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ID
3510022
Banca
INSTITUTO PRÓ-MUNICÍPIO
Órgão
Prefeitura de Massapê - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto de Carlos Drummond de Andrade para responder à questão.


O Furto da Flor


        Furtei uma flor daquele jardim. O porteiro do edifício cochilava, e eu furtei a flor.

      Trouxe-a para casa e coloquei-a no copo com água. Logo senti que ela não estava feliz. O copo destina-se a beber, e flor não é para ser bebida.

      Passei-a para o vaso, e notei que ela me agradecia, revelando melhor sua delicada composição. Quantas novidades há numa flor, se a contemplarmos bem.

      Sendo autor do furto, eu assumira a obrigação de conservá-la. Renovei a água do vaso, mas a flor empalidecia. Temi por sua vida. Não adiantava restituí-la ao jardim. Nem apelar para o médico de flores. Eu a furtara, eu a via morrer.

      Já murcha, e com a cor particular da morte, peguei-a docemente e fui depositá-la no jardim onde desabrochara. O porteiro estava atento repreendeu-me:

      – Que ideia a sua, vir jogar lixo de sua casa neste jardim!

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Marque a opção na qual o “a” é uma preposição:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

     a) “O porteiro do edifício cochilava, e eu furtei a flor.” → O termo é um artuigo definido e dá início ao objeto direto do verbo "furtar".
     b) “Quantas novidades há numa flor, se a contemplarmos bem.” → temos um pronome oblíquo átono, ele refere-se ao substantivo "flor".
     c) “O copo destina-se a beber, e flor não é para ser bebida.” → destina-se a alguma coisa (temos a nossa preposição); ela é regida pelo verbo.
     d) “Eu a furtara...” → temos um pronome oblíquo átono, ele refere-se ao substantivo "flor".

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • O copo destina-se para beber