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GABARITO: LETRA B
? Não se conquistará as pessoas com grosserias.
? Temos uma voz passiva sintética (se) e o sujeito paciente vem no plural (as pessoas), logo, o verbo deveria ser flexionado no plural (se conquistarão as pessoas/na passiva analítica para ter certeza: as pessoas serão conquistadas).
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? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!
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Considerando que se trata de concordância verbal, deve-se dispensar atenção exclusivamente aos verbos. Qualquer outro desvio de concordância que não seja de natureza verbal não importa.
a) Não fomos nós que desistimos da empreitada.
Correto. Os verbos sublinhados flexionam-se a fim de concordar com o pronome em negrito "nós", sujeito;
b) Não se conquistará as pessoas com grosserias.
Incorreto. Há grave solecismo de concordância verbal. A forma verbal "conquistará" não concordou com o sujeito, "pessoas". Correção: "não se conquistarão as pessoas com grosseria";
c) Vossa Senhoria entendeu as aflições do povo.
Correto. O verbo concorda perfeitamente com o sujeito;
d) A força das mulheres guerreiras indicava o poder delas.
Correto. O verbo concorda adequadamente com o sujeito;
e) A professora ou o Diretor indicará o representante.
Correto. O verbo fica na terceira pessoa do singular quando o núcleo do sujeito forem excludentes: ou a professora ou o diretor indicará o representante.
Letra B
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Regras básicas de concordância:
A) aqui temos duas possibilidades..
Muitos dentre nós conseguiram seu intento.
Muitos dentre nós conseguimos nosso intento.
Pode ser pronome ou não.
B) Não se conquistará as pessoas com grosserias.
As pessoas não se conquistarão.
C) a concordância com pronome de tratamento é na 3.
D) A força indicava...
E) na concordância com o ou.. se há ideia de exclusão = singular.
se ideia de soma = plural.
bebida ou fumo fazem mal à saúde.
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QUESTÃO ANULÁVEL
A alternativa B está correta, segundo vários gramáticos de renome e outras bancas de renome que se baseiam neles. Veja o que diz, por exemplo, Evanildo Bechara (Moderna Gramática Portuguesa. 37º edição. 2009. Editora Nova Fronteira. Rio de Janeiro. 854 páginas. ISBN 9788520930496. Página 212):
"[o se] exerce as seguintes funções sintáticas em face das unidades léxicas que com o pronome concorrem:
[...]
Índice de indeterminação do sujeito:
vive-se bem.
Lê-se pouco entre nós
Precisa-se de empregados.
É-se feliz.
[...] Pelos exemplos acima, o se como índice de indeterminação de sujeito – primitivamente exclusivo em combinação com verbos não acompanhados de objeto direto –, estendeu seu papel aos transitivos diretos (onde a interpretação passiva passa a ter uma interpretação impessoal: Vendem-se casas = ‘alguém tem casa para vender’) e de ligação (É-se feliz). A passagem deste emprego da passiva à indeterminação levou o falante a não mais fazer concordância, pois o que era sujeito passou a ser entendido como objeto direto, função que não leva a exigir o acordo do verbo:
Vendem-se casas (= ‘casas são vendidas’) = Vendem-se casas (= ‘alguém tem casa para vender’) = Vende-se casas.
“Vende-se casas e frita-se ovos são frases de emprego ainda antiliterário, apesar da já multiplicidade de exemplos. A genuína linguagem literária requere vendem-se, fritam-se. Mas ambas as sintaxes são corretas [negrito meu], e a primeira não é absolutamente, como fica demonstrado, modificação da segunda. São apenas dois estágios diferentes de evolução. Fica também provado o falso testemunho que levantaram à sintaxe francesa, que em verdade nenhuma influência neste particular exerceu em nós...” [MAg.2, 181-183]".
Aproveite para ver os gabaritos das seguintes questões, que foram baseadas nele:
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/13911e6b-51
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/fd3e000c-48
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6º questão da IBADE polêmica.