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As três eras da história da qualidade: 1. Era da inspeção ? Produtos são verificados um a um.
? Cliente participa da inspeção.
? Inspeção encontra defeitos, mas não produz qualidade.
2. Era do controle estatístico:
? Produtos são verificados por amostragem.
? Departamento especializado faz controle da qualidade.
? Ênfase na localização de defeitos.
3. Era da qualidade total:
? Processo produtivo é controlado.
? Toda a empresa é responsável.
? Ênfase na prevenção de defeitos.
? Qualidade assegurada; sistema de administração da qualidade.
FONTE: http://www.ifma.edu.br/proen/arquivos/artigos.php/gestao_da_qualidade.pdf
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A análise da variabilidade dos componentes da produção, buscando a distinção das variações aceitáveis das flutuações que indiquem problemas, é uma característica de qual etapa da história da qualidade? Controle Estatístico da Qualidade.
De acordo com Mello (2011), as eras da quilidade são: a) Processo de Inspeção: Foi à primeira atividade regular formal adotada na empresa como processo de controle da qualidade, a partir do surgimento da produção em série (início da administração científica). Conformidade do produto com um padrão e inspeção do produto acabado, sem análise do processo. Tinha fins apenas defensivos, não atacando as causas dos problemas. Avaliação do produto em si, um a um.
b) Controle Estatístico da Qualidade: Tem como marco inicial experiência realizada pelo estatístico Walter Andrew Shewhart (década de 30). Tem como base o acompanhamento e avaliação da produção diária, com controle estatístico das probabilidades de variações em um padrão, e determinação de flutuação aceitáveis. Surgem aqui as técnicas de amostragem baseadas em estatísticas. Devido à produção massificada, tornou-se impraticável inspecionar a totalidade dos produtos. A avaliação da produção passa a ser feita por amostragem.
c) Garantia da Qualidade: Foco na prevenção de defeitos, envolvimento e integração de todos os setores da organização. A preocupação com as causas fez com que as empresas percebessem que o controle de qualidade teria de envolver fatores externos e quantificação de custos da não-qualidade. Criação de sistemas de qualidade e o surgimento do conceito de qualidade total (após a segunda guerra mundial por intermédio da União Japonesa de Cientistas e Engenheiros – JUSE, Deming e Juran).
d) Gestão da Qualidade Total: Foco na gestão, envolvimento integral da empresa e surgimento das normas ISO. Agora a qualidade passa a ser uma arma agressiva de concorrência. O cliente passa a participar diretamente na própria definição da Qualidade na empresa (Depois da década de 60, por intermédio de Deming, Feigenbaum, Juran, Maslow, Ishikawa, McGregor, Herzber e Vicente Falconi).
Fonte: http://melhore.me/artigo/1626
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Gabarito: A
As eras na ordem cronológica:
1) Era da inspeção: inspeção "um a um". Foco: desperdícios e produtos defeituosos.
2) Era do Controle estatístico: Controle por amostragem. Análise das causas de defeitos. Foco: correção de fatores que geram problemas nos processos.
3) Era da Garantia da qualidade: planejamento e gestão da qualidade. Qualidade como um processo sistêmico. Foco: prevenção.
4) Era da Qualidade total: Qualidade como fator estratégico. Foco no cliente. Melhoria contínua. Foco: Sucesso de longo prazo.
A Melhoria Contínua da Qualidade está dentro da era da Qualidade Total.
Fonte: Rodrigo Rennó. Estratégia Concursos.
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David Garvin contribui significativamente para o desenvolvimento e consolidação da dimensão estratégica da qualidade. Para compreendermos essa dimensão, é preciso tecermos alguns comentários sobre o processo evolutivo da qualidade ao longo do tempo.
Esse autor acrescenta uma quarta proposição às conhecidas eras da inspeção, do controle estatístico e da garantia da qualidade: a era da gestão estratégica da qualidade.
Na era da inspeção quase tudo era fabricado artesanalmente. As peças eram personalizadas e manualmente ajustadas, conforme o cliente solicitasse. Através da inspeção, os artífices procuravam garantir qualidade em seus produtos a fim de obterem boa reputação entre seus clientes.
Com o advento das máquinas, emerge o sistema de produção em massa. Os produtos precisam ser produzidos em fluxo e em grandes quantidades a fim de atenderem uma demanda cada vez mais crescente. O artesão deixa de ter controle sobre o processo e a inspeção produto a produto torna-se inviável. Passa-se então à inspeção por amostragem e ao controle estatístico da qualidade.
O controle estatístico é uma técnica estatística aplicada à produção que permite a redução sistemática da variabilidade nas características da qualidade, contribuindo para a melhoria da qualidade intrínseca, da produtividade, da confiabilidade e do custo do que está sendo produzido. É um sistema de inspeção por amostragem, operando ao longo do processo, com o objetivo de verificar a presença de causas especiais, ou seja, causas que não são naturais ao processo e que podem prejudicar a qualidade do produto. Assim, é a alternativa que completa o enunciado.
A era da garantia da qualidade, apesar de manter o objetivo precípuo das eras anteriores, acrescenta quatro elementos distintos ao gerenciamento da qualidade: a quantificação dos custos da qualidade, o controle total da qualidade, a engenharia da confiabilidade e o zero defeito. Essa era promove também uma visão sistêmica do processo de gestão da qualidade. Não mais é exercido apenas no processo produtivo, mas em todos os possíveis elementos que, direta ou indiretamente, influem no nível de qualidade dos produtos. Dentro dessa perspectiva, todos na organização passam a ser responsáveis pela garantia da qualidade e não mais um setor específico.
Por fim, com a abordagem estratégica da qualidade o cliente passa e a lucratividade passam a ser concebidos como um do ponto de vista estratégico, logo uma abordagem inclusa no planejamento estratégico da organização.