No plano inconsciente, têm-se os fenômenos de transferência e de contratransferência. O primeiro é experienciado pelo paciente ao se relacionar, no aqui e agora da situação diagnóstica, com o psicólogo, não como tal, mas como figura de pai, irmão, mãe. A contratransferência verifica-se no psicólogo na medida em que assume papéis na sua tarefa, conforme os impulsos de seus padrões infantis de figuras de autoridade ou outros padrões primitivos de relacionamento.
[...] Caso o paciente se mostre resistente, através de condutas negativistas, evasivas, ou, ao contrário, provocadoras, com excessiva loquacidade, o psicólogo pode experienciar sentimentos de raiva e intolerância, os quais, se não detectados e conscientizados, podem interferir gravemente ou até invalidar o processo avaliativo. (Texto o Contato com o paciente - Maria da Graça B. Raymundo)
De acordo com Cunha (2003), a interação clínica psicólogo-paciente verifica-se ao longo de todo o processo psicodiagnóstico. No plano inconsciente, ocorrem os fenômenos de transferência e de contratransferência. O primeiro é experienciado pelo paciente ao se relacionar, no aqui e agora da situação diagnóstica, com o psicólogo, não como tal, mas como figura de pai, irmão, mãe. A contratransferência verifica-se no psicólogo na medida em que assume papéis na sua tarefa, conforme os impulsos de seus padrões infantis de figuras de autoridade ou outros padrões primitivos de relacionamento.
CUNHA, J. A., et al. Psicodiagnóstico-V. 5. ed. rev. e ampl. Porto Alegre : Artmed. 2003.
GABARITO: CERTO.