- ID
- 350134
- Banca
- COVEST-COPSET
- Órgão
- HC-UFPE
- Ano
- 2010
- Provas
- Disciplina
- Medicina
- Assuntos
Há oito dias, uma paciente M.S.V. com idade de 83 anos apresentou infarto agudo do miocárdio (IAM) com elevação do ST-T em V2 a V4. Contudo, não foi administrada terapêutica trombolítica porque há quatro meses antes da admissão a paciente apresentara quadro de acidente vascular encefálico. A paciente recusou cateterismo cardíaco. A mesma foi tratada com aspirina, heparina, clopidogrel, sinvastatina, metoprolol e lisinopril. M.S.V. respondeu bem ao tratamento e sua dor torácica cessou. O ECG, mais recente, apresenta ondas “Q” nas derivações anteriores. Ela está livre de dor desde o primeiro dia de hospitalização e hemodinamicamente estável, sem qualquer arritmia. O ecocardiograma realizado no quarto dia de hospitalização demonstrou hipocinesia anterior e uma fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) de 35%. O filho de seu médico chegou, após longo período de formação médica fora da cidade, e recomendou cateterismo cardíaco com possibilidade de intervenção coronária percutânea (ICP). O cateterismo cardíaco e a ICP reduzirá a morbidade e mortalidade?