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A classificação nosologica não dificulta lidar com diferenças subjetivas que vão variam de paciente para outro.
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Com certeza a psicologia não se baseia somente em aspectos nosologicos na realização do psicodiagnóstico, sabendo que essas classificações são limitadas a padrões de comportamento. Portanto seria correta a afirmativa.
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A afirmativa está incorreta pelo finalzinho, onde afirma " essa classificação dificultaria lidar com diferenças subjetivas que variam de um paciente para outro." Não há nada que sustente ser verdadeiro.
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A nosologia é a classificação sistemática de doenças, ou o ramo da ciência médica que trata disso.
É uma leviandade falar que ela dificulta lidar com as diferenças subjetivas, ainda mais em se tratando de psicodiagnóstico, como enuncia a questão, visto que a investigação é toda baseada na história daquele sujeito. Os grandes manuais, como o DSM-V, vieram, inclusive, se adequando ao longo dos anos, a fim de abarcar cada vez mais as peculiaridades de cada caso, incluindo especificadores e até mesmo categorias de transtornos não especificados.
A nosologia possibilita a orientação das terapêuticas e a previsão de prognósticos e é essencial à saúde pública.
GABARITO: ERRADO.
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Eu discodo com todas as letras dessa questão, mas é a CESPE né...
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O psicólogo que atua com psicodiagnósticos deve estar familiarizado com a nomenclatura oficial dos transtornos mentais, mas não pode se ater apenas à nosologia - ATÉ AQUI ESTÁ CORRETO! porque essa classificação dificultaria lidar com diferenças subjetivas que variam de um paciente para outro - ISSO ESTÁ ERRADO!
Vamos falar primeiro da parte CORRETA da assertiva: o psicólogo deve conhecer os transtornos mentais, mas não é somente isso. Para que o psicólogo esteja capacitado para realizar uma avaliação, ele deve observar os seguintes fatores: • Reconhecer o caráter processual da avaliação (significa dizer que o psicólogo deve considerar a avaliação enquanto um processo dinâmico, composto de diversas etapas);
• Conhecer a legislação específica, dentre as quais as Resoluções do CFP e o Código de Ética;
• Ter domínio da Psicopatologia, para ser capaz de identificar problemas graves de saúde mental ao realizar diagnósticos; entre outros...
Agora a PARTE ERRADA da assertiva, que disse que a classificação nosológica dificulta lidar com diferenças subjetivas que variam de um paciente para outro. Na verdade, é o contrário: a classificação nosológica, (que é aquela em que as hipóteses iniciais levantadas pelo psicólogo são testadas, tomando como referência critérios de diagnósticos do DSM-IV ou CID 10) afasta a subjetividade (o contrário do que colocou a questão) já que utiliza critérios objetivos de análise do avaliado (que são os critérios descritos nos Manuais).
QUESTÃO ERRADA!
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Bem, vou ficar no time que discorda do gabarito da Banca. Essa parte que falam estar errada "mas não pode se ater apenas à nosologia, porque essa classificação dificultaria lidar com diferenças subjetivas que variam de um paciente para outro." Obviamente está certa, qual é gente, se chegam até vocês duas pessoas com a classificação de transtorno bipolar, como vocês vão saber da diferença subjetiva entre os dois sujeitos só com a nosologia?? Agora, se for pra forçar o erro da assertiva, eu forçaria nisso aqui "O psicólogo que atua com psicodiagnósticos deve estar familiarizado com a nomenclatura oficial dos transtornos mentais" Bem, faço excelentes psicodiagnósticos sem estar familiarizado com a nomenclatura oficial dos transtornos [pelo menos com TODAS AS NOMENCLATURAS] :)
Mas, enfim, tem questões que a banca elabora mal e ferra todo mundo (menos os que tem sorte de marcar o gabarito).
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Questão complicadíssima... Eu também discordo do gabarito da banca. Até porque o objeto de estudo da Psicologia é a subjetividade, diferente da Psiquiatria, que se pauta no modelo biomédico e foca na doença.
Como o Raphael disse (e o próprio enunciado também), uma classificação nosológica dificulta sim lidar com as diferenças subjetivas de cada pessoa. Por outro lado, a questão também fala de Psicodiagnóstico, que na elaboração de um laudo, por exemplo, demanda diagnósticos pontuais.
Resumo: continuo confuso.