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ID
3501409
Banca
IDCAP
Órgão
Câmara de Boa Esperança - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

É uma abordagem para planejamento e orçamentação que inverte a lógica tradicional do processo de orçamentação. Na orçamentação tradicional é utilizada uma abordagem incremental, na qual os gestores de departamentos justificam apenas as variações em relação aos anos anteriores, baseados na suposição dos anos anteriores. Nesse tipo de orçamento, por outro lado, cada item do orçamento precisa ser explicitamente aprovado, e não apenas as alterações em relação ao ano anterior. Essa é uma definição de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    O Orçamento Base Zero, ou OBZ, é um planejamento orçamentário que leva em consideração o período com a base zerada que precisa ser totalmente aprovado. Ou seja, sem levar em consideração alguns dados, como:

    ❏ Receitas.

    ❏ Custos.

    ❏ Despesas.

    ❏ Investimentos de exercícios anteriores.

    Fonte: egestor

  • Gabarito (A)

    Orçamento Base Zero ou por estratégia.

    Deve rever todos os valores do orçamento antigo, portanto, projetos anteriores podem não ter continuidade garantida. Parte-se do zero para a construção de um novo orçamento.

    Uma grande dificuldade é gerir projetos de médio e longo prazo, visto que não se respeita direitos adquiridos sobre verbas anteriormente outorgadas.

    Fonte: Meu resumo, baseado no livro: AFO - Giovanni Pacelli

  • Vamos analisar a questão.

    É isso aí: o orçamento tradicional é um orçamento incremental. Isso significa que o orçamento feito através de ajustes marginais nos seus itens de receita e despesa. De acordo com Augustinho Paludo, em sua obra “Orçamento público, AFO e LRF", 5ª edição: “É aquele que, a partir dos gastos atuais, propõe um aumento percentual para o ano seguinte, considerando apenas o aumento ou diminuição dos gastos, sem análise de alternativas possíveis". A lógica aqui é melhorar o que foi feito no exercício anterior, porque “sempre foi assim e continuará sendo assim, só que melhor". 

    Mas existe uma técnica orçamentária que inverteu essa lógica. Existe uma técnica orçamentária que é justamente o contrário disso!

    Essa técnica orçamentária é o Orçamento Base-Zero (OBZ). A filosofia do OBZ é romper com o passado! Por isso, aqui não há vinculação com os montantes de despesa ou nível de atividade do exercício anterior.

    No OBZ, não há direito adquirido. Isso significa que toda despesa é considerada despesa nova. A cada ano é feita uma análise crítica de todas as despesas. O gestor precisa justificar cada despesa que planeja realizar, cada dotação solicitada em seu orçamento, nos mínimos detalhes. Ou seja: “nesse tipo de orçamento, por outro lado, cada item do orçamento precisa ser explicitamente aprovado, e não apenas as alterações em relação ao ano anterior", justamente como afirmou o enunciado.

    As demais alternativas não apresentam espécies ou técnicas orçamentárias utilizadas pela administração pública brasileira.

     
    Gabarito do Professor: Letra A.
  • Augustinho Paludo

    Cada despesa é tratada como uma nova iniciativa de despesa, e a cada ano é necessário provar as necessidades de orçamento, competindo com outras prioridades e projetos. Inicia-se todo ano, partindo do "zero". O Orçamento Base-Zero exige que o administrador justifique, a cada ano, todas as dotações solicitadas em seu orçamento, incluindo alternativas, análise de custo, finalidade, medidas de desempenho, e as consequências da não aprovação do orçamento. A ênfase é na eficiência, e não se preocupa com as classificações orçamentárias, mas com o porquê de se realizar determinada despesa.