Em seu processo de constituição e desenvolvimento,
configuraram-se no Serviço Social diversas tendências
de análise e interpretação sobre a realidade social e
sobre sua intervenção profissional. Tais tendências não
são homogêneas, na medida em que, derivadas das
transformações sociais próprias do capitalismo, são permeadas por tensões e confrontos internos. Apesar da
ruptura com o conservadorismo e da hegemonia conquistada pelo pensamento marxista, permanecem no
Serviço Social contemporâneo as tensões e ambiguidades teórico-metodológicas que o caracterizam desde a
década de 1990, resultantes da ampliação das interferências do pensamento pós-moderno e neoconservador
e das teorias da herança modernizadora, marcadas por
seu caráter