígenas. 
    C) INCORRETO - É correto dizer que prevaleceram em regiões de produção de açúcar por maior necessidade de mão de obra mas, nas mais pobres. Não havia como financiar a compra de africanos. Esse era o caso de São Paulo. S. Paulo não era, na época colonial, uma rica área de produção para mercado externo. 
    D) INCORRETO - Guerra justa não pode ser entendida como um mecanismo de proteção dos nativos. Até porque justifica a guerra. 
    E) CORRETO - O conceito medieval de “guerra justa" era a justificativa não só para a guerra contra nativos como também para sua escravização. 
    RESPOSTA: E
  • As Guerras Justas eram uma doutrina militar portuguesa que considerava como legítimo o confronto contra os povos indígenas do Brasil quanto eles atacavam os colonos, quebravam acordos, impediam a divulgação do catolicismo ou se negavam a converter ao cristianismo.

  • LETRA E. Segundo Boris Fausto: História do brasil, a catequização e iniciativa de boa vizinhança eram com as tribos indígenas mais propícias a aceitação do homem branco e seus objetivos predatórios, já as tribos com uma cultura de guerra mais enraizada e que eram mais rebeldes, como no caso dos Aimorés, a legislação protecionista não os alcançavam por pura conveniência.

    O pensamento era o seguinte:

    • Nativos mais pacíficos e favoráveis a presença portuguesa = Merecem proteção jurídica e religiosa

    • Nativos mais rebeldes = Guerra justa

  • Letra E;

    As "Guerras Justas" eram aquelas autorizadas pela coroa ou governadores ou travadas em legítima defesa contra os ataques indígenas.


ID
3426607
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia um discurso de Oswaldo Aranha.

A Revolução de Outubro articulou-se conosco, venceu com o nosso sangue, revigorou-se com o nosso idealismo, armou-se com a força dos nossos estados, mas ela nem nasceu da Aliança Liberal, nem do heroísmo de Copacabana, nem da audácia dos cruzadores do nosso sertão. Ela não é militar, nem civil: é ela mesma. Não tem dono, nem senhores, nem chefes. [...] Suas origens são longínquas e obscuras, vêm do passado que violou as leis econômicas e as sociais, e os seus destinos perdem- -se num futuro, cujo mistério ultrapassa o estado atual dos nossos conhecimentos.

[Apud Vavy Pacheco Borges. Em Marcos Cezar de Freitas (org.).
Historiografia brasileira em perspectiva]

Oswaldo Aranha trata

Alternativas
Comentários
  • A Revolução de 1930 é considerada o acontecimento da história do período republicano brasileiro que pôs fim à chamada República Velha e, mais do que isso, foi o acontecimento que também deu fim às articulações políticas entre as oligarquias regionais do Brasil, que sobrepunham os seus interesses particulares aos interesses do Estado e da Nação como um todo. O principal protagonista da Revolução de 1930 foi Getúlio  Vargas.

  • "...Ela não é militar, nem civil: é ela mesma..."

    "...Não tem dono, nem senhores, nem chefes..."

    "...venceu com o nosso sangue..."

    A: 64 / Errado, tem caráter militar

    B: Rev. de 30 / CERTO

    C: Estado novo / Getúlio no Poder, plano Cohen

    D: Proc. da Republica???? / Errado

    E: Rev. de 32 / Errado, pois essa não venceu

  • A-) do Golpe de 64 - Março de 64

    B-) da Revolução de 30 - Outubro de 1930 (Correta)

    C-) da decretação do Estado Novo - Novembro d 1937

    D-) da Proclamação da República - Novembro de 1889

    E-) da Revolução Constitucionalista de 32 - Julho de 1932

  • O extrato de texto apresentado na questão é claro e elucidativo. É possível, através da leitura atenta , obter os dados necessários para chegar-se à resposta correta. É um discurso de Oswaldo Aranha, político brasileiro que ocupou vários cargos na estrutura de Estado desde 1930. 
    Entre 1947 e 1948 foi presidente da Assembleia Geral da ONU. Ocupava o cargo quando da votação da formação do Estado de Israel. Por ter feito, como líder da delegação brasileira, lobby a favor da criação do Estado judaico na Palestina é homenageado em Israel. 
    Também por ter adiado a votação da assembleia da ONU em três dias em busca de uma solução de paz para a Palestina, através de uma partição de territórios entre judeus e palestinos muçulmanos, foi indicado para o Nobel da Paz de 1948.
    O discurso apresentado refere-se, no entanto, a um momento significativo de política interna brasileira, indicado em uma das alternativas. 
    A) INCORRETA - Além de haver no trecho indicação clara da época a qual se refere, Oswaldo Aranha já era falecido em 1964. Por conseguinte, um discurso seu em 1964 não procede. 
    B) CORRETA – A citação “Aliança Liberal, nem do heroísmo de Copacabana, nem da audácia dos cruzadores do nosso sertão" demonstra a época. A Aliança Liberal foi criada como proposta de oposição para as eleições de 1930. “Heroísmo" remete ao movimento do forte de 1922 e “cruzadores do sertão" são os participantes da Coluna Prestes de 1925. 
    C) INCORRETA - A decretação do Estado Novo não está vinculada a ações de movimentos políticos favoráveis à ditadura e, não aconteceu em 1930 mas em 1937. 
    D) INCORRETA - Na época da proclamação da república Oswaldo Aranha não era nascido. E os fatos citados não se coadunam com o movimento militar de 1889. 
    E) INCORRETA – O movimento de 1932 foi bastante específico e, refere-se à São Paulo. O discurso de Aranha não está adequado ao movimento de 32. 
    RESPOSTA: B
  • Estava em duvidas entre a B e a E,

    mas me lembrei que a Revolução constitucionalista de 32 PERDEU.


ID
3426610
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O interregno confuso de João Goulart seria apenas o prenúncio do golpe, que viria em 1964, pois a tentativa do Plano Trienal fracassou, tanto quanto seu governo agravou muitíssimo o terror das elites a quaisquer melhorias no campo social, propagandeadas como “ameaças comunistas” ou, como se alegou na época, como risco de instauração de uma “República sindicalista”, pois Jango apelou bastante para o viés “populista”.


[Carlos Fico, O Brasil no contexto da Guerra Fria: democracia,
subdesenvolvimento e ideologia do planejamento (1946-1964).
Em Carlos Guilherme Mota (org). A experiência brasileira.
A grande transação. Adaptado]

O Plano Trienal

Alternativas
Comentários
  • Reformas de base do Governo JANGO:

    Reforma agrária: defendia a desapropriação de propriedades rurais maiores que 500 hectares e que não eram utilizadas;

    Reforma Tributária: procurava criar condições para integrar os impostos e defendia a ideia de progressividade fiscal, na qual quem tinha mais renda pagaria mais impostos e quem possuía menos renda pagaria menos impostos;

    Reforma Eleitoral: defendia a ampliação do direito de voto para o analfabeto;

    Reforma Bancária: visava a ampliar as condições de disponibilização de crédito bancário;

    Reforma Urbana: procurava impedir a especulação no valor dos imóveis urbanos e criar condições para o desenvolvimento de moradias populares;

    Reforma Educacional: procurava criar condições que ampliariam a quantidade de vagas disponibilizadas nas universidades brasileiras.

    Plano Trienal do Governo JANGO:

    O Plano Trienal tinha como objetivo promover o crescimento econômico do país ao mesmo tempo que criava condições para combater a alta da inflação. O Plano Trienal é visto pelos historiadores como um plano de política econômica de austeridade, pois estipulava o controle de gastos e o congelamento de salários.

    O Plano Trienal, no entanto, foi um fracasso e, em meados de 1963, o governo já havia realizado aquilo que sugeria que não fosse feito: promoveu o aumento do salário dos funcionários públicos.

    Fonte: História do Mundo

  • Importante ressaltar também que esse plano tinha como objetivo diminuir as importações com a finalidade de aquecer o mercado interno.

  • João Goulart, eleito vice-presidente pelo PTB em 1960, assumiu a presidência de uma forma confusa, em um momento politico bastante conturbado. 
    Jânio Quadros renunciou após 7 meses de um governo recheado de contradições e de ações mal vistas, como por exemplo a condecoração de Ernesto “Che" Guevara, um dos líderes da Revolução Cubana, que cada vez mais guinava em direção ao modelo soviético. 
    João Goulart, como membro do PTB, tinha propostas consideradas “radicais de esquerda". Portanto já assume a faixa presidencial em uma situação de instabilidade face à polarização existente. Qualquer politica pública de maior alcance social era, em uma época de guerra fria, rotulada de “comunista".
    Entre as propostas mandadas do congresso por Jango, está o Plano Trienal. Uma das alternativas mostra do que ele se tratava 
    A) INCORRETA - No Plano Trienal constava a questão tributária mas o investimento específico em indústrias de base é do governo Vargas.
    B) INCORRETA – A garantia do financiamento deveria vir de investimentos externos, do aumento das exportações e da implementação de novas medidas tributárias.
    C) INCORRETA - Controle cambial não fazia parte do Plano Trienal.
    D) INCORRETA - A ação foi exatamente a oposta: controle de crédito e não ampliação do mesmo.
    E) CORRETA – As três propostas são a base do Plano Trienal.
    RESPOSTA: E
  • Alternativa E


ID
3426613
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A transição democrática iniciara com o reconhecimento da legitimidade do conflito. Com o transcurso da transição, a política teria passado a ser percebida como experiência eminentemente conflituosa, aberta, avessa a determinismos, sem espaço para sujeitos oniscientes ou verdades inelutáveis. Seria agora extemporâneo cogitar eliminar o conflito em nome de metas supostamente consensuais como estabilidade econômica ou reforma do Estado. [...] O governo Fernando Collor de Mello viria pôr à prova esse entendimento.


[Tarcísio Costa, Os anos noventa: o ocaso da política e
a sacralização do mercado. Em Carlos Guilherme Mota (org).
A experiência brasileira. A grande transação.]


O governo Collor, segundo o autor do artigo,

Alternativas
Comentários
  • B - voltou-se para uma agenda marcadamente econômica e, ao mesmo tempo, potencializou a negação da política.

  • Gabarito -B

    Questão de interpretação, para quem não conhece o fato (como eu), é claro.

  • Fernando Collor de Mello subiu ao poder em 1990, eleito depois de uma acirrada disputa com Luis Inácio Lula da Silva. Foi eleito com 35 milhões de votos contra 31 milhões de seu adversário. Recebeu um país com uma taxa de mais de 1000% de inflação. Sua campanha girou em torno de “luta contra a corrupção". Ele encarnou a figura do “caçador de marajás", aquele que iria desmascarar os funcionários públicos que tinham salários principescos para nada fazer. O trecho apresentado destaca a ideia de que o fim do regime militar coloca a nu a questão de que política é naturalmente conflituosa e que não é possível forjar uma unanimidade em nome de “metas supostamente consensuais como estabilidade econômica ou reforma de Estado". Isto é o que se descortina com a transição democrática para o Estado de Direito. Segundo o autor, o governo Collor de Mello colocou à prova o entendimento deste natural conflito. A questão pede que seja identificada a alternativa que, segundo o autor, caracteriza o governo Collor. É uma questão mais difícil. Exige uma leitura e compreensão detalhada do trecho. Segundo o autor, o governo Collor colocaria à prova a compreensão de que NÃO é possível eliminar o conflito político e supor consenso em toda a sociedade em nome de uma proposta econômica ou, em nome de uma reforma de Estado. É a partir da compreensão do trecho , então, que é possível analisar as alternativas apresentadas.

    A) INCORRETO- Além de não ser o ponto central do trecho transcrito, o governo Collor, economicamente liberal, abriu o país às importações.

    B) CORRETO. A proposta do governo Collor foi de unir o país em torno de um plano econômico que foi apresentado no momento da posse. E após as primeiras medidas – algumas atingiram em cheio as camadas médias eleitoras de Collor – busca-se, então, o apoio no Congresso. Esse é o caminho oposto do jogo democrático e da disputa política. Ao “potencializar a negação da política" Collor inviabilizou o sucesso do plano econômico e de seu governo, sem maioria no Congresso.

    C) INCORRETO- Há um ponto correto, que é a dificuldade do governo Collor em articular partidos e formar maioria no congresso mas, o controle da inflação não é um “ganho notável" . Embora a inflação tenha baixado de 1500 para 1100%, ainda não foi o suficiente para reativar a economia, principalmente com o fracasso dos Planos Collor I e II. Além disso, não é a proposta do trecho.

    D) INCORRETO – A política externa independente é de 1961 a 1964 – governos Jânio Quadros e João Goulart. O MERCOSUL é do governo Collor mas, evidentemente, não se relaciona com a política externa independente. E... não é tema do texto.

    E) INCORRETA – O governo Collor não propôs nenhuma reforma de Estado e desenvolvimentismo é projeto do governo JK. Não se refere ao texto.

    RESPOSTA : ALTERNATIVA B
  • Só comentando 2 fatos do governo Collor:

    1- Congelou o dinheiro na poupança de muitas pessoas

    2- Sofreu impeachment

    B - voltou-se para uma agenda marcadamente econômica e, ao mesmo tempo, potencializou a negação da política.

  • Em seu terceiro ano de governo, Collor foi denunciado por seu próprio irmão, Pedro, disse que o irmão era participante direto do esquema de corrupção montado por Paulo César Farias, ou PC Farias, que havia sido tesoureiro da campanha do presidente. PC Farias já era investigado pela Polícia Federal, mas até o momento da entrevista de Pedro, a investigação não havia chegado ao presidente.

  • Letra B

    A transição democrática iniciara com o reconhecimento da legitimidade do conflito. Com o transcurso da transição, a política teria passado a ser percebida como experiência eminentemente conflituosa, aberta, avessa a determinismos, sem espaço para sujeitos oniscientes ou verdades inelutáveis. Seria agora extemporâneo cogitar eliminar o conflito em nome de metas supostamente consensuais como estabilidade econômica ou reforma do Estado. [...] O governo Fernando Collor de Mello viria pôr à prova esse entendimento.

    Qual entendimento?

    Esquecer conflitos políticos em nome da estabilidade econômica.

  • Fernando Collor de Mello subiu ao poder em 1990, eleito depois de uma acirrada disputa com Luis Inácio Lula da Silva. Foi eleito com 35 milhões de votos contra 31 milhões de seu adversário. Recebeu um país com uma taxa de mais de 1000% de inflação. Sua campanha girou em torno de “luta contra a corrupção". Ele encarnou a figura do “caçador de marajás", aquele que iria desmascarar os funcionários públicos que tinham salários principescos para nada fazer. O trecho apresentado destaca a ideia de que o fim do regime militar coloca a nu a questão de que política é naturalmente conflituosa e que não é possível forjar uma unanimidade em nome de “metas supostamente consensuais como estabilidade econômica ou reforma de Estado". Isto é o que se descortina com a transição democrática para o Estado de Direito. Segundo o autor, o governo Collor de Mello colocou à prova o entendimento deste natural conflito. A questão pede que seja identificada a alternativa que, segundo o autor, caracteriza o governo Collor. É uma questão mais difícil. Exige uma leitura e compreensão detalhada do trecho. Segundo o autor, o governo Collor colocaria à prova a compreensão de que NÃO é possível eliminar o conflito político e supor consenso em toda a sociedade em nome de uma proposta econômica ou, em nome de uma reforma de Estado. É a partir da compreensão do trecho , então, que é possível analisar as alternativas apresentadas.

    A) INCORRETO- Além de não ser o ponto central do trecho transcrito, o governo Collor, economicamente liberal, abriu o país às importações.

    B) CORRETO. A proposta do governo Collor foi de unir o país em torno de um plano econômico que foi apresentado no momento da posse. E após as primeiras medidas – algumas atingiram em cheio as camadas médias eleitoras de Collor – busca-se, então, o apoio no Congresso. Esse é o caminho oposto do jogo democrático e da disputa política. Ao “potencializar a negação da política" Collor inviabilizou o sucesso do plano econômico e de seu governo, sem maioria no Congresso.

    C) INCORRETO- Há um ponto correto, que é a dificuldade do governo Collor em articular partidos e formar maioria no congresso mas, o controle da inflação não é um “ganho notável" . Embora a inflação tenha baixado de 1500 para 1100%, ainda não foi o suficiente para reativar a economia, principalmente com o fracasso dos Planos Collor I e II. Além disso, não é a proposta do trecho.

    D) INCORRETO – A política externa independente é de 1961 a 1964 – governos Jânio Quadros e João Goulart. O MERCOSUL é do governo Collor mas, evidentemente, não se relaciona com a política externa independente. E... não é tema do texto.

    E) INCORRETA – O governo Collor não propôs nenhuma reforma de Estado e desenvolvimentismo é projeto do governo JK. Não se refere ao texto.

    RESPOSTA : ALTERNATIVA B

  • Governo Collor, também denominado como Era Collor, foi um período da  iniciado pela  do presidente , em  de , e encerrado por sua renúncia da presidência, em em 29 de dezembro de 1992 . Fernando Collor foi o primeiro presidente eleito pelo povo desde 1960, quando Jânio Quadro venceu a última eleição direta para presidente antes do início do Regime Militar. Seu afastamento em 2 de outubro de 1992 foi consequência da instauração de  no dia anterior, seguido por cassação.

    Fernando Collor de Mello assumiu a presidência no dia 15 de março de 1990. O Brasil vivia uma forte crise econômica e sofria com uma inflação muito alta, mas a expectativa da população com o novo presidente era elevada. O historiador Brasílio Sallum Júnior afirmou que pesquisas da época mostravam que 71% da população estava otimista com o governo. Em 15 de março de 1990, Fernando Collor assumiu a presidência do Brasil.

    A popularidade do presidente começou a ruir já no dia seguinte com o lançamento do Plano Collor. Esse plano econômico buscava resolver o problema da inflação no Brasil e apresentou várias medidas de choque. Entre essas medidas, uma já era bastante conhecida pela população na época: o congelamento de preços.

    Outra medida foi o confisco dos valores depositados na poupança para diminuir a quantidade de dinheiro circulando na economia. Com essa ação, valores acima de 50 mil cruzados novos ficariam confiscados por até 18 meses e, então, seriam devolvidos com juros e correção monetária. O anúncio do confisco gerou pânico e filas de pessoas nos bancos querendo sacar todo o seu dinheiro para evitar a perda.

    O Plano Collor também realizou o confisco de valores em contas-correntes e em uma modalidade da época chamada overnight, que era muito utilizada pela classe média como forma de combater os impactos da inflação sobre o salário mensal. Houve também um reajuste salarial e abertura do país para mercadorias importadas.

    A inflação até que cedeu às medidas de choque tomadas pelo governo, mas, no final de 1990, estava em crescimento novamente. O governo ainda procurou enxugar os gastos públicos e reduziu o número de ministérios (passando de 23 para 12 ministérios), demitiu funcionários públicos e começou um processo de privatização de estatais. Houve também aumento de impostos.

    A relação do presidente com o Congresso foi, a princípio, bastante estável, principalmente porque, nos primeiros meses de governo, a inflação foi mantida razoavelmente sob controle. No entanto, à medida que o presidente demonstrou ser incapaz de resolver a situação, essa relação com o Legislativo tornou-se bastante ruim. A oposição a Collor foi encabeçada principalmente pelo PT.

  • Collor teve um governo marcado pela agenda econômica e ao mesmo tempo potencializou a negação da política quando começou a ser acusado de corrupção e piorando com o processo de impeachment, logo a única que se mostra correta é a alternativa B.

    Gabarito B

  • Em 09/09/21 às 22:15, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!

    Em 18/07/21 às 07:45, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou

  •  voltou-se para uma agenda marcadamente econômica (desenvolvimentismo)

    , ao mesmo tempo, potencializou a negação da política. ("Caçador de Marajás")


ID
3426616
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

[Em 1933], o presidente argentino Juan B. Justo visitou o Brasil e, na ocasião, Vargas deu enorme destaque à amizade argentino-brasileira, “tradição arraigada na alma dos dois povos”. [...] Salientou a identidade de interesses entre os dois países e as “possibilidades de intercâmbio econômico, cultural e de mútua assistência para assegurar a tranquilidade interna e a paz exterior”.


[Maria Helena Capelato, O “gigante brasileiro” na América Latina:
ser ou não ser latino-americano. Em Carlos Guilherme Mota (org).
A experiência brasileira. A grande transação]


Segundo o artigo de Maria Helena Capelato, a aproximação latino-americana pode ser explicada

Alternativas
Comentários
  • GAB D

    LETRA A- política externa norte-americana sempre teve interesse pela América Latina,

    LETRA B- o Brasil nunca cogitou ocupar cargo de destaque na Liga das Nações,

    LETRA C- O Brasil não produzia ne maquino faturados têxteis e nem petróleo.

    LETRA E- O Brasil tinha pouquíssimas indústrias. Estava começando e se industrializar.

  • O texto de Capelato explora o contexto do período da presidência de Getúlio Vargas, após 1930. Mais especificamente em 1933, quando da visita do presidente argentino ao Brasil. Neste momento há maior aproximação entre os países da América Latina em função da década de 1930 ser bastante desfavorável à posição de hegemonia dos EUA. 
    A situação de baixa de preços das commodities no mercado internacional e, a dificuldade de importação de produtos industrializados obrigou os Estados latino-americanos a buscar opções de fornecedores e consumidores. Como consequência há inovação nas parcerias políticas. 
    Entre as alternativas há a razão que justifica tal situação descrita pela historiadora .
    A) INCORRETA - Na década de 1930 as preocupações dos EUA não eram referentes à América Latina. Tampouco houve, durante a maior parte da década, preocupação com a expansão nazi-fascista na Europa. Havia a questão interna para cuidar e a política externa norte-americana neste momento tendia ao isolacionismo. 
    B) INCORRETA - Não cabe a disputa por um lugar na Liga das Nações, a esta altura bastante desgastada e inoperante. Na verdade o Brasil havia sido o único país latino-americano na Liga das Nações até 1926, quando se retirou. 
    C) INCORRETA - O mercado europeu pode ter diminuído em função da depressão dos anos 30 mas não fechou. 
    D) CORRETA - A crise de 1929 afetou, e muito, a economia agro-minero exportadora dos países latino-americanos. Há uma diminuição significativa do financiamento de bancos norte-americanos. Além disso a importação dos produtos pelos EUA diminuiu drasticamente. As relações com os EUA ficam, por conseguinte, mais difíceis. Este é um elemento que favorece a aproximação entre os latino-americanos. 
    E) INCORRETA - A questão em pauta não é apenas brasileira. Além disso a exportação brasileira não era de produtos industrializados.
    RESPOSTA: D
  • Nem professor acerta...

  • GAB-D

    pelo afastamento dessa região dos Estados Unidos em função dos descontentamentos derivados da Crise de 1929.

    UMA BOA NOITE PARA AS MULHERES INTELIGENTES AQUI DO Q CONCURSO.


ID
3426619
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Correndo paralela à historiografia oficial produzida no século XIX e começo do XX, que deu visibilidade apenas aos homens como personagens principais das lutas pela independência, encontra-se outra literatura – obras de uma série de autores menos valorizados que escreveram biografias sobre as heroínas desse movimento. Existe um repertório composto por livros sobre “mulheres célebres”, “mulheres patrióticas”, “mulheres ilustres”, que devia servir como lição de moral para as jovens e que, muitas vezes, era leitura obrigatória nas escolas.

(Maria Ligia Coelho Prado, América Latina no século XIX.
Tramas, telas e textos)

O excerto acima está relacionado ao contexto

Alternativas
Comentários
  • Maria Lígia Prado, em sua obra "América Latina  no século XIX", propõe a incorporação de outra documentação ao se analisar o processo histórico que resultou na independência dos países hispano-americanos. 
    É citada, especificamente, a necessidade de prestar-se atenção a documentos que demonstram o papel de liderança exercido também por mulheres. O que não significa desconsiderar documentos antigos e sim agregar novas possibilidades analíticas.

    Uma das alternativas indica o contexto no qual se insere a demanda da historiadora.

     A) INCORRETA - A questão não é a disputa entre grupos feministas mas, a inserção das mulheres em dado processo histórico como protagonistas. 
    B) INCORRETA - A proposição de levar em consideração novos documentos acerca do protagonismo feminino não tem correspondência na desvalorização da documentação acerca da participação de líderes masculinos,como Bolivar e San Martin, no processo de independência hispano-americano.
    C) INCORRETA - A filosofia positivista não tem como proposta a valorização de heroínas. E, a Nova História se propõe a incorporar novas temáticas, novos objetos e novos documentos em uma análise historiográfica. 
    D) CORRETA - Esta é a proposta, mais do que valorizar mulheres: tomar em consideração documentação que coloca à luz elementos que vão além da história oficial. 
    E) INCORRETA – Esta é uma interpretação equivocada do que vem sendo chamado de “ideologia de gênero". Em primeiro lugar não existe a proposta de desvalorizar os homens e sim mostrar as ações de mulheres também. E, não existe uma “doutrinação" de “uma ideologia de gênero" que, aliás, não tem definição do que seria. Finalmente, não corresponde à questão proposta.
     RESPOSTA: D
  • Maria Lígia Prado , em sua obra "América Latina  no século XIX" propõe a incorporação de outra documentação ao se analisar o processo histórico que resultou na independência dos países hispano-americanos. 
    É citada, especificamente , a necessidade de prestar-se atenção a documentos que demonstram o papel de liderança exercido também por mulheres.

    Uma das alternativas indica o contexto no qual se insere a a demanda da historiadora.

     A) INCORRETA- A questão não é a disputa entre grupos feministas mas a inserção das mulheres em dado processo histórico como protagonistas. 
    B) INCORRETA- Ao se propor levar em consideração novos documentos acerca do protagonismo feminino não tem correspondência na desvalorização da documentação acerca da participação de líderes masculinos ,como Bolivar e San Martin, no processo de independência hispano-americano.
    C) INCORRETA- A filosofia positivista não tem como proposta a valorização de heroínas. E, a Nova História se propõe a incorporar novas temáticas , novos objetos e novos documentos em uma análise historiográfica. 
    D) CORRETA- Esta é a proposta, mais do que valorizar mulheres: tomar em consideração documentação que coloca à luz elementos que vão além da história oficial. 
    E) INCORRETA – Esta é uma interpretação equivocada do que vem sendo chamado de “ideologia de gênero". Em primeiro lugar não existe a proposta de desvalorizar os homens e sim mostrar as ações de mulheres também. E, não existe uma “doutrinação" de “uma ideologia de gênero" que, aliás, não tem definição do que seria. Finalmente, não corresponde à questão proposta.
     RESPOSTA: D
  • Maria Lígia Prado , em sua obra "América Latina  no século XIX" propõe a incorporação de outra documentação ao se analisar o processo histórico que resultou na independência dos países hispano-americanos. 
    É citada, especificamente , a necessidade de prestar-se atenção a documentos que demonstram o papel de liderança exercido também por mulheres.

    Uma das alternativas indica o contexto no qual se insere a a demanda da historiadora.

     A) INCORRETA- A questão não é a disputa entre grupos feministas mas a inserção das mulheres em dado processo histórico como protagonistas. 
    B) INCORRETA- Ao se propor levar em consideração novos documentos acerca do protagonismo feminino não tem correspondência na desvalorização da documentação acerca da participação de líderes masculinos ,como Bolivar e San Martin, no processo de independência hispano-americano.
    C) INCORRETA- A filosofia positivista não tem como proposta a valorização de heroínas. E, a Nova História se propõe a incorporar novas temáticas , novos objetos e novos documentos em uma análise historiográfica. 
    D) CORRETA- Esta é a proposta, mais do que valorizar mulheres: tomar em consideração documentação que coloca à luz elementos que vão além da história oficial. 
    E) INCORRETA – Esta é uma interpretação equivocada do que vem sendo chamado de “ideologia de gênero". Em primeiro lugar não existe a proposta de desvalorizar os homens e sim mostrar as ações de mulheres também. E, não existe uma “doutrinação" de “uma ideologia de gênero" que, aliás, não tem definição do que seria. Finalmente, não corresponde à questão proposta.
     RESPOSTA: D
  • Maria Lígia Prado , em sua obra "América Latina  no século XIX" propõe a incorporação de outra documentação ao se analisar o processo histórico que resultou na independência dos países hispano-americanos. 
    É citada, especificamente , a necessidade de prestar-se atenção a documentos que demonstram o papel de liderança exercido também por mulheres.

    Uma das alternativas indica o contexto no qual se insere a a demanda da historiadora.

     A) INCORRETA- A questão não é a disputa entre grupos feministas mas a inserção das mulheres em dado processo histórico como protagonistas. 
    B) INCORRETA- Ao se propor levar em consideração novos documentos acerca do protagonismo feminino não tem correspondência na desvalorização da documentação acerca da participação de líderes masculinos ,como Bolivar e San Martin, no processo de independência hispano-americano.
    C) INCORRETA- A filosofia positivista não tem como proposta a valorização de heroínas. E, a Nova História se propõe a incorporar novas temáticas , novos objetos e novos documentos em uma análise historiográfica. 
    D) CORRETA- Esta é a proposta, mais do que valorizar mulheres: tomar em consideração documentação que coloca à luz elementos que vão além da história oficial. 
    E) INCORRETA – Esta é uma interpretação equivocada do que vem sendo chamado de “ideologia de gênero". Em primeiro lugar não existe a proposta de desvalorizar os homens e sim mostrar as ações de mulheres também. E, não existe uma “doutrinação" de “uma ideologia de gênero" que, aliás, não tem definição do que seria. Finalmente, não corresponde à questão proposta.
     RESPOSTA: D
  • Maria Lígia Prado , em sua obra "América Latina  no século XIX" propõe a incorporação de outra documentação ao se analisar o processo histórico que resultou na independência dos países hispano-americanos. 
    É citada, especificamente , a necessidade de prestar-se atenção a documentos que demonstram o papel de liderança exercido também por mulheres.

    Uma das alternativas indica o contexto no qual se insere a a demanda da historiadora.

     A) INCORRETA- A questão não é a disputa entre grupos feministas mas a inserção das mulheres em dado processo histórico como protagonistas. 
    B) INCORRETA- Ao se propor levar em consideração novos documentos acerca do protagonismo feminino não tem correspondência na desvalorização da documentação acerca da participação de líderes masculinos ,como Bolivar e San Martin, no processo de independência hispano-americano.
    C) INCORRETA- A filosofia positivista não tem como proposta a valorização de heroínas. E, a Nova História se propõe a incorporar novas temáticas , novos objetos e novos documentos em uma análise historiográfica. 
    D) CORRETA- Esta é a proposta, mais do que valorizar mulheres: tomar em consideração documentação que coloca à luz elementos que vão além da história oficial. 
    E) INCORRETA – Esta é uma interpretação equivocada do que vem sendo chamado de “ideologia de gênero". Em primeiro lugar não existe a proposta de desvalorizar os homens e sim mostrar as ações de mulheres também. E, não existe uma “doutrinação" de “uma ideologia de gênero" que, aliás, não tem definição do que seria. Finalmente, não corresponde à questão proposta.
     RESPOSTA: D
  • Maria Lígia Prado , em sua obra "América Latina  no século XIX" propõe a incorporação de outra documentação ao se analisar o processo histórico que resultou na independência dos países hispano-americanos. 
    É citada, especificamente , a necessidade de prestar-se atenção a documentos que demonstram o papel de liderança exercido também por mulheres.

    Uma das alternativas indica o contexto no qual se insere a a demanda da historiadora.

     A) INCORRETA- A questão não é a disputa entre grupos feministas mas a inserção das mulheres em dado processo histórico como protagonistas. 
    B) INCORRETA- Ao se propor levar em consideração novos documentos acerca do protagonismo feminino não tem correspondência na desvalorização da documentação acerca da participação de líderes masculinos ,como Bolivar e San Martin, no processo de independência hispano-americano.
    C) INCORRETA- A filosofia positivista não tem como proposta a valorização de heroínas. E, a Nova História se propõe a incorporar novas temáticas , novos objetos e novos documentos em uma análise historiográfica. 
    D) CORRETA- Esta é a proposta, mais do que valorizar mulheres: tomar em consideração documentação que coloca à luz elementos que vão além da história oficial. 
    E) INCORRETA – Esta é uma interpretação equivocada do que vem sendo chamado de “ideologia de gênero". Em primeiro lugar não existe a proposta de desvalorizar os homens e sim mostrar as ações de mulheres também. E, não existe uma “doutrinação" de “uma ideologia de gênero" que, aliás, não tem definição do que seria. Finalmente, não corresponde à questão proposta.
     RESPOSTA: D

ID
3426622
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A Igreja foi a indispensável ponte entre duas épocas, numa passagem “catastrófica” e não cumulativa entre dois modos de produção [...]. Significativamente, foi o mentor oficial da primeira tentativa sistemática de fazer “renascer” o Império no Ocidente – a monarquia carolíngia. Com o Estado Carolíngio começa a história do feudalismo propriamente dito. Este esforço maciço ideológico e administrativo de “recriar” o sistema imperial do velho Mundo Antigo, na verdade, por uma inversão característica, incluía e ocultava o involuntário assentamento das fundações do novo. Na era carolíngia foram dados os passos decisivos para a formação do feudalismo.


(Perry Anderson. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo)


Entre esses “passos decisivos”, é correto apontar

Alternativas
Comentários
  • Em sua obra, Passagens da Antiguidade ao Feudalismo, o historiador Perry Anderson analisa o processo histórico que engendra o modelo feudal de sociedade na Europa. 
    Tal processo deu-se a partir do desmantelamento do Império Romano do Ocidente, da penetração – pacífica ou não – de povos germanos e sua cultura nas regiões do Império em crise desde o século III da era Cristã e, finalmente, da crescente importância da Igreja Católica como instituição mantenedora de uma dada cultura e estrutura política. 
    Os elementos decisivos para a estruturação do feudalismo estão apontados em uma das alternativas.
    A) INCORRETA - Não há legislação do século VI que determine a formação da pequena propriedade ou que proíba o trabalho compulsório. Além disso, pequena propriedade não é elemento não constitutivo do feudalismo 
    B) INCORRETA - As leis visigóticas não se relacionam com o império carolíngio.
    C) CORRETA - A alternativa aponta os dois elementos que fundamentam a propriedade e a posse da terra no feudalismo: o benefício e a vassalagem, ambos herdados de costumes de grupos germanos.
    D) INCORRETA - O Império Bizantino era a parte oriental do antigo império romano. O feudalismo em sua formação típica deu-se na Europa Ocidental, majoritariamente na área do Império Carolíngio.  A região do Império Bizantino não passou pelo mesmo processo histórico.
    E) INCORRETA – Não é a filosofia e a arte que valorizam a vida rural mas a ruralização da vida irá influenciar a produção cultural .
    RESPOSTA: C
  • sei lá, questão estranha

    feudalismo foi durante a alta idade media (séc 5 ao 11)

    e a partir do século 11 (baixa idade média) o feudalismo entra em crise

    Quando eu li a C, eu sabia que estava correta, porem fala do século 8, onde o feudalismo ja tinha ''nascido''

    E no enunciado fala: ''Na era carolíngia foram dados os passos decisivos para a formação do feudalismo."

    pra mim, os ''passos decisivos'' tinha que ser no inicio do feudalismo.. como a ''A" e a "D", enfim.

  • Grande @Vítor, você disse certo, já sabia que era a letra C, pq tu identificou logo o que o examinador queria na questão.

    Mesmo assim, é bom ficar ligado que no séc. III ao V com o inicio do colonato é só um esboço do que viria a ser o feudalismo, pq o que caracteriza de verdade o feudalismo é os pactos de suserania e de servidão e isto só vem no séc. VII e VIII com os francos. Na história tudo é muito lento.

    Bons estudos aí galera.


ID
3426625
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A indústria algodoeira foi assim lançada, como um planador, pelo empuxo do comércio colonial ao qual estava ligada; um comércio que prometia uma expansão não apenas grande, mais rápida e sobretudo imprevisível, que encorajou o empresário a adotar as técnicas revolucionárias necessárias para lhe fazer face. Entre 1750 e 1769, a exportação britânica de tecidos aumentou de dez vezes.

[...]

Mas a indústria do algodão tinha outras vantagens. Toda a sua matéria-prima vinha do exterior, e seu suprimento podia portanto ser expandido pelos drásticos métodos que se ofereciam aos brancos nas colônias – a escravidão e a abertura de novas áreas de cultivo – em vez dos métodos mais lentos da agricultura europeia; nem era tampouco atrapalhada pelos interesses agrários estabelecidos da Europa.

(Eric Hobsbawm, A era das revoluções – 1789-1848)


O excerto permite afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Eric Hobsbawm é considerado um dos maiores, senão o maior, historiadores do século XX. Aliás, a sua vida acompanhou o século que estudou e analisou de maneira tão vasta. Nasceu em 1917 e faleceu em 2012. 
    Sua obra analisa importantes aspectos do processo histórico do que se entende por Modernidade, cuja gênese pode ser simbolizada pela Revolução Francesa de 1789. As mais conhecidas e de análise abrangente são A Era das Revoluções, a Era do Capital, a Era dos Impérios e a Era dos Extremos.
    O extrato apresentado na questão é retirado de A Era das Revoluções e destaca uma observação acerca da Revolução Industrial inglesa. Uma das alternativas mostra uma conclusão correta segundo a análise de Hobsbawm sobre o processo histórico em pauta.
    A) CORRETA - A industrialização inglesa desenvolveu-se essencialmente a partir da área de tecelagem e, entre os fatores favoráveis, conta-se a possibilidade de obtenção de matéria prima a baixos preços, de áreas coloniais onde eram utilizadas formas de trabalho compulsório. 
    B) INCORRETA - A Inglaterra, que havia abrigado grandes traficantes de escravos, passou a defender a abolição do tráfico e da escravidão em função da necessidade de estimular a formação de mercado para sua indústria. No entanto, não abriu mão de suas áreas coloniais na América. As Treze Colônias lutaram pela libertação em relação à Inglaterra e, outras áreas continuam sendo colônias. 
    C) INCORRETA - O capital obtido com tráfico negreiro foi, em grande parte, aplicado no setor industrial. O tráfico foi, na verdade, uma das formas de comércio que favoreceu a acumulação de capital na Inglaterra. 
    D) INCORRETA - O impulso para inovações tecnológicas vem das necessidades práticas de aumento da produção e da produtividade para atender o mercado crescente. Não há, na primeira revolução industrial, uma relação direta entre aplicação em ciência e tecnologia e aumento de produção. As primeiras máquinas foram criadas por pessoas ligadas diretamente ao processo produtivo. 
    E) INCORRETA - A alta produção agrícola inglesa deveu-se às grandes propriedades formadas a partir do cercamento de campos. 
    RESPOSTA: A

ID
3426628
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A libertação das colônias portuguesas tem características que lembram a Indochina e a Argélia, pelo menos no que se refere ao projeto independentista, à reação da metrópole e ao início da guerra. Tanto em Angola como na Argélia, a guerra eclode repentinamente, com uma série de ataques simultâneos a postos militares; no caso angolano, postos de Luanda, em 4 de fevereiro de 1961.

(Marc Ferro. História das colonizações – Das conquistas
às independências – século XIII a XX)


Também caracteriza o processo de libertação colonial de Angola

Alternativas
Comentários
  • GAB. D

    O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) constituiu um desses grupos. A proposta política do grupo era de orientação marxista e a luta armada era o único meio para abolir os laços coloniais de Angola. O segundo grupo era a União Nacional para a Independência Total de Angola (Unita): liderada por Jonas Savimbi, o grupo tinha uma proposta política anticomunista. Em 1972, surgiu o terceiro grupo chamado de Frente Nacional para a Libertação de Angola (FNLA): com Holden Roberto como principal líder, este grupo tinha o apoio financeiro dos EUA.

  • Há de se lembrar que nessa época estava o auge da Guerra Fria e muitas das guerras de independência das antigas colônias teve intervenção dos EUA e URSS.

    Gabarito D

  • Os movimentos de libertação levados a cabo pelos povos das colônias europeias nos continentes africano e asiático têm muitos pontos em comum. Pontos positivos e negativos. Entre os negativos vale destacar a enorme dificuldade em articular as diferenças entre os colonizados, para a formação de um bloco de luta contra os colonizadores, pela independência.. 
    O trecho de Marc Ferro trata de aproximações conjunturais entre os processos angolano, indochinês e argelino. As alternativas apresentadas não mostram essa aproximação. O trecho de Ferro visa tão somente estabelecer o contexto de época. As afirmativas tratam especificamente da libertação de Angola.
    A) INCORRETA - Os colonos de origem portuguesa tinham muito a perder com a independência de Angola. Portanto, não apoiavam diretamente os movimentos independentistas. 
    B) INCORRETA - A PIDE, Polícia Internacional e de Defesa do Estado, foi a polícia política portuguesa entre 1945 e 1969, responsável pela repressão de todas as formas de oposição ao regime político vigente. Para além das funções de polícia política, a sua atividade abrangia igualmente o serviço de estrangeiros e de fronteiras. A Igreja Católica em Portugal se opunha ao colonialismo. Mas, era mais uma voz destoante do regime salazarista. Não teve ingerência direta na guerra de independência. 
    C) INCORRETA - Esse isolamento político não ocorreu. Além disso o partido comunista angolano fundiu-se em 1956 com outros grupos e formou a MPLA. Deixa de haver um PC isolado e a MPLA recebia ajuda internacional de esquerda. 
    D) CORRETA - Em um contexto de Guerra Fria, o MPLA (Movimento Para Libertação de Angola), que pretendia uma libertação do colonialismo associada à revolução social, recebeu apoio de Cuba e da URSS. Por outro lado a FNLA (Frente Nacional para Libertação de Angola) e, a UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola) receberam apoio dos EUA.
    E) INCORRETA - O colonialismo português não era oficialmente condenado por uma África do Sul dominada pela minoria branca, vinculada à Inglaterra, naquele momento. Por outro lado é correto que Portugal sofria críticas de outras nações europeias. 
    RESPOSTA: D

ID
3426631
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Todavia, embora agora divididos pelas diferenças das condições locais, pelas nacionalidades e as classes, os movimentos revolucionários de 1830-1848 continuaram tendo muito em comum. Em primeiro lugar, como vimos, eles continuaram sendo em grande parte organizações minoritárias de conspiradores da classe média e intelectuais, frequentemente exilados ou limitados ao mundo relativamente pequeno dos letrados. (Quando as revoluções eclodiam, é claro, o povo comum vinha à cena por si mesmo. Dos 350 mortos na insurreição de Milão, em 1848, só cerca de uma dúzia eram estudantes, funcionários ou gente de famílias proprietárias de terras. Setenta e quatro eram mulheres e crianças, e o resto se constituía de artesãos ou trabalhadores.) Em segundo lugar, eles mantiveram um padrão comum de procedimento político, de ideias estratégicas e táticas etc, derivadas da experiência e da herança da Revolução de 1789, e um forte sentido de unidade internacional.


(Eric Hobsbawm, A era das revoluções – 1789-1848)


Segundo Eric Hobsbawm, as lutas sociais desse contexto foram

Alternativas
Comentários
  • Acertei por ter ido na que considerei "a mais correta" (letra C). Mas acredito que a D também pode ser considerada correta. Não encontrei minhas anotações agora nem outras referências, mas tenho quase certeza de que, segundo Hobsbawm, as revoluções de 1830 a 1848 tinham um caráter burguês e liberal muito fortes sim, e a defesa da propriedade privada. A ordem era a oposição aos resquícios do Antigo Regime. Tanto que aparece no próprio trecho acima: "eles continuaram sendo em grande parte organizações minoritárias de conspiradores da classe média e intelectuais". Movimentos revolucionários de oposição à propriedade privada se tornaram mais comuns apenas na segunda metade do XIX, principalmente com a Comuna de Paris em 1871.

    Vou ficar devendo as referências só.

    Gab: C.

  • Eric Hobsbawm é considerado um dos maiores, senão o maior, historiadores do século XX. Aliás, a sua vida acompanhou o século que estudou e analisou de maneira tão vasta. Nasceu em 1917 e faleceu em 2012. 
    Sua obra analisa importantes aspectos do processo histórico do que se entende por Modernidade, cuja gênese pode ser simbolizada pela Revolução Francesa de 1789. As mais conhecidas e de análise abrangente são A Era das Revoluções, a Era do Capital, a Era dos Impérios e a Era dos Extremos. O extrato apresentado na questão é retirado de a Era dos Extremos. 
    O trecho transcrito refere-se aos movimentos revolucionários em 1830 e 1848 na Europa. São movimentos ora extensos ora limitados a uma determinada tipologia social. Os movimentos são apresentados como “movimentos sociais", com demandas comuns em quase todos os espaços nos quais aconteceram, apesar de serem resultantes de questões locais e as reivindicações serem igualmente locais; 
    Nas alternativas está posta a visão de Hobsbawm acerca do caráter das lutas sociais nesse contexto de primeira metade do século XIX 
    A) INCORRETA - Houve intensa participação popular, embora após a eclosão dos movimentos. 
    B) INCORRETA - O trecho apresenta exatamente o inverso. Há uma significativa participação de artesãos e operários nos movimentos, mesmo que não exatamente na liderança inicial dos movimentos. 
    C) CORRETA - Os movimentos de 1830 e, mais ainda o de 1848, tem intensa participação popular, ainda atuando em torno dos exemplos e propostas da revolução francesa de 1789. 
    D) INCORRETA - As revoluções ocorridas na Europa entre 1830 e 1848 tem um cunho burguês que, no entanto, é mesclado com interesses populares, expressos na ideologia do nacionalismo. 
    E) INCORRETA - Essa afirmativa permite a conclusão que os movimentos de 1830 ocorreram somente na França, por razões específicas do país. Isso não é correto. Houve movimentos por toda a Europa em 1830 e 1848. E, a insatisfação com a França do século XVIII foi estopim da Revolução Francesa de 1789. 
    RESPOSTA: C
  • A palavra MARCADAMENTE leva ao erro da alternativa D.

  • Predominantemente populares

    [...] eles continuaram sendo em grande parte organizações minoritárias de conspiradores da classe média e intelectuais, frequentemente exilados ou limitados ao mundo relativamente pequeno dos letrados. [...]

    e inspiradas na Revolução Francesa.

    [...] eles mantiveram um padrão comum de procedimento político, de ideias estratégicas e táticas etc, derivadas da experiência e da herança da Revolução de 1789 [...]


ID
3426634
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O surrealismo, embora igualmente dedicado à rejeição da arte como era até então conhecida, igualmente dado a escândalos públicos e (como veremos) ainda mais atraído pela revolução social era mais que um protesto negativo: como seria de esperar de um movimento centrado principalmente na França, um país onde toda moda exige uma teoria. Na verdade, podemos dizer que, enquanto o dadaísmo naufragava no início da década de 1920 com a era de guerra e revolução que lhe dera origem, o surrealismo saía dela com o que se tem chamado de “uma súplica pela ressureição da imaginação, baseada no inconsciente revelado pela psicanálise, os símbolos e sonhos”.


(Eric Hobsbawm, Era dos extremos)

O excerto traz referências ao contexto

Alternativas
Comentários
  • Eric Hobsbawm é considerado um dos maiores, senão o maior, historiadores do século XX. Aliás, a sua vida acompanhou o século que estudou e analisou de maneira tão vasta. Nasceu em 1917 e faleceu em 2012. 
    Sua obra analisa importantes aspectos do processo histórico do que se entende por Modernidade, cuja gênese pode ser simbolizada pela Revolução Francesa de 1789. As mais conhecidas e de análise abrangente são A Era das Revoluções, a Era do Capital, a Era dos Impérios e a Era dos Extremos. 
    O extrato apresentado na questão é retirado de a Era dos Extremos. Nele o autor define o que seria a escola Surrealista de arte. Ao mesmo tempo destaca a relação deste estilo com o contexto histórico da época. Em uma das alternativas este contexto é apresentado de forma correta. 
    A) INCORRETA - Ambos os movimentos artísticos são opostos à arte clássica. São críticos de posturas tidas como conservadoras. 
    B) CORRETA - O movimento surrealista tem suas origens vinculadas ao movimento dadaísta, que tinha um caráter ilógico, antirracionalista e de protesto. O surrealismo é também marcado pelo nascimento da psicanálise neste momento. A arte surrealista era entendida como a revelação ou o caminho para o inconsciente. 
    C) INCORRETA - Nem o muralismo mexicano nem o modernismo brasileiro se propunham à imitação do fazer arte estrangeiro. A proposta de ambos é de ruptura e busca de caminhos autônomos. 
    D) INCORRETA - O surrealismo nasceu em Paris e o dadaísmo em Zurique. E, é através do Surrealismo que Lacan chega à psicanálise e não o inverso 
    E) INCORRETA - A psicanálise veio para desconstruir paradigmas. Desta forma não está vinculada à posturas conservadoras em termos de vida social ou de produção intelectual.
    RESPOSTA: B