SóProvas


ID
3475603
Banca
IBADE
Órgão
IDAF-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1


      Antes que elas cresçam


    Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

    É que as crianças crescem. Independentes de nós, como árvores, tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular. Entre os estupros dos preços, os disparos dos discursos e o assalto das estações, elas crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância.

    Mas não crescem todos os dias, de igual maneira; crescem, de repente.

    Um dia se assentam perto de você no terraço e dizem uma frase de tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.

    Onde e como andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal?

   Ela está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça. Ali estão muitos pais, ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins, cabelos soltos sobre as ancas. Essas são as nossas filhas, em pleno cio, lindas potrancas.

   Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão elas, com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros ou, então com a suéter amarrada na cintura. Está quente, a gente diz que vão estragar a suéter, mas não tem jeito, é o emblema da geração.

    Pois ali estamos, depois do primeiro e do segundo casamento, com essa barba de jovem executivo ou intelectual em ascensão, as mães, às vezes, já com a primeira plástica e o casamento recomposto. Essas são as filhas que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas. E elas crescem meio amestradas, vendo como redigimos nossas teses e nos doutoramos nos nossos erros.

    Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos. Longe já vai o momento em que o primeiro mênstruo foi recebido como um impacto de rosas vermelhas. Não mais as colheremos nas portas das discotecas e festas, quando surgiam entre gírias e canções. Passou o tempo do balé, da cultura francesa e inglesa. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Só nos resta dizer “bonne route, bonne route”, como naquela canção francesa narrando a emoção do pai quando a filha oferece o primeiro jantar no apartamento dela.

    Deveríamos ter ido mais vezes à cama delas ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de colagens, pôsteres e agendas coloridas de Pilot. Não, não as levamos suficientemente ao maldito “drive-in”, ao Tablado para ver “Pluft”, não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas.

     Elas cresceram sem que esgotássemos nelas todo o nosso afeto.

     No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, comidas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhas. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de sorvetes e sanduíches infantis. Depois chegou a idade em que subir para a casa de campo com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma aqui na praia e os primeiros namorados. Esse exílio dos pais, esse divórcio dos filhos, vai durar sete anos bíblicos. Agora é hora de os pais na montanha terem a solidão que queriam, mas, de repente, exalarem contagiosa saudade daquelas pestes.

    O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco.

     Por isso, os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável afeição. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto. Por isso, é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que elas cresçam.



Affonso Romano de Sant´ Anna (Fonte: http://www.releituras.com/arsant_antes.asp, acesso em janeiro de 2020.) 




Texto 2


POEMA ENJOADINHO


Filhos... Filhos?

Melhor não tê-los!

Mas se não os temos

Como sabê-lo?

Se não os temos

Que de consulta

Quanto silêncio

Como o queremos!

Banho de mar

Diz que é um porrete...

Cônjuge voa

Transpõe o espaço

Engole água

Fica salgada

Se iodifica

Depois, que boa

Que morenaço

Que a esposa fica!

Resultado: filho,

E então começa

A aporrinhação:

Cocô está branco

Cocô está preto

Bebe amoníaco

Comeu botão. F

ilhos? Filhos.

Melhor não tê-los

Noite de insônia

Cãs prematuros

Prantos convulsos

Meu Deus, salvai-o!

Filhos são o demo

Melhor não tê-los...

Mas se não os temos

Como sabê-los?

Como saber

Que macieza

Nos seus cabelos

Que cheiro morno

Na sua carne

Que gosto doce

Na sua boca!

Chupam gilete

Bebem xampu

Ateiam fogo

No quarteirão

Porém, que coisa

Que coisa louca

Que coisa linda

Que os filhos são!


(Fonte: Vinícius de Moraes. Poesia completa & prosa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1987. p. 261-2.)

Como recurso de embelezamento textual, a “licença poética” autoriza que os desvios em relação à normapadrão façam parte dos textos, por exemplo, em “Como sabê-los?”, assinale a alternativa com colocação pronominal correta:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? ?Se não os temos?

    ? Temos o advérbio de negação "não" sendo fator atrativo do pronome oblíquo átono, palavras negativas são fatores atrativos, fatores de próclise (colocação pronominal antes do verbo).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Gab B, vide comentário A.

    A) incorreta, não é fator de prócliso, logo "Melhor não os ter!"

    C) incorreta, "salvai-o" pronomes não iniciam período/oração, e a vírgula inicia oração logo é a obrigatória a ênclise.

    D) incorreta, o como exige a próclise Como nós queremos.

     

  • A) ERRADA: "Melhor não tê-los!” >> O "não" - advérbio de negação - é fator atrativo de próclise!

    B) CORRETA: “Se não os temos” >> Aqui a próclise está bem localizada, pois o "não" é fator atrativo;

    C) ERRADA: “Meu Deus, o salvai!” >> Não se usa pronome no início de oração/período - pronome colado em vírgula não dá!

    D) ERRADA: “Como queremo-nos” >> Acredito que o "como" exerce função de advérbio nesta oração, e sendo o advérbio fator de atração de próclise, está incorreta a ênclise;

    E) ERRADA: “Iodificar-se-ia” >>

  • Gabarito: b

    Eu respondi certo, porém não entendi o erro da letra e, a mesóclise deve ser usada quando o verbo esticar no futuro do presente ou no futuro do pretérito:

    Iodificaria (futuro do pretérito)

    Portanto: iodificar-se-ia

    Agora, como esse verbo me parece ser intransitivo (possui sentido completo, não precisa de complemento), talvez esse seja o motivo de não ocorrer a mesóclise.

    Alguém pode explicar?

  • A questão apresenta gabarito controverso. Sem leviandade, assevero até mesmo incorreto. Alicerço meu argumento recorrendo a dois insuspeitos estudiosos e conhecedores do idioma.

    Veja, primeiramente, esse trecho eduzido por mim de "Dom Casmurro", obra machadiana:

    "Para não fitá-lo, deixei cair os olhos."

    Observe que o pronome "o" aparece após o verbo, em posição enclítica, mesmo havendo um advérbio que demande a posição proclítica. Isso é possível porque, no Brasil, independente de haver fator atrativo, a ênclise após infinitivo (fitar + o) é sempre acolhida de bom grado (fitá-lo).

    A seguir, observe exemplo extraído de "Gramática Normativa da Língua Portuguesa", de Rocha Lima, p.546:

    "Meu desejo era não incomodá-lo."

    A banca, ao que parece, toma como ilegítima a construção realizada pelo escritor de maior vulto de nossa literatura, Machado de Assis, e um dos mais abalizados gramáticos que tivemos, Rocha Lima.

  • Alguém poderia explicar o erro da alternativa E?

  • Esta banca é muito polêmica. Digo pelo seu histórico. Acredito sinceramente que o gabarito esteja equivocado.

    Sucesso, bons estudos não desista!

  • lodificar não existe haha

  • pesquisei no dicionário e realmente

    Iodificar não existe

  • As alternativas devem ser analisadas de acordo com o texto. 

    a) "Melhor não tê-los! (negação atrai pronome - próclise)

    b) “Se não os temos” (correta)

    c) “Meu Deus, o salvai!” (virgula implica em ênclise)

    d) “Como queremo-nos” (no texto está "Como o queremos!" , oração exclamativa é com próclise e está correta no texto, além da palavra "como" estar com função de advérbio de intensidade, que também atrai pronome - próclise)

    e) “Iodificar-se-ia” (no texto está " Se iodifica", NO PRESENTE. O correto ficaria Iodifica-se, já que é início de oração e que não está no futuro)

  • Sr. Shelking, o senhor estudou demasiadamente e está criando uma nova gramática.

  • GABARITO: B

    Resposta da banca ao recurso: "Mantém-se o gabarito, pois o verbo (na ocorrência textual) encontra-se no presente “iodifica”, dessa forma não deve ser correlacionado ao emprego de mesóclise."

  • Mais o pronome se iniciando a questão?

    Não está errado?

  • Acertei a questão, todavia, ao meu ver, a alternativa A está também correta, pois há um verbo no infinitivo, o que possibilita a próclise ou a ênclise, independente da existência de palavra atrativa (no caso, o advérbio).

    Assim, está correto escrever "Melhor não tê-los!", bem como está correto escrever "Melhor não os ter".

    OBS: "tê-los" nada mais é que "ter + os".

  • Como recurso de embelezamento textual, a “licença poética” autoriza que os desvios em relação à norma padrão façam parte dos textos, por exemplo, em “Como sabê-los?”, assinale a alternativa com colocação pronominal correta:

    A) “Melhor não tê-los!”

    Errada. Palavra de sentido negativo antes do verbo atrai para perto o pronome, nesse sentido é caso de próclise. O "não" é fator de próclise, é palavra atrativa do POA (pronome oblíquo átono).

    Para ficar certa seria: "Melhor não os temos" ou "Melhor não os tenhamos".

    B) “Se não os temos”

    Certa. Palavra de sentido negativo antes do verbo atrai para perto o pronome, nesse sentido é caso de próclise. O "não" é fator de próclise, é palavra atrativa do POA (pronome oblíquo átono).

    C) “Meu Deus, o salvai!”

    Errada. Após pausa (vírgula, ponto e vírgula, ponto final) usa-se ênclise (POA depois do verbo).

    Para ficar certa seria: "Meu Deus, salvai-o!"

    D) “Como queremo-nos”

    Errada. A palavra "Como" está sendo advérbio. Advérbio é palavra atrativa. Para ficar certa deveria ser escrito assim: "Como os queremos".

    E) “Iodificar-se-ia”

    Errada. O certo seria: "Iodifica-se".

    @pertinazpertin

  • Nosso amigo @Leandro Mendes esta certo, verbo no infinitivo aceita Ênclise, mesmo com palavras atrativas,

    Más de acordo com as bancas a preferência e sempre da próclise, não adianta discuti com a banca!

  • Eu acredito que essa alternativa B esteja errada: " Se não os 'temos'..." pelo tempo verbal não teria que ser: Se não os tivermos? Ou então o "se não" teria que ser junto: 'senão'.

  • GABARITO B

    CASOS OBRIGATÓRIOS DE PRÓCLISE  (Pronome Oblíquo Átono antes do verbo)

      1) Palavras com sentido negativo: Não, Nem, Nunca,Jamais,Ninguém, Nenhum, ...;

     2) Advérbio curto (sem vírgula): Já, Agora, Assim, Também, Sempre, Mais, Menos, Pouco, ...;

      3) Conjunções Subordinativas: Se, Caso, Embora, Quando, Enquanto, Como, Que, ...;

      4) Gerúndio precedido de EM;

      5) Pronome Relativo: Que, O qual, Onde, Cujo, ...;

      6) Pronomes Indefinidos; Tudo, Nada, Ninguém, Qualquer, ...;

      7) Pronome Demonstrativo: Isso, Aquilo, Isto, Aquele, Este, Esse, ...;

      8) Frase Optativa (Exprime desejo);

      9) Frase Interrogativa (?);

    10) Frase Exclamativa (!).

    bons estudos

  • Desculpem a minha ignorância, mas e esse pronome SE iniciando a frase? Está correto?

  • Thiago Borges, o "se" nesta oração é uma conjunção condicional, e não um pronome.
  • COMPLEMENTANDO:

    Há palavras e expressões que exigem que o pronome seja colocado antes do verbo. Nasce, assim, o uso obrigatório da próclise graças às palavras atrativas:

    Palavras atrativas:

    a) palavras com sentido negativo: não, nunca, jamais, ninguém, nada, nenhum, nem, etc. 

    Exemplo: Nunca se meta em confusões.

    b) advérbios (sem vírgula): aqui, ali, só, também, bem, mal, hoje, amanhã, ontem, já, nunca, jamais, apenas, tão, talvez, etc. 

    Exemplo: Ontem a vi na aula. Com a vírgula, cessa a atração: Ontem, vi-na aula. Aqui, trabalha-se muito.

    c) pronomes indefinidos: todo, tudo, alguém, ninguém, algum, etc. 

    Exemplo:Tudo se tornou esclarecido para nós.

    d) pronomes ou advérbios interrogativos (o uso destas palavras no início da oração interrogativa atrai o pronome para antes do verbo): O que ? Quem ? Por que ? Quando ? Onde ? Como ? Quanto ? 

    Exemplo: Quem vestiu assim?

    e) pronomes relativos: que, o qual, quem, cujo, onde, quanto, quando, como. 

    Exemplo: Havia duas ideias que se tornaram importantes.

    f) conjunções subordinativas: que, uma vez que, já que, embora, ainda que, desde que, posto que, caso, contanto que, conforme, quando, depois que, sempre que, para que, a fim de que, à proporção que, à medida que, etc. 

    Exemplo: Já era tarde quando se notou o problema.

    g) em + gerúndio: deve-se usar o pronome entre “em” e o gerúndio. 

    Exemplo: Em se tratando de corrupção, o Brasil tem experiência.

    FONTE: https://exame.abril.com.br/carreira/colocacao-pronominal-4-regras-praticas/

  • CORRETA - LETRA B

    O “não” é fator atrativo e por isso justifica a próclise (pronome antes do verbo).

    Nesse caso o “se” tem a função de conjunção subordinativa causal. 

  • o "SE" da letra b é uma conjunção subordinada adverbial temporal. As formas "Se não os temos ou Se os não temos" estariam corretas. Ocorrendo uma apossínclise.

  • O não atrai o pronome oblíquo átono

  • Amei o poema, odiei a questão,

    gab B

    “Se não os temos”

    (Pronome em análise é o ''os''.!! Cuidado que o ''se'' não é pronome ai, é conjunção subordinada adverbial condicional. A partícula SE tem várias funções, precisa diferenciá-la.

    Na afirmativa, o adverbio de negação 'obriga a próclise..

    Eu marcaria essa alternativa mesmo, pois é a única que inquestionavelmente está correta.

    A questão D apresente uma mesóclise, porém o poema está no presente. Então eu me questionaria tb referente ao uso dela, visto que a regra diz mesóclise apenas em futuro do presente e pretérito do indicativo.

  • POR QUE A ALTERNATIVA "A" ESTÁ ERRADA? Sabe-se que a partícula "NÃO" exerce fator atrativo para a próclise, então existe legitimidade nesta reescritura: "Melhor não os ter"; todavia, no Brasil, a ênclise após verbo no infinitivo é sempre bem-vinda, não importando a existência de fator atrativo. Veja esse exemplo eduzido de Dom Casmurro, obra de Machado de Assis: "Para não fitá-lo, deixei cair os olhos." O pronome "o" alojou-se após o verbo "fitar", ainda que houvesse um advérbio que demandasse a próclise. Seguindo de perto o escritor carioca, Rocha Lima, em Gramática Normativa da Língua Portuguesa, p.596, escreve: "Meu desejo era não incomodá-lo." Como se atesta, nada de incorreto há em dispor o pronome oblíquo após o verbo no infinitivo. Comentário adaptado da resposta do professor à questão .

  • mas o pronome se não esta em inicio de frase?

  • ''Se não os temos'' -- o pronome ''os'' é atraído pela palavra não

  • No poema está escrito: "Se iodifica". Está errado também. O certo seria Iodifica-se. A letra E nem se encontra no texto.

  • a.Melhor não -los!” > não é palavra negativa atrativa de próclise

    b.“Se não os temos”> PEGADINHA, errei a questão porque olhei rápido e julguei ser o "se" uma proclise indevida, PORÉM, neste caso "se" é apenas uma conjunção condicional (=caso), enquanto o pronome está corretamente posicionado em próclise por atração do "não" palavra negativa.

    c.“Meu Deus, o salvai!” > proclise em inicio de oracao ou periodo

    d.“Como queremo-nos” > pronome interrogativo?

    e.“Iodificar-se-ia” > olhando pela alternativa somente, parece correto > verbo no futuro = mesóclise. Porém a banca justificou que no contexto do texto esta no presente, nao justificando a mesóclise.

    Questão ruim, heim!? Mas o gabarito é o indiscutivelmente correto, digamos assim. IBADE sendo IBADE, afff!

  • PRÓCLISE OBRIGATÓRIA (8 hipóteses)

    .

    Palavra que atrai o pronome átono para antes do verbo:

    Pronome Relativo Ex: os conceitos a que me refiro pertencem

    Pronome Indefinido Ex: tudo me parecia familiar

    - Pronome Interrogativo Ex: qual me fará passar na prova

    Advérbio Ex: talvez o assinem amanhã

    .

    Conjunção Subordinada Ex: revejo as prioridades, sempre que me pego em situações difíceis. (aqui no ex. uma locução conj. temporal)

    Verbo no particípio Ex: o governo havia me remetido o documento. ERRADO: o governo havia remetido-me o documento

    - "em" + verbo no gerúndio Ex: em se desculpando pela ofensa

    Palavra negativa (não, nunca etc.)

    Ex: não me negue o direito à cidadania / nunca o empenhei em trambiques

    .

    Em vermelho: as palavras atrativas / sublinhado: o pronome oblíquo átono

    .

    Fonte: minhas anotações de cursinho, se não me engano Prof. Pablo Jamilk

  • “Se não os temos” ......

    Eu tinha decorado...rs... que não se inicia frase com SE...ME.....

    Alguém pode me ajudar a entender por que nesse caso a resposta não está errada.....