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estranho essa questão, não conseguir conjugar o verbo sentar que não fosse no sentido do texto, senão no futuro , diferene do que diz ser a letra A. Alguém explica mas não complica?
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Olá, pessoal!!
Vim a pedido da colega Liliane Mariano!
A questão, apesar de enorme, é fácil! Vejamo-la:
"Na hipótese de reescrever o trecho substituindo-se os verbos do pretérito por verbos no presente...".
A questão quer que substituamos os verbos que estão no passado por verbos no presente. Fazendo a primeira substituição, já matamos a questão!
"Fui sentar-me numa prensa...". Aqui, o verbo ir está no pretérito perfeito do indicativo: eu fui.
"Vou sentar-me numa prensa...". Aqui, o verbo ir está no presente do indicativo: eu vou.
Assim, eliminamos todas as outras alternativas!
Simples, né? Grande abraço, seus lindos!
http://concurseiro24horas.com.br/curso/50/simulado-com-questoes-de-portugues-para-tribunais.html
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Gente, qual o problema da alternativa E? :/
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Muito estranho, pq ao meu ver, isso é futuro e não passado. Passado para mim é a letra e
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Qual o erro da B)? :(
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Fui sentar-me numa prensa de farinha que havia no fundo do nosso quintal. Tentei chorar, mas não tinha vontade de chorar. Esperava espantado, imaginando a vida que ia suportar sozinho neste mundo. Sentia frio e pena de mim mesmo. A casa era dos outros, o defunto era dos outros. E eu estava ali como um bichinho abandonado, encolhido na prensa que apodrecia. Ouvia o barulho de um descaroçador de algodão, próximo, no Cavalo-Morto. E via o corredor da nossa casa, por onde passavam a batina de padre Inácio, a farda de cabo José da Luz, o vestido vermelho de Rosenda e o capote do velho Acrísio.
b) Sento-me numa prensa de farinha que há no fundo do nosso quintal. Tento chorar, mas não sinto vontade de chorar. Espero espantado, imaginando a vida que suportaria sozinho neste mundo. Sinto frio e pena de mim mesmo. A casa é dos outros, o defunto é dos outros. E eu fico ali como um bichinho abandonado, encolhido na prensa que apodreceu. Ouço o barulho de um descaroçador de algodão, próximo, no Cavalo-Morto. E vi o corredor da nossa casa, por onde passa a batina de padre Inácio, a farda de cabo José da Luz, o vestido vermelho de Rosenda e o capote do velho Acrísio. ERRADA
Sento-me: está errado, porque o sujeito vai sentar. Ele ainda não sentou. Além disso, no texto tem o verbo Fui. A forma presente é Vou
Suportaria: futuro do pretérito do indicativo. A questão quer que todos os verbos fiquem no presente
Apodreceu: pretérito perfeito do indicativo. A questão quer que todos os verbos fiquem no presente
Vi: pretérito perfeito do indicativo. A questão quer que todos os verbos fiquem no presente
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Fui sentar-me numa prensa de farinha que havia no fundo do nosso quintal. Tentei chorar, mas não tinha vontade de chorar. Esperava espantado, imaginando a vida que ia suportar sozinho neste mundo. Sentia frio e pena de mim mesmo. A casa era dos outros, o defunto era dos outros. E eu estava ali como um bichinho abandonado, encolhido na prensa que apodrecia. Ouvia o barulho de um descaroçador de algodão, próximo, no Cavalo-Morto. E via o corredor da nossa casa, por onde passavam a batina de padre Inácio, a farda de cabo José da Luz, o vestido vermelho de Rosenda e o capote do velho Acrísio.
c) Vai sentar-se numa prensa de farinha que há no fundo do nosso quintal. Tenta chorar, mas não tem vontade de chorar. Espera espantado, imaginando a vida que vai suportar sozinho neste mundo. Sente frio e pena de si mesmo. A casa é dos outros, o defunto é dos outros. E ele está ali como um bichinho abandonado, encolhido na prensa que apodrece. Ouve o barulho de um descaroçador de algodão, próximo, no Cavalo-Morto. E vê o corredor da nossa casa, por onde passam a batina de padre Inácio, a farda de cabo José da Luz, o vestido vermelho de Rosenda e o capote do velho Acrísio. ERRADA
Esta alternativa está toda errada, porque está na terceira pessoa do singular e não na primeira
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Fui sentar-me numa prensa de farinha que havia no fundo do nosso quintal. Tentei chorar, mas não tinha vontade de chorar. Esperava espantado, imaginando a vida que ia suportar sozinho neste mundo. Sentia frio e pena de mim mesmo. A casa era dos outros, o defunto era dos outros. E eu estava ali como um bichinho abandonado, encolhido na prensa que apodrecia. Ouvia o barulho de um descaroçador de algodão, próximo, no Cavalo-Morto. E via o corredor da nossa casa, por onde passavam a batina de padre Inácio, a farda de cabo José da Luz, o vestido vermelho de Rosenda e o capote do velho Acrísio.
d) Sentando-me numa prensa de farinha que há no fundo do nosso quintal, tento chorar, mas não sinto vontade de chorar. Espero espantado, imagino a vida que suportarei sozinho neste mundo. Sinto frio e pena de mim mesmo. A casa dos outros, o defunto dos outros. E eu ali como um bichinho abandonado, encolhido na prensa que está apodrecendo. O barulho de um descaroçador de algodão, próximo, no Cavalo-Morto. E vejo o corredor daquela casa, por onde vai estar passando a batina de padre Inácio, a farda de cabo José da Luz, o vestido vermelho de Rosenda e o capote do velho Acrísio. ERRADA
Sentando-me: está no gerúndio, o que dá a ideia de ação contínua oposta ao que o texto quer dizer. No texto diz Fui sentar-me. É uma ação única. Além disso, a forma presente é Vou. Se no texto tem Fui e a questão quer que todos os verbos fiquem no presente, na alternativa tem que ter Vou.
Suportarei: futuro do presente do indicativo. A questão quer que todos os verbos fiquem no presente
A casa dos outros, o defunto dos outros: neste trecho o verbo é foi omitido. Se a questão pede que todos os verbos fiquem no presente, então a alternativa correta tem que ter todos os verbos e todos eles têm que estar no presente. Não pode omitir um verbo da questão
Está apodrecendo: aqui tem um verbo auxiliar + verbo no gerúndio. Não é a forma presente de apodrecia. O correto é apodrece
Vai estar passando: também não é a forma presente de passavam. O correto é passa. Além disso, trata-se de um vício de linguagem denominado gerundismo que é horrível
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Fui sentar-me numa prensa de farinha que havia no fundo do nosso quintal. Tentei chorar, mas não tinha vontade de chorar. Esperava espantado, imaginando a vida que ia suportar sozinho neste mundo. Sentia frio e pena de mim mesmo. A casa era dos outros, o defunto era dos outros. E eu estava ali como um bichinho abandonado, encolhido na prensa que apodrecia. Ouvia o barulho de um descaroçador de algodão, próximo, no Cavalo-Morto. E via o corredor da nossa casa, por onde passavam a batina de padre Inácio, a farda de cabo José da Luz, o vestido vermelho de Rosenda e o capote do velho Acrísio.
e) Sentado numa prensa de farinha no fundo do nosso quintal, chorando, mas sem vontade de chorar. Espantado, imaginando a vida a suportar, sozinho naquele mundo, sentindo frio e pena de mim mesmo. A casa dos outros, o defunto dos outros. E eu ali como um bichinho abandonado, encolhido na prensa apodrecendo. O barulho de um descaroçador de algodão, próximo, no Cavalo-Morto. O corredor da nossa casa, passando a batina de padre Inácio, a farda de cabo José da Luz, o vestido vermelho de Rosenda e o capote do velho Acrísio. ERRADA
Sentado: está no particípio. A questão pede que os verbos fiquem no presente e não no particípio. Além disso, entende-se da interpretação que o sujeito ainda não sentou
Chorando: está no gerúndio, o que dá a ideia de ação contínua, oposta ao que o texto quer dizer. No texto diz Tentei chorar, mas não tinha vontade de chorar. Ou seja, o sujeito tentou, mas não conseguiu chorar, porque não tinha vontade. Já de acordo a alternativa e, o sujeito chorou, apesar de não estar com vontade (chorando, mas sem vontade de chorar)
Espantado, imaginando a vida a suportar: houve omissão do verbo esperar. Além disso, no texto diz ia suportar. A forma presente, portanto, é vou suportar
Sentindo: está no gerúndio. A forma presente do verbo é sinto
Apodrecendo: está no gerúndio. A questão pede que os verbos fiquem no presente. O correto é apodrece
O barulho de um descaroçador de algodão, próximo, no Cavalo-Morto: omitiu o verbo ouvir, o que deixou a frase solta, sem sentido
Passando: está no gerúndio. A forma correta para que o verbo fique no presente é passam
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Obrigada, Carolina!!! Excelente explicação! Não tinha nem me atentado aos outros verbos da assertiva...
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é interessante observar os tipos do verbo, pois como ta no infinitivo o pretérito, o presente normalmente tem que possuir a mesma nomenclatura dos verbos. Se estiver errado por favor me corrijam.