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GABARITO: LETRA A
a) Fui eu que resolvi o problema → A expressão "fui... que" é expletiva ou de realce (pode ser retirada sem qualquer prejuízo, a concordância está sendo feita no singular com o sujeito "eu").
b) Vão fazer dois meses que ele partiu → incorreto, o verbo "fazer" indicando tempo decorrido é um verbo impessoal, essa impessoalidade é transferida ao verbo impessoal (vai fazer).
c) Vossa Excelência podeis fazer a gentileza de emitir vossa opinião? → incorreto, embora os pronomes de tratamento se dirijam à 2ª pessoa, toda a concordância deve ser feita com a 3ª pessoa. Assim, os verbos, os pronomes possessivos e os pronomes oblíquos empregados em relação a eles devem ficar na 3ª pessoa (pode e sua).
d) Haja visto os argumentos apresentados, deu- -se por encerrada a sessão → incorreto, a forma correta da expressão é "haja vista", já que a palavra "vista", nesse caso, é invariável, pois faz referência a vista, com sentido de "olho".
e) Haviam pessoas perdidas na hora do início da prova → incorreto, temos o verbo "haver" com sentido de "existir" (=é um verbo impessoal e que não deve ser flexionado, o correto é "havia").
☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!
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Expresso claramente o tema a ser tratado, analisemos detidamente os itens:
a) Fui eu que resolvi o problema.
Correto. A forma verbal "fui" corresponde à primeira pessoa do singular (eu). É erro crasso escrever e/ou grafar "foi eu", simplesmente porque essa forma verbal, na primeira pessoa do singular, não existe. Por extensão, cita-se caso em que existe pronome relativo indefinido "quem". Nessa ocorrência, o verbo concorda com este pronome ou com o pessoal do caso reto. Veja: "fui eu quem fiz" ou "fui eu quem fez"; "fomos nós quem fizemos" ou "fomos nós quem fez";
b) Vão fazer dois meses que ele partiu.
Incorreto. O verbo "fazer" é invariável em denotação temporal, como é bem sabido. Em locuções verbais em que se consta esse verbo nessa acepção, é emanada para o auxiliar a impessoalidade. Correção: "vai fazer dois meses";
c) Vossa Excelência podeis fazer a gentileza de emitir vossa opinião?
Incorreto. Os pronomes de tratamento se referem à terceira pessoa, portanto o verbo deve flexionar-se na terceira pessoa. Correção: "vossa excelência pode";
d) Haja visto os argumentos apresentados, deu- -se por encerrada a sessão.
Incorreto. A expressão "haja visto" inexiste; por seu turno, "hajam vista" e "haja vista" são válidas. Há respaldo de insuspeitos estudiosos do idioma, a exemplo de Cândido de Figueiredo. Essas são duas possíveis redações: "hajam vista os argumentos apresentados" e "haja vista os argumentos apresentados";
e) Haviam pessoas perdidas na hora do início da prova.
Incorreto. O verbo haver está em sua clássica acepção de existência. Deve-se respeitar sua invariabilidade. Correção: "havia pessoas perdidas".
Letra A
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Assertiva A
Fui eu que resolvi o problema.
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Direto...
A) Faça um trato comigo: Sempre que aparecer o "que" em questão de concordância olhe para o termo anterior..
Perceba: Fomos nos que resolvemos o problema.
Na assertiva:
Fui eu que resolvi o problema.
AGORA TOME CUIDADO! Quando for o "QUEM". ele deve ficar na 3ª pessoa.
Fomos nos quem pagou / pagamos ?
Pagou!
B) Vão fazer dois meses que ele partiu.
Clássico! quando estamos diante de um verbo impessoal , seu auxiliar é impessoal por tabela.
Vai fazer.
C) Também muito recorrente em prova de concurso!
Quando temos pronomes de tratamento o verbo deve ficar na 3ª pessoa.
D) Haja vist(a)
Como funciona a concordância com essa expressão?
A maioria dos estudiosos da língua considera haja vista como sendo uma expressão, sendo assim uma estrutura semântica invariável, que permanece inalterada independentemente da frase onde está inserida, não se flexionando em gênero e número.
Fazer essa cadeira não é nada fácil, haja vista a má nota da maioria dos estudantes.
Porém, existem aqueles que a aceitam.
Fazer essa cadeira não é nada fácil, haja vista a má nota da maioria dos estudantes.
E) Haver no sentido de existir = Impessoal = Deve ficar no singular.
VC NÃO PRECISA SER O MAIS INTELIGENTE, PORÉM SEJA O MAIS ESFORÇADO !