Educação Especial e Educação Inclusiva
As recentes alterações propostas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) fez com que algumas confusões surgissem acerca da nomenclatura mais adequada para as instituições de ensino que atendessem todas as crianças da comunidade, independente das suas limitações físicas ou cognitivas.
A educação especial consiste na utilização de ferramentas didáticas específicas para atender as limitações que a criança possui, sejam elas físicas ou cognitivas. A educação especial, no entanto, não possui um papel de integrador da criança com a sociedade, por ser aplicada fora do contexto da educação regular.
A educação inclusiva por sua vez é um sistema educacional híbrido que alia a educação regular com a educação especial, isto é, as crianças com algum tipo de deficiência são inseridas no ambiente escolar normal. Para que não haja o comprometimento do rendimento escolar dessas crianças é necessária a estruturação física da escola e capacitação dos professores para lidar com esses alunos diferenciados.
A educação especial tem sido aos poucos colocada de lado em prol da educação inclusiva, que permite que a criança se sinta inserida na sociedade, independente das suas limitações sejam elas físicas (surdez, cegueira ou paralisia) ou cognitivas (patologias ou síndromes que causam algum tipo de retardo mental). Com a utilização da tecnologia e processos didáticos mais lúdicos é possível inserir praticamente qualquer indivíduo na sociedade e no mercado de trabalho, sendo esse um passo fundamental na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Na Educação Especial Inclusiva (EEI), todos os estudantes, com ou sem deficiências, têm a oportunidade de conviver e aprender juntos. Eliminando obstáculos que limitam a aprendizagem e a participação discente no processo educativo.