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Questões de Preposições


ID
21187
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2003
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1 Um atentado suicida com um caminhão contendo
cerca de 230 quilos de explosivos na sede da Organização
das Nações Unidas (ONU) em Bagdá matou pelo menos
4 20 pessoas, entre elas, o chefe da missão da ONU no Iraque,
o brasileiro Sérgio Vieira de Mello. Ao menos cem pessoas
ficaram feridas. Vieira de Mello era considerado um dos
7 maiores especialistas em regiões de conflito. Era alto
comissário da ONU para Direitos Humanos e assumira
provisoriamente o cargo de representante especial no Iraque.
10 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou o ataque
e disse que Vieira de Mello foi vítima da “insanidade do
terrorismo”.

Folha de S. Paulo, 20/8/2003, capa (com adaptações).
 
A partir desse último texto, julgue os seguintes itens.

P No texto, a preposição "com" (L.1) introduz um termo com sentido de instrumento.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO

    Dá sentido de uso de instrumento, porque ele usou um caminhão " Um atentado suicida com um caminhão contendo
                                                                                                  cerca de 230 quilos de explosivos na sede da Organização
                                                                                                  das Nações Unidas (ONU) em Bagdá"

    Bons Estudos !!!
    Pedro.

  • CERTO.

     

    Com que INSTRUMENTO foi feito um atentado terrorista??

     

    Com um caminhão contendo 230 quilos de explosivos...(o caminhão é o instrumento da ação...)

  • CERTO

    Dá sentido de uso de instrumento, porque ele usou um caminhão " Um atentado suicida com um caminhão contendo cerca de 230 quilos de explosivos na sede da Organização das Nações Unidas (ONU) em Bagdá" 
     

  • Mnt Blá, Blá, Blá!

    Sim, o caminhão foi o meio utilizado para o suicídio, instrumento para o suicídio!


ID
21508
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2003
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1 O portal bb.com.br alcançou a marca de
5,3 milhões de clientes habilitados a realizar transações
via Internet. A média mensal de transações para o
4 segmento pessoa física foi de 36,3 milhões, crescimento
de 36%. Para as 500 mil empresas cadastradas, o banco
fornece o gerenciador financeiro, responsável pela
7 média de 35 milhões de transações por mês.
O BB oferece sítios especializados para seus diversos
públicos. Destaque para www.agronegocios-e.com.br e
10 www.licitacoes-e.com.br.

Folha de S. Paulo, 21/8/2003, p. C8 (com adaptações).

A partir do texto acima e levando em conta o atual estágio
de desenvolvimento da economia mundial, julgue os itens
subseqüentes.

P Na linha 2, mantém-se a correção gramatical do texto ao se substituir a preposição "a", imediatamente antes de "realizar", por para.

Alternativas
Comentários
  • o termo habilitado aceita as duas preposições.
  • A correção gramatical persiste, porém o sentido da frase muda.
  • Quem se habilita ,habilita a algo ou para alguma coisa

    Portanto resp. Correta


  • Não entendi como a semântica pode ser mudada sem afetar a correção gramatical da frase. Se muda o sentido, ao meu ver, a coerência do texto é afetada, logo, isso não colocaria a correção gramatical em xeque?

  • 5,3 milhões de clientes habilitados a( a fim de ) realizar transações via Internet.

  • CERTO

     

    Correção Gramatical: Refere-se a escrita, que nesse caso trata-se de Regencia e preposição. Não importa se vai mudar o sentido, não é isso que a questão pede, mas sim a correção gramatical, o texto, a redação em si. 

     

    Cabe tanto "A" como "para". A regencia da palavra permite usar as duas sem causar erro gramatical, mudando ou nao o sentido.

  • "QUEM É HABILITADO É HABILITADO A ALGUMA COISA OU PARA ALGUMA COISA."

    GABARITO: CORRETO

  • Correção gramatical sem alteração. Brasil!

  • Certo.

    Troca correta, considerando a regência do termo HABILITAR:

    Habilitado PARA alguma coisa.

    Habilitado A alguma coisa.

    A luta continua !

  • Realizar, dar ideia de finalidade. A preposição( para )serve para dar finalidade.


ID
22357
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2003
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto VII – questões 23 e 24

1 Uma das novas tendências brasileiras é a
demanda popular, mesmo nas camadas mais pobres, por
vaga nas universidades, especialmente nas públicas, livres
4 das pesadas mensalidades. Emparelha-se, para centenas de
milhares de jovens de escolas públicas, ao sonho da casa
própria. Mas, pela falta de recursos, essas instituições têm
7 cada vez menos condições de abrir novas vagas e garantir
a qualidade de ensino.
Como o Brasil convive simultaneamente com
10 diferentes décadas (ou mesmo séculos), enfrentam-se, lado
a lado, a fome mais primitiva, o trabalho escravo e infantil
e a pressão dos milhões de estudantes de escolas públicas
13 que correm atrás de um diploma de faculdade, exigido por
uma sociedade com forte impacto tecnológico.
Sinais desse movimento são algumas inovações
16 que serão lançadas ainda neste semestre em São Paulo e
compõem o novo perfil do Brasil. A prefeitura decidiu
fortalecer os cursinhos pré-vestibulares gratuitos e garantir
19 bolsas nos que são pagos. É algo que, até há pouco tempo,
ninguém poderia imaginar como papel de uma prefeitura,
encarregada, pela lei, do ensino fundamental. Percebeu-se
22 que, sem determinado tipo de habilitação e formação
escolar, o jovem, mesmo de classe média baixa, entra no
círculo da marginalidade.
25 Muitas empresas estão exigindo diploma de
ensino médio a trabalhadores para executarem atividades
que, no passado, ficavam nas mãos de analfabetos ou de
28 semi-analfabetos. Indústrias mais sofisticadas preferem
operários com cursos universitários.

Internet: <http://www.folhauol.com.br> (com adaptações).


Ainda com relação ao texto VII, julgue os seguintes itens.

Na linha 14, a preposição "com" agrega uma qualidade a "sociedade".

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO CORRETA.

    porque depois do ''com'' vem a qualidade para a sociedade, o conectivo ''com'' está agregando a qualidade para a palavra

    Bons Estudos !!
  • Preposição tem como função ligar dois termos através do sentido. Na questão, a preposição "com" liga a palavra sociedade e a palavra forte estabelecendo um sentido.

  • CERTO

    A preposição "com" liga a palavra sociedade e a palavra forte estabelecendo um sentido.

  • Achei estranho pq o "com" conecta. Quem agrega qualidade é "forte".

  • CORRETA

    A palavra COM conecta a palavra FORTE que é a qualidade

  • Gabarito: Certo

    "com" é um conectivo com a palavra "forte", forte é um adjetivo, ou seja, uma qualidade.

  • Lembrando que é uma locução adjetiva! Agregando então característica ao substantivo "sociedade"

  • Errei por me aprofundar demais diferenciando característica de qualidade!


ID
44683
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas do texto.

Havia um sério conflito pelo uso das águas da bacia do Rio Piracicaba _____1_____ população da própria bacia (cerca de 4 milhões de habitantes) e a da Região Metropolitana de São Paulo (cerca de 18 milhões de habitantes). Parcela significativa do abastecimento da capital paulista é suprida ___2____ água da bacia do Rio Piracicaba, _____3_____ Sistema Cantareira (transposição de águas da bacia, por meio de reservatórios e túneis até a Região Metropolitana de São Paulo). Tal intervenção hidráulica na bacia era desprovida de critérios de uso da água ____4_____ contemplassem as necessidades da população local. A ação reguladora da ANA se deu ____5_____ definição de critérios técnicos operacionais e de outorga.

(José Machado http://www.ana.gov.br/SalaImprensa/artigos/ set.2008.pdf)

Alternativas
Comentários
  • No ítem 1 só cabe a preposição "entre", pois o texto fala "Havia um sério conflito pelo uso das águas..ENTRE A...população da própria bacia e a (população) da Região Metropolitana".
  • A preposição essencial entre delimita um intervalo entre duas coisas. assim, não se usa OU na construção, mas E.

    exemplo:

    sempre fico em duvida ENTRE a casa da praia OU a casa do campo(ERRADO).

    sempre fico em duvida ENTRE a casa da praia E a casa do campo(CORRETO).


ID
72355
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

CNBB fecha questão contra a redução
da maioridade penal


A cúpula da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos
do Brasil) divulgou a posição da entidade, que é totalmente
contrária às propostas de redução da maioridade penal de 18
para 16 anos, que tramitam no Congresso Nacional.
O presidente da entidade, dom Geraldo Majella, disse
que os congressistas deveriam se esforçar em combater as
causas da violência e melhorar a educação para evitar que mais
jovens entrem para a criminalidade. "Não basta baixar a idade
penal para resolver o problema. A questão do adolescente
infrator deve ser resolvida não só com a polícia, mas com
políticas públicas que ajudem a dar educação", afirmou dom
Geraldo.

Os bispos também se manifestaram contra a intenção de
se fazer um plebiscito nacional sobre a redução da maioridade.
Para dom Geraldo, a força da mídia e a violência dos crimes
recentes podem influenciar as pessoas. Segundo ele, "o
plebiscito vai refletir toda a paixão que a sociedade expõe
quando ocorre algum crime de grande repercussão."
Os bispos também afirmaram que vão conversar com
deputados e senadores para tentar convencê-los a não votarem
as matérias que tratem do assunto. Só na Câmara, há 177
matérias que tratam de crimes praticados por adolescentes, 58
das quais abordam a redução da maioridade. No Congresso, o
projeto mais recente apresentado pelo líder do PL, é bastante
rigoroso: propõe a redução da maioridade para 13 anos.

(Folha on line, "Cotidiano", 26/11/2003)

Considere as seguintes frases:

I. Dom Geraldo disse que os congressistas deveriam se esforçar para melhorar a educação dos menores.

II. Dom Geraldo é da opinião de que não basta baixar a idade penal para resolver o problema.

III. Para dom Geraldo, a força da mídia e a violência dos crimes recentes podem influenciar as pessoas.

A palavra para está empregada para indicar finalidade somente em

Alternativas
Comentários
  • Para indicando finalidade:Apresentada corretamente nas opções I e II, sendo então a letra "E" a alternativa correta.
  • Todas as conjunções finais podem ser substituídas pela palavra "objetivo"I)Dom geraldo disse que os congressistas deveriam se esforçar com o objetivo de melhorar a educação dos menores.2)Dom Geraldo é da opinião de que não basta baixar a idade penal com o objetivo de resolver o problema.
  • I. Dom Geraldo disse que os congressistas deveriam se esforçar para(substituir por: afim de) melhorar a educação dos menores.II. Dom Geraldo é da opinião de que não basta baixar a idade penal para (substitur por: afim de)resolver o problema.
  • Ideia de finalidade. Conjunção finais. Poderão ser substituídas por "a fim de".


    I. Dom Geraldo disse que os congressistas deveriam se esforçar para melhorar a educação dos menores.
      
    Dom Geral disse que os congressistas deveriam se esforçar a fim de melhorar a educação dos menores.



    II. Dom Geraldo é da opinião de que não basta baixar a idade penal para resolver o problema.

    Dom Geral é da opinião de que nã basta baixar a idade penal a fim de resolver o problema.



    III. Para dom Geraldo, a força da mídia e a violência dos crimes recentes podem influenciar as pessoas.

    A fim dom Geraldo... - SEM SENTIDO.
  • Vi em outro comentário por aqui e vale para essa questão também: "Para" + infinitivo = finalidade (sempre!)

  • Li uma vez que se o para pudesse ser trocado por a fim, a fim de seria finalidade


ID
347803
Banca
FUNRIO
Órgão
SEBRAE-PA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quando é verdadeira, quando nasce da necessidade de dizer, a voz humana não encontra quem a detenha. Se lhe negam a boca, ela fala pelas mãos, ou pelos olhos, ou pelos poros, ou por onde for. Porque todos, todos, temos algo a dizer aos outros, alguma coisa, alguma palavra que merece ser celebrada ou perdoada pelos demais.

Galeano, E. Celebração da voz humana/2. In: ___. O livro dos abraços. L & PM, 1991. p. 23 (fragmento) 

Em “quem a obtenha” e “temos algo a dizer”, a palavra “a” presente nos dois fragmentos classifica-se, respectivamente, como

Alternativas
Comentários
  • Somente a título de correção do enunciado para que não venha a gerar uma possível dúvida, eis que:

    ERRADO ===> Em “quem a obtenha"...
    CORRETO ===> Em “quem a detenha"...
  • Só enriquecendo um pouco mais os comentários (livro Curso Prático de Gramática de Ernani Terra)

    Diferença entre artigo e preposição

    Artigo
    É uma palavra gramatical, isto é, isoladamente não possui significado. Sempre está ligado a um substantivo do qual depende e com o qual concorda em gênero e número, formando um grupo nominal cujo núcleo será o substantivo. Pode ser definido ou indefinido.

    a) artigo definido: determina o substantivo de modo preciso, particularizando-o. Pode ser singular (o,a) ou plural (os,as).

    O menino resolveu a questão
    Os meninos resolveram as questões

    b) artigo indefinido: determina o substantivo de modo vago, impreciso, generalizando-o. Pode ser singular (um, uma) ou plural (uns, umas).

    Um jornalista viajou para uma cidade distante
    Uns jornalistas viajaram para umas cidades distantes

    Preposição
    É a palavra invariável que liga dois termos da oração, subordinando um ao outro (Exemplo: Seus primos moravam em Paris). Pode ser essencial ou acidental.

    a) preposições essenciais: são aquelas que sempre funcionam como preposição. São elas: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás.

    b) preposições acidentais: são palavras que, não sendo preposições, podem funcionar como tal. Exemplos: afora, conforme, consoante, durante, exceto, salvo, malgrado.
  • Letra B.

    No primeiro caso a observação é que os pronomes oblíquos átonos nunca demandam preposição conforme o caso em tela. Diferente dos tônicos que sempre "pedem" preposição.

    No segundo caso, temos um exemplo de preposição essencial, ou seja, essa não se formou da junção de outras palavras.



ID
366190
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Crime organizado e militarização

       Apesar de todos os avanços ocorridos no estado de direito, o crescimento da violência e da criminalidade, ao lado do agravamento das já graves violações de direitos humanos no ano de 1994, conduziu as autoridades a uma militarização crescente do enfrentamento da violência. Os resultados bastante limitados, para dizer o mínimo, atingidos pela ocupação militar da cidade do Rio de Janeiro mostram claramente a ineficiência dessa abordagem. O equívoco não é apenas logístico, mas reside na concepção mesma da abordagem militarizada.


         O estereótipo das sociedades modernas, em especial as cidades, como o lugar da violência faz crer que a violência urbana tenha aumentado de forma ininterrupta desde a formação das grandes cidades, mas isso não corresponde à realidade. Na realidade, o crescente monopólio da violência física e o autocontrole que os habitantes da cidade progressivamente se impuseram levaram a uma crescente “pacificação” do espaço urbano. Se os níveis de criminalidade forem tomados como um indicador de violência, fica claro que esta declinou desde meados do século XIX até meados do século XX: somente por volta dos anos 1960 a violência e o crime começam a aumentar, tornando-se o crime mais violento depois dos anos 1980.


         Apesar da violência, do crime, das graves violações de direitos humanos, não está em curso no Brasil uma “guerra civil” que exige uma crescente militarização, com a intervenção das forças armadas – como ocorreu na cidade do Rio de Janeiro. A noção de guerra é equivocada por que os conflitos ocorrem no interior da sociedade, onde seus membros e grupos sociais – especialmente em sociedades com má distribuição de renda – jamais cessam de viver em situações antagônicas. É a democracia que permite à sociedade conviver com o conflito, graças ao respeito das regras do jogo definidas pela constitucionalidade e dos direitos humanos, tanto direitos civis e políticos como sociais e econômicos: o enfrentamento militarizado do crime organizado não é compatível com a organização democrática da sociedade. Nenhuma pacificação na sociedade é completa. A matança pela polícia, a violência do crime, as chacinas, os arrastões, a guerra do tráfico não são episódios de uma guerra civil nem retorno ao estado de natureza. São consequências de conflitos e políticas de Estado permanentemente reproduzidas pelas relações de poder numa sociedade autoritária ao extremo, por meio das instituições e das desigualdades sociais.
(...)
        Essa crítica às operações militares e ao equívoco, a nosso ver, do governo federal e do governo do estado do Rio de Janeiro em prolongar, com pequenas modificações, um convênio de duvidosa legitimidade constitucional não visa pregar a inação do governo federal, ou até mesmo das forças armadas. É intolerável para o estado de direito e para a forma democrática de governo que largas porções do território nacional estejam controladas pelo crime organizado como em várias favelas e bairros ou nas fronteiras dos estados. Mas é inaceitável, na perspectiva de uma política de segurança sob a democracia, uma delegação do governo civil às forças armadas para um enfrentamento do crime que tem contornos das antigas operações antiguerrilhas. De alguma forma essa intervenção militar velada no estado do Rio de Janeiro confere novas formas inquietantes da militarização das questões civis da segurança pública, agravando a continuidade da influência das forças armadas já presente na manutenção do policiamento ostensivo por forças com estatuto de subsidiárias às forças armadas e pelo foro especial das justiças militares estaduais. Ora, a formalidade estrita da democracia requer que o governo civil exerça a plenitude de seu poder na definição e no exercício da política de segurança.

In: DIMENSTEIN, Gilberto. Democracia em pedaços – direitos humanos no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 31-34.


“...o crescente monopólio da violência física e o autocontrole que os habitantes da cidade progressivamente se impuseram...

” Assinale a alternativa que NÃO apresenta correção em relação à norma culta devido ao erro no emprego da preposição.

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Quem necessita necessita DE....

    “...o crescente monopólio da violência física e o autocontrole para (DE) que os habitantes da cidade progressivamente necessitaram...”


    até

  • necessitaram de alguma coisa, e nao para alguma coisa

    Quem necessita necessita De algo,  por isso que a alternativa B esta errada, ficaria assim então:

     “...o crescente monopólio da violência física e o autocontrole de que os habitantes da cidade progressivamente necessitaram...”


    é isso ai.....


ID
424750
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ciência e moralidade


      A percepção pública da ciência é, com razão, repleta de conflitos. Alguns acreditam que a ciência seja a chave para a liberdade do homem, para a melhora das condições de vida de todos, para a cura dos tantos males que afligem pobres e ricos, desde a fome até as mais variadas doenças. Já outros veem a ciência com grande desconfiança e até com desprezo, como sendo a responsável pela criação de várias armas de destruição inventadas através da história, da espada à bomba atômica. Para esse grupo, os homens não são maduros o suficiente para lidar com o grande poder que resulta de nossas descobertas científicas.
      No início do século 21, a clonagem e a possibilidade de construirmos máquinas inteligentes prometem até mesmo uma redefinição do que significa ser humano. Na medida em que será possível desenhar geneticamente um indivíduo ou modificar a sua capacidade mental por meio de implantes eletrônicos, onde ficará a linha divisória entre homem e máquina, entre o vivo e o robotizado? Entre os vários cenários que vemos discutidos na mídia, o mais aterrorizador é aquele em que nós nos tornaremos forçosamente obsoletos, uma vez que clones bioeletrônicos serão muito mais inteligentes e resistentes do que nós. Ou seja, quando (e se) essas tecnologias estiverem disponíveis, a ciência passará a controlar o processo evolutivo: a nossa missão final é criar seres “melhores” do que nós, tomando a seleção natural em nossas próprias mãos. O resultado, claro, é que terminaremos por causar a nossa própria extinção, sendo apenas mais um elo na longa cadeia evolutiva. O filme“Inteligência Artificial”, de Steven Spielberg, relata precisamente esse cenário lúgubre para o nosso futuro, a inventividade humana causando a sua destruição final.
      É difícil saber como lidar com essa possibilidade. Se tomarmos o caso da tecnologia nuclear como exemplo, vemos que a sua história começou com o assassinato de centenas de milhares de cidadãos japoneses, justamente pela potência que se rotula o “lado bom”. Esse rótulo, por mais ridículo que seja, é levado a sério por grande parte da população norte-americana. É o velho argumento maquiavélico de que os fins justificam os meios: “Se não jogássemos as bombas em Hiroshima e Nagasaki, os japoneses jamais teriam se rendido e muito mais gente teria morrido em uma invasão por terra”, dizem as autoridades militares e políticas norte-americanas. Isso não só não é verdade como mostra que são os fins político-econômicos que definem os usos e abusos da ciência: os americanos queriam manter o seu domínio no Pacífico, tentando amedrontar os soviéticos que desciam pela Manchúria. As bombas não só detiveram os soviéticos como redefiniram o equilíbrio de poder no mundo. Ao menos até os soviéticos desenvolverem a sua bomba, o que deu início à Guerra Fria.
      As consequências de um conflito nuclear global são tão horrendas que até mesmo os líderes das potências nucleares conseguiram resistir à tentação de abusar de seu poder: criamos uma guerra sem vencedores e, portanto, inútil. Porém, as tecnologias nucleares não são propriedade exclusiva das potências nucleares. A possibilidade de que um grupo terrorista obtenha ou construa uma pequena bomba é remota, mas não inexistente. Em casos de extremismo religioso, escolhas morais são redefinidas de acordo com os preceitos (distorcidos) da religião: isso foi verdade tanto nas Cruzadas como hoje, nas mãos de suicidas muçulmanos. Eles não hesitariam em usar uma arma atômica, caso ativessem. E sentiriam suas ações perfeitamente justificadas.
      Essa discussão mostra que a ciência não tem uma dimensão moral: somos nós os seres morais, os que optamos por usar as nossas invenções de modo criativo ou destrutivo. Somos nós que descobrimos curas para doenças e gases venenosos. Daí que o futuro da sociedade está em nossas mãos e será definido pelas escolhas que fizermos daqui para a frente. (...) Não é da ciência que devemos ter medo, mas de nós mesmos e da nossa imaturidade moral. 

(Marcelo Gleiser, in Folha de São Paulo, 7 de julho de 2002)

Indique a opção que apresenta correta e respectivamente as classes gramaticais a que pertencem as palavras grifadas no trecho abaixo.

Se tomarmos o caso da tecnologia nuclear como exemplo, vemos que a sua história começou com o assassinato de centenas de milhares de cidadãos japoneses, justamente pela potência que se rotula o 'lado bom'.”

Alternativas
Comentários
  • b) conjunção - conjunção - artigo - pronome - pronome;



  • Acredito que o gabarito esteja errado. Gostaria que o site revisse esta questão, pois o A em frente a pronomes é sempre preposição.

  • Há alguns casos em que o artigo vem antes de pronome possessivo (substituindo substantivo):

    Ex: Não direi nada a teu pai, mas ao meu. - neste caso,o pronome possessivo continua com a função de pronome. 
    Outro exemplo: Antes de numeral (substituindo substantivo) Pai, mãe e filha ceavam. Os três eram bastante humildes.  O numeral continua a indicar quantidade.
    O artigo nem sempre vem antes de um substantivo.
    Artigo versus preposição  A preposição A vem iniciando a locução adjetiva ( barco a vela) , locução adverbial (A olhos vistos) , locução prepositiva (a despeito de) ,  ligando verbos e nomes a seus complementos (viso a um bom cargo), ligando verbo a verbo ( voltei a estudar), iniciando orações ( A persistirem os sintomas)
    Bem fácil distinguir, portanto, uma classe de outra.
    A gramática para concursos públicos - Fernando Pestana. págs 236 a 238

    Espero ter ajudado!

  • Se (conjunção tomarmos o caso da tecnologia nuclear como exemplo, vemos que ( Este 'Que' pode ser substituído por ISSO..oração subordinada substantiva integrante)  a( este 'a' antes de pronome possessivo é opcional, uma das características de artigo) sua história começou com o assassinato de centenas de milhares de cidadãos japoneses, justamente pela potência que(pronome relativo) se rotula o 'lado bom'.” 

  • Lisiane o emprego de artigos antes de pronomes possessivos  é sempre facultativo. Por exemplo, pode se dizer: a) me empresta o seu livro; b)  me empresta seu livro


    É IMPORTANTE DIZER QUE antes de pronomes possessivos substantivos o emprego do artigo é sempre obrigatório. Ex:Se tu não dás valor a/ao (preposição "a" ou preposição "a" +artigo "o" - facultativo - ambos corretos) nosso (pronome adj.) caso, como queres que  demos valor ao (obrigatório o uso do artigo e da preposição) teu (pronome substantivo)


  • Bizu- preposição liga palavras e conjunção liga orações 

  • Não entendi a questão.

    Só acertei o a que é artigo.

    Porém a parte de Conjunção e Pronome, quando sei quem é quem?????



  • Se (conjunção condicional)
    que ( quando substituído por ISSO..oração subordinada substantiva integrante)
    a(artigo)  
    que(quando substituido por QUAL pronome relativo)
    se pronome

  • João França, o seu "Bizu" é bom, porém, é preciso ficar de olhos abertos sempre. Por exemplo, posso ligar dois termos sem necessariamente usar uma preposição. veja o exemplo: O Rato e o Gato vivem em pé de guerra. Dois termos ligados por uma conjunção aditiva "e".

  • diferença entre "que" conjunção integrante e "que" pronome relativo https://www.youtube.com/watch?v=PoCzB-nowCc
  • b) conjunção - conjunção - artigo - pronome - pronome;

    “ Se  (CASO) tomarmos o caso da tecnologia nuclear como exemplo, CONJUÇÃO  CONDICIONAL 

    vemos que = VEMOS isso (sempre que der para substituiro por isso será uma conjunção integrante que antecederá uma oração subordinada substantiva. 

     a sua história começou com o assassinato de centenas de milhares de cidadãos japoneses, (artigo) 

    justamente pela potência que se rotula o 'lado bom'.”  

    que = está antecedido por um nome - pronome relativo

    se= pronome 

  • verbo antes conjunção integrante


ID
445666
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UNEAL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que completa adequadamente as lacunas do período seguinte.

Quando aspiramos _____ vida plena de realizações é sinal de que estamos propícios _____ uma tomada de atitude que possa concretizar essa aspiração.

Alternativas
Comentários
  • b

    QUando aspirar significar visar algo, sera transitivo indireto, requerendo preposição 'a'. QUando aspirar for respirar,sera objetivo direto


ID
479386
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O primeiro voo

Mais do que um marinheiro de primeira viagem, o passageiro de primeiro voo leva consigo os instintos e os medos primitivos de uma espécie criada para andar sobre a terra. As águas podem ser vistas como extensão horizontal de caminhos, que se exploram pouco a pouco: aprende-se a nadar e a navegar a partir da segurança de uma borda, arrostando-se gradualmente os perigos. Mas um voo é coisa mais séria: há o desafio radical da subida, do completo desligamento da superfície do planeta, e há o momento crucial do retorno, da reconciliação com o solo. Se a rotina das viagens aéreas banalizou essas operações, nem por isso o passageiro de primeira viagem deixa de experimentar as emoções de um heróico pioneiro.

Tudo começa pelo aprendizado dos procedimentos iniciais. O novato pode confundir bilhete com cartão de embarque, ignora as siglas das placas e monitores do aeroporto, atordoa-se com os avisos e as chamadas da locutora invisível. Já de frente para a escada do avião, estima, incrédulo, quantas toneladas de aço deverão flutuar a quilômetros de altura - com ele dentro. Localizada a poltrona, afivelado o cinto com mãos trêmulas, acompanha com extrema atenção as estudadas instruções da bela comissária, até perceber que ele é a única testemunha da apresentação: os demais passageiros (maleducados!) leem jornal ou conversam. Quando enfim os motores, já na cabeceira da pista, aceleram para subir e arrancam a plena potência, ele se segura nos braços da poltrona e seu corpo se retesa na posição seja-o-que-Deusquiser.

Atravessadas as nuvens, encanta-se com o firmamento azul e não tira os olhos da janela - até perceber que é um embevecido solitário. Alguns buscam cochilo, outros conversam animadamente, todos ignoram o milagre. Pouco a pouco, nosso pioneiro vai assimilando a rotina do voo, degusta o lanche com o prazer de um menino diante da merenda, depois prepara-se para o pouso na mesma posição que assumira na decolagem. Tudo consumado, resta-lhe descer a escada, bater os pés no chão da pista e convencer-se de que o homem é um bicho estranho, destinado a imaginar o irrealizável só pelo gosto de vir a realizá-lo. Nos voos seguintes, lerá jornal, cochilará e pouco olhará pela janela, que dá para o firmamento azul.

(Firmino Alves, inédito)

Está correto o emprego do elemento sublinhado na frase:

Alternativas
Comentários
  • LETRA D 

    a)A expressão menino diante da merenda atesta (oração principal) / QUE há um prazer algo ingênuo e infantil no pas- sageiro de primeiro voo. (oração subordinada substantiva) : ERRADO   1º. deve-se separar as frases / 2º analise do que: como pode ser substituído por ISSO, será conjunção integrante (inicia uma oração subordinada substantiva)/3º para que haja preposição antes do "que" terá de ter sido solicitada pela oração principal, como o verbo atestar não pede preposição estará errada a preposição  "de"  colocada antes do "que". 

     b) Diante do avião, em cujo avulta a gigantesca estrutura de aço, o passageiro demonstra sua preocupação e incredulidade. ERRADO  o " CUJO" deve ficar entre 2 NOMES ,ou seja, não pode vir entre verbo, como o verbo AVULTAR está ao seu lado conclui-se errada a questão.  Seria  certo assim: Diante do avião, CUJA  gigantesca estrutura de aço avulta.... 

     c) Ao se valer da expressão Tudo consumadoem cujo grave sentido se manifesta na Bíblia, o autor reveste de solenidade o final do voo. O "CUJO" está entre 2 NOMES, no entanto, para analisar melhor devemos substituir o cujo por um pronome possessivo ( EM SEU GRAVE SENTIDO SE MANIFESTA NA BÍBLIA) e assim se conclui que o  cujo faz parte do sujeito da frase e por isso não poderia vir PREPOSICIONADO  (SUJEITO NUNCA VEM ANTECEDIDO POR PREPOSIÇÃO).

     d) O passageiro novato, na aterrissagem, assumiu a mesma posição defensiva a que recorrera na decolagem. O "QUE" é  pronome relativo já que não pode ser substituído por isso (O "QUE" OU É PRONOME RELATIVO OU É CONJUNÇÃO INTEGRANTE=ISSO) assim devemos procurar o verbo e verificar se pede a preposição que antecede o "QUE",  QUEM RECORRER RECORRE A. CORRETA A ALTERNATIVA. 

     e) O homem é um bicho de quem a natureza imprimiu uma obsessiva necessidade de sonhar alto.

    O "QUEM" É PRONOME RELATIVO devemos verificar se o verbo pede preposição e qual será ela. A natureza (sujeito) imprimiu EM (NO BICHO), o certo seria : O home é um bicho EM QUEM a natureza imprimiu...

ID
515056
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

               Medicina Aeronáutica: Uma Componente Aérea da Saúde Militar

                                                                       Coronel, Médico, José Maria Gouveia Duarte

                                               Tenente-Coronel, Médico, Rui Manuel Vieira Gomes Correia

                                     Tenente-Coronel, Médico, Simão Pedro Esteves Roque da Silveira

      À nossa volta tudo é movimento e instabilidade. Se o ser vivo, prodígio da harmonia, resiste a todas as agressões que o ameaçam e constantemente assaltam, é devido à entrada em ação de oportunos processos de adaptação e compensação, regidos pelo Sistema Nervoso, mas desencadeados pelo próprio distúrbio que se propõem corrigir. Porque ao movimento e instabilidade, ao desequilíbrio, responde o ser vivo na procura de um novo equilíbrio, adaptando-se e criando nova condição que resiste à mudança.

      E é desta sucessão de movimentos e equilíbrios que se faz a vida, onde quer que ocorra, e perante qualquer tipo de condições. A imensa maioria dos seres humanos está habituada a viver a menos de 2 500 metros de altitude. Apoiando-se diretamente no solo, subjugado pela força da gravidade, o Homem mantém-se num estado de relativa estabilidade no meio ambiente a que se foi adotando ao longo dos tempos, mas que lhe é favorável ao desenvolvimento das suas principais funções.

      Apesar da vontade de olhar a terra de um ângulo mais alto, as mais antigas observações do “mal das montanhas” cedo o fizeram entender que não poderia aceder, impunemente, ao cimo dos mais elevados montes do nosso planeta. Depois foram as subidas em balão que lhe permitiram estabelecer princípios claros dos acidentes a que se sujeitaria o Homem quando se elevava na atmosfera. É de então a primeira descrição do “mal de altitude”, caracterizado por problemas respiratórios e cardiovasculares, com náuseas após os 5 000 metros, com alterações nervosas progressivas, com cefaleias, astenia extrema e perda de conhecimento pelos 8 000 metros, tornando-se a morte provável se não se encetar rapidamente a descida!

      Contudo, ainda que preso ao solo pela gravidade, desprovido das asas dos muito admirados pássaros que invejavelmente evoluíam nos céus, o homem tinha, no entanto, um cérebro capaz de pensar e imaginar, sonhar e concretizar. E, ainda que com sacrifícios terríveis, capaz de realizar o sonho acalentado durante séculos: voar! (...). Passou-se do princípio de que toda a gente podia voar, para um outro, em que só aos perfeitos era permitida a atividade aérea.

      Na Medicina Aeronáutica, a seleção de pilotos baseia-se tanto em aspectos ligados à medicina preventiva como à medicina preditiva. Passa pelo conhecimento das circunstâncias que envolvem o ambiente em altitude (...), mas também das patologias que por esse ambiente podem ser agravadas ou desencadeadas e das condições físicas ou psíquicas que podem pôr em causa a adaptação do homem ao ambiente; mas passa também pelo conhecimento médico em geral, particularmente das patologias e condições capazes de gerar quadros de incapacidade, agravados ou não pela atividade aérea, numa base de conhecimento epidemiológico de forma a ser possível o estabelecimento de fatores ou índices de risco passíveis ou não de ser assumidos. Daí o estabelecimento de critérios de seleção para o pessoal navegante, e a necessidade de exames médicos e psicológicos de seleção e revisão.

      No meio militar, em que a exigência operacional se impõe de uma forma muito mais intensa, os aspectos ligados à seleção de pessoal assumem características mais prementes. Estamos perante alguém que se propõe operar um sistema de armas, em ambiente não natural para o homem (não fisiológico), sujeito a condições extremas de agressividade, cuja intensidade e variabilidade ultrapassam há muito os mecanismos de adaptação humana. Porque a aviação militar não trata apenas de transporte de passageiros em condições que se aproximam daquelas que se apresentam ao nível do solo. Ao combatente do ar pretende-se que vá mais alto, mais rápido e mais longe. Impõe-se um risco acrescido pela extensão dos limites a atingir e ultrapassar, desenvolvendo-se mecanismos de segurança que têm por objetivo quebrar ainda mais esses limites, mais do que garantir a segurança do operador. Impõe-se a exposição física e emocional ao risco, ao mesmo tempo que se exige a operação racional de sistemas complexos. Prolongam-se as missões para além da fadiga pela necessidade de projeção do poder. Confia-se o piloto à sua máquina em missões dominadas pela solidão, apenas quebrada via rádio. Espera-se que opere o sistema de armas com crítica e eficácia. E espera-se que retorne, para recomeçar dia após dia.

      Paralelamente à investigação médica no campo da seleção, cedo se percebeu que os aviadores também não recebiam apoio médico adequado. Não só os médicos militares não estavam preparados em áreas importantes da atividade aérea (fisiologia de voo, acelerações, desorientação espacial, medo de voar, sujeição a hipobarismo e hipoxia, etc.), como a cultura militar não previa a presença regular do médico junto do combatente. Por exemplo, para consultar o médico, o piloto necessitava de autorização do seu comandante. 

      O conceito de “flight surgeon” surge nesta sequência, com a necessidade sentida da presença de médico especialista nesta área do conhecimento junto das tripulações. A vida aeronáutica militar, pela sua especificidade, pelo risco inerente à operação nos limites da aeronave e do organismo humano, pela necessidade de aumentar a operacionalidade nos pressupostos de mais alto, mais rápido e mais longe, impunha a necessidade de melhor gestão dos recursos humanos, de maior apoio ao pessoal envolvido nas operações, de mais investigação no âmbito da adequação da interface homem-máquina, de mais e melhor treino, da vivência de situações simuladas, de ambientes equivalentes/próximos da operacionalidade real, da exposição em situações de segurança à altitude, acelerações, circunstâncias de menor ou alterada estimulação sensorial, etc.

      Mas surge também pela necessidade de médicos que conheçam os aviadores não só de forma global, mas também pessoal, com quem consigam estabelecer relações de proximidade e confiança, de forma a melhor avaliarem a prontidão, mas também a fazerem sentir a sua presença, numa atitude preventiva e de colaboração.

       E também a recuperação dos operadores, que se perderam atrás das linhas inimigas, ou que se vão perdendo por doença ou queda em combate, de forma a se tornarem novamente operacionais assume importância relevante na Medicina Aeronáutica. Daí o desenvolvimento de todo um outro conhecimento associado a outras áreas inicialmente não objeto direto da Medicina Aeronáutica – evacuações aéreas, apoio sanitário próximo, investigação de acidentes, diagnóstico e tratamento de doenças capazes de interferir com as aptidões para o voo, etc.

      O conhecimento especializado em áreas médicas e não médicas é requerido ao médico aeronáutico. As especialidades médicas de Otorrinolaringologia, Oftalmologia, Cardiologia, Neurologia, Psiquiatria/Psicologia, são de particular importância.

      O apoio a quem voa é, sem dúvida, cada vez mais um esforço de equipe. O especialista em medicina aeronáutica deverá ser capaz de, para além do conhecimento que lhe é exigido nestas áreas, comunicar com outros especialistas. Assim saberá tratar toda a informação, avaliar o impacto na saúde e estado do piloto, relacioná-lo com o meio e decidir acertadamente sobre a sua atual capacidade para o voo.

      Sendo a prioridade principal de qualquer Força Aérea a manutenção da prontidão operacional que lhe permita o cumprimento das missões que lhe são atribuídas, compete-lhe, portanto, o esforço exigido para a manutenção de aeronaves no ar, equipadas, e com tripulações treinadas e capazes de cumprir essa missão, com minimização dos riscos e menor custo em termos operacionais.

      A saúde das tripulações, o treino desenvolvido, a familiaridade com os ambientes são fatores que acentuam as capacidades de adaptação, as possibilidades de correção de erros e o bom resultado final da cada missão. A prevenção de incapacidades súbitas não esperadas, a condição sensorial do operador, o desempenho adequado em termos físicos, cognitivos ou emocionais, são fatores passíveis de prevenção ou de minimização em termos de riscos assumidos.

      Daí o interesse da medicina aeronáutica, como valência imprescindível de uma organização militar que opere meios aéreos. Não só nas vertentes de seleção de pessoal, como na formação, no treino, na investigação, na operação de simuladores, na programação de algumas missões, no apoio ao combate e no tratamento e reabilitação.

      Os médicos aeronáuticos colocados nas Unidades (Bases Aéreas) constituem a linha da frente da medicina aeronáutica e são, como tal, os primeiros responsáveis pelo apoio ao pessoal navegante. Todos estes médicos estão habilitados com o Curso Básico de Medicina Aeronáutica e cumprem horas de voo nas esquadras sediadas nessas bases. Possuidores de uma preparação clínica, que se pretende sólida, sentem e vivem no seu quotidiano os problemas próprios do voo.

      A sua tarefa na assistência ao pessoal navegante compreende o ensino e a demonstração da fisiologia de voo, a detecção precoce de alterações recuperáveis que possam interferir na aptidão para o voo ou com a otimização da condição física e psicológica para o desempenho das missões, o aconselhamento em termos de adequação das condições de cada tripulante às missões, a suspensão temporária da atividade aérea em casos de incapacidades súbitas e breves, a orientação para o Hospital ou o Centro de Medicina Aeronáutica de situações não passíveis de intervenção a nível da Base Aérea.

      Este estatuto de Flight Surgeon visa, sobretudo, influenciar todo o pessoal navegante que com ele convive diariamente a adotar estilos de vida baseados em medidas preventivas que conduzam à preservação do máximo das suas capacidades e da respectiva aptidão. O estabelecimento de relações de confiança e respeito mútuo entre o Pessoal Navegante e os médicos aeronáuticos é essencial para a eficácia da atividade aérea, permitindo o cumprimento escrupuloso da segurança de voo.

Texto adaptado de <http://www.revistamilitar.pt/modules/articles/article.php?id=120> . Acesso em 27 jun. 2009

Assinale a alternativa em que a preposição com traduz uma relação de causa.

Alternativas
Comentários
  • É só substituir pela locução por causa de

    sofridas por causa da altitude

    Alternativa C)


ID
580963
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho abaixo.

O granizo é considerado o segundo maior perigo atmosférico para a aviação. No Brasil, ele ocorre, principalmente, nas regiões Sul e Sudeste, entre a primavera e o verão.

Correlacione a primeira coluna (palavras destacadas) com a segunda (classificações gramaticais) e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

1. O

2. granizo

3. maior

4. principalmente

5. entre


(  ) advérbio

(  ) substantivo

(  ) adjetivo

(  ) preposição

(  ) artigo

Alternativas
Comentários
  • Principalmente - advérbio;

    Granizo - substantivo;

    Maior - adjetivo;

    Entre  - preposição;

    O - artigo.

  • A

    4/ 2/ 3/ 5/ 1


ID
580990
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Correlacione a coluna da esquerda (classes gramaticais) com a da direita (respectivos conceitos) e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

1. advérbio

2. substantivo

3. verbo

4. preposição


( ) Varia em modo, tempo, número, pessoa e voz.

( ) Varia em gênero, número e grau.

( ) Varia em grau.

( ) Invariável. 

Alternativas
Comentários
  • C

    3/ 2/ 1/ 4

  • Advérbios variam em grau e são palavras que exprimem circunstâncias, por exemplo, de tempo, de modo, de lugar, e assim, modificam verbos, adjetivos ou outros advérbios. Os advérbios flexionam em dois graus: o comparativo e o superlativo.

    O grau comparativo dos advérbios é dividido em: grau comparativo de igualdade (tão + advérbio + quanto (ou como) - Ele iniciou os estudos tão tarde quanto o pai.); grau comparativo de superioridade (mais + advérbio + (do) que - Ele iniciou os estudos mais tarde do que o pai) e grau comparativo de inferioridade (menos + advérbio + (do) que- Ele iniciou os estudos menos tarde do que o pai).

    O grau superlativo dos advérbios pode ser absoluto analítico (formado por um advérbio de intensidade - Ele iniciou os estudos muito tarde) ou sintético (formado pelo sufixo -íssimo - Ele iniciou os estudos tardíssimo).

    Preposição é a palavra invariável que liga dois termos da oração numa relação de subordinação donde, geralmente, o segundo termo subordina o primeiro.

    ·      Preposição de lugar: O navio veio de São Paulo.

    ·      Preposição de modo: Os prisioneiros eram colocados em fila.

    ·      Preposição de tempoPor dois anos ele viveu aqui.

    ·      Preposição de distânciaA cinco quilômetros daqui passa uma estrada.

    ·      Preposição de causaCom a seca, o gado começou a morrer.

    ·      Preposição de instrumento: Ele cortou a árvore com o machado.

    ·      Preposição de finalidade: A praça foi enfeitada para a festa.

    A locução prepositiva é formada por duas ou mais palavras com o valor de preposição, sempre terminando por uma preposição, por exemplo: abaixo de, acima de, a fim de, além de, antes de, até a, depois de, ao invés de, ao lado de, em que pese a, à custa de, em via de, à volta com, defronte de, a par de, perto de, por causa de, através de, etc.

    Substantivo é uma classe de palavras que nomeia seres, objetos, fenômenos, lugares, qualidades, ações, dentre outros, variam em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e grau (aumentativo e diminutivo).

    Os verbos sofrem flexão em modo, tempo, número, pessoa, voz e aspecto. Existem três modos verbais: indicativo (usado para indicar realidade - Ele vai à festa); subjuntivo (usado para indicar possibilidade - Tomara que ele vá à festa); imperativo (usado para indicar ordem - Vá à festa).


ID
608185
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UNEAL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que completa adequadamente as lacunas do período seguinte.

Quando aspiramos _____ vida plena de realizações é sinal de que estamos propícios _____ uma tomada de atitude que possa concretizar essa aspiração.

Alternativas
Comentários
  • ASPIRAR

    1) Aspirar é transitivo direto no sentido de sorver, inspirar (o ar), inalar.

    Por Exemplo:

    Aspirava o suave aroma. (Aspirava-o.)

     

    2) Aspirar é transitivo indireto no sentido de desejar, ter como ambição.

     Por Exemplo:

    Aspirávamos a melhores condições de vida. (Aspirávamos a elas.)

     

    Obs.: como o objeto indireto do verbo "aspirar" não é pessoa, mas coisa, não se usam as formas pronominais átonas "lhe" e "lhes" e sim as formas tônicas "a ele (s)", " a ela (s)". Veja o exemplo:

    Aspiravam a uma existência melhor. (= Aspiravam a ela.)

  • Alternativa A

    Quando aspiramos a uma vida plena de realizações é sinal de que estamos propícios a uma tomada de atitude que possa concretizar essa aspiração. 

  • Complementando o comentário do colegas.

    O Adjetivo -> PROPÍCIO A ( e não para e nem com)


ID
612214
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Questão: Assinale a única alternativa que NÃO se completa adequadamente com a preposição entre parênteses.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - E

    O 'que' é um pronome relativo que diz respeit a 'animal'. Reescrevendo temos:

    - Todos maltrataram o aninal (não, ao animal).

    Logo, não cabe a preposição antes do 'que'.
  • Questãs com 02 alternativas erradas.   em avaliação o recurso pedindo a anulação.

    Os verbos das alternativas C e E são transitivos diretos (ausência de preposição).
  • Já saiu o gabarito definitivo e a banca manteve alternativa "E" correta.
  • Alguém poderia explicar melhor o emprego da preposição "sobre" depois do verbo explicar?
    Marquei a letra E, mas fiquei tentado marcar a letra C inicialmente.
    Abraços!
  • Nenhum juiz quis comentar    sobre    a reforma eleitoral. Quem discute, discute sobre alguma coisa. O sobre se adequa sim. Certo!
  • Alternativa E

    Verificar a regência do verbo a direita do pronome relativo, e coloca-lo na frente do pronome que.

    Quem maltrata, maltrata alguém - Sem preposição.

    Então o (a) não existe na frente deste pronome relativo.
  • O verbo "comentar" no Dicionário Luft de regência verbal é exclusivamente transitivo direto, ou seja, não aceita preposição.
    Apesar da questão não ter sido anulada, concordo que há duas alternativas corretas, C e E.

    Um abraço a todos.

  • Em "O animal __________ que todos maltrataram ficou gavemente ferido.",  o "a"  sugerido como preposição parece ser equivalente ao pronome demostrativo "aquele" e o "que" é equivalente ao pronome relativo "o qual". vejam com ficaria : "O animal aquele o qual todos maltrataram ficou gavemente ferido." 




    Estou errado...?...Se sim, me corrijam...abç.
  • O Que é um pronome relativo, porém a justificativa do erro é que não existe verbo que exija a preposição a. Então pra que colocar a preposição Kk


ID
637264
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para fugir à armadilha da simplificação 
Os crimes bárbaros abalam nossa confiança no futuro. Para controlar a angústia, somos tentados a formular hipóteses simplificadoras sobre a insegurança pública e as causas da criminalidade. As explicações reducionistas ajudam a exorcizar o medo, mas não contribuem para esclarecer a complexidade da violência, em nossa sociedade. No repertório das especulações, as campeãs são: “mais polícia na rua”, “pobreza”, “desigualdade” e “vontade política”. 
  Mais polícia? Pesquisas internacionais mostram que mais do mesmo não resolve. Se a presença não se orientar por diagnósticos precisos e por novas metodologias, não adianta. Por falar em policiamento ostensivo, nós todos ficamos chocados quando policiais escolhem os pobres e, entre eles, os negros para revistar, numa blitz. Afinal, esse procedimento fere nossas convicções humanistas e igualitárias. Entretanto, achamos perfeitamente natural e até edificante que políticos bem intencionados digam que o crime é consequência da pobreza. Alguém já parou para pensar nesse paradoxo? 
  Outro argumento que logo ocorre a quem é sensível aos dramas sociais aponta para a desigualdade como a causa do crime. Mas essa hipótese tampouco se sustenta. Há muitos exemplos de nações desiguais, inclusive sociedades de castas e monarquias profundamente hierarquizadas, com poucos crimes. O fato é que nossos comportamentos sociais são aprendidos, assimilados no processo espontâneo da educação. Nenhum fator social age sozinho ou diretamente sobre nós. Entre o fator social e nossos atos, há os valores que introjetamos desde a infância, há nossas emoções e a cultura, ou seja, o modo pelo qual nosso grupo decifra a realidade em que vive e autoriza ou inibe reações violentas. Se é assim, a violência e o crime que praticamos são comportamentos nos quais somos educados. Pelas mesmas razões, pode haver uma educação para a paz. 
  Outra tese que faz sucesso, talvez porque permita farta manipulação política, é aquela que atribui a insegurança à falta de “vontade política” das autoridades. Como se os gestores públicos soubessem muito bem como resolver os problemas e deixassem de fazê-lo por inapetência ou desapreço pelo cumprimento do dever. Essa acusação traz consigo a suposição mistificadora de que os críticos, se estivessem no poder, saberiam exatamente o que fazer. E, dado que têm vontade, resolveriam os problemas. 
  Para evitar esses equívocos, é preciso pensar toda essa problemática com mais espírito crítico e humildade intelectual. As explicações para a violência e o crime não são fáceis. Sobretudo, é necessário evitar a armadilha da generalização. Não existe o crime, no singular. Há uma diversidade imensa de práticas criminosas, associadas a dinâmicas sociais muito diferentes. Por isso, não faz sentido imaginar que seria possível identificar apenas uma causa para o universo heterogêneo da criminalidade. Os roubos praticados nas esquinas por meninos pobres, que vivem nas ruas cheirando cola, abandonados à própria sorte, sem acesso à educação e ao amor de uma família que os respeite, evidentemente expressam esse contexto cruel. É claro que esses crimes são indissociáveis desse quadro social. 
  O mesmo vale para o varejo das drogas, nas periferias: juventude ociosa e sem esperança é presa fácil para os agenciadores do comércio clandestino de drogas. Não é difícil recrutar um verdadeiro exército de jovens, quando se oferecem vantagens econômicas muito superiores às alternativas proporcionadas pelo mercado de trabalho e benefícios simbólicos que valorizam a autoestima, atribuindo poder aos excluídos. Por outro lado, os operadores do tráfico de armas, que atuam no atacado, lavando dinheiro no mercado financeiro internacional, não são filhos da pobreza ou da desigualdade. Suas práticas são estimuladas pela impunidade. 
  Em outras palavras, pobreza e desigualdade são e não são condicionantes da criminalidade, dependendo do tipo de crime, do contexto intersubjetivo e do horizonte cultural a que nos referirmos. Esse quadro complexo exige políticas sensíveis às várias dimensões que o compõem. É tempo de aposentar as visões unilaterais e o voluntarismo.
(Luiz Eduardo Soares, Revista Veja. São Paulo, Abril, 30 de janeiro de 2002

Os termos destacados em Para controlar...” (1º§), “>mas não contribuem” (1º§) e “Por isso, não faz sentido...” (5º§) expressam, respectivamente, ideia de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A - para: ideia de finalidade; mas: ideia de adversidade/oposição; por isso: ideia de conclusão.
  • para: finalidade;

    mas: ideia de adversidade/oposição;

    por isso: ideia de conclusão.

  • Bruno, isso é super válido para as questões de gramática. Eu também faço isso, mas, para responder às de interpretação, a leitura equematizada em forma de rascunho, pra mim, é fundamental.

  • Concordo com vc Victória. Ao menos uma lida rápida no texto, acho necessária.


ID
645712
Banca
PaqTcPB
Órgão
IPSEM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Medidas preventivas
       As vítimas de ciberbullying têm o direito de prestar queixa e de pedir sanções penais. Caso o autor das ofensas tenha menos de 16 anos, os pais serão processados por injúria, calúnia e difamação. Se tiver entre 16 e 18 anos, responderá com os pais. E se tiver mais de 18 anos, assumirá a responsabilidade pelos crimes.
       Para garantias legais, salve e imprima as páginas da internet onde foram divulgadas as mensagens de difamação ou ofensa sofrida e procure testemunhas. Não hesite em prestar queixa em delegacia comum ou naquela especializada em crimes virtuais, se houver uma em sua cidade.
       Outras dicas pedagógicas são fundamentais e podem ajudar na conscientização dos alunos: dialogue com eles sobre o ciberbullying, para que não vejam esse ato como brincadeira.
      Mostre a repercussão e a responsabilidade jurídica que esses atos podem levar. Converse também com os pais, realize palestras com toda a comunidade escolar. Verifique se o regimento interno da escola prevê sanções a quem pratica atos agressivos. Em caso negativo, discuta com colegas gestores a possibilidade de incluir o tema.
       Participe mais das redes sociais na internet, expresse suas opiniões, combata as agressões com diálogo; é preciso assumir os espaços das redes sociais como espaço de aprendizagens, cooperação e formação. Conheça as representações que os alunos possuem sobre sua prática pedagógica e reflita sobre elas. Assim, poderemos começar a trilhar um caminho mais eficaz em relação ao combate ao ciberbullying.

ROCHA, Telma B. Na mira dos alunos.
Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/carta-na-escola/na-mira-dos-alunos.htm
Acesso em: 11 out. 2010

Na sentença “Os pais serão processados por injúria, calúnia e difamação” (1º§), é possível afirmar que a preposição sublinhada estabelece relação semântica de:

Alternativas
Comentários
  • Os pais serão processados devido a injúria, calúnia e difamação. Letra C


ID
645991
Banca
PaqTcPB
Órgão
IPSEM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                         Medidas preventivas

       As vítimas de ciberbullying têm o direito de prestar queixa e de pedir sanções penais. Caso o autor das ofensas tenha menos de 16 anos, os pais serão processados por injúria, calúnia e difamação. Se tiver entre 16 e 18 anos, responderá com os pais. E se tiver mais de 18 anos, assumirá a responsabilidade pelos crimes.

  Para garantias legais, salve e imprima as páginas da internet onde foram divulgadas as mensagens de difamação ou ofensa sofrida e procure testemunhas. Não hesite em prestar queixa em delegacia comum ou naquela especializada em crimes virtuais, se houver uma em sua cidade.

  Outras dicas pedagógicas são fundamentais e podem ajudar na conscientização dos alunos: dialogue com eles sobre o ciberbullying, para que não vejam esse ato como brincadeira.

  Mostre a repercussão e a responsabilidade jurídica que esses atos podem levar. Converse também com os pais, realize palestras com toda a comunidade escolar. Verifique se o regimento interno da escola prevê sanções a quem pratica atos agressivos. Em caso negativo, discuta com colegas gestores a possibilidade de incluir o tema.

  Participe mais das redes sociais na internet, expresse suas opiniões, combata as agressões com diálogo; é preciso assumir os espaços das redes sociais como espaço de aprendizagens, cooperação e formação. Conheça as representações que os alunos possuem sobre sua prática pedagógica e reflita sobre elas. Assim, poderemos começar a trilhar um caminho mais eficaz em relação ao combate ao ciberbullying.


ROCHA, Telma B. Na mira dos alunos.
Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/carta-na-escola/na-mira-dos-alunos.htm
Acesso em: 11 out. 2010

Na sentença “Os pais serão processados por injúria, calúnia e difamação” (1º§), é possível afirmar que a preposição subli- nhada estabelece relação semântica de:

Alternativas
Comentários
  • Serão processados por qual motivo? Injúria, calúnia e difamação(causa)

    Gabarito: c


ID
649030
Banca
PaqTcPB
Órgão
Prefeitura de Patos - PB
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entende-se como conexão o processo de sequenciação das diferentes partes de um texto, oral ou escrito, que se opera pelo uso de conectores. Assinale a alternativa em que TODAS as classes gramaticais apresentadas servem a esse propósito:

Alternativas
Comentários
  • Preposição: liga palavras e frases, para dar sentido ao texto.

    Conjunção: liga orações e elementos de uma oração.

    Advérbios: dá sentido em alguns casos, como na locução adverbial, ou como por exemplo os advérbios interrogativos


    gabarito : A

  • "Viagaram" na "mayoneze"

  • Faltaram os verbos de ligação

  • Pronomes substituem o nome, não é papel do pronome fazer ligações para dar sequenciamento em uma oração. Dito isso só pode ser a alternativa A)

  • annabeth henry. Os verbos de ligação estão nos advérbios está para advérbios neste caso.

  • Advérbio complementa o sentido do verbo, mas não liga nada a ninguém. Descordo dessa questão.


ID
649078
Banca
PaqTcPB
Órgão
Prefeitura de Patos - PB
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a preposição “por” NÃO encadeia, do ponto de vista semântico, uma construção sintática passiva:

Alternativas
Comentários
  • Letra B - Do ponto de vista sintático a construção da frase está no formato de voz passiva. Porém, do ponto de vista semântico não pode ser voz passiva, pois não foi o trabalho que elogiou o professor, e sim seu trabalho foi causa dos elogios.


ID
665104
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                Um peixe 

Virou a capanga de cabeça para baixo, e os peixes espalharam-se pela pia. Ele ficou olhando, e foi então que notou que a traíra ainda estava viva. Era o maior peixe de todos ali, mas não chegava a ser grande: pouco mais de um palmo. Ela estava mexendo, suas guelras mexiam-se devagar, quando todos os outros peixes já estavam mortos. Como que ela podia durar tanto tempo assim fora d'água?... Teve então uma ideia: abrir a torneira, para ver o que acontecia. Tirou para fora os outros peixes: lambaris, chorões, piaus; dentro do tanque deixou só a traíra. E então abriu a torneira: a água espalhou-se e, quando cobriu a traíra, ela deu uma rabanada e disparou, ele levou um susto – ela estava muito mais viva do que ele pensara, muito mais viva. Ele riu, ficou alegre e divertido, olhando a traíra, que agora tinha parado num canto, o rabo oscilando de leve, a água continuando a jorrar da torneira. Quando o tanque se encheu, ele fechou-a. – E agora? – disse para o peixe. – Quê que eu faço com você?... Enfiou o dedo na água: a traíra deu uma corrida, assustada, e ele tirou o dedo depressa. – Você tá com fome?... E as minhocas que você me roubou no rio? Eu sei que era você; devagarzinho, sem a gente sentir... Agora está aí, né?... Tá vendo o resultado?... O peixe, quieto num canto, parecia escutar. Podia dar alguma coisa para ele comer. Talvez pão. Foi olhar na lata: havia acabado. Que mais? Se a mãe estivesse em casa, ela teria dado uma ideia – a mãe era boa para dar ideias. Mas ele estava sozinho. Não conseguia lembrar de outra coisa. O jeito era ir comprar um pão na padaria. Mas sujo assim de barro, a roupa molhada, imunda? – Dane-se – disse, e foi. Era domingo à noite, o quarteirão movimentado, rapazes no , bares cheios. Enquanto ele andava, foi pensando no que acontecera. No começo fora só curiosidade; mas depois foi bacana, ficou alegre quando viu a traíra bem viva de novo, correndo pela água, esperta. Mas o que faria com ela agora? Matá-la, não ia; não, não faria isso. Se ela já estivesse morta, seria diferente; mas ela estava viva, e ele não queria matá-la. Mas o que faria com ela? Poderia criá-la; por que não? Havia o tanquinho do quintal, tanquinho que a mãe uma vez mandara fazer para criar patos. Estava entupido de terra, mas ele poderia desentupi-lo, arranjar tudo; ficaria cem por cento. É, é isso o que faria. Deixaria a traíra numa lata d'água até o dia seguinte e, de manhã, logo que se levantasse, iria mexer com isso. 
Enquanto era atendido na padaria, ficou olhando para o movimento, os ruídos, o vozerio do bar em frente. E então pensou na traíra, sua trairinha, deslizando silenciosamente no tanque da pia, na casa escura. Era até meio besta como ele estava alegre com aquilo. E logo um peixe feio como traíra, isso é que era o mais engraçado. Toda manhã – ia pensando, de volta para casa – ele desceria ao quintal, levando pedacinhos de pão para ela. Além disso, arrancaria minhocas, e de vez em quando pegaria alguns insetos. Uma coisa que podia fazer também era pescar depois outra traíra e trazer para fazer companhia a ela; um peixe sozinho num tanque era algo muito solitário. A empregada já havia chegado e estava no portão, olhando o movimento. – Que peixada bonita você pegou... – Você viu? – Uma beleza... Tem até uma trairinha. – Ela foi difícil de pegar, quase que ela escapole; ela não estava bem fisgada. – Traíra é duro de morrer, hem? – Duro de morrer?... Ele parou. – Uai, essa que você pegou estava vivinha na hora que eu cheguei, e você ainda esqueceu o tanque cheio d'água... Quando eu cheguei, ela estava toda folgada, nadando. Você não está acreditando? Juro. Ela estava toda folgada, nadando. – E aí? –Aí? Uai, aí eu escorri a água para ela morrer; mas você pensa que ela morreu? Morreu nada! Traíra é duro de morrer, nunca vi um peixe assim. Eu soquei a ponta da faca naquelas coisas que faz o peixe nadar, sabe? Pois acredita que ela ainda ficou mexendo? Aí eu peguei o cabo da faca e esmaguei a cabeça dele, e foi aí que ele morreu. Mas custou, ô peixinho duro de morrer! Quê que você está me olhando? – Por nada. – Você não está acreditando? Juro; pode ir lá na cozinha ver: ela está lá do jeitinho que eu deixei. Ele foi caminhando para dentro. – Vou ficar aqui mais um pouco – disse a empregada. – depois vou arrumar os peixes, viu? – Sei. Acendeu a luz da sala. Deixou o pão em cima da mesa e sentou-se. Só então notou como estava cansado.
(VILELA, Luiz. . 7ª ed. São Paulo: Ática, 2007. p. 36-38.)

VOCABULÁRIO:
Capanga: bolsa pequena, de tecido, couro ou plástico, usada a tiracolo.
Footing: passeio a pé, com o objetivo de arrumar namorado(a).
Guelra: estrutura do órgão respiratório da maioria dos animais aquáticos.
Vozerio: som de muitas vozes juntas

Assinale a alternativa em que a preposição em destaque estabelece uma relação de sentido de modo dentro da frase.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra E

    “(...) que agora tinha parado num canto, o rabo oscilando de leve,(...)”

    O modo como o rabo oscilava: de leve.
  • Talvez por ser "ATÉ" UM ADVÉRBIO DE INCLUSÃO??? Fiquei na dúvida tb em relação a letra "D".
  • ola pessoal fiquei com duvida na letra d tb . Alguem pode comentar ? 
  • é só fazer a seguinte pergunta: De que "modo" o rabo balançava: "de leve"


    Fazendo essa pergunta em todas as alternativas, concluiremos que apenas a letra "E" responde corretamente.

  • a) superioridade

    b) finalidade

    c) tempo

    d) inclusão

    e) modo

  • Letra "E"


    Troque por um adjunto adverbial de modo (levemente)...


    até

  • Fiquei na dúvida na letra D, professor poderia postar comentário, por gentileza!


ID
665560
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como encontrar um milagre na Índia

     Doentes e peregrinos buscam a salvação em templos que praticam o exorcismo em Kerala, ao sul da Índia. Garanto: naquela região se operam, de fato, milagres que salvam vidas diariamente.

     Os “milagres" nada têm a ver com os deuses ou demônios.Apenas com homens, responsáveis por uma das mais admiradas experiências sociais já produzidas num país pobre. Como o resto da Índia, Kerala é miserável, sua renda por habitante é de US$ 300 por ano - dez vezes menos do que a brasileira e cem vezes se comparada com a americana.

     Primeiro “milagre" num país de 900 milhões de habitantes com explosivo crescimento populacional: cada mulher tem apenas dois filhos (1,7, para ser mais preciso), uma média semelhante à de um casal de classe média alta em Manhattan, Paris, São Paulo ou Rio de Janeiro. Segundo e mais importante: de cada mil crianças que nascem, apenas 13 morrem antes de completar um ano - um nível de mortalidade infantil semelhante ao dos Estados Unidos e quatro vezes menor que o do Brasil.

     Até pouco tempo atrás, Kerala era mais conhecida por suas praias, onde os turistas “descolados" se deitavam na areia depois do banho, massageados por moradores que aprenderam de seus ancestrais os segredos da massagem ayurvédica, medicina tradicional indiana. Agora, porém, atrai tipos menos transcendentais da Europa e dos Estados Unidos, decididos a entender e difundir a experiência sobre como um lugar miserável consegue indicadores sociais tão bons.

     As pesquisas indicam, em essência, um caminho: graças à vontade política dos governantes locais, em nenhum outro lugar da Índia se investiu tanto na educação das mulheres. Uma ação que enfrentou a rotina da marginalização. Na Índia, por questões culturais, se propagou o infanticídio contra meninas, praticado pelos próprios pais.

     Em Kerala, apenas 5%das garotas estão fora da escola, reduzindo a porcentagens insignificantes o analfabetismo. Elas são mais educadas, entram no mercado de trabalho, frequentam postos de saúde, amamentam os filhos, conhecem noções de higiene, sabem a importância, por exemplo, de ferver a água ou aplicar as vacinas,
planejam voluntariamente o número de filhos.

     Daí se vê o que significou, no Brasil, termos gasto tanto dinheiro na construção de hospitais, em vez de investir mais pesadamente em medicina preventiva.Muitas dessas obras só ajudaram a saúde financeira dos empreiteiros. 

(DIMENSTEIN, Gilberto. Aprendiz do Futuro - Cidadania hoje e amanhã. São Paulo: Ática, 2000, p. 46.)

Assinale a opção que apresenta, correta e respectivamente, a classe gramatical a que per tencem as palavras destacadas em: “(...) decididos A entender E difundir A experiência sobre como um LUGAR miserável consegue indicadores sociais TÃO bons.(...)”.

Alternativas
Comentários
  • preposição – conjunção – artigo – substantivo – advérbio.

    Tão= adverbio de intensidade.
  • O primeiro 'A' é preposição exigida por causa da regência de "decididos".

    []s
  • a) preposição – conjunção – artigo – substantivo – advérbio.

    'e' conj. coordntv aditiv
  • "(...) decididos A entender E difundir A experiência sobre como um LUGAR miserável consegue indicadores sociaisTÃO bons.(...)”.

    A entender - entender é verbo, antes de verbo não há artigo. assim é preposição, pois é invariável e liga dois termos.

    E  - conjunção, relaciona duas oraçoes - a entender e difundir.

    A experiencia - experiencia substantivo, assim A antes do substantivo é artigo.

    Lugar - substantivo, por que dá nome, pode ser visto ou sentido.

    tão - palavra invariável que modifica o adjetivo, verbo etc. bons é adjetivo, tão dá o sentido de intensidade, sendo assim advérbio de intensidade.
  • Questão repetida no QC!

    A - preposição por ligar dois termos
    E - Conjunção por ligar duas orações
    A- Artigo por determinar o substantivo experiência
    Lugar - Substantivo, por ser acompanhado de artigo indefinido UM
    Tão - Advérbio por modificar o adjetivo BONS
  • A experiência sobre como um LUGAR

    Pessoal.

    Põe uma coisa na cabeça.

    ARTIGO somente acompanha SUBSTANTIVO

    Abraços e bons estudos.

    Julio
  • Parabéns a todos os colegas acima, comentários bastante úteis.
  • ...decididos A (preposição - liga dois termos da oração) entender E (conjunção - liga duas orações, lembrando que cada verbo consiste numa oração neste caso Entender e Difundir) difundir A (artigo - feminino singular concordando com o substantivo que precede) experiência sobre com um LUGAR (substantivo) miserável consegue indicadores sociais TÃO (advérbio) bons.

  • questão muito bacana pra começar a treinar a distinção entre conjunção, preposição e artigo. 


ID
693787
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
JUCEPE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 02 para as questões de 05 a 09.

Viu o sorriso. Sorriso cínico, imoral, de quem se divertia. O sorriso não havia mudado; contra ele nada tinham obtido os especialistas da funerária. Também ela, Vanda, esquecera de recomendar-lhes, de pedir uma fisionomia mais a caráter, mais de acordo com a solenidade da morte. Continuara aquele sorriso de Quincas Berro D'água e, diante desse sorriso de mofa e gozo, de que adiantavam sapatos novos - novos em folha, enquanto o pobre Leonardo tinha de mandar botar, pela segunda vez, meia-sola nos seus - , de que adiantavam roupa negra, camisa alva, barba feita, cabelo engomado, mãos postas em oração? Porque Quincas ria daquilo tudo, um riso que se ia ampliando, alargando, que aos poucos ressoava na pocilga imunda. Ria com os lábios e com os olhos, olhos a fitarem o monte de roupa suja e remendada, esquecida num canto pelos homens da funerária. O sorriso de Quincas Berro D'água. AMADO, Jorge. A Morte e a morte de Quincas Berro D'água. Ed. Record. 88 ed. 2001. P. 36

Observe os itens abaixo:

I. “...de pedir uma fisionomia mais a caráter..."
II. “...mais de acordo com a solenidade da morte."
III. “...olhos a fitarem o monte de roupa suja..." 

Em que item(ens), a crase é facultativa ? <

Alternativas
Comentários
  • Em nenhum deles!!!

    Essa UPE.

    KKKKKKKKK

  • Banca sebosinha. Se a pessoa faz a questão  nas precas, lascou - se;

     

  • I love you forever upe <3

  • GABARITO: LETRA E

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
693964
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A frase em que a palavra destacada está empregada corretamente é:

Alternativas
Comentários
  • Correções:
    A) Só mesmo ele, com sua ousadia, podia ter-se arrogado em certos direitos.
    Verbo arrogar: Transitivo direto
    Regência: "A"

     b) Percebeu que o que fizera era uma exorbitância com suas funções.
    Regência: De

    c) No dia seguinte da postagem da carta, ela já a recebia em casa.

    Regência: "A" .
    Corrigindo:No dia seguinte "a"= no dia seguinte a ela.(a postagem).

    d) Sua função lhe incompatibilizou com muitos colegas
    Verbo incompatibiliza:VTDI.
    Regência: "o" em vez de lhe.
    reescrevendo: Sua função o (Ex. o paulo)  incompatibilizou com muitos colegas.

    E)Conforme o Gramático Nilson Teixeira de Almeida, os pronomes :aquele(s) aquela(s) e aquilo são estruturados com o acento grave quando a preposição "a" se contrair com esses pronomes.

    Pergunta para descobrir:

    "Depois de anos, resignou-se definitivamente àquele modo de vida precário."

    Quem se resigna;resigna-se a algo.
    Resposta: modo de vida precário. 
    Se=O.D
    àquele :OI.



     

  • Uma ressalva ao comentário do Rafael Nogueira:

    c) No dia seguinte da postagem da carta, ela já a recebia em casa.

    Regência: "A".

    Neste caso, pedi-se o artigo feminino "a" com preposição "a". Portanto ficaria dessa forma: No dia seguinte à postagem da carta (...).
    Para saber se tem crase ou não, substitui-se a palavra feminina por uma masculina:
    Ficaria assim: No dia seguinte ao fato (...). Portanto, tem-se crase.
    Bons estudos!

  • e) Depois de anos, resignou-se definitivamente àquele modo de vida precário. -correto: quem resigna, resigna alguma coisa a algo- resignar é verb trans. dir & indir.
  • Aí fica difícil. A banca coloca uma questão dessas, q a gente tem q saber a regência do verbo "resignar". Um verbo q não é comum. Não tem como, uma pessoa, saber a regência de todos os verbos da Língua Portuguesa!!! 
  • Pessoal, cuidado. Corrigindo o comentário do colega Rafael. Arrogar é um verbo transitivo direto.

    ar.ro.gar

    (lat arrogare) vtd 1 Apropriar-se de, tomar como próprio. vpr 2 Atribuir-se indevidamente, tomar como seu: Arrogar-se o direito de mandar.

    Fonte: dicionário Michaelis



     



  • a) Errado -...arrogado de certos direitos.
    b) Errado - ...exorbitância de suas funções.
    c) Errado - No dia seguinte a postagem...
    d) Errado - Sua função o incompatibilizou...
    e) Certo
  • a)  ARROGAR. Quanto a arrogar, trata-se de um verbo (idem):

         – transitivo direto [pede um complemento direto]: «aquele país arrogava uma liderança continental»;

         – bitransitivo [complemento direto e indireto] e: «arrogava a si [c.indireto] o direito de supremacia [c.direto]»;

         – pronominal e transitivo direto: «arrogava-se (pronome) o privilégio de liderar o grupo [c. direto]» . A frase deverá, portanto, ter a seguinte forma, com complemento direto (sem preposição): «... Só mesmo ele, com sua ousadia, podia ter-se arrogado certos direitos.

     

    b) EXORBITAR. 

    O verbo exorbitar é transitivo direto quando significa «desviar da órbita» ou «abrir muito os olhos»:

    «Exorbitaram o satélite.»

    «Exorbitou os olhos.»

    Quando significa «ultrapassar os limites do razoável» ou «ter uma necessidade excessiva», o verbo exorbitar é transitivo indireto, regendo a preposição de:

    «Ele exorbitava das suas funções.»

    «Uma decoração pesada, exorbitando de ornamentos.»

    Percebeu que o que fizera era uma exorbitância DE suas funções.

     

     

  • 'o verbo resignar pode ser: 

    1 – Transitivo (não pronominal) significando abandonar, desistir de, como em «O presidente resignou o cargo.» Note-se que o complemento/objecto directo pode não vir expresso: O presidente resignou.» 

    2 – Pronominal, significando conformar-se, aceitar. Neste caso pode ser seguido de um complemento introduzido pelas preposições: 

    com – Resignou-se com a situação. (A mais usual) 

    a – Resignou-se ao sofrimento. 

    em – Resignou-se em Deus. 

    Na expressão «resignar-se do cargo» a forma do verbo escolhida não é a adequada ao sentido que se pretende veicular. Dever-se-ia utilizar a forma não pronominal. Além disso o verbo vem seguido de um complemento introduzido pela preposição de, o que pode ser interpretado como havendo uma confusão entre a estrutura lexical de resignar e a de assistir, este, sim, a ocorrer com um complemento introduzido por de. 

    Em síntese, resignar um cargo significa abandonar um cargo, enquanto resignar-se com um cargo significa aceitá-lo, conformar-se com ele.'

    in Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/resignar-um-cargo-dif-de-resignar-se-com-um-cargo/12468 [consultado em 19-10-2020]


ID
694129
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
JUCEPE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01 para as questões de 01 a 04.

                                                    COMERCIANTE EM CRISE
- Bom-dia, sr. Honório. Como está o dia hoje?
- As coisas podiam estar bem melhores, não fosse essa maldita inflação. - A loja está vazia?
- Não é isso, sr. Zeferino? Vazia, sempre vazia. Os clientes correram. As carteiras ficaram magras, as despesas, cortadas, um aperto geral.
- Mas, e o senhor vai desistir? Depois de tanto tempo no comércio...
- E eu sou homem de desistir? Nunca, mas vou me aperriar um bocado... Já avisei lá em casa, vamos apertar os cintos que “a coisa tá preta”.
- Mas tudo passa, sr. Honório. É como diz aquele ditado: Quem espera, sempre alcança. Virá o tempo da bonança, pode acreditar. Sr. Zeferino ajeitou a calça que já queria arriar de tanta magreza naquele corpo, penteou o bigode de poucos fios pretos e acenou, com um sorriso aberto, cheio de esperança, para o colega comerciante.
Disponível no site: www.cantinhodocomercio.com.br. Acesso em: 14 de fevereiro de 2012. 

Observe os termos sublinhados dos itens abaixo :
I. “Mas, e o senhor vai desistir ?"
II. “Nunca, mas vou me aperriar um bocado..."
III. “Mas tudo passa, sr. Honório."
IV. “...vamos apertar os cintos que 'a coisa tá preta'".
V. “...penteou o bigode de poucos fios pretos e acenou..."

Sobre eles, está CORRETO o que se declara na alternativa

Alternativas
Comentários
  • Por favor , indiquem para comentário.

    Grata.

  • GABARITO = C

    I - Mas = conjunção adversativa Senhor = pronome de tratamento

    II - Nunca = advérbio de negação 

    III - Tudo =  pronome indefinido 

    IV - Que = conjunção. Não sei qual, mas tenho certeza que no texto não tem ideia de comparação 

    V - De = preposição E =  conjução aditiva

  • Gab=C

    Apenas o único advérbio que tem variação ( TUDO,TODA)

    PRONOME INDEFINIDO.

     

    SERTÃO BRASIL! 

     

    FORÇA E HONRA! 

  • Complementando Graciett Deisiane, minha explicação:

    No IV, o "que" é conjunção explicativa (=porque). Liga orações coordenativas.

  • Gab. C.

    A. Adversidade

    B. Tempo

    D. Explicação

    E. Adição

    Em 27/02/20 às 09:52, você respondeu a opção C. Você acertou!

    Em 16/11/18 às 14:04, você respondeu a opção A. Você errou!

    É bom ver a evolução nos estudos...


ID
696271
Banca
FCC
Órgão
TJ-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

...... Florença e Flandres deu-se a irradiação ...... cultura renascentista ...... toda a Europa. (Adaptado do dicionário Houaiss, verbete: irradiação)

Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:

Alternativas
Comentários
  • 1 - O pronome "toda" rejeita o uso de artigo. Diz-se "toda mulher é bela" e não "a toda mulher é bela".
    2 - Com pronome indefinido não há crase. Pronomes indefinidos: 
    • pessoas: quem, alguém, ninguém, outrem;
    • lugares: onde, algures, alhures, nenhures;
    • pessoas, lugares, coisas: que, qual, quais, algo, tudo, nada, todo (a/s), algum (a/s), vários (a), nenhum (a/s), certo (a/s), outro (a/s), muito (a/s), pouco (a/s), quanto (a/s), um (a/s), qualquer (s), cada.

    Logo, não vai crase em "... toda a Europa"
  • Eu errei a questão, mas depois entendi da seguinte forma:

    Colocando a frase na ordem direta: A irradiação DA cultura renascentista deu-se DE Florença e Flandres PARA toda a Europa.

    O verbo deu-se está no sentido de passagem, tipo "origem-destino":
    A irradiação DA corrupção deu-se DO congresso PARA toda a sociedade.



  • ...... Florença e Flandres deu-se a irradiação ...... cultura renascentista ...... toda a Europa.

    d) De - da - para. correto-
    De Florença e Flandres deu-se a irradiação da cultura renascentista para toda a Europa. Volto de De Florença ou Da Florença?A 1° opção é mais adequada. Logo, eliminemos b).
    Em "deu-se a irradiação ...... cultura ...... toda a Europa." é necessário ideia de semântica: o que é mais fácil: a irradiação  dar-se à cultura para toda a Europa ou a irradiação  dar-se da cultura para toda a Europa?Ordem padrão: A irradiação da cultura renascentista para toda a Europa deu-se de Florença e Flandres.
  • No meu ponto de vista, típica questão que não acrescenta em nada. Classifico como questão "cubo mágico".
    A FCC embaralha tanto a frase, tirando da ordem direta, que acaba transferindo a dificuldade da questão em entender o significado da frase!
    O sujeito que tem os conceitos firmados, acaba errando igual àquele que não tem, porque não "captou" o sentido da frase.
    Nivela por baixo.
    []s
  • A questão deixava em dúvida entre a letra A e a letra D mas, usando a manjada dica, trocar do feminino para o masculino(TODA/TODO), verifica-se que não poderia haver crase ai só restaria certa, a letra D.
  • Olá,

    Alguém pode esclarecer a letra E?

    Grato.
  • A questão mais parece um quebra-cabeça, quem acerta não o faz por saber crase, pronome ou qualquer outro assunto e sim por saber montar essa frase que mais parece "sem pé nem cabeça".
  • Olá pessoal,

    Como outros colegas já falaram a primeira coisa a estar atento é a ordem da oração. A FCC sempre vai colocá-la em hipérbato, ou seja, vai inverter a ordem natural, sujeito; verbo e complemento. Então o primeiro passo sempre é colocar a frase em ordem canônica ou direta. Vejamos:
    ..... Florença e Flandres deu-se a irradiação ...... cultura renascentista ...... toda a Europa
    Análise sintática:
    A irradiação da cultura renascentista / deu-se / de Florença e Flandres para toda a Europa.
              Sujeito           /          Verbo transitivo circunstancial  /  Adjunto adverbial de lugar
    Detalhando:
    A irradiação da cultura renascentista - sujeito ( A - adjunto adnominal; irradiação - núcleo substantivo; da cultura renascentista - complemento nominal)
    deu-se (realizou-se) - em princípio seria um verbo intransitivo, contudo está acompanhado por um adjunto que circunstancializa o verbo.
    de Florença e Flandres para toda a Europa - Adjunto adverbial de lugar
    Essa foi minha visão relativa a questão, espero ter ajudado. Se alguém discordar favor comentar.
    Obrigada e bons estudos a todos !
    Bjus


                   
  • FCC e suas frases invertidas!!
  • NAO VI NADA DEMAIS NESSA QUESTAO , ACERTEI ELA PELO FATO DE SABER CRASE , QUE NAO CABE ANTES DA PALAVRA TODA.


  • Hipérbato (do grego hyperbaton, que ultrapassa) também conhecido como inversão, é uma figura de linguagem que consiste na troca da ordem direta dos termos da oração(sujeito, verbo, complementos, adjuntos).

  • A irradiação da cultura renascentista para toda a Europa deu-se de Florença (região da Itália) e Flandres (região da Bélgica).

  • DE Florença e Flandres deu-se a irradiação DA cultura renascentista PARA toda a Europa.

  • A irradiação da cultura renascentista para toda a Europa deu-se de Florença e Flandres. 

  • Nesse tipos de questões é sempre bom colocar na ordem direta. 

     

    S-V-O

     

    Sujeito - Verbo - Objeto



    Consegui acertar as questões só por causa da Crase

  • frase totalmente fora de contexto

  • Gabarito D

    Basta colocar a oração na ordem direta.

    DICAS

    >>> não existe sujeito preposicionado

    >>> verbo só concorda com o sujeito

    A irradiação da cultura renascentista deu-se de Florença e Flandres para toda a Europa.

  • Demorei mais acerte saporra hahahahah

ID
697606
Banca
FMP Concursos
Órgão
Prefeitura de Porto Alegre - RS
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: As dez questões que seguem, em seu conjunto de alternativas, compõem passagens retiradas da revista Veja, edição especial de 11 de dezembro de 2011. Leia atentamente o enunciado de cada questão e escolha a alternativa que melhor responda ao que se pede.

ATENÇÃO! Para as respostas relativas a situações gramaticais modificadas pela Reforma de 2009, são válidas as regras anteriores ao decreto.

Para responder a esta questão considere o texto que segue:

Através do esforço de catadores formais e informais, o Brasil reciclou dois milhões de latinhas por hora no ano passado, sendo a maioria delas descartada em São Paulo, onde existem milhares de catadores informais – de certo modo, um retrato da pobreza e da falta de trabalho formal que leva as pessoas a adotar essa atividade como profissão.

Sobre a passagem acima está correto afirmar:

I) Embora seja de uso comum, a locução prepositiva que inicia o parágrafo poderia ser substituída por outra mais adequada: a combinação de preposição PELO.
II) Pode-se pressupor, pela leitura da passagem, que está em São Paulo o maior número de consumidores de refrigerantes em lata do país.
III) O pronome demonstrativo ESSA estabelece uma relação de coesão tendo como referência uma informação anterior e não poderia ser substituído por ESTA.
IV) O advérbio interrogativo de lugar – ONDE – poderia ser substituído, sem prejuízo sintático ou semântico, pela expressão EM QUE.
V) Pode-se concluir, com base nesse excerto, que, no Brasil, faltam empregos formais.
VI) Se a forma verbal EXISTEM fosse substituída por uma equivalente do verbo HAVER, a flexão de tempo e modo permaneceria, mas não a de número.

Quais as afirmativas estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • Não entendi por que a alternativa IV foi considerada errada. Alguém poderia explicar!


  • Quanto a alternativa IV, no texto 'onde' não está exercendo a função de 'adverbio interrogativo' mas de pronome relativo, como 'que'.

  • o lixo de um estado vai para outro?

    se em SP tem o maior numero de descarte, me faz crer que la teria o maior numero de consumidores...

  • PAREI AQUI!!!!!!

    ATENÇÃO! Para as respostas relativas a situações gramaticais modificadas pela Reforma de 2009, são válidas as regras anteriores ao decreto.

  • Gabarito: E

    na IV, o advérbio interrogativo de lugar "ONDE" até poderia ser substituído por "EM QUE, mas causaria prejuízo sintático ou semântico.


ID
697948
Banca
FMP Concursos
Órgão
Prefeitura de Porto Alegre - RS
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para cada segmento do texto que compõe as alternativas da questão há uma afirmação. Está incorreta a da alternativa:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    O resultado foi uma multiplicação no número de candidatos a vagas nas repartições e empresas estatais que neste ano chega a seu ápice.

    ...candidatos a vagas... "Artigo no singular palavra no plural, crase nem a pau."

    ...chega a seu ápice.  "Diante de masculino, crase é pepino."


    Espero ter ajudado.

    Bons estudos, "Mó quiridux".




  • hahaha.. Nando Alexandre. 


ID
705139
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
JUCEPE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01 para as questões de 01 a 04.

                                                    COMERCIANTE EM CRISE
- Bom-dia, sr. Honório. Como está o dia hoje?
- As coisas podiam estar bem melhores, não fosse essa maldita inflação. - A loja está vazia?
- Não é isso, sr. Zeferino? Vazia, sempre vazia. Os clientes correram. As carteiras ficaram magras, as despesas, cortadas, um aperto geral.
- Mas, e o senhor vai desistir? Depois de tanto tempo no comércio...
- E eu sou homem de desistir? Nunca, mas vou me aperriar um bocado... Já avisei lá em casa, vamos apertar os cintos que “a coisa tá preta”.
- Mas tudo passa, sr. Honório. É como diz aquele ditado: Quem espera, sempre alcança. Virá o tempo da bonança, pode acreditar. Sr. Zeferino ajeitou a calça que já queria arriar de tanta magreza naquele corpo, penteou o bigode de poucos fios pretos e acenou, com um sorriso aberto, cheio de esperança, para o colega comerciante.
Disponível no site: www.cantinhodocomercio.com.br. Acesso em: 14 de fevereiro de 2012. 

Observe os termos sublinhados dos itens abaixo :
I.Mas, e o senhor vai desistir ?"
II. Nunca, mas vou me aperriar um bocado..."
III. “Mas tudo passa, sr. Honório."
IV. “...vamos apertar os cintos que 'a coisa tá preta'".
V. “...penteou o bigode de poucos fios pretos e acenou..."

Sobre eles, está CORRETO o que se declara na alternativa

Alternativas
Comentários
  • Questão repetida: Q235043

  • Pronomes Indefinidos

    Variáveis   

    Algum (uns), alguma (s) 

    Todo(s), toda(s)

    Outro(s), outra(s) 

    Nenhum (uns), nenhuma (s)

    Insvariáveis

    Algo - Alguém - Cada - Nada - Tudo

    Locução pronominal indefinida

    Qualquer um

     Cada um

    Todo aquele que

    Um ou outro

    #DEUS TEM VISTO TUAS LUTAS


ID
734077
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho abaixo:

“(Isto é talvez ridículo aos ouvidos De quem, por não saber o que é olhar para as cousas, Não compreende quem fala delas Com o modo de falar que reparar para elas ensina.)”
                     Fernando Pessoa, O Guardador de Rebanhos


A preposição com pode assumir diferentes significados, de acordo com sua função na frase.
Assinale a alternativa em que o sentido de com equivale ao do que se verifica no 4º verso da estrofe acima.

Alternativas
Comentários
  • A - COMPANHIA

    B - MODO

    C - INSTRUMENTO

    D - COMPANHIA

    E - INSTRUMENTO

  • Porque não deixa o Fernando Pessoa quieto cara, q saco. Tô estudando português da 5h as 20h, pois tenho dificuldade imensa nessa matéria, aí vem uma questão dessa, com as frases todas embaralhadas, não dá pra entender metade do q o cara escreveu nas suas obras, e as instituições cobram isso ainda. Respeito o que Fernando Pessoa fez em vida pela Cultura Brasileira e pela língua portuguesa, mas não tem como deixa ele em paz? Ou melhor, o resto dos vestibulandos? Chatice cara
  • kkkk No mundo dos concursos, é so chicotada mesmo, amigo. Nao adianta reclamar. Enquanto nos fazem ler textos sobre amor e paz mundial, fazem questao de fazer o inferno nas nossas vidas.

  • VIBREI QUANDO ACERTEI!!! BORAAAA

  • questão complicada, peço aos anjos que me deem um spoiller

  • A preposição com pode assumir diferentes significados, de acordo com sua função na frase.

    Assinale a alternativa em que o sentido de com equivale ao do que se verifica no 4º verso da estrofe acima.

    Ou seja, ele quer que a palavra seja sintaticamente e morfologicamente a mesma, porém semanticamente se altere e isso é muito comum nas preposições(CLASSE GRAMATICAL) tem sentidos diferentes na mesma palavra dai vemos que:

    “(Isto é talvez ridículo aos ouvidos De quem, por não saber o que é olhar para as cousas, Não compreende quem fala delas Com o modo de falar que reparar para elas ensina.)”- COM=MODO, a palavra "o modo" já dava a suspeita.

    A

    No princípio de 1869, voltou Vilela da província, onde casara com uma dama formosa e tonta; abandonou a magistratura e veio abrir banca de advogado. (Machado de Assis, A Cartomante) COMPANHIA

    B

    D. Antônio tinha cumprido o seu juramento de vassalo leal; e, com a consciência tranquila por ter feito o seu dever, (...) vivia feliz no seio de sua pequena família. (José de Alencar, O Guarani) MODO-GABARITO

    C

    Era, porém, preciso assustar os sertões com o monstruoso espantalho de aço, ainda que se pusessem de parte medidas imprescindíveis. (Euclides da Cunha, Os Sertões) INSTRUMENTO

    D

    E, pois, despediram-se amuados. Fabrício queria ainda demorar-se e mesmo ficar com Augusto, mas Leopoldo e Filipe o levaram consigo, à força. (Joaquim Manuel de Macedo, A Moreninha) COMPANHIA

    E

    Quando o esculto saiu, levantei os tijolos de mármore do meu quarto, e com as mãos cavei aí um túmulo. (Álvares de Azevedo, Noite na Taverna) INSTRUMENTO


ID
739255
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Relacione as preposições destacadas da primeira coluna com suas respectivas ideias da segunda coluna e, a seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

1.modo                         
2.concomitância           
3.origem                      
4.direção      


( ) Nunca fui à casa nova de Martinha. 

( ) Vou chegar ao anoitecer. 

( ) A comida foi feita com muito carinho. 

( ) Chegava do trabalho sempre às 22h.

( ) Vou para o interior nas férias

( ) Daqui a dois dias as aulas começarão                              

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    (4) Nunca fui à casa nova de Martinha. → direção (indica um local ao qual nunca fui).

    (2) Vou chegar ao anoitecer. → concomitância (quando anoitecer eu vou chegar → junto à ação de anoitecer).

    (1) A comida foi feita com muito carinho. → modo (o modo que ela foi feita → com carinho).

    (3) Chegava do trabalho sempre às 22h. → origem (donde cheguei).

    (4) Vou para o interior nas férias → direção (indicando o lugar que vou).

    (4) Daqui a dois dias as aulas começarão → direção (direciona uma ação através de uma previsão temporal).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻


ID
745438
Banca
VUNESP
Órgão
TJM-SP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na frase - Era uma coisa que o deixava perturbado desde a infância, na casa dos seus pais. (1.° parágrafo) - o termo destacado estabelece entre as palavras uma relação de

Alternativas
Comentários
  • (D) TEMPO

     

  • Tempo = Quando!
  • desde de quando?  da infância (tempo)

  • Assertiva D

    desde = Tempo


ID
787489
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto IV

                                                Bombando
                                                Não vou
                                             morrer de enfarte
                                             em plena festa
                                             nem de fome
                                            nesta fartura.
                                           Quando sou
                                     a última estrela que me resta,
                                    resolvo brilhar e aí ninguém me segura.

                                                                                                Bráulio Tavares 


A palavra de, em “morrer de enfarte", retirada do Texto IV, apresenta o mesmo sentido da que está destacada em:

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode explicar essa questão?

  • É O SEGUINTE:

    A frase "morrer DE enfarte" esse DE está como uma forma de CAUSA. Pergunte a si mesma: Qual foi a causa da morte?

    então concluímos que a resposta certa é a D

    Pois "jamais mostrarei a cara, DE medo de me ver posto de lado" esse DE também está expressando CAUSA, Jamais mostrarei a cara POR CAUSA do medo de me ver posto de lado.

  • DE : causa, motivo.

    A única alternativa que também tem esse sentido é a ''D''

  • Resolução da questão:

    https://youtu.be/Xv0KzmmE0UU

    Espero ter ajudado, força !

  • Qual o erro da B??

  • RESOLVENDO:

    1º VAMOS DESCOBRIR O QUE FAZ A PREPROSIÇÃO DO ENUNCIADO.

    # bom ela dá a CAUSA da morte -> morreu POR CAUSA do enfarte. o verbo MORRER (VI) não pede preposição

    2º AGORA VAMOS ANALISAR -> quais são as preposições RELACIONAIS e quais são as NOCIONAIS a partir dai usaremos só as nocionais por as RELACIONAIS não podemos julga-las SEMANTICAMENTE.

    * RELACIONAIS -> PEDIDAS PELO VERBO OU PALAVRA -> NÃO TEM FUNÇÃO SINTÁTICA E NÃO PODEMOS JULGA-LAS COMO JULGAMOS OS ADVÉRBIO TIPO "causa, tempo, modo..."

    * NOCIONAIS -> NÃO SÃO PEDIDAS PELOS VERBOS OU PALAVRAS -> JULGAMOS TIPO OS ADVÉRBIOS "modo, causa, tempo..."

    A - receita? DE QUE ? -> palavra que pede preposição TÁ FORA.

    B - precisa? DE QUE ? -> verbo que pede preposição TÁ FORA.

    C - existem caminhos... DO TIPO -> de graça --> NÃO DA IDEIA DE CAUSA E SIM DE TIPO.

    D - POR CAUSA do medo - jamais mostei a cara. RESPOSTA CERTA.

    E - OBJETIVO " FINALIDADE" de consolo -> DA IDEIA DE OBJETIVO "FINALIDADE"

     

  • IveV- O Erro da letra B consiste em quem precisa presisa de algo o no caso da questão "de conforto" que é o Objeto Indireto o comando da questão pede uma frase na qual o complemento seja um adjunto adverbial a única alternativa é a letra "D".

    "Não vou morrer de enfarte"
    Quem não vai morrer de enfate? EU (sujeito)

    morrer (verbo intrasitivo)

    de Enfarte (adjunto advrbial)

    Acho que seja isso alguem me corriga por favor se estiver errado!!!!

  • Melhor explicação é a do Otávio Oliveira. Poderia ter comentário do professor nesta questão.

  • Gab.: B.

    • "Morrer de enfarte" = morrer por conta do enfarte (sentido de causa)

    “Jamais mostrei a cara, de medo de me ver posto de lado." (= por conta do medo de me ver posto de lado).

    Bons estudos!


ID
807790
Banca
FAURGS
Órgão
TJ-RS
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da frase abaixo.
A cidade _______ eu vivia na infância é a mesma _______ eles estavam se referindo ontem de manhã.

Alternativas
Comentários
  • Quando se trata de lugar, onde é sinonimo de em que. E quem se refere, se refere a alguém ou algum lugar.

    Gabarito: D 

  • O verbo REFERIR é VTI e pede preposição A.

     

    A questão trata do emprego de pronomes relativos (que, a qual e onde).

     

    Vida longa e próspera, C.H.

  •  

    Algumas regências nominais a fim de agregar conhecimento: 

     

    Substantivos

    Admiração a, por        Devoção a, para, com, por

    Medo de                     Aversão a, para, por

    Doutor em                   Obediência a

    Atentado a, contra       Dúvida acerca de, em, sobre

    Ojeriza a, por               Bacharel em

    Horror a                        Proeminência sobre

    Capacidade de, para     Impaciência com

    Respeito a, com, para com, por

    Adjetivos

    Acessível a          Entendido em

    Necessário a        Acostumado a, com

    Equivalente a        Nocivo a

    Agradável a          Escasso de

    Paralelo a             Alheio a, de

    Essencial a, para  Passível de

    Análogo a              Fácil de

    Preferível a             Ansioso de, para, por

    Fanático por          Prejudicial a

    Apto a, para          Favorável a

    Prestes a               Ávido de

    Generoso com        Propício a

    Benéfico a              Grato a, por

    Próximo a               Capaz de, para

    Hábil em                 Relacionado com

    Compatível com        Habituado a

    Relativo a                Contemporâneo a, de

    Idêntico a                 Satisfeito com, de, em, por

    Contíguo a                Impróprio para

    Semelhante a           Contrário a

    Indeciso em              Sensível a

    Descontente com        Insensível a

    Sito em                       Desejoso de

    Liberal com                 Suspeito de

    Diferente de                 Natural de

    Vazio de

  • Quem vive, vive EM (algum lugar).

    Quem se refere, se refere A (Alguém).


ID
825142
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-AL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em cada um dos itens seguintes são apresentados trechos adaptados de reportagens jornalísticas. Julgue-os em relação à grafia e acentuação gráfica das palavras e a aspectos morfossintáticos e textuais, como emprego e colocação de vocábulos, concordância e regência nominal e verbal, pontuação e coerência. 


Segundo o depoimento de uma testemunha do crime, que abalou a cidade no último fim de semana, por volta das 3 horas de sábado, um rapaz saia do Bar da Esquina quando foi abordado por três adolescentes, que o obrigaram, sobre ameaça de arma de fogo, a se manter de joelhos no meio da rua, olhando para o chão, no entanto um dos menores encostou uma pistola na cabeça do rapaz e atirou.

Alternativas
Comentários
  • Alguns dos erros:
    1) Não fica claro se o "que abalou a cidade no último fim de semana" foi o depoimento ou se o crime.
    2) Do mesmo modo, se o que ocorreu "por volta das 3 horas de sábado" foi o depoimento ou se o crime.
    3) Quando alguém está sendo ameaçado a pessoa fica "sob ameaça" e não "sobre ameaça".
    ....
  • Outro erro:

    ... um rapaz SAÍA do Bar...
  • Segundo o depoimento de uma testemunha do crime, que abalou a cidade no último fim de semana, por volta das 3 horas de sábado, um rapaz saia do Bar da Esquina quando foi abordado por três adolescentes, que o obrigaram, sobre(sob) ameaça de arma de fogo, a se manter de joelhos(aqui tem uma vírgula) no meio da rua, olhando para o chão, no entanto um dos menores encostou uma pistola na cabeça do rapaz e atirou.
  • Faltou coêrencia também, alem do erros gramaticais elencados.
  • "Segundo o depoimento de uma testemunha do crime, que abalou a cidade no último fim de semana, por volta das 3 horas de sábado, um rapaz saia do Bar da Esquina quando foi abordado por três adolescentes, que o obrigaram, sobre ameaça de arma de fogo, a se manter de joelhos no meio da rua, olhando para o chão, no entanto um dos menores encostou uma pistola na cabeça do rapaz e atirou."

    Companheiros de guerra, no grifado senti um suave odor de oração de cunho restritivo; e desse modo passa a não caber o presente cerco de vírgulas ao mesmo.
    Mais alguém com a mesma percepção? Alguém discorda? 
    De antemão um abraço a todos(as)!
     
  • Rudy, concordo com sua posição sobre a oração subordinada Adjetiva Restritiva

    Segundo o depoimento de uma testemunha do crime que abalou a cidade, no último fim de semana,...

    Ou seja, AQUELE depoimento que abalou, é uma oração restritiva, não deveria ter a virgula antes do QUE.
  • ... QUE O ( PRONOME DEMOSTRATIVO SE REFERINDO A" O RAPAZ") entao a flexão seria OBRIGOU  .
    não considero a oração restritiva e sim explicativa
  • Outro erro as conjunções adversativas são separadas por vírgulas:


    "..., no entanto , no entanto, um dos menores encostou uma pistola na cabeça do rapaz e atirou."


    =D
  • Acho que a conjução correta seria concessiva não adversativa.
  • Segundo o depoimento de uma testemunha do crime que abalou a cidade no último fim de semana (OR. SUB. ADJ. RESTRITIVA "NÃO DEVERIA TER VIRGULA ANTES DE QUE") um rapaz saÍa do Bar da Esquina, quando foi abordado por três adolescentes que o obrigaram, sob (SOBRE: fala sobre algo/ sob: posição inferior a ameça) ameaça de arma de fogo, a se manterem de joelhos no meio da rua, olhando para o chão. No entanto, um dos menores encostou uma pistola na cabeça do rapaz e atirou.
  • "por volta das 3 horas de sábado"

    Como não foi qualquer sábado, faltou o artigo definido para especificá-lo.
    de+o= do sábado.
  • Além dos erros encontrados pelos colegas acima, percebi que o texto pecou no sentido da coerência na seguinte passagem:
    "...a se manter de joelhos no meio da rua, olhando para o chão, no entanto um dos menores encostou uma pistola na cabeça do rapaz e atirou."

    Para mim, ficaria coerente da seguinte maneira:
    "...a se manter de joelhos no meio da rua, olhando para o chão, em seguida, um dos menores encostou uma pistola na cabeça do rapaz e atirou."

    #eu posso, eu vou chegar, nem que tenha que rastejar#
  • Josenildo...

    Não é correto os conectivos adversativos e conclusivos ficarem entre vírgulas, a não ser estejam intercaladas na oração, exemplo:

    "Trabalhei bem; fui, no entanto, rejeitado." (com exceção do "mas" que não se desloca)

    "Analisei o material. Posso, portanto, falar sobre ele."

    Bons estudos..
  • Correções:

    Segundo o depoimento de uma testemunha do crime que abalou a cidade no último fim de semana por volta das 3 horas de sábado, um rapaz saía do Bar da Esquina quando foi abordado por três adolescentes que o obrigaram, sob ameaça de arma de fogo, a se manter de joelhos no meio da rua, olhando para o chão.No entanto, um dos menores encostou uma pistola na cabeça do rapaz e atirou.

  • QUANDO UMA PESSOA É AMEAÇADA, ELA NÃO FICA ACIMA (SOBRE) DA AMEAÇA E SIM ABAIXO (SOB) DELA.

  • Texto sem coesão nenhuma. Um verdadeiro balaio de gato!

  • Já parei no: saía

  • erro de pontuação

  • saía, e pulo pra outra questão...

  • Companheiros, o uso da vírgula, no caso de oração subordinada adjetiva explicativa, é demais necessário. Essa ocorre quando se acrescenta algo em relação ao sujeito e, nesse caso o pronome relativo, juntamente com a oração explicativa, ficará entre vírgulas. Já na oração subordinada adjetiva restritiva isso não ocorrerá, ou seja, a oração restritiva, juntamente com o pronome relativo, não ficará entre vírgulas. Essa ocorrerá quando especificar, restringir alo em relação ao sujeito.


  • Gente a questão é simples!! SE ATENTEM NAS PALAVRAS.

    SAIA ESTÁ ERRADO, DEVERIA TER ACENTO SA-Í-A  -  HIATO

  • Além disso, numerais formado por única palavra devem ser escritos por extenso: 3 horas - TRêS horas. Se é formado por mais de uma palavra, pode ser escrito em forma de algarismos: vinte e um dias - 21 dias.

  • Saía e sob

  • O erro está na palavra sobre ameaça, é sob ameaça, 

    o rapaz saia, é o  mesmo que dizer que ele está de saia, faltando ai sem dúvida nenhuma o hífen, o rapaz saía!

    Pretérito Imperfeito
    (ele/ela saía) 

  • "uma testemunha do crime que abalou a cidade no último fim de semana..." Oração subordinada adjetiva restritiva.

    "Saía do bar..." 

    "Sob ameaça..."

  • AS PEGADINHA DA CESPE SÃO MEIO TOSCAS...TODO MUNDO ESPERANDO ERROS DE CONCORDANCIA VERBAL, NOMINAL, CRASE ...NO ENTANTO CAI REGRAS DE ACENTUAÇÃO..rsrsrs...MAS TA VALENDO


    GABARITO "ERRADO"
  • saí

  • Segundo o depoimento de uma testemunha do crime, que abalou a cidade no último fim de semana, por volta das 3 horas de sábado, um rapaz saia do Bar da Esquina quando foi abordado por três adolescentes, que o obrigaram (por que separou o sujeito do verbo que ele pratica?), sobre (sob) ameaça de arma de fogo, a se manter de joelhos no meio da rua, olhando para o chão, no entanto (por que "no entanto"? Ocorreu isso e isso e isso... Não tem oposição. Não tem coerência esse "no entanto") um dos menores encostou uma pistola na cabeça do rapaz e atirou.

    Errado!

  • Sa-í-a e SOB

  • "Segundo o depoimento de uma testemunha do crime, que abalou..." Ninguém comentou mas creio que não tem vírgula depois de crime, pois o crime abalou...

  • A assertiva tem tantos erros que só quem não tem nenhuma noção de português para tê-la marcada como certa.

    Mesmo pra mim, iniciante nos estudos, a questão apresentou-se claramente errada.
  • Segundo o depoimento de uma testemunha do crime, que abalou a cidade no último fim de semana, por volta das 3 horas de sábado... 

    "que abalou a cidade no último fim de semana" trata-se de uma Oração Subordinada Adjetiva Explicativa, uma vez que o "que" é um pronome relativo, que pode ser substituído por "o qual" e a oração está explicando o que foi apresentado anteriormente.

  • É verdade, Rodrigo. Um mínimo de leitura já ajudaria marcar como errada à questão.

  • ...saÍa do Bar da Esquina (letras maiúsculas)...

  • Pessoas, o erro da questão é muito mais simples:
    ...sobre ameaça de arma de fogo... (errado)
    ...sob ameaça de arma de fogo... (correto)

  • A maioria das questões desse tipo, que vi ate aqui, estão com gabarito errado.

  • SAÍA do bar...(e não saia)

    SOB ameaça de arma...(e não sobre)

    "NO ENTANTO" deixou a frase INCOERENTE,

  • Saía do bar da esquina... Essas palavras não deveriam estar com letra minúscula?!

    Será?

  • Perdi mais tempo lendo o texto associado do que a questão em si.

  • Andrea (e outros que podem ter pensado da mesma forma), Bar da Esquina é o nome do bar, por isso escrito com maiúsculas. Até por isso o texto não precisou de nenhuma informação adicional de localização. Se fosse um bar de uma esquina qualquer, provavelmente diria: "O bar, localizado na esquina das ruas X e Y...". 


    Luiz Corina, a vírgula em "Segundo o depoimento de uma testemunha do crime, que abalou..." tornou a oração a oração que se inicia depois da vírgula em uma oração subordinada adjetiva explicativa e apenas explica que aquele crime abalou a cidade no último final de semana. O período poderia ser escrito sem vírgula mas passaria a ser uma oração subordinada adjetiva restritiva, mudando o seu sentido: significaria que outros crimes ocorreram naquele final de semana mas só aquele abalou a cidade. 
    Bons estudos!
  • sa'ia (acento)

    sob (por meio de)

    no entanto (CORRETO=mesmo assim. Sem soar "estranho")

  • Cuidado:

     

    saia (vestimenta feminina) / saÍa: verbo

    doido (maluco) / doÍdo (relativo a dor)

  • Segundo o depoimento de uma testemunha do crime que abalou a cidade no último fim de semana, por volta das 3 horas de sábado um rapaz saía do Bar da Esquina quando foi abordado por três adolescentes, que o obrigaram, sob ameaça de arma de fogo, a se manter de joelhos no meio da rua, olhando para o chão. No entanto, um dos menores encostou uma pistola na cabeça do rapaz e atirou.

     

    Penso que essa seja a reescritura correta...Abraços

  • Segundo o depoimento de uma testemunha do crime, que abalou a cidade, no último fim de semana(...)

    Há vírgulas em oração adjetiva explicativa.

    Locução verbal com três ou mais palavras uso obrigatório de vírgula.

    Isso, porém, é, apenas, um dos erros além dos quais foram encontrados pelos colegas abaixo.

  • GABARITO = ERRADO

    VERIFICAR ASPECTOS GRAMATICAIS E SEMÂNTICA
    - Segundo o depoimento de uma testemunha do crime, que abalou a cidade no último fim de semana, por volta das 3 horas de sábado, um rapaz saia (CORRETO = SAÍA) do Bar da Esquina quando foi abordado por três adolescentes, que o obrigaram, sobre ameaça de arma de fogo, a se manter de joelhos no meio da rua, olhando para o chão,(ESQUISITO! PODERIA SUBSTITUIR "NO ENTANTO" POR "MESMO ASSIM") no entanto um dos menores encostou uma pistola na cabeça do rapaz e atirou.

  • Eu nem continuei, pois o periodo já começa negando uma ocorrência de crase.

     

    Claro o verbo abalar pode se comportar como VT, VTD ou até VI

     

    No presente contexto está se comportando como VTI regendo a preposição (a)

     

     Quem abala, abala a alguma coisa no caso: no caso à cidade.

     

  • SAÍA.. SEM ACENTO

    FIQUEI EM DÚVIDA DO SOBRE AMEAÇA...ACHO QUE É SOB AMEAÇA QUE SIGNIFICA DEBAIXO DE...........,POIS SOBRE É  'em cima de, acima de, 

  • sobre ameaça - a ameaça estava por cima de algo ou alguém? kk

  • As colocações verbais estão erradas também.

  • Segundo o depoimento de uma testemunha do crime, que abalou a cidade no último fim de semana, por volta das 3 horas de sábado, um rapaz SAIA do Bar da Esquina quando foi abordado por três adolescentes, que o obrigaram, sobre ameaça de arma de fogo, a se manter de joelhos no meio da rua, olhando para o chão, no entanto um dos menores encostou uma pistola na cabeça do rapaz e atirou.

    se tem 1 erro não precisa ter 2, marque e proxima...

  • SOB significa “embaixo de” e também se usa em expressões como “sob o comando de”, “sob controle”, “sob o domínio de”, “sob a direção de”, “sob o governo de”, “sob medida”, “sob a mira de”, “sob a ótica de”, “sob o pretexto de”, “sob pressão”, “sob censura”.

    SOBRE pode ser “em cima de” ou “a respeito de”: "Repousou a cabeça sobre o travesseiro"; "Ontem ele falou sobre religião"; "Eu não falei nada sobre aquele assunto ".

  • Segundo o depoimento de uma testemunha do crime, que abalou a cidade no último fim de semana, por volta das 3 horas de sábado, um rapaz SAIA do Bar da Esquina quando foi abordado por três adolescentes, que o obrigaram, sobre ameaça de arma de fogo, a se manter de joelhos no meio da rua, olhando para o chão, no entanto um dos menores encostou uma pistola na cabeça do rapaz e atirou.

    Que esquina é essa? Ta de sacanagem ? kkk

  • odeio essas questões extremamente abertas que, avaliam, sentido, concordância regência, pontuação, emprego e colocação pronominal, acentuação... tudo em uma questão, só, você nem sabe o que procurar, tem que ficar lendo e relendo infinitamente.

  • Henrique Coelho, TMJ! :´(

  • VÍRGULAS EM FALTA.

    GABARITO= ERRADO

  • Não é "sobre ameaça" , mas sim "sob ameaça".

  • Só o fato de ler tido "sobre", me deu dor de cabeça. Pqp! Kkkkkk

  • Parei de ler no "saia"

  • Segundo o depoimento de uma testemunha do crime, que abalou a cidade no último fim de semana, por volta das 3 horas de sábado, um rapaz saia do Bar da Esquina quando foi abordado por três adolescentes, que o obrigaram, sobre ameaça de arma de fogo, a se manter de joelhos no meio da rua, olhando para o chão, no entanto, um dos menores encostou uma pistola na cabeça do rapaz e atirou.

  • eu acertei quando vi o NO ENTANTO nao estar isolado por vírgulas.

  • acertei por causa do no entanto,confesso que nem tinha percebido o " saía" .

  • SAÍA do bar...(e não saia)

    SOB ameaça de arma...(e não sobre)

    "NO ENTANTO" deixou a frase INCOERENTE,

    Gab E

  • Na primeira vírgula eu matei a questão! Mais alguém? kkkk

  • Segundo o depoimento de uma testemunha do crime, que abalou a cidade no último fim de semana, por volta das 3 horas de sábado, um rapaz saia/SAÍA do Bar da Esquina quando foi abordado por três adolescentes, que o obrigaram, sobre/SOB ameaça de arma de fogo, a se manter de joelhos no meio da rua, olhando para o chão,/ . No entanto, um dos menores encostou uma pistola na cabeça do rapaz e atirou.

  • Parei de ler no "sobre ameaça..."

  • matei essa questao num chute bem colocado.

  • "...um rapaz saia do bar..."

    SAÍA

    Próxima!

  • "...um rapaz saia do bar..." Correto: SAÍA

    ...olhando para o chão, no entanto um dos menores encostou uma pistola na cabeça do rapaz e atirou. Não faz sentido essa contradição . Correto: MESMO ASSIM

  • Fala galera, lembrem-se que a REDAÇÃO REPROVA também. Se você está desesperado e pensando em contar com a sorte, então você precisa do PROJETO DESESPERADOS. Esse curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, tudo em um só lugar.

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  • Era um rapaz de saia? kkkkkkk
  • Saía ..matava a questão

  • "a se manter de joelhos no meio da rua..."

    Não seria: a manter-se de joelhos no meio da rua..."?

    Por causa do verbo manter no infinitivo, o que faz a ênclise ser empregada.

  • Dava para cobrar mais coisas nessa questão, achei pouca coisa. Todo assunto de português de uma só vez kkkkkkkkkkkkkk


ID
869410
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Mais de 700 processos aguardam fim do mensalão para serem julgados pelo STF

Fernanda Calgaro
Do UOL, em Brasília

Mais de 700 processos estão na fila da pauta do plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) para serem julgados assim que o julgamento do mensalão acabar, o que ainda não tem data prevista para ocorrer. 
Destes processos, 23 terão prioridade, segundo decisão dos ministros. São os chamados recursos de repercussão geral, vindos de instâncias inferiores do Judiciário para serem analisados na Suprema Corte. Esses recursos chegam ao STF depois de passar por uma “peneira” no tribunal de origem. Eles são filtrados de acordo com critérios de maior relevância jurídica, política, social ou econômica. 
Dessa forma, a decisão no Supremo referente a um determinado recurso pode ser aplicada a outros casos idênticos. A medida visa diminuir o número de processos enviados à Suprema Corte. Enquanto isso, 260 mil processos nas instâncias inferiores aguardam a decisão do Supremo, de acordo com o ministro Marco Aurélio de Mello. 
Em audiência pública realizada na última sexta-feira (24), o ministro Marco Aurélio se mostrou preocupado e afirmou que tem receio de que o julgamento do mensalão não termine até o final do ano. “As discussões tomaram espaço de tempo substancial e elas se mostraram praticamente sem balizas. Nós precisamos racionalizar o trabalho e deixar que os demais integrantes se pronunciem”.

(Disponível em http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-notici... mais-de-700-processos-aguardam-fim-do-mensalao-para-serem-julgados-pelo- -stf.htm. Acesso em: 26.08.2012. Com cortes)

A preposição para, destacada no 1.º parágrafo, expressa

Alternativas
Comentários
  • C) 

    Finalidade

    As orações subordinadas adverbiais finais indicam a intenção, a finalidade daquilo que se declara na oração principal.

    Principal conjunção subordinativa final: A FIM DE QUE

    Outras conjunções finais: que, porque (= para que) e a locução conjuntiva para que.

    Por Exemplo:

    Aproximei-me dela a fim de que ficássemos amigos.

    Felipe abriu a porta do carro para que sua namorada entrasse.

  • Os processos estão lá para alguma finalidade! 


    Letra C
  • Estão lá por algum motivo, A FIM DE...

  • para serem

    finalidade geralmente quando o para esta antes de verbo é finalidade.

    PARA SEREM ( PREP+VERBO)

    c)

  • PARA ---> A FIM DE = FINALIDADE.


ID
879271
Banca
FEPESE
Órgão
FATMA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere a frase:

“Estou ............... espera de atitudes.............. quais poderão trazer mais segurança.............. pessoas e.............plantas que vivem no Planeta Terra".

Assinale a alternativa que preenche adequadamente as lacunas, em se considerando o uso correto da crase.

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode comentar?

  • 1- Ocorre crase antes de locuções femininas, como estas:  às vezes, à noite, à tarde, às pressas, à procura de, à medida que, à espera de, entre outras.

    2- A ocorrência da crase com os pronomes relativos a qual e as quais depende do verbo. Se o verbo que rege esses pronomes exigir a preposição "a", haverá crase. É possível detectar a ocorrência da crase nesses casos, utilizando a substituição do termo regido feminino por um termo regido masculino. Por exemplo:

    A igreja à qual me refiro fica no centro da cidade.
    O monumento ao qual me refiro fica no centro da cidade.

    3 e 4 - O verbo Trazer pode ser Bitransitivo, com no caso em questão :  poderão trazer (o quê? mais segurança / a quem ? às pessoas e às plantas)

     

     

     

     

  • Estou em dúvida.. aprendi que "às quais" leva acento se puder ser substituída por "aos quais", caso a palavra que anterior seja feminina.

    Ex.: A moça à qual você se referiu.

    O moço ao qual você se referiu.

    Por favor me tirem essa dúvida.


ID
904954
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas deste período:

“São projetos referentes __ construção e __ modernização de museus, ao incentivo __ artistas contemporâneos, __ divulgação do tema nas mídias e __ uma série de outras finalidades.”

Alternativas
Comentários
  • b) à – à – a – à – a

    “São projetos referentes À construção e À modernização de museus, ao incentivo artistas contemporâneos, À divulgação do tema nas mídias e A uma série de outras finalidades.” 
  • quem se refere se refere a algo?  há preposição |à|à|

    |a| artigo 

    |a|a+a = preposição 

    |a|artigo 

  • Acho que o amigo nunca... quis dizer a crase.

  • Incentivo ok daniel.
  • daniel maia, boa noite! 

    Tenho uma opinião diferente sobre artistas contemporâneos, acredito que o "a" é somente uma preposição, o artigo foi suprimido devido as palavras artistas contemporâneos representarem um termo genérico, não determinado. 

    Da onde vem essa informação ? " apesar de "incentivo" ser VTI, a palavra que vem depois do "A" está no plural (artistas), logo, não se pode colocar crase.", pois já li isso em outro comentário e desconheço essa regra, pois que eu saiba se cabe artigo ele concorda em gênero e número com o substantivo a que se refere e é possível existir essa forma "às" , mas pode ser alguma regra que eu não conheça, se você puder me explicar agradeço. 

    Abraços


  • Um macete que usei para resolver essa questão foi colocar a expressão "para a" nos campos em branco.

    Onde o texto apresentou sentido e concordância, coloquei a crase.

     Atentei-me a palavra artista, nesse caso apresenta-se como sendo os artistas

    Vejamos como ficou:

    “São projetos referentes __(para a)__ construção e__(para a) __ modernização de museus, ao incentivo__(para a) __ artistas contemporâneos, __(para a)__ divulgação do tema nas mídias e __(para a)__ uma série de outras finalidades.” 

  • Trata-se de paralelismo sintático, pois a estrutura de concordância dos termos deve ser idêntica, observem:

    “São projetos referentes À construção e  À modernização de museus, AO incentivo __ artistas contemporâneos, À divulgação do tema nas mídias e __ uma série de outras finalidades.” 

    O termo regente- referentes pede preposição ao ligar-se a seu complemento (construção, modernização, incentivo e divulgação) Lembrando que "incentivo" é sub. masc., por isso foi empregado prep. A+artigo O. 

    Quem incentiva, incentiva a alguém, pedindo preposição. Porém, no caso de "artistas contemporâneos" está fazendo referência a generalidade, o artigo "os" foi suprimido, ficando apenas a preposição "a" do termo "incentivo". 

    E no último caso, não ocorre crase antes de "uma" pois este é um artigo, não há o que discutir.

    Bons estudos!

  • Apenas substituindo os termos posteriores à potencial crase por masculinos: se o "a" for substituído por "ao", ocorre crase.

    “São projetos referentes à construção (ao edifício) e à modernização (ao estilo) de museus, ao incentivo a artistas (a atores) contemporâneos, à divulgação (ao comercial) do tema nas mídias e a uma série (a um conjunto) de outras finalidades.”


ID
923194
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PRF
Ano
2002
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Gasolina sobe até 10% amanhã; encha o tanque até meia-noite

O consumidor tem até hoje à noite, 15/3/2002, para encher o tanque do carro. A gasolina fica 9,39% mais cara nas refinarias a partir da zero hora deste sábado. Para o consumidor, o reajuste será de 10%. É a segunda vez que a gasolina sobe neste mês. O último aumento para o consumidor foi de 2% no dia 2 de março. Segundo a PETROBRAS, desde o começo do mês, “a gasolina apresentou altas diárias, sucessivas, em todos os mercados mundiais". A PETROBRAS afirmou que a valorização do real em relação ao dólar permitiu que o reajuste no Brasil fosse inferior aos percentuais internacionais. Desde o início do ano, o mercado de gasolina é livre, e a PETROBRAS tem autonomia para definir o seu preço. Em janeiro, houve uma redução de 25% no preço do combustível nas refinarias e, para o consumidor, essa redução foi de 20%. A empresa estima que, com o novo reajuste, o preço da gasolina para o consumidor ainda acumulará neste ano uma queda de 15% em relação a 2001.

Internet: : <www.folha.com.br>. Acesso em 17/3/2002 (com adaptações).

Tendo em vista o CTB e o texto, julgue o item seguinte.

A preposição a, na expressão “hoje à noite" (primeira linha do texto), pode, em um registro informal de linguagem, ser substituída por de, sem prejuízo da coerência textual.

Alternativas
Comentários
  • R: errada,

    Acarreta em erro de coerência. Pois o termo não quer dizer "durante a noite", caso em que seriam sinônimos.

  • A questão pede para levar em consideração sentindo INFORMAL de linguagem, motivo pelo qual alternativa ser CERTA. 

  • Não está pedindo na forma informal..? 99% das pessoas falam assim! Então..??!

  • Errado, pois o comando da questão cita apenas a preposição 'a' e não sua união com o artigo definido 'a' que antecede 'noite'. Assim o excerto ficaria com asegunte redação 'hoje da noite', acarretando prejuízo para a coerência textual.

  • Tanto poderá usar a expressão “à noite”, como “de noite”, dependendo do que quer dizer. 
    Se pretende informar que sai de casa todos os dias no período da noite, que é habitual à noite sair de casa, deverá usar a locução adverbial “à noite”, que especifica o momento do dia, em relação a “todos os dias”, e deverá ficar-lhe adjacente: “Todos os dias à noite, eu saio de casa.” 
    Se pretende dizer que, quando sai de casa, já é noite, então deverá usar a expressão “de noite”, que se liga ao acto de sair, e não aos dias: “Todos os dias, eu saio de casa (já) de noite.”
     

    https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/a-noitede-noite/8230

  • Vejam que o comando da questão menciona apenas a preposição 'a' e não sua união com o artigo definido 'a' que antecede 'noite'  (hoje à (a+a) noite). Assim, após a substituição da preposição por "de" o excerto ficaria com a redação 'hoje de a noite', ficando algo muito bizarro, logo, acarretando prejuízo para a coerência textual. Por isso, questão incorreta!

  • Incrível como essas crises sempre existiram no Brasil , né ? Essa prova é de 2002 com um assunto tão atual em 2018 : gasolina com preços exorbitantes.

     

  • Lembrei da Ariele Oliveira: quando a questão fala tão bonito assim... "tem jacaré nadando no lago "

  • Não quer o sentido INFORMAL? Neste caso, deveria estar correto, alguém pode explicar?

  • calma ai, se e informal eu posso escrever ate memo que fica certo kkkkkkkkkk sacanagem

  • Hoje de noite


    hoje à noite—— fica mais culto

  • O consumidor tem até hoje à noite, 15/3/2002, para encher o tanque do carro / até a NOITE! Pode encher a tarde, pela manhã ou seja até a noite.

    O consumidor tem até hoje de noite, 15/3/2002, para encher o tanque do carro / pode abastecer somente a noite. Prejudica coerênca.

  • No registro informal de linguagem, é muito comum o uso da expressão "hoje de noite". Infelizmente a Cespe pega no pé!

    ~> Informal:

    Hoje de noite vamos na Churrascaria.

    ~> Formal:

    Hoje à noite vamos (iremos) à Churrascaria.

  • Tipo de questão que a CESPE é quem define o gabarito, simples assim.

  • Esse tipo de questão deveria ser proibida, ou ao menos o examinador deveria referenciar o gramático (se é que há algum) no qual ele está se embasando. Do jeito que está seria necessário entrar na cabeça do cara para se ter certeza!

  • "Hoje de noite" poderia até ser certo na ideia de um texto informal. Porém percebe-se que a banca fala em remover somente a preposição "a", o que manteria outro "a" da crase. Ficando "hoje da noite", dai não tem como considerar.

  • COERÊNCIA = Quando se muda uma estRutura no texto, mas ainda sim ele continua tendo lógica. Ex: O dia está claro; O dia está escuro (viu como o sentido foi alterado, mas a coerência permaneceu?)

  • gab: errado

    você fica atentado ao "sentido informal" kkkkkk

    eita click indeciso!

    talvez o gabarito poderia ser alterado para "certo" se não houvesse a crase, corrigem-me se eu estiver errado.

  • Concordo com a análise da Ana Lídia.

    Questão errada.

    Em: “Hoje à noite”, temos que:

    Preposição “a” mais artigo definido “a” = à

    Então, se substituirmos a preposição “a” pela preposição “de”, ficaria assim:

    Preposição “de” mais artigo definido “a” =da (de+a)”

    Caso obedeçamos ao comando da Cespe, teríamos a seguinte expressão: “hoje da noite”.

    Portanto, o texto fica incoerente.

  • pelo visto coerencia textual e igual a mesma coisa que gramatica para o CESPE

  •  teríamos a seguinte expressão: “hoje da noite”.

    Portanto, o texto fica incoerente.

  • Velho!!! o Cespe é do mal, que questão é essa?

    A preposição a, na expressão “hoje à noite"....., ser substituída por de, sem prejuízo da coerência textual.

    Errado: "a" (com crase) é a junção de "a" (preposição) + "a" (artigo), se eu substituir somente a preposição como o enunciado sugere ainda vai permanecer o artigo e a frase ficaria "hoje de + a noite" ou "hoje da noite", mudando assim o sentido ou coerência.

    fodaaaa isso!!

  • Concordo com a análise da Ana Lídia.

    Questão errada.

    Em: “Hoje à noite”, temos que:

    Preposição “a” mais artigo definido “a” = à

    Então, se substituirmos a preposição “a” pela preposição “de”, ficaria assim:

    Preposição “de” mais artigo definido “a” = “da (de+a)”

    Caso obedeçamos ao comando da Cespe, teríamos a seguinte expressão: “hoje da noite”.

    Portanto, o texto fica incoerente.

  • Gente eu ia colocar errado mas não disse né um registro informal? Na língua informal usa-se muito esse linguajar.

  • Não prestar atenção, desliza.


ID
939214
Banca
VUNESP
Órgão
CETESB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

Mais denso, menos trânsito
    
Henrique Meirelles
    
    As grandes cidades brasileiras estão congestionadas e em processo de deterioração agudizado pelo crescimento econômico da última década. Existem deficiências evidentes em infraestrutura, mas é importante também considerar e estudar em profundidade o planejamento urbano.
    Muitas grandes cidades adotaram uma abordagem de desconcentração, incentivando a criação de diversos centros urbanos, na visão de que isso levaria a uma maior facilidade de deslocamento.
    Mas o efeito tem sido o inverso. A criação de diversos centros e o aumento das distâncias multiplicam o número de viagens, dificultando o escasso investimento em transporte coletivo e aumentando a necessidade do transporte individual.
    Se olharmos Los Angeles como a região que levou a desconcentração ao extremo, ficam claras as consequências. Numa região rica como a Califórnia, com enorme investimento viário, temos engarrafamentos gigantescos que viraram característica da cidade.
    Os modelos urbanos bem-sucedidos são aqueles com elevado adensamento e predominância do transporte coletivo, como mostram Manhattan, Tóquio e algumas novas áreas urbanas chinesas.
    Apesar da desconcentração e do aumento da extensão urbana verificados no Brasil, é importante desenvolver e adensar ainda mais os diversos centros já existentes com investimentos no transporte coletivo.
    O centro histórico de São Paulo é demonstração inequívoca do que não deve ser feito. É a região da cidade mais bem servida de transporte coletivo, com infraestrutura de telecomunicação, água, eletricidade etc. Conta ainda com equipamentos de importância cultural e histórica que dão identidade aos aglomerados urbanos. Seria natural que, como em outras grandes cidades, o centro de São Paulo fosse a região mais adensada da metrópole. Mas não é o caso. Temos, hoje, um esvaziamento gradual do centro, com deslocamento das atividades para diversas regiões da cidade.
    É fundamental que essa visão de adensamento com uso abundante de transporte coletivo seja recuperada para que possamos reverter esse processo de uso cada vez mais intenso do transporte individual devorando espaços viários que não têm a capacidade de absorver a crescente frota de automóveis, fruto não só do novo acesso da população ao automóvel mas também da necessidade de maior número de viagens em função da distância cada vez maior entre os destinos da população.

(Folha de S.Paulo, 13.01.2013. Adaptado)


Assinale a alternativa cuja preposição em destaque expressa circunstância de lugar.

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia me ajudar nesta questão? Não entendi.

    Grata.
  • Eu acertei, mas também não entendi ao certo o que a questão estava querendo. Achei mal formulada...
  • Minha tentativa:

    a) em processo, idéia de tempo.
    b) como em outras grandes cidades, idéia de comparação entre cidades, ou lugares como quer a questão.
    c) investimento em transporte coletivo, ideia de tipo, qual tipo de investimento...
    d) estudar em profundidade, ideia de modo, ou a maneira que se deve estudar
    e) viagens em função da distância, ideia de causa, razão, motivo.

    Questão difícil que resolvi por eliminação.

    Abs.
  • "Seria natural que, como em outras (=noutras / ideia de lugar)..."
  • Olá Pessoal, alguém poderia enviar inbox onde foram parar as questões sobre CLASSE GRAMATICAIS? Lembro-me que antes do QC "fussar" no site, existia um tópico chamado CLASSES GRAMATICAIS, entretanto não sei onde está. Obrigado

  • Gabarito B. Porque se refere em outras cidades.

  • B) O "como" expressa o modo, mas "em" dá sentido de lugar.

    C) sentido de finalidade

  • Quando solicitar lugar, faça a pergunta onde?

    Qual a única assertiva na qual posso perguntar onde e completar o sentido?

    a) onde? em processo de transformação (não faz sentido)

    b) onde? em outras grandes cidades

    c) onde? em transporte coletivo (não faz sentido, transporte coletivo não é um lugar)

    d) onde? em profundidade o planejamento urbano (não faz sentido)

    e) onde? em função da distância (não faz sentido)

  • Assertiva b

    Seria natural que, como em outras grandes cidades, o centro de São Paulo fosse a região mais adensada da metrópole.

    circunstância de lugar. "Em"

  • Outras cidades = outros lugares

    Gabarito B


ID
948115
Banca
COPS-UEL
Órgão
PC-PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A repercussão sobre o tratamento ofensivo dispensado a um menino negro de 7 anos que acompanhava os pais adotivos em uma concessionária de carros importados no Rio de Janeiro, há algumas semanas, jogou luz sobre uma discussão que permeia a história do Brasil: afinal, somos um país racista? 

Apesar de não haver preconceito assumido, o relato dos negros brasileiros que denunciam olhares tortos, desconfiança, apelidos maldosos e tratamento “diferenciado” em lojas, consultórios, bancos ou supermercados não deixa dúvidas de que são discriminados em função do tom da pele. Estatísticas como as divulgadas pelo Mapa da Violência 2012, que detectou 75% de negros entre os jovens vitimados por homicídios no Brasil em 2010, totalizando 34.983 mortes, chamam a atenção em um país que aparentemente não enfrenta conflitos raciais. 

A disparidade entre o nível de escolaridade é outro indicador importante. De acordo com o Censo 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre os brasileiros com nível superior completo há 9,8 milhões de brancos e 3,3 milhões de pardos e pretos. Já entre a população sem instrução ou que não terminou o Ensino Fundamental os números se invertem: são 40 milhões de pretos e pardos e 26,3 milhões de brancos. 

“O racismo no Brasil é subjetivo, mas as consequências dele são bem objetivas”, afirma o sociólogo Renato Munhoz, educador da Colmeia, uma organização que busca despertar o protagonismo em entidades sociais, incluindo instituições ligadas à promoção da igualdade racial. 

Ele enfatiza que os negros, vitimizados pela discriminação em função da cor da pele, são minoria nas universidades, na política, em cargos de gerência e outras esferas relacionadas ao poder. “Quando chegam a essas posições, causam ‘euforia”’, analisa, referindo-se, na história contemporânea, ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa e ao presidente dos EUA, Barack Obama.

 Munhoz acrescenta que o racismo tem raiz histórica. “Remete ao sequestro de um povo de sua terra para trabalhar no Brasil. Quando foram supostamente libertados, acabaram nas periferias e favelas das cidades, impedidos de frequentar outros locais”, afirma.

Esse contexto, para ele, tem sido perpetuado através dos tempos, apesar da existência da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, que define como crime passível de reclusão os preconceitos de raça ou de cor. “A não aceitação de negros em alguns espaços é evidente”, reforça. A subjetividade do racismo também se expressa no baixo volume de denúncias nas delegacias. No Paraná, de acordo com dados do Boletim de Ocorrência Unificado da Polícia Civil, de 2007 a 2012 foram registrados 520 crimes de preconceito, o que resulta em uma média de apenas 86 registros por ano. 

Por todas essas evidências, Munhoz defende a transformação da questão racial em políticas públicas, a exemplo das cotas para negros nas universidades. “Quando se reconhece a necessidade de políticas públicas, se reconhece também que há racismo”, diz. Ele acrescenta, ainda, que os desafios dessas políticas passam pela melhoria no atendimento em saúde à população negra e no combate à intolerância religiosa. “Não reconhecer as religiões de matriz africana é outro indicador de racismo”. 


(Adaptado de: AVANSINI, C. Preconceito velado, mas devastador. Folha de Londrina. 3 fev. 2013, p.9.)

Sobre a locução prepositiva “Apesar de”, no 2º parágrafo, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Alguém consegue jogar uma luz sobre essa questão? Essa banca me faz sentir um PERFEITO IDIOTA em língua portuguesa... E olha que sempre fui bem...

  • Alguém consegue jogar uma luz sobre essa questão? Essa banca me faz sentir um PERFEITO IDIOTA em língua portuguesa... E olha que sempre fui bem...

  • Alguém consegue jogar uma luz sobre essa questão? Essa banca me faz sentir um PERFEITO IDIOTA em língua portuguesa... E olha que sempre fui bem...

  • assinalei a letra "c" como correta. alguém da uma luz/?

  • Vou tentar ajudá-los por partes: 
    a) Alternativa Errada: A locução "apesar de" não introduz qualquer obstáculo que impeça os acontecimentos relatados no segundo parágrafo, pois apesar de não haver um preconceito assumido, isso não impede que eventuais denúncias de racismo venham a existir, como olhares tortos, apelidos maldosos etc (preconceito velado); 

    b) Alternativa Errada: A locução "apesar de" (concessiva) tem valor nesse caso de concessão,  ou seja, introduz uma oração que traz  uma ideia contrária a da oração principal. Na questão ela diz apesar de não haver o preconceito assumido (argumento mais fraco), há o preconceito velado relatado através das denúncias, como olhares tortos, apelidos maldosos etc (argumento mais forte).Portanto, não há redução alguma do impacto, pelo contrário, mesmo sendo um país que não assume de forma explícita o preconceito racial ele o faz de forma velada, conforme se vê nas denúncias. O impacto continua do racismo continua a existir. 

    c) Alternativa Errada: Essa alternativa pegou a maioria, inclusive quase me pegou também. Ela disse que a posição da locução "apesar de" logo no início da frase é estratégica para estabelecer o contraste entre as ideias exposta no primeiro parágrafo e o conteúdo exposto na parte final da frase do segundo parágrafo.Observem que não há contraste e sim uma convergência de  ideias, pois o primeiro parágrafo traz o fato de uma criança de 07 anos negra ter sofrido preconceito em uma loja de veículos em companhia dos pais e o conteúdo exposto na frase final do segundo parágrafo relata as denúncias de preconceito, não havendo aí qualquer fato colidente ou divergente. A pergunta proposta no segundo parágrafo começa a ser respondida com a ideia inicial do segundo.

    d) Alternativa Correta: Apesar de não haver preconceito assumido (argumento mais fraco), o relato dos negros brasileiros que denunciam olhares tortos etc (argumento mais forte).A relevância da locução apesar de é claramente diminuída (ela é o argumento mais fraco) ante às denúncias apresentadas no restante da frase, ou seja, mesmo não havendo preconceito assumido existem denúncias de racismo (argumento mais forte, mais relevante do que o argumento apresentado na locução). Vejamos o mesmo exemplo citado anteriormente: Ex: Apesar de ter economizado, não pagou suas dívidas. Mesmo havendo economizado (argumento mais fraco) não conseguiu pagar suas dívidas (argumento mais forte). A primeira oração tem sua relevância diminuída ante à segunda oração.

    e) Alternativa Errada: Há uma relação de desequilíbrio de um país que não se diz racista explícito, mas é velado. A concessão trazida pela locução apesar de traz uma ideia contrária às denúncias de racismo apresentadas no restante da frase.Espero ter ajudado, se errei por favor me corrijam, pois ainda estou aprendendo. Sucesso!!!
  • A locução determina uma circunstância de concessão, contradição, fazendo com que as denúncias que vêm depois, na outra oração, reforcem a existência do preconceito, sendo, portanto, mais relevante.

  • A locução "apesar de" expressa uma ideia de concessão ou quebra de expectativa. 

     

    Exemplos:

     

    Apesar de amá-lo tanto, terminou o relacionamento entre os dois. (amar não foi suficiente para manter o relacionamento)

    Apesar de ter chovido muito, fui à praia. (chover não foi suficiente para deixar de ir à praia)

    Apesar de não haver preconceito assumido, o relato dos negros brasileiros não deixa dúvidas de que são discriminados. (não haver preconceito assumido não foi suficiente para não existir discriminação)

     

    Note que, a ideia da 1ª oração é sempre mais fraca do que a da 2ª oração, ou seja, sempre a 2ª  "vence" a 1ª.

     

     

  • A alternativa C está correta em partes, pois a locução estabelece contraste, mas não no contexto apresentado.

    Confesso que errei, devia ter lido a D com mais atenção.

  • Eu errei por bobeira, "apesar de"  é concessiva e seria o mesmo que: Embora, ainda que, mesmo que...

    Contraste seria adversativa: mas, porém, toda via....

  • Só erra essa questão, assim como eu errei, quem fica com preguiça de voltar ao texto. Está bem claro que não tem contraste nenhum com o primeiro parágrafo...

  • Aleluia, acertei uma de português da COPS-UÉU

  • Nossa...ou eu não sei nada de Português ou a banca complica demais. Poxa, não acerto uma!


ID
961549
Banca
CETRO
Órgão
ANVISA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo para responder às questões de 1 a 3.

                            Saúde e Anvisa lançam ações para segurança do paciente


O Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançaram, na segunda-feira,1º de abril, o Programa Nacional de Segurança do Paciente. O objetivo é promover melhorias relativas à segurança do paciente, de forma a prevenir e reduzir a incidência de eventos adversos no atendimento e internação. O programa é resultado da experiência acumulada pela Rede Sentinela, um conjunto de hospitais coordenados pela Anvisa e que atuam fortemente na notificação de eventos adversos que afetam a assistência ao paciente. Uma das principais ações será a obrigatoriedade de que os hospitais e serviços de saúde implantem um Núcleo de Segurança do Paciente. O Núcleo, que deverá entrar em funcionamento em 120 dias a partir da aprovação da norma, será uma referência dentro de cada instituição na promoção de uma assistência segura e também na orientação aos pacientes, familiares e acompanhantes de pessoas internadas. Também passará a ser obrigatória a notificação mensal de eventos adversos associados à assistência à saúde. Para isso, a Anvisa vai colocar à disposição de todos os profissionais e serviços de saúde a Ficha de Notificação de Eventos Adversos. O formulário será hospedado no site da Agência e será o canal oficial para a notificação de situações adversas. Os serviços de saúde que não se adequarem à nova norma poderão perder o alvará de funcionamento. De acordo com o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a existência de um sistema de notificação compulsória é fundamental para que as medidas necessárias sejam tomadas no tempo correto. “A notificação é muito importante para se investigar o que levou ao evento e para que se tome uma ação pontual de prevenção; é o que permite também uma ação local das vigilâncias sanitárias”, afirmou Padilha. O Programa estabelece, ainda, a criação do Comitê de Implementação do Programa Nacional de Segurança do Paciente (CIPNSP). Composto por representantes do governo, da sociedade civil, de entidades de classe e universidades, tem por objetivo promover e apoiar a implementação de iniciativas voltadas à segurança do paciente em diferentes áreas da atenção à saúde. O Comitê também será uma referência para a tomada de decisão na área e de apoio à implantação do Programa.
Portal Anvisa. Adaptado.  


Leia o trecho abaixo, transcrito do terceiro parágrafo e, em seguida, assinale a alternativa cujos termos destacados tenham, respectivamente, a mesma classificação morfológica dos destacados no período abaixo.
Os serviços de saúde que não se adequarem à nova norma poderão perder o alvará de funcionamento.

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

    Os serviços de (PREPOSIÇÃO) saúde que não (ADVÉRBIO) se adequarem à nova norma (SUBSTANTIVO) poderão perder o alvará de funcionamento. 

    a) As (ARTIGO) pessoas dependentes do (PREP. + ARTIGO) serviço público serão as mais assistidas pelo (PREP. +ARTIGO) Programa.

    b) O Comitê também será uma referência para (PREPOSIÇÃO) a tomada de (PREPOSIÇÃO) decisão na área (SUBSTANTIVO).

    c) A notificação é muito (ADVÉRBIO) importante para (PREPOSIÇÃO) se investigar o que levou (VERBO) ao evento.

    d) O formulário será hospedado no site da Agência e (CONJUNÇÃO) será o canal oficial para (PREPOSIÇÃO) a notificação de situações adversas (ADJETIVO).

    e) O Programa Nacional de (PREPOSIÇÃO) Segurança do Paciente (CIPNSP) estabelece, ainda (ADVÉRBIO),criação (SUBSTANTIVO) do Comitê de Implementação.

    Se tiver algo errado me corrijam por favor.

  • DE- PREPOSIÇÃO

    NÃO-  ADVÉRBIO

    NORMA- SUBSTANTIVO

    O Programa Nacional de Segurança do Paciente (CIPNSP) estabelece, ainda, a criação do Comitê de Implementação.


ID
993076
Banca
Makiyama
Órgão
CPTM
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ssinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas abaixo:As inscrições estarão abertas ___ partir de segunda e os documentos deverão ser enviados ___ secretaria.


Alternativas
Comentários
  • 1º caso: Diante de verbo não ocorre crase: ...abertas a partir de...outro exemplo: A partir de amanhã, serei outra pessoa.

    2 º caso: Diante de palavra feminina: verifica-se substituindo por palavra masculina: ...deverão ser enviadas ao porteiro. Com essa substituição, apareceu ao, ocorre crase no feminino.

  • Partir é verbo, e é proibido uso da crase antes de verbo. Enviar é VTDI (quem envia, envia alguma coisa a alguém) e rege preposição a que forma crase com o substantivo feminino "secretaria". (a + a = à)

     

     

    Gabarito: letra E.

  • Diante de verbos, não se utiliza Crase.


ID
997768
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Banestes
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quando eu estiver louco, afaste-se

   Há que se respeitar quem sofre de depressão, disritmia, bipolaridade e demais transtornos psíquicos que afetam parte da população. Muitos desses pacientes recorrem à ajuda psicanalítica e se medicam a fim de minimizar os efeitos desastrosos que respingam em suas relações profissionais e pessoais. Conseguem tornar, assim, mais tranquila a convivência.
   Mas tem um grupo que está longe de ser doente: são os que simplesmente se autointitulam “difíceis” com o propósito de facilitar para o lado deles. São os temperamentais que não estão seriamente comprometidos por uma disfunção psíquica – ao menos, não que se saiba, já que não possuem diagnóstico. São morrinhas, apenas. Seja por alguma insegurança trazida da infância, ou por narcisismo crônico, ou ainda por terem herdado um gênio desgraçado, se decretam “difíceis” e quem estiver por perto que se adapte. Que vida mole, não?
   Tem uma música bonita do Skank que começa dizendo: “Quando eu estiver triste, simplesmente me abrace / Quando eu estiver louco, subitamente se afaste / Quando eu estiver fogo / suavemente se encaixe...” A letra é poética, sem dúvida, mas é a melô do folgado. Você é obrigada a reagir conforme o humor da criatura.
   Antigamente, quando uma amiga, um namorado ou um parente declarava-se uma pessoa difícil, eu relevava. Ora, estava previamente explicada a razão de o infeliz entornar o caldo, promover discussões, criar briga do nada, encasquetar com besteira. Era alguém difícil, coitado. E teve a gentileza de avisar antes. Como não perdoar?
   Já fui muito boazinha, lembro bem.
  Hoje em dia, se alguém chegar perto de mim avisando “sou uma pessoa difícil”, desejo sorte e desapareço em três segundos. Já gastei minha cota de paciência com esses difíceis que utilizam seu temperamento infantil e autocentrado como álibi para passar por cima dos sentimentos dos outros feito um trator, sem ligar a mínima se estão magoando – e claro que esses “outros” são seus afetos mais íntimos, pois com amigos e conhecidos eles são uns doces, a tal “dificuldade” que lhes caracteriza some como num passe de mágica. Onde foi parar o ogro que estava aqui?
   Chega-se numa etapa da vida em que ser misericordioso cansa. Se a pessoa é difícil, é porque está se levando a sério demais. Será que já não tem idade para controlar seu egocentrismo? Se não controla, é porque não está muito interessada em investir em suas relações. Já que ficam loucos a torto e a direito, só nos resta nos afastar, mesmo. E investir em pessoas alegres, educadas, divertidas e que não desperdiçam nosso tempo com draminhas repetitivos, dos quais já se conhece o final: sempre sobra para nós, os fáceis.
(Martha Medeiros. Revista O Globo – 14/04/2013.) 

Quanto à classe gramatical das palavras sublinhadas, tem-se a correspondência correta em

Alternativas
Comentários
  • Justificativa da banca para anulação: Não há resposta correta para essa questão. Na alternativa E, a palavra sublinhada “ora” não foi empregada como conjunção alternativa, mas sim como interjeição. Portanto não existe uma resposta correta para essa questão.

    Fonte: Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa – 2009 – Editora Objetiva

    Questão 5: http://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com/concurso/justificativa/2539/banestes-2013-justificativa.pdf.


    Bons Estudos!!

    • a) “... que estava aqui?” (6º§) –       PRONOME RELATIVO
    • b) “… são os que simplesmente…” ( 2º§ ) –        LOCUÇÃO PREPOSITIVA
    • c) “... está se levando a sério demais.” ( 7º§ ) –        PREPOSIÇÃO
    • d) “ gastei minha cota de paciência...” ( 6º§ ) –       ADVÉRBIO DE TEMPO

  • A letra B não seria Uma Pronome Demonstrativo? "...são aqueles que simplesmente..."

  • Sim, Pedro Henrique.
    Trata-se de um pronome demonstrativo.
    “… são os que simplesmente…”

    Bons estudos!


ID
1009012
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

MÚSICA NO TÁXI
                                 Carlos Drummond de Andrade

01  Prazeres do cotidiano. Quando menos se espera... Você pega o táxi, manda tocar para o seu destino
02  (manda, não, pede por favor) e resigna-se a escutar durante 20 minutos, no volume mais possante, o rádio
03  despejando assaltos e homicídios do dia. Os tiros, os gemidos, os desabamentos o acompanharão por todo o
04  percurso. É a fatalidade da vida, quando se tem pressa.
05  Mas eis que o motorista pega de um imprevisto cassete, coloca-o no lugar devido, liga, e os acordes
06  melódicos dos Contos dos Bosques de Viena irrompem do fusca amarrotado, mas digno.
07  Bem, não é a Nona Sinfonia nem um título menor da grande música, mas não estamos na Sala Cecília
08  Meireles, e isso vale como homenagem especial a um passageiro distinto, que pede por favor. Cumpre agradecer
09  a fineza:
10  – Obrigado. O senhor mostra que tem satisfação em agradar ____ passageiros, oferecendo-lhes música e
11  não barulho e crimes.
12  – Não tem de quê. O senhor também aprecia? 13 – O quê? 14 – Strauss. É um dos meus prediletos.
15  – Sim, ele é agradável. O senhor está sendo gentil comigo.
16  – Ora, não é tanto assim. Pus o cassete porque gosto de música. Não sabia se o senhor também gostava
17  ou não. Se não gostasse, eu desligava. Portanto, não tem que agradecer.
18  – E já lhe aconteceu desligar?
19  – Ih, tantas vezes. Fico observando ____ fisionomia do passageiro. Uns, mais acanhados, disfarçam, não
20  dizem nada, mas tem outros que reclamam, não querem ouvir esse troço. O senhor já pensou: chamar
21  Tchaikovski de “esse troço”? Pois ouvi isso de um cidadão de gravata e pasta de executivo. Disse que precisava
22  se concentrar, por causa de um negócio importante, e Tchaikovski perturbava a concentração.
23  – Ele talvez quisesse dizer que ficava tão empolgado pela música que esquecia o negócio.
24  – Pois sim! Nesse caso, não falaria “esse troço”, que é o cúmulo da falta de respeito.
25  – Estou adivinhando que o senhor toca um instrumento.
26  Olhou-me admirado:
27  – Como é que o senhor viu?
28  – Porque uma pessoa que gosta tanto de música, em geral toca. Seu instrumento qual é?
29  Virou-se com tristeza na voz?
30  – Atualmente nenhum. O senhor sabe, essa crise geral, a gasolina pela hora da morte, e não é só a
31  gasolina: a comida, o sapato, o resto. Tive de vender pra tapar uns buracos. Mas se as coisas melhorarem este
32  ano...
33  – Melhoram. As coisas __________ melhorar – achei do meu dever confortá-lo.
34  – Porque clarinetista sem clarinete, o senhor sabe, é um negócio sem sentido. Clarinete tem esta
35  vantagem: dá o recado sem precisar de orquestra. Um solo bem executado, não precisa mais pra encantar a
36  alma. Mas clarinetista, sozinho, fica até ridículo.
37  – Não diga isso. E não desanime. O dia em que arranjar outro clarinete – quem sabe?, talvez até seja o
38  mesmo que lhe pertenceu – será uma festa.
39  – Mas se demorar muito eu já estarei tão desacostumado que nem sei se volto a tocar razoavelmente.
40  Porque, o senhor compreende, eu não sou um artista, minha vida não dá folga pra estudar nem meia hora por
41  dia.
42  – O importante é gostar de música, tem amor e devoção por música, e está-se vendo que o senhor tem de 43sobra.
44   – Lá isso ta certo.
45  – Não importa que o senhor não seja solista de uma grande orquestra, e mesmo de uma orquestra
46  comum. Ninguém precisa ser grande em nada, desde que cultive alguma coisa bonita na vida. 47 Seu rosto iluminou-se.
48  – Que bom ouvir uma coisa dessas. Agora vou lhe confessar que isso de não ser músico dos tais que
49  arrebatam o auditório sempre me doeu um pouco. Não era por vaidade não, quem sou pra ter vaidade? Mas
50  um sonho __________. Sei lá. Ficava me imaginando num palco iluminado, tocando... Bobagem, o senhor
51  desculpe. Agora a sua palavra _______ tudo claro. Basta eu gostar de música. Não é _________ que gostem de
52  mim, que ela goste de mim. Obrigado ao senhor
53  Olhei o taxímetro, tirei a carteira.
54 – Eu nem devia cobrar do senhor. Fico até encabulado!

(Boca de Luar, 6ª ed., págs. 69-71, Editora Record, Rio, 1987)

Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas das linhas do texto (L 10 – 19 e 33):

Alternativas
Comentários
  • - "agradar AOS passageiros"  (note a preposição “a”) pois o verbo agradar, usado como transitivo indireto, significa corresponder à expectativa.

    - "observando A fisionomia" não se usa crase pois "fisionomia" é um substantivo, e o "a" neste caso é um artigo.

    - "As coisas TÊM DE".  O verbo "ter" no plural leva acento.

  • Linha 10) ...satisfação em agradar aos passageiros... 
    Quem agrada, agrada a alguem (verbo transitivo indireto)
    Linha 19) Fico observando a fisionomia ...
    Neste caso, observando é verbo transitivo direto. Não pede preposição (observando o quê?). A colega acima afirmou que não se usa a crase pois fisionomia é substantivo. Porém é importante lembrar que crase é a junção da preposição a com o artigo feminino a(s), ou com o pronome demonstrativo a(s), ou com o pronome demonstrativo aquele(a)(s). Logo, muitos substantivos femininos pedem sim crase. O que deve ser observado neste caso, é se o verbo pede ou não preposição. 
    Linha 33) As coisas tem de melhorar....
    Deve-se observar dois detalhes: o acento em ter, e o significado das expressões "tem a" e "tem de". No primeiro caso, as coisas está no plural. Logo, o acento é necessário. No segundo caso, a expressão "tem a" isoladamente não tem significado na língua portuguesa. Já a expressão "tem de", significa "necessita".

  • Faltou incluir o texto.

     

  • Gabarito. A.

    observar é um VTD, logo não possui conjunção em seu complemento


    As coisas -> plural, o plural dos verbos ter e vir é => Têm , Vêm, SINGULAR => Tem, Vem


  • Verbo TER na terceira pessoa do singular não recebe acento circunflexo. Exemplo: ele tem.

    Verbo TER na terceira pessoa do plural recebe acento circunflexo - acento diferencial. Exemplo: eles têm.

  • Puxa,errei.....porque está especifcando que é da pessoa

  • Complementando o comentário sobre o verbo observar. Observamos algo e não a algo. Neste caso temos mais um caso que toca a regência. Logo é impossível utilizar a crase por exigência do verbo em relação ao não uso de preposição e não a relação do termo "a" (que é um artigo definido) com o substantivo que o segue. 

  • 1) O senhor mostra que tem satisfação em agradar ____ passageiros,

    contração da preposição com um dos artigos definidos: a + a = à; a + as = às; a + o = ao; a + os = aos.

    2) Fico observando ____ fisionomia do passageiro. 

    artigo definido: a

    3) As coisas ______ melhorar 

    Verbo TER, 3ª p plural, acento circunflexo: têm


ID
1011445
Banca
FGV
Órgão
TJ-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Volta à polêmica sobre patente de remédios

        Patentes de medicamentos geralmente são reconhecidas pelo prazo de dez anos, de acordo com regras internacionais aceitas por muitos países. Esse prazo inclui a fase final de desenvolvimento dos medicamentos, chamada pipeline no jargão técnico. Muitas vezes, esse período até o lançamento comercial do produto pode levar até quatro anos, de modo que em vários casos o laboratório terá efetivamente cerca de seis anos e proteção exclusiva para obter no mercado o retorno do investimento feito. 

        A partir da perda de validade da patente, o medicamento estará sujeito à concorrência de produtos similares e genéricos que contenham princípios ativos encontrados no original. Por não embutirem os custos de pesquisa e desenvolvimento do produto original, os genéricos e similares podem ser lançados a preços mais baixos do que os dos medicamentos de marca, que, no período de proteção exclusiva, tiveram a oportunidade de conquistar a confiança do consumidor e dos médicos que os prescrevem para seus pacientes.

        A pesquisa para obtenção de novos medicamentos comprovadamente eficazes envolve somas elevadíssimas. Daí que geralmente as empresas que estão no topo da indústria farmacêutica são grandes grupos internacionais, ficando os laboratórios regionais mais voltados para a produção de genéricos e similares.

        A necessidade de se remunerar o investimento realizado faz com que, não raramente, os remédios sejam caros em relação à renda da maioria das pessoas, e isso provoca conflitos de toda ordem, em especial nos países menos desenvolvidos, onde se encontram também as maiores parcelas da população que sofrem de doenças endêmicas, causadas por falta de saneamento básico, habitação insalubre, deficiências na alimentação etc.Muitas vezes para reduzir o custo da distribuição de medicamentos nas redes públicas os governos investem em laboratórios estatais, que se financiam com subsídios e verbas oficiais, diferentemente de empresas, que precisam do lucro para se manterem no mercado. Esse conflito chega em alguns momentos ao ponto de quebra de patente por parte dos países que se sentem prejudicados. O Brasil mesmo já recorreu a essa decisão extrema em relação ao coquetel de remédios para tratamento dos pacientes portadores do vírus HIV e dos que sofrem com a AIDS, chegando depois a um entendimento com os laboratórios.

        O tema da quebra de patente voltou à tona depois que a Corte Superior da Índia não reconheceu como inovação um medicamento para tratamento do câncer que o laboratório suíço Novartis considera evolução do seu remédio original, Glivec. A patente foi reconhecida nos Estados Unidos e em outros 39 países, o que provocou a polêmica. O Brasil hoje é cauteloso nessa questão. Optou por uma atitude mais pragmática, que tem dado bons resultados e permitido, inclusive, o desenvolvimento de novos medicamentos no país. A quebra de patente não pode ser banalizada. 


(O Globo, 07/04/2013) 

Nas alternativas a seguir, os vocábulos ou expressões sublinhados nas duas ocorrências apresentam o mesmo valor semântico, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D

    Sofrer com AIDS - valor semântico de Causa
    Entendimento com os laboratórios - valor semântico não é de Causa.
  • Alguém sabe qual é o valor semântico de "entendimento COM os laboratórios"?

    obrigada, 

    avisem no perfil, por favor. 


  • Por que não pode ser a letra E, em que a consequência não está na mesma ordem?

  • André, não importa a ordem e sim o sentido em que está sendo usada a preposição. Como diz o enunciado, é uma questão de semântica.

    Nicole,  "entendimento COM os laboratórios" não tem o mesmo valor semântico de "sofrem com AIDS" que traz o sentido de causa (sofrem por causa da AIDS) e não junto com ela, como é o sentido de "entendimento com os laboratórios.

  • a) para obter = oração subordinada adverbial final reduzida de infinitivo (indica finalidade)

        para obtenção = oração subordinada adverbial final (indica finalidade)

    b) preços mais  baixos = advérbio de intensidade

         atitude mais pragmática = advérbio de intensidade

    c) período até  o  lançamento = indica tempo

        até quatro anos” = indica tempo

    d)  sofrem  com a  AIDS = indica causa

         entendimento com os laboratórios = indica união

    e) chegando depois a um entendimento = indica tempo

        voltou  à  tona depois  que  a  Corte  Superior = indica tempo


  • Reposta letra D
    Quais são as relações envolvidas?
    Sofrem com a AIDS -> Causa?
    Entendimento com  os laboratórios-> Companhia? 
    Alguém ajuda? Obrigado!

  • Obrigado aos cometários dos colegas, facilitam em muito entender o que erramos.

  • E a letra A? 

     

    O primeiro para equivale a fim de= finalidade.

    O segundo para não equivale a finalidade, equivale?

  • COM --------------------------------------------------------------------------------------

     

    Relação de Causa: assustar-se com o trovão.

    Relação de Companhia: voltar com amigos de uma festa.

    Relação de Instrumento: abrir a porta com a chave, riscar com o lápis.

    Relação de Matéria: vinho se faz com uva.

    Relação de Modo: andar com cuidado, trabalhar com capricho.

    Relação de Oposição: lutar com as paixões, jogar com os argentinos.

     

    Fonte: https://www.recantodasletras.com.br/gramatica/2815216


ID
1021231
Banca
IDECAN
Órgão
COREN-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                               Muito além de impressões digitais

      Um passado sem rosto e sem rastro transformou a figura da mãe numa pálida lembrança. E levou consigo a imagem da menina Camila, ex-moradora de rua, sem deixar na adulta a certeza de como era quando criança. Com a morte da mãe no parto do oitavo irmão, há nove anos, depois de peregrinar com os sete irmãos pelas ruas de diversos bairros, ela ganhou uma casa. Foi morar com a tia e cada irmão seguiu para viver com um parente.

      A história da família Gomes, até a geração de Camila Cláudia, hoje com 21 anos, é apenas oral. Não há um único registro fotográfico dessa vida nômade. Nem fotos, nem documentos. Camila não tem certidão de nascimento, o que impede o acesso aos direitos mais elementares. E não se lembra de ter visto fotos da mãe.

      Uma aflição latente ficou de herança. Os nascimentos de Camille, de 2 anos, e Sofia, de 5 meses, trouxeram um novo desejo à vida da menina sem foto. Há pouco menos de dois anos, ela comprou um celular com câmera, exclusivamente para fotografar a primeira filha.

      Camila tem a chance agora de deixar impressa sua passagem pelo mundo. Ela ilustra a farta variedade de estatísticas que apontam para o consumo crescente de celulares e câmeras digitais no país, instrumentos também de inclusão. Nos últimos três anos, o item de consumo que mais cresceu no Brasil foi a câmera digital (de 20% para 35%), indicam os dados da consultoria Kantar WorldPanel, divulgados em setembro. Um estudo da Fecomércio do ano passado mostra que, de 2003 a 2009, o gasto com celular já havia aumentado 63,6% em todas as classes sociais. Na E, chegou a 312%. Soma-se a estes um outro dado, e a equação se completa: cerca de 66% dos brasileiros usam o celular para tirar fotografias, segundo pesquisa do Instituto Data Popular colhida este ano.

      A democratização do acesso se consolidou. Estamos diante de novos tempos, moldados pela democratização do acesso ao registro de imagens. As classes populares deixaram de ser apenas o objeto fotografado e tornaram-se também agentes desse universo pictórico: são produtores em escala crescente, de imagens de seu cotidiano.

                                                                                                  (Revista O globo, novembro de 2012.)

A preposição "até " no trecho "A história da família Gomes, até a geração de Camila Cláudia, hoje com 21 anos, é apenas oral ", introduz ideia de

Alternativas
Comentários
  • d) limite.

    preposição “até” indica limite espacial, ou seja, o término de um percurso, pode vir ou não seguido da preposição “a”
  • Até Dicionário inFormal (SP) Prep. 1. Indica limite espacial ou temporal 2. Indica lugar de destino 3. Indica inclusão; sem excepção de.

  • Até = Preposição (limite)

    Exs.: O cafezal se estendia até o linha do horizonte. A Água subiu até o teto. 

    Até (palavra denotativa de inclusão =inclusive) Levaram-lhe até (=inclusive) a roupa do corpo.
  • Se o limite é temporal, cabe a Letra C também

  • RESOLVENDO:

    NO TRECHO "no texto" --> 1º é compreensão -> 2º ATÉ é uma preposição que expressa LIMITE " DAQUI ATÉ AQUI." 

    SE fossemos jugar com ideia de tempo estariamos FAZENDO uma INTERPRETAÇÃO já que o limite é do tempo.

  • Com todo respeito não concordo com o gabarito.

  • Questão deveria ter sido anulada.

    Aulete:

    1. Indica a distância limite (no espaço) a que se chega ou se quer ou se pode chegar.

    2. Designa um tempo limite em que alguma coisa, evento etc. termina ou deve terminar.

    http://www.aulete.com.br/at%C3%A9

    Dicionário informal? Pessoal vamos usar fontes conviáveis, pelo menos.  Os "concurseiros" estão se rebaixando demais.


ID
1026676
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: As questões baseiam- se no poema de Filinto Elísio.

Uns lindos olhos, vivos, bem rasgados,

Um garbo senhoril, nevada alvura,

Metal de voz que enleva de doçura,

Dentes de aljôfar, em rubi cravados.

Fios de ouro, que enredam meus cuidados,

Alvo peito, que cega de candura,

Mil prendas; e (o que é mais que formosura)

Uma graça, que rouba mil agrados.

Mil extremos de preço mais subido

Encerra a linda Márcia, a quem of’reço

Um culto, que nem dela inda é sabido.

Tão pouco de mim julgo que a mereço,

Que enojá- la não quero de atrevido

Co’as penas que por ela em vão padeço.

No verso Metal de voz que enleva de doçura, a preposição de ocorre duas vezes, formando expressões que indicam, respectivamente, relação de

Alternativas

ID
1032463
Banca
Makiyama
Órgão
DETRAN-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a preposição destacada estabelece sentido de origem:

Alternativas
Comentários
  • Letra ´´b`` 

    As relações locativas ou  de movimento e situação são um caso específico de uso das preposições em função adverbial, que podem expressar: origem=de > situação=em > destino=a

    Ex: Cheguei de Porto Alegre ontem (origem).

         Estou em Curitiba hoje (situação).

         Vou a São Paulo amanhã (destino).

    Obs: Quando exprime a ideia de origem, não necessariamente refere-se a algum lugar. Ex: (...vinda de) alguém; (...vinda de) algo; (...vinda de) algum lugar. 

  • Gente, parece brincadeira mas para responder esta questão sem problemas traduzi para o inglês ¨from student¨, origem

  • Ahh pois é,quando erro tbm acho ridícula...

  • solicitações originárias do aluno, vindas do aluno

  • a) Apesar do = conjunção concessiva, indica contraste 

    b) solicitações = subst. abstrato, mas como seu complemento (do aluno) tem valor ativo, é = locução adjetiva = adjunto adnominal =  solicitações que o aluno fez, que se originaram dele.

    c) em pedaços = locução adverbial de modo = adjunto adverbial de modo

    d) xale = subst. concreto ; de seda =  locução adjetiva = adjunto adnominal, indica apenas posse, não origem.

    e) ensopado = subst. concreto ; de jiló = locução adjetiva = adjunto adnominal, indica apenas posse, não origem.

  • nao entendi a pergunta.



ID
1052155
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Fé - Esperança - Caridade
         (Sérgio Milliet)

É preciso ter fé nesse Brasil
nesse pau-brasil
nessas matas despovoadas
nessas praias sem pescadores
É preciso ter fé
Nesse norte de secas
e de literatura
A esperança vem do sul
Vem de mansinho
contagiosa e sutil
vem no café que produzimos
vem nas indústrias que criamos
A esperança vem do sul
do coração calmo de São Paulo
É preciso ter caridade
e ter carinho
perdoar o ódio que nos cerca
que nos veste
e trabalhar para os irmãos pobres...
(Poetas do Modernismo. INL-MEC, Rio de Janeiro, 1972)

A noção de falta está presente no terceiro e quarto versos do poema de Milliet. Contudo, ela não se manifesta, linguisticamente, da mesma forma. Isso porque:

Alternativas
Comentários
  • Letra A, está certa.

    Sintagma é uma unidade formada por um ou várias palavras que , juntas,

    desempenham uma função sintática na frase.

    Essas unidades se combinam em conjunto em torno de um núcleo.

    Esse conjunto ( sintagma ) é que desempenha uma função na frase.


  • Sintagma é uma unidade sintática composta de um ou mais vocábulos que forma orações. Na língua portuguesa, existem sintagmas verbais e os nominais, de acordo com o núcleo do sintagma

  • (a) CORRETA
    (b) a noção de falta não está no radical, mas sim no prefixo
    (c) ocorre processo de prefixação
    (d) sem é preposição
    (e) os substantivos - praia e pescadores -, sozinhos, não dão ideia de falta

  • Pois bem, complementando, com todo o respeito aos colegas que contribuíram, porém suas explicações não me clarearam, então lá vai explicação que achei para o tal sintagma (que nunca tinha ouvido falar).

    Neste caso, considera-se que a frase é formadas por sintagmas, ou seja, por segmentos que indicam uma relação de dependência uns dos outros. Nessa relação de dependência, temos um elemento determinante (subordinado) e outrodeterminado. Cada um destes elementos constitui um sintagma.

    Sendo assim, em qualquer enunciado, as palavras ligam-se formando sintagmas, e estes sintagmas possuem uma relação de dependência com os demais.

    Cada sintagma também possui um núcleo, que indicará de que tipo de sintagma se trata: se o núcleo for um verbo, o sintagma será verbal, se o núcleo for um nome o sintagma será nominal.

    • Sintagma Nominal: é formado por um nome (núcleo) e seus determinantes que podem ser adjuntos adnominais ou orações adjetivas. Na Oração pode assumir a função de sujeito ou de complemento verbal.
    • Sintagma Verbal: é formado pelo verbo (núcleo do sintagma) seguido ou não do sintagma preposicional (objeto indireto), do sintagma nominal (objeto direto), do sintagma adverbial (adjunto adverbial ou do sintagma adjetivo (predicativo).

    Os sintagmas verbal e nominal são os básicos presentes em uma frase, mas além deles podemos também encontrar:

    • Sintagma Adjetival: na frase pode assumir a função de adjunto adnominal, predicativo ou complemento nominal, e tem como núcleo um adjetivo.
    • Sintagma Adverbial: na frase assume a função de adjunto adverbial, e tem como núcleo um advérbio.
    • Sintagma Preposicional: ocorre mais comumente nas funções de complemento nominal ou de objeto indireto, mas pode ocorrer em qualquer outra função desde que seja iniciada por uma locução prepositiva. Tem como núcleo uma preposição.

    Exemplos de enunciados (os núcleos estão em negrito)

    a)  As verdadeiras amizades nunca morrem.

    • As verdadeiras amizades – sintagma nominal
    • As verdadeiras – sintagma adjetival
    • Nunca morrem – sintagma verbal
    • Nunca – sintagma adverbial

    b)  Todos acompanhavam silenciosamente a romaria pela cidade.

    • Todos – sintagma nominal
    • acompanhavam silenciosamente a romaria  - sintagma verbal
    • silenciosamente – sintagma adverbial
    • romaria – sintagma nominal
    • pela cidade – sintagma preposicional

    c)  A espécie daquela árvore corre risco de extinção.

    • espécie daquela árvore – sintagma nominal
    • Daquela árvore – sintagma preposicional
    • corre risco de extinção – sintagma verbal
    • Risco de extinção – sintagma nominal
    • De extinção – sintagma preposicionado
    Fonte: http://www.infoescola.com/portugues/sintagma/
     

  • Pessoal, vcs falaram do significado de sintagma, porém a questão diz que é introduzido por uma PREPOSIÇÃO.  A palavra NESSAS, até onde sei, é pronome. Além disso, não expressa a ideia de falta.Por esta razão, não concordo com o gabarito.Se alguém puder me esclarecer, agradeço.

  • ana cleire , a preposição é SEM.

  • Pra quem esqueceu como contar os versos igual a mim.

    Verso é considerado cada linha de um poema. Pode ser apresentada como uma palavra ou segmento de palavras com um tipo de rítmica. Ocorre em sílabas longas ou breves (versos métricos), de acordo com o número de sílabas (versos silábicos), segundo a acentuação (versos rítmicos).

    “Quem é esse viajante } VERSO
    Quem é esse menestrel
    Que espalha esperança
    E transforma sal em mel?”

    (Milton Nascimento)

    http://www.infoescola.com/literatura/versos-rimas-estrofes/

  • Preposição por atração.

  • (a) CORRETA
    (b) a noção de falta não está no radical, mas sim no prefixo
    (c) ocorre processo de prefixação
    (d) sem é preposição
    (e) os substantivos - praia e pescadores -, sozinhos, não dão ideia de falta

  • Nunca mais reclamo do CESPE, da FGV e da FCC. xD

  • Cada sintagma também possui um núcleo, que indicará de que tipo de sintagma se trata: se o núcleo for um verbo, o sintagma será verbal, se o núcleo for um nome o sintagma será nominal.

    Os sintagmas verbal e nominal são os básicos presentes em uma frase, mas além deles podemos também encontrar:

    Exemplos de enunciados (os núcleos estão em negrito)

    a) As verdadeiras amizades nunca morrem.

    b) Todos acompanhavam silenciosamente a romaria pela cidade.

    c) A espécie daquela árvore corre risco de extinção.

  • nessas praias sem pescadores

    ("sem" e "com") são preposições.

    Sintagma é o conjunto de palavras subordinadas aos núcleos das orações. Como toda oração é formada pelo sujeito + predicado, o estudo do sintagma é uma análise do sentido e da função das palavras que acompanham justamente o núcleo desse sujeito e o núcleo desse predicado.

    Fonte:https://pt.wikibooks.org/wiki/Portugu%C3%AAs/An%C3%A1lise_sint%C3%A1tica/Sintagma#:~:text=Sintagma%20%C3%A9%20o%20conjunto%20de,e%20o%20n%C3%BAcleo%20desse%20predicado.

    Bons estudos

  • SENTIDO DE FALTA:

    3º verso: nessas matas despovoadas : PREFIXO DES-

    4º verso: nessas praias sem pescadores: PREPOSIÇAO SEM

    Sintagma é uma unidade formada por um ou várias palavras que , juntas, desempenham uma função sintática na frase.

  • E eu que não sabia quais eram os 3º e 4º versos kkkk


ID
1052161
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere os versos abaixo para responder às questões 20 e 21 seguintes.

I. “A esperança vem do sul”
II. “vem no café que produzimos”

Nos versos em análise, foram destacadas contrações de preposições. Assinale a opção que apresenta, respectivamente, os valores semânticos que elas introduzem.

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta, alternativa B

    I. “A esperança vem do sul” - De que lugar a esperança vem? do sul. A preposição trás a a ideia de lugar, neste caso.


    II. “vem no café que produzimos” - No pode ser facilmente substituído por "através de", logo a ideia é de meio.



    Ressalte-se ainda que as preposições podem assumir as mais variadas funções semânticas, a saber: 

    - Posse – Estes livros são do antigo professor.

    - Causa - Após o terremoto, várias crianças morreram de desnutrição. 

    - Matéria – Todos aqueles artefatos são de couro. 

    - Assunto - Discutimos muito sobre as obras literárias. 

    - Companhia – Iremos à festa com você. 

    - Finalidade – Preparamo-nos para os festejos natalinos. 

    - Instrumento – O garoto feriu-se com a faca. 

    - Lugar – Curtirei minhas férias em Maceió. 

    - Origem - Todos os turistas são de Belo Horizonte. 

    - Tempo - A empresa tem um prazo de 20 dias para a entrega dos pedidos. 

    - Meio – A publicidade pela Internet implica em bons resultados.

    - Conformidade – Fizemos a pesquisa conforme foi solicitado. 

    - Modo – O resultado do concurso foi aguardado com tamanha ansiedade. 

    - Oposição – Os eleitores mostraram-se contra a proposta dos candidatos.


    (fonte: http://www.portugues.com.br/gramatica/a-semantica-das-preposicoes-.html)

  • Na questão está faltando o texto de que foi retirado as frases que dão o contexto para se inferir a semântica.

  • Adriana,

    segue o texto:

    Fé - Esperança - Caridade
        (Sérgio Milliet)

    É preciso ter fé nesse Brasil 
    nesse pau-brasil 
    nessas matas despovoadas 
    nessas praias sem pescadores 
    É preciso ter fé 
    Nesse norte de secas 
    e de literatura 
    A esperança vem do sul 
    Vem de mansinho 
    contagiosa e sutil 
    vem no café que produzimos 
    vem nas indústrias que criamos 
    A esperança vem do sul 
    do coração calmo de São Paulo 
    É preciso ter caridade 
    e ter carinho
    perdoar o ódio que nos cerca 
    que nos veste
    e trabalhar para os irmãos pobres...
    (Poetas do Modernismo. INL-MEC, Rio de Janeiro, 1972)


  • LUGAR E MEIO

  • B) LUGAR E MEIO

  • Eu traduzi para o inglês e achei que "vem no café que produzimos" era o LOCAL

    HDUAEHDAUEDH

  • Resposta correta, alternativa B

    I. “A esperança vem do sul” - De que lugar a esperança vem? do sul. A preposição trás a a ideia de lugar, neste caso.

    II. “vem no café que produzimos” - No pode ser facilmente substituído por "através de", logo a ideia é de meio.

    Ressalte-se ainda que as preposições podem assumir as mais variadas funções semânticas, a saber: 

    - Posse – Estes livros são do antigo professor.

    - Causa - Após o terremoto, várias crianças morreram de desnutrição. 

    - Matéria – Todos aqueles artefatos são de couro. 

    - Assunto - Discutimos muito sobre as obras literárias. 

    - Companhia – Iremos à festa com você. 

    - Finalidade – Preparamo-nos para os festejos natalinos. 

    - Instrumento – O garoto feriu-se com a faca. 

    - Lugar – Curtirei minhas férias em Maceió. 

    - Origem - Todos os turistas são de Belo Horizonte. 

    - Tempo - A empresa tem um prazo de 20 dias para a entrega dos pedidos. 

    - Meio – A publicidade pela Internet implica em bons resultados.

    - Conformidade – Fizemos a pesquisa conforme foi solicitado. 

    - Modo – O resultado do concurso foi aguardado com tamanha ansiedade. 

    - Oposição – Os eleitores mostraram-se contra a proposta dos candidatos.

    (fonte: http://www.portugues.com.br/gramatica/a-semantica-das-preposicoes-.html)

  • A esperança vem do sul (lugar) = origem

    A esperança vem no café (meio) = por meio, através.


ID
1058866
Banca
FAURGS
Órgão
TJ-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                   Apesar de você

01       Você é a favor ou contra cortarem árvores para.
02   alargar uma rua? A favor ou contra derrubarem uma
03   casa para construir um edifício? Devem ser reabertos
04   os arquivos da ditadura? Proibidas as máscaras nos
05   protestos? Publicadas biografias não autorizadas?
06       A arena de debates públicos foi ampliada virtual-
07   mente ao infinito pela capilaridade das redes sociais.
08   Pode parecer apenas mais uma discussão banal sobre
09   um aumento de 20 centavos nas passagens, mas por
10   _____ de toda polêmica que exalta ânimos e inflama
11   espíritos há um conflito de _____ de mundo, um
12   choque tectônico de ideias. Quase nunca é só pelos 20
13   centavos.
14       Como nem sempre são evidentes todos os aspectos
15   envolvidos em um debate – e como poucas pessoas
16   entendem de todos os assuntos, tirando Leonardo Da
17   Vinci e aquele seu amigo que dá palpite sobre tudo –
18   é comum que fiquemos atentos à maneira como dife-
19   rentes pessoas _____ confiamos se posicionam antes
20   de formarmos a nossa própria opinião. O conceito de
21   formador de opinião, porém, mudou muito nos últimos
22   anos. Hoje há formadores de opinião por todos os lados,
23   para onde você olhar, e por isso mesmo é cada vez
24   mais difícil escolher quem vale a pena ouvir.
25        Na busca da iluminação cotidiana, gosto de prestar
26   atenção em quem entende do riscado: arquitetos para
27   falar de arquitetura, médicos para falar de medicina,
28   juristas para falar de leis. Mas não basta entender do
29   assunto. Para conquistar o meu respeito, é preciso
30   conseguir construir argumentos que voem além dos
31   interesses de sua categoria. Médicos a favor do Mais
32   Médicos, jornalistas contra o diploma de jornalismo,
33   empresários dispostos a perder algum dinheiro: pode-se
34   concordar ou não com eles, mas ganham um crédito
35   adicional de confiança por pensarem com a cabeça e
36   não com o bolso ou o coração.
37       Quero que o formador de opinião seja coerente,
38   mas, se for dizer algo desatinadamente oposto _____
39   disse antes, que reconheça isso, com humildade, porque
40   mudar de opinião, às vezes, é um sinal de inteligência
41   e integridade. Quero ler opiniões _____ me surpreen-
42   dam de vez em quando, porque o pensador indepen-
43   dente não se torna refém de inclinações políticas ou
44   ideológicas – e nada é mais triste do que ver pessoas
45   inteligentes esforçando-se para tornar plausível um
46   pensamento torto apenas para justificar uma ideologia
47   ou um interesse particular. Ainda assim, quero o
48   conforto de saber que certas pessoas têm a capacidade
49   de iluminar os caminhos mais tortuosos, invariavel-
50   mente apontando para a trilha do que é justo, honesto,
51   honrado, coerente.
52       A polêmica recente envolvendo o grupo de artistas.
53   que defende restrições às biografias não autorizadas
54   talvez seja lembrada menos pelo assunto em si do
55   que pelo fato de ter colocado sob fogo cerrado dois
56   dos nomes mais emblemáticos da cultura brasileira.
57   Não me importa que Caetano Veloso e Chico Buarque
58   de Hollanda tenham opiniões diferentes das minhas –
59   muitas vezes tiveram, inclusive politicamente. O que é
60   triste é ver que emprestaram seu prestígio não a um
61   princípio ou a uma causa maior do que eles, mas a
62   interesses restritos ao seu cercadinho. Pois, levado ao
63   limite, o raciocínio da proteção à privacidade torna
64   impossível publicar qualquer coisa que contrarie o
65   interesse de qualquer pessoa – o que, vamos combinar,
66   é muito parecido com censura.
67       O mais irônico é que justamente esse gesto pode
68   vir a ser a nota mais embaraçosa das biografias dos
69   dois – quando, “apesar de você”, elas forem escritas.
70   E serão.

Adaptado de: LAITANO, Cláudia. Zero Hora, 12 out. 2012, n.º 17581.

Considere as seguintes propostas de alterações.

I - Na linha 53, a substituição de às por a.
II - Na linha 61, a substituição de a, depois de mas, por à.
III - Na linha 68, a substituição de a, antes de ser, por à.

Quais seriam gramaticalmente corretas, se incorporadas ao texto?

Alternativas
Comentários
  • I - Na linha 53, a substituição de às por a. 

    Neste caso pode haver substituição, pois o que houve foi a supressão do artigo referente a palavra biografias, sendo que o "a" remanescente é a preposição exigida pelo verbo "restrições".

    II - Na linha 61, a substituição de a, depois de mas, por à.

    Não há possibilidade de substituição, pois interesses é palavra masculina, fato que condena o uso da crase.

    III - Na linha 68, a substituição de a, antes de ser, por à. 

    Não pode ocorrer a substituição, pois a crase é proibida antes do verbo (neste caso "ser").

  • complementanto a resposta do colega acima (que já está muito bem explicado)

    Na linha 61 além da palavra "interesses" ser masculino, não admite crase quando o "a" estiver no singular e a palavra seguinte no plural.

  • Biografias estar no plural, nao aceita a no singular .

  • Alguém pode comentar melhor a questão sobre o item I estar correto? Obrigada.

  • só complementando o comentário (muito bom) do colega arthur. não haverá crase antes de verbo, mas não é qualquer verbo, é verbo no infinitivo. vl!

  • O item  um pede se é correto  inserir    "a" antes de biografias. GRAMATICALMENTE  sim.

    Agora se a questão solicitar  que seja  mantido  o sentido literal dos períodos originais. O ITEM UM ESTARIA ERRADO.


    às= BIOGRAFIAS ESPECIFICAS JÁ REALIZADAS.


    a= BIOGRAFIAS GENERALIZADAS OU AINDA NÃO REALIZADAS.

  • Só uma correção quanto ao que disse o colega Artur: acredito que a preposição "a" diz respeito à expressão "restrições a" (regência nominal). Não se trata de verbo...

    No mais, ótimos comentários. 


ID
1058875
Banca
FAURGS
Órgão
TJ-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

          Devo educar meus filhos para serem éticos?

01          Quando eu tinha uns 8 ou 9 anos, saí de casa para
02   a escola numa manhã fria de inverno. Chegando ___
03   portaria, meu pai interfonou, perguntando se eu estava
04   levando um agasalho. Disse que sim. Ele me perguntou
05   qual. “O moletom amarelo”, respondi. Era mentira.
06   Não estava levando agasalho nenhum, mas estava
07   com pressa, não queria me atrasar.
08          Voltei do colégio e fui ao armário procurar o tal
09   moletom. Não estava lá, nem em nenhum lugar da
10   casa, e eu imaginava _ _ _ _. Gelei. À noite, meu pai
11   chegou de cara amarrada. Ao me ver, tirou de sua
12   pasta o moletom e me disse: “Eu não me importo que
13   tu não te agasalhes. Mas, nesta casa, nesta família,
14   ninguém mente. Tá claro?”. Sim, claríssimo. Esse foi
15   apenas um episódio memorável de algo que foi o
16   leitmotiv da minha formação familiar. Meu pai era um
17   obcecado por retidão, palavra, ética, pontualidade,
18   honestidade, código de conduta, escala de valores,
19   menschkeit (firmeza de caráter, decência fundamental,
20   em iídiche) e outros termos que eram repetitiva e
21   exaustivamente martelados na minha cabeça. Deu
22   certo. Quer dizer, não sei. No Brasil atual, eu me sinto
23   deslocado.
24         Até hoje chego pontualmente aos meus compro-
25   missos e, na maioria das vezes, fico esperando por
26   interlocutores que se atrasam e nem se desculpam
27   (quinze minutos parece constituir uma “margem de
28   erro” tolerável). Até hoje acredito quando um prestador
29   de serviço promete entregar o trabalho em uma data,
30   apenas para ficar exasperado pelo seu atraso. Fico
31   revoltado sempre que pego um táxi em uma cidade
32   que não conheço e o motorista tenta me roubar.
33   Detesto os colegas de trabalho que fazem corpo mole,
34   que arranjam um jeitinho de fazer menos que o devido.
35   Isso sem falar nas quase úlceras que me surgem ao
36   ler o noticiário e saber que, entre os governantes,
37   viceja um grupo de imorais que roubam com criativi-
38   dade e desfaçatez.
39         Sócrates, via Platão, defende que o homem que
40   pratica o mal é o mais infeliz e escravizado de todos,
41   pois está em conflito interno, em desarmonia consigo
42   mesmo, perenemente acossado e paralisado por
43   medos, remorsos e apetites incontroláveis, tendo uma
44   existência desprezível, para sempre amarrado ___
45   algo (sua própria consciência!) onisciente que o
46   condena. Com o devido respeito ao filósofo de Atenas,
47   nesse caso acredito que ele foi excessivamente
48   otimista. Hannah Arendt me parece ter chegado mais
49   perto da compreensão da perversidade humana ao
50   notar que esse desconforto interior do “pecador”
51   pressupõe um diálogo interno, de cada pessoa com a
52   sua consciência, que na verdade não ocorre com a
53   frequência desejada por Sócrates. Para aqueles que
54   cometem o mal em uma escala menor e o confrontam,
55   Arendt relembra Kant, que sabia que “o desprezo por
56   si próprio, ou melhor, o medo de ter de desprezar a si
57   próprio, muitas vezes não funcionava, e a sua explicação
58   era que o homem pode mentir para si mesmo”. Todo
59   corrupto ou sonegador tem uma explicação, uma lógica
60   para os seus atos, algo que justifique o _ _ _ _ de uma
61   determinada lei dever se aplicar a todos, sempre, mas
62   não a ele, pelo menos não naquele momento em que
63   está cometendo o seu delito.
64          Cai por terra, assim, um dos poucos consolos das
65   pessoas honestas: “Ah, mas pelo menos eu durmo
66   tranquilo”. Os escroques também! Se eles tivessem
67   dramas de consciência, se travassem um diálogo
68   verdadeiro consigo e seu travesseiro, ou não teriam
69   optado por sua “carreira” ou já teriam se suicidado.
70   Esse diálogo consigo mesmo é fruto do que Freud
71   chamou de superego: seguimos um comportamento
72   moral _ _ _ _ ele nos foi inculcado por nossos pais, e
73   renegá-lo seria correr o risco da perda do amor paterno.
74          Na minha visão, só existem, assim, dois cenários
75   em que é objetivamente melhor ser ético do que não.
76   O primeiro é se você é uma pessoa religiosa e acredita
77   que os pecados deste mundo serão punidos no próximo.
78   Não é o meu caso. O segundo é se você vive em uma
79   sociedade ética em que os desvios de comportamento
80   são punidos pela coletividade, quer na forma de sanções
81   penais, quer na forma de ostracismo social. O que
82   não é o caso do Brasil. Não se sabe se De Gaulle disse
83   ou não a frase, mas ela é verdadeira: o Brasil não é
84   um país sério.
85          Assim é que, criando filhos brasileiros morando no
86   Brasil, estou ___ voltas com um deprimente dilema:
87   acredito que o papel de um pai é preparar o seu filho
88   para a vida. Esta é a nossa responsabilidade: dar a
89   nossos filhos os instrumentos para que naveguem,
90   com segurança e destreza, pelas dificuldades do mundo
91   real. E acredito que a ética e a honestidade são valores
92   axiomáticos. Eis aí o dilema: será que o melhor que
93   poderia fazer para preparar meus filhos para viver no
94   Brasil seria não os aprisionar na cela da consciência,
95   do diálogo consigo mesmos, da preocupação com a
96   integridade? Tenho certeza de que nunca chegaria a
97   ponto de incentivá-los a serem escroques, mas poderia,
98   como pai, simplesmente ser mais omisso quanto a essas
99   questões. Tolerar algumas mentiras, não me importar
100  com atrasos, não insistir para que não colem na escola,
101  não instruir para que devolvam o troco recebido a
102  mais...
103         O fato de pensar ___ respeito do assunto e de viver
104  em um país em que existe um dilema entre o ensino
105  da ética e o bom exercício da paternidade já é causa
106  para tristeza. Em última análise, decidi dar a meus
107  filhos a mesma educação que recebi de meu pai. Não
108  porque ache que eles serão mais felizes assim – pelo
109  contrário –, nem porque acredite que, no fim, o bem
110  compensa. Mas _ _ _ _, em primeiro lugar, não conse-
111  guiria conviver comigo mesmo – e com a memória de
112  meu pai – se criasse meus filhos para serem pessoas
113  do tipo que ele me ensinou a desprezar. Além disso,
114  porque acredito que sociedades e culturas mudam.
115  Muitos dos países hoje desenvolvidos e honestos eram
116  antros de corrupção e sordidez 100 anos atrás. Um
117  dia o Brasil há de seguir o mesmo caminho, e aí a
118  retidão que espero inculcar em meus filhos há de ser
119  uma vantagem (não um fardo). Oxalá.

Adaptado de: Devo educar meus filhos para serem éticos?
http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/gustavo-ioschpe-devo-educar-meus-filhos-para-serem-eticos
Acessado em 21/10/2013.

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas das linhas 02, 44, 86 e 103.

Alternativas
Comentários
  • linha 2= acredito ser facultativo

    linha 44= não se usa por estar antes de palavra masculina

    linha 86=acredito ser facultativo por estar antes de palavra feminina e estará no plural 

    linha 103=não se usa por estar antes de palavra maculina.

    ficando da seguinte maneira 

    à, a, às, a

  •  Linha 2 = Crase obrigatória, pois o verbo chegar pede complemento com a preposição "A" .. quem chega, chega a algum lugar.

    e como portaria é uma palavra feminina, usa-se, pois, o verbo ! 

    Linha 44= Crase facultativa pois, algo (sua própria consciência) então quer dizer que esse ALGO equivale a pronome possessivo, dessa forma,  a CRASE facultativa, antes de pronomes possessivos ... 

    Linha 86= Não existe crase, quando o "A"  no singular, lógico, seguido de plural, é simplesmente preposição, então não se usa crase, já que a crase é a fusão do "A" artigo e "A" preposição !

    Linha 103= Essa muito fácil, não existe crase diante de palavras masculinas.


    Espero ter ajudado, qualquer duvida, deixem seus comentários que eu respondo assim que puder ! 

    gabarito Letra:

  • Ainda não entendi a explicação da crase da linha 86. Acertei a questao, mas porque pensei ser "as voltas" uma locucao e, por isso, ocorreria a crase. 

    Alguem pode me explicar melhor?

  • A palavra "às voltas" tem crase por se tratar de uma locução que no contexto do texto pode significar confuso:

    Por exemplo: estou confuso com um dilema ou simplesmente: Estou às voltas com um dilema.

    Não tem nada haver de está no plural  ou singular.

  • Algumas locuções que recebem crase:

    Locuções adverbiais: à noite, à vontade, à direita, às pressas, às voltas.

    Locuções prepositivas: à beira de, à custa de, à força de, à sombra de, à moda de.

    Locuções conjuntivas: à medida que, à proporção que.

  • 1) linha 2 a com com crase

    Chegar e um verbo intransitivo, entretanto, a portaria e uma locucao adverbial feminina e portanto exige crase

    2) linha 44 a sem crase 

    A e uma preposicao exigida pelo adjetivo amarrado que qualifica o sujeito "homem que pratica o.mal" e se liga a ele atraves do verbo de ligacao estar....ja a palavra algo por ser masculina nao adimite o artigo definido a

    3)linha 86 as com crase

    As voltas e uma locucao adverbial feminina e estas sempre sao escritas com crase

    4) linha 144 a sem crase

    a palavra respeito e masculina e nao admite artigo e nem.crase

  • 1) linha 2 a com com crase

    Chegar e um verbo intransitivo, entretanto, a portaria e uma locucao adverbial feminina e portanto exige crase

    2) linha 44 a sem crase 

    A e uma preposicao exigida pelo adjetivo amarrado que qualifica o sujeito "homem que pratica o.mal" e se liga a ele atraves do verbo de ligacao estar....ja a palavra algo por ser masculina nao adimite o artigo definido a

    3)linha 86 as com crase

    As voltas e uma locucao adverbial feminina e estas sempre sao escritas com crase

    4) a palavra respeito e masculina e nao exige crase

  • 1) linha 2 a com com crase

    Chegar e um verbo intransitivo, entretanto, a portaria e uma locucao adverbial feminina e portanto exige crase

    2) linha 44 a sem crase 

    A e uma preposicao exigida pelo adjetivo amarrado que qualifica o sujeito "homem que pratica o.mal" e se liga a ele atraves do verbo de ligacao estar....ja a palavra algo por ser masculina nao adimite o artigo definido a

    3)linha 86 as com crase

    As voltas e uma locucao adverbial feminina e estas sempre sao escritas com crase

    4) a palavra respeito e masculina e nao exige crase

  • 1) linha 2 a com com crase

    Chegar e um verbo intransitivo, entretanto, a portaria e uma locucao adverbial feminina e portanto exige crase

    2) linha 44 a sem crase 

    A e uma preposicao exigida pelo adjetivo amarrado que qualifica o sujeito "homem que pratica o.mal" e se liga a ele atraves do verbo de ligacao estar....ja a palavra algo por ser masculina nao adimite o artigo definido a

    3)linha 86 as com crase

    As voltas e uma locucao adverbial feminina e estas sempre sao escritas com crase

    4) a palavra respeito e masculina e nao exige crase

  • Uma ajudinha a meus amigos "concursandos" (ou concurseiros se preferirem): Ciranda da Crase

    Cara a cara
    não tem crase
    isto é fácil de guardar
    com palavra repetida
    não se deve “crasear”

    Não se deve usar a crase
    em casos especiais
    com palavras masculinas
    ou pronomes pessoais

    Dona, senhora, senhorita
    fazem caso genial
    assanhadas vem e aceitam
    o artigo é fatal

    Nome próprio masculino
    uma crase aceitará
    se com moda ou maneira
    antes eu puder falar

    Casa própria, a do falante
    me rejeita o artigo
    e se isso acontece
    “crasear” eu não consigo

    Se há um complemento
    e é nominal
    é só ter o feminino
    e praticar normal

    Objeto, indireto
    faz um caso decisivo
    se ainda vem trazendo
    qualquer termo feminino

    [rsrsrs]


  • pô, errei de vacilo :(

  • Na verdade na linha 44 "algo" é pronome indefinido e não admite crase!!!

  • Esse vídeo é muito bom e simples, funciona em quase todos os casos. 

     

    https://www.youtube.com/watch?v=l_Erd53-aeU

  • "O fato de pensar ___ respeito do assunto e de viver "

    Respeito é substantivo masculino, logo não aceita crase.

     

    "Chegando ___  portaria" tem crase, logo alternativa A, gg wp.

  • outro detalhe que a palavra voltas é feminina e por isso que pode ter crase

  • A. à – a – às – a

  • GABARITO: LETRA  A

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
1065847
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       A sustentabilidade do meio ambiente deve ser a meta buscada por qualquer indivíduo ou grupo que necessite de recursos naturais para sobreviver. E isso é um fato que não admite contestação.

       Incorporar a premissa de respeito à natureza e do uso sustentável dos recursos naturais deve ser um trabalho constante e doutrinário frente às populações que habitam ou que trabalham nos campos e áreas rurais. Trabalhar para manter a biodiversidade local e evitar a erosão que destrói as áreas cultiváveis, além de ser economicamente viável, representa manter, por muito mais tempo, a terra em condições de gerar riquezas e de prover o sustento das populações que dela dependem.

       Reciclar os dejetos oriundos das criações animais e dos refugos das plantações deve ser encarado não como custo ou gasto “a mais”, mas sim como uma excelente oportunidade de gerar toda ou parte da energia necessária para executar as atividades econômicas a que se propõem e também como fonte de fertilizantes baratos e totalmente gratuitos, o que, sem dúvida, representará um salto na lucratividade de qualquer propriedade rural.

       Garantir a sustentabilidade do meio ambiente é garantir, antes de qualquer coisa, que a fome, a pobreza e a miséria estarão afastadas definitivamente e, com isso, terminará a dura realidade que força as pessoas a praticar a exploração predatória dos recursos disponíveis em determinadas áreas. Pois, só com uma situação de vida regular, os habitantes de uma determinada região poderão tornar-se permeáveis às “novas ideias”.

       Levantar a bandeira da sustentabilidade do meio ambiente e promover nas comunidades rurais o pensamento de que essa é a única forma viável de manter suas atividades econômicas em condições de gerar riquezas por muito mais tempo e de forma continuada são os desafios mais pungentes dos
governos e das organizações ambientais dos tempos atuais.

Adaptado de: (http://www.atitudessustentaveis.com.br/conscientizacao/desenvolvimento-sustentabilidade-meio-ambiente/)

Reciclar os dejetos oriundos das criações animais e dos refugos das plantações deve ser encarado não como custo ou gasto “a mais”, mas sim como uma excelente oportunidade de gerar toda ou parte da energia necessária para executar as atividades econômicas (...)

Os termos em negrito podem ser substituídos, sem prejuízo do sentido e da correção, respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • Ou: sentido de adição

    Mas sim: sentido de oposição

    Para: sentido de finalidade

    Atenção para:

    * Afim de: tem sentido de afinidade, por isso, escreve-se junto

    * A fim de: tem sentido de finalidade, por isso, escreve-se separado

  • Entretanto pode ser conj. adversativa também. Nesta caso se usa porém por ser início de oração? Agradeceria se alguém respondesse! =D

  • Respondendo ao colega Vitor,


    A letra D não caberia porque  o afim de estaria indicando afinidade e não finalidade (a fim), com foi o caso do uso do PARA.

  • Lacuna 1: OU está sendo utilizado com sentido de ADIÇÃO, logo pode ser utilizado o E sem prejuízo.

    Lacuna 2: MAS esta sendo aplicado com o sentido de OPOSIÇÃO, logo pode ser utilizado sem dano a estrutura a palavra PORÉM.

    Lacuna 3: PARA foi utilizado como uma ponte para dar o sentido de finalidade, logo pode ser substituído por A FIM DE.

    Lacuna 3:

  • A fim de → indica finalidade, intenção

    Afim→ adjetivo; significa próximo, semelhante, parecidas.

  • Vitor,

    No meu ponto de vista poderia ser utilizada "porém" ou "entretanto, visto que as duas são conjunções adversativas. Apenas está correta a A em virtude de o sentido de "afim de" não estar correto, nesta frase.

    Abraços!

  • Karen compartilho da mesma opinião.

  • questãozinha sacana hein?

  • GABARITO LETRA E.

  • O GABARITO É LETRA A

  • Afim de ------- semelhante

  • GABARITO - A

    Reciclar os dejetos oriundos das criações animais e dos refugos das plantações deve ser encarado não como custo ou gasto “a mais”, (.....)

    o " OU" Não está trazendo ideia adversativa , mas aditiva.

    ___________________________________________________________

     mas sim como uma excelente oportunidade de gerar toda ou parte da energia (....)

    O termo apresenta ideia de adversidade.

    ______________________________________________________________-

    necessária para executar as atividades econômicas (...)

    É possível a troca de " A fim de " ( Finalidade ) por " para".

    Bons estudos!


ID
1089733
Banca
VUNESP
Órgão
CODESP-SP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

... não se trata de miseráveis que não encontram outra forma de sobreviver.

A preposição destacada estabelece relação de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    1) Ver se dá para substituir o de por para

    2) Se der, será ou destino/direção ou finalidade

    3) Destino: perguntar para onde? Não é o caso, não cabe.

    4) Finalidade: perguntar para que? Para sobreviver. 

  • não é posse, porque não existe ADN de verbo, logo indica finalidade

    de sobreviver = para sobreviver

  • Gab. E

    Trata-se de uma relação de finalidade...

     

    Forma de/para sobreviver.


ID
1091899
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A figura do ancião, desde o início dos relatos das primeiras civilizações, é muito controversa e discutida. No mundo ocidental, o senso comum das principais culturas muitas vezes discordava dos ensinamentos das filosofias clássicas sobre as contribuições da velhice para a sociedade. O estudo das reais condições trazidas pelo avanço da idade gerou diversas discussões éticas sobre as percepções biossociais dos processos de mudança do corpo. Médicos, biólogos, psicólogos e antropólogos ainda hoje não conseguem obter consenso sobre esse fenômeno em suas respectivas áreas.

     Muitas culturas ocidentais descrevem o estereótipo do jovem como corajoso, destemido, forte e indolente. Já a figura do idoso é retratada como um peso morto, um chato em decadência corporal e mental. Percepção preconceituosa que foi levada ao extremo no século XX pelos portugueses durante a ditadura de Antônio Salazar, notório por usar a perseguição aos idosos como bandeira política. Atletas e artistas cotidianamente debatem o avanço da idade com medo e desgosto, enquanto especial istas da saúde questionam se há deterioração ou mudança adaptativa do corpo humano.

     Nas culturas orientais, assim como na maioria das filosofias clássicas, a velhice é vista de um ângulo positivo, sendo fonte de sabedoria e meta para uma vida guiada pela prudência. O sábio ancião, que personifica a figura do homem calmo, austero, e que muitas vezes é capaz de prever certas situações e aconselhar, se destaca em relação ao jovem cheio de energia e de hormônios instáveis. Porém, apesar dos filósofos apreciarem o avanço da idade, nem todos eles tinham a mesma opinião sobre a velhice. O jovem Platão tinha como inspiração o velho filósofo Sócrates. Apesar de ser desfavorecido materialmente, Sócrates possuía muita experiência e uma sabedoria ímpar que marcou a história do pensamento. Em A República , Platão retrata uma discussão filosófica sobre a justiça ocorrida na casa do velho Céfalo, homem importante e respeitável em Atenas, que propiciava discussões filosóficas entre os mais velhos e os jovens que contemplavam os diálogos.Na sociedade ideal desse filósofo, os jovens muitas vezes eram retratados como inconsequentes e ingênuos, a exemplo de Polemarco, filho de Céfalo.
Nesta sociedade ideal, crianças e adolescentes não recebiam diretamente o ensino da Filosofia. Por ser um conhecimento nobre e difícil, [ela] era ensinada somente para pessoas de idade mais avançada.

     Dentre os filósofos clássicos, o maior crítico sobre a construção filosófica da ideia de “velhice” era o estoico Sêneca. Para ele, Platão, Aristóteles e Epicuro construíram uma concepção mitológica da figura do velho. Os idosos que ele conheceu em Roma muitas vezes não eram tão felizes como descreviam os gregos. Muitos deles, observou Sêneca, pareciam tranquilos, mas no fundo não eram. A aparente tranquilidade decorria de seu cansaço e desânimo por não conseguir mais lutar por aquilo que queriam. Não buscaram a ataraxia enquanto jovens, ou seja, a tranquilidade da alma e a ausência de perturbações frente aos desafios impostos pela vida.

     Se envelhecer é uma “droga”, como afirma o ator Arnold Schwarzenegger, ou se [a velhice] é a “melhor idade”, como dizem muitos aposentados, esses discursos não contribuem para uma resposta definitiva para o estudo científico.Afinal, o conceito de velhice não é um fenômeno puramente biológico, mas também fruto de uma construção social e psicoemocional.

MEUCCI, Arthur. Rev. Filosofia : março de 2013, p. 72-3.

No período: “[...] Por ser um conhecimento nobre e difícil, [ela] era ensinada somente para pessoas de idade mais avançada.” (§ 3) a preposição POR introduz a mesma circunstância que em:

Alternativas
Comentários
  • PREPOSIÇÃO "POR"


    Designativa de várias relações; modo: por força; causa: por doença; meio: por terra ou por água; tempo: por um ano, etc.




  • Letra B

    b) perder o emprego por incompetência.

  • Para facilitar basta inverter a ordem das orações do enunciado: 


    [ela] era ensinada somente para pessoas de idade mais avançada Por ser um conhecimento nobre e difícil.


    Assim, percebemos mais facilmente que a letra B está CORRETA

  • A dica é que o "POR" está no sentido de "DEVIDO", por isso é substituir as palavras que encontramos a resposta correta.

  • Eu fiz uma relação de causa-consequência.  

  • GABARITO: alternativa B

    a preposição POR pode ser substituída por DEVIDO A, sem alteração do sentido, somente na alternativa B

  • Dá para ser resolvida utilizando-se da ideia causa-consequência.

    "ACONTECE que ela era ensinada somente para pessoas de idade mais avançada, DEVIDO (POR CAUSA DE) ser um conhecimento nobre e difícil"

    PERDER O EMPREGO=Consequência

    INCOMPETÊNCIA=Causa

    até mais!

    ;)

  •  perder o emprego por incompetência

    a palavra ''por'' esta com sentido de ''devido'' 

    a frase ficaria assim: perder o emprego devido incompetência.

  • É a única com sentido de causa , motivo

  • tente substituir por visto que, por causa de.

  • a) finalidade - substitui-se po PARA

    b) CORRETO.  causal , subsiui-se por : POR CAUSA

    c) meio - instrumento :  

    d) temporal . DURANTE

    e) lugar . POR ONDE

     

  • Batalhar por conseguir um lugar ao sol ( ideia de fim, faz isso para obter isso);

    Perder o emprego por incompetência ( causa, consequencia);

    Corresponder-se com os amigos poe e-mail ( meio);

    Ausentar-se por algumas semanas ( tempo);

    Relarcear os olhos por toda a sala ( modo como );


ID
1097674
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Geração do diploma” lota faculdades,
mas decepciona empresários

    Na última década, o número de matrículas no ensino superior no Brasil dobrou. Só entre 2011 e 2012, por exemplo, 867 mil brasileiros receberam um diploma, segundo a mais recente Pesquisa Nacional de Domicílio (Pnad) do IBGE. 
    “Mas, mesmo com essa expansão, na indústria de transformação, por exemplo, tivemos um aumento de produtividade de apenas 1,1% entre 2001 e 2012, enquanto o salário médio dos trabalhadores subiu 169% (em dólares)”, diz Rafael Lucchesi, diretor de educação e tecnologia na Confederação Nacional da Indústria (CNI). 
    O desapontamento do mercado com o que já está sendo chamado de “geração do diploma” é confirmado por especialistas, organizações empresariais e consultores de recursos humanos. 
    “Os empresários não querem canudo. Querem capacidade de dar respostas e de apreender coisas novas. E, quando testam isso nos candidatos, rejeitam a maioria”, diz o sociólogo e especialista em relações do trabalho da Faculdade de Economia e Administração da USP, José Pastore. 
    Entre empresários, já são lugar-comum relatos de administradores recém-formados que não sabem escrever um relatório ou fazer um orçamento, arquitetos que não conseguem resolver equações simples ou estagiários que ignoram as regras básicas da linguagem. Isso significa que uma parte dos universitários no país até sabe ler textos simples, mas é incapaz de interpretar e associar informações.
    Um exemplo de descompasso entre as necessidades do mercado e os predicados de quem consegue um diploma no Brasil é um estudo feito pelo grupo de Recursos Humanos Manpower. De 38 países pesquisados, o Brasil é o segundo mercado em que as empresas têm mais dificuldade para encontrar talentos, atrás apenas do Japão. 
    É claro que, em parte, isso se deve ao aquecimento do mercado de trabalho brasileiro. Mas, segundo um estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), os brasileiros com mais de 11 anos de estudo formariam 50% do contingente de desempregados. 
    “Mesmo com a expansão do ensino e maior acesso ao curso superior, os trabalhadores brasileiros não estão conseguindo oferecer o conhecimento específico que as boas posições requerem”, explica Márcia Almstrom, do grupo Manpower.

(Ruth Costas. http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/10/131004_ mercado_trabalho_diplomas_ru.shtml. 09.10.2013. Adaptado)

Considere os trechos:

• “Os empresários não querem canudo. Querem capacidade de dar respostas”…

• Entre empresários, já são lugar-comum relatos de administradores recém-formados que não sabem escrever um relatório ou fazer um orçamento...

Mantendo-se inalterado o sentido dos trechos, os termos em destaque podem ser substituídos, correta e respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • DE: introduz objeto indireto, complemento nominal, agente da passiva adjunto adnominal e adverbial...

    PARA: introduz complemento nominal e adjunto adverbial.

    A RESPEITO DE: locução prepositiva, poderia ser trocada por SOBRE: introduz adjunto adverbial e indica estas relações: assunto: conversar sobre política; falar sobre futebol...

  • LOCUÇÃO ADVERBIAL- Começa com uma preposição

    LOCUÇÃO PREPOSITIVA- Termina com uma preposição essencial

  • O sentido (semântica) tem continuidade ao texto original utilizando a preposição PARA (finalidade)  e locução prepositiva A RESPEITO DE (conteúdo);


  • A respeito de = acerda de

    Aproximadamente = a cerca de

  • de = no intuito de  = para

    de = a respeito de

  • Assertiva D

    para; a respeito de

  • Primeiro De tem sentindo-se finalidade Logo a opção que tem isso é a certa Gabarito D
  • Gabarito letra D

    Para → Noção de finalidade

    A respeito de → Noção de assunto

  • Essa foi fácil.

ID
1100374
Banca
VUNESP
Órgão
TJM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Dicas fáceis para não se estressar no trânsito


Espreguice-se e respire fundo 
Quando você respira profunda e lentamente, após uma espreguiçada, você se modifica completamente, passando para um outro nível de entendimento e tolerância. A origem primeira da felicidade é respirar e relaxar.

Escute, mas não preste atenção 
As pessoas podem falar o que quiser para você, mas não leve em consideração. Se reagir, entrará em contato com o “vírus” do outro que está desnorteado. Isso derrama adrenalina na corrente circulatória, o que provoca danos à saúde: eleva os níveis mentais e a frequência cardíaca, destrói neurônios, as pernas amolecem, a fala e os movimentos ficam prejudicados. Não reagindo, você estará em plena proteção do seu organismo, em plena saúde.

Saia com sua mente do caos 
Viaje através da mente para momentos prazerosos: o lazer em casa, a ida com a família ao shopping, a visita a lugares aprazíveis como mar, montanha...

Faça alongamentos 
Alongue-se: estique as pernas, coloque a mão atrás do pescoço, depois traga o pescoço para frente, tentando tocar o queixo no peito. Esses exercícios o deixarão relaxado. 

(Nuno Cobra. http://www2.uol.com.br. Acesso em 11.11.2013. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a preposição em destaque está empregada corretamente e de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.


Alternativas
Comentários
  • Quem faz alusão, faz alusão a alguma coisa...correta letra C!

  • A única alternativa em que a preposição é respeitada pela regência do verbo é a alternativa C; cabe-se ainda dizer que este "a" não pode ter crase, pois o seu termo posterior está no masculino - "o excesso de adrenalina". Acrescento ainda que a frase está na ordem inversa.


    Bons estudos

  • a) O aumento da frequência cardíaca, de que o autor menciona, é prejudicial às pessoas hipertensas. Quem menciona, menciona algo - O aumento da frequência cardíaca que o autor menciona...
    b) O “vírus” do outro, com que o autor se refere, é o comportamento agressivo do outro motorista. Quem se refere, se refere a algo - O vírus do outro, o qual o autor se refere...
    d) Viajar imaginariamente para lugares aprazíveis, em que o autor cita, tranquiliza a nossa mente. Quem cita, cita algo - Viajar imaginariamente para lugares aprazíveis que o autor cita...
    e) Fazer alongamento, atitude para que o autor propõe, relaxa e distrai a pessoa a qualquer momento.

    Quem se propõe, se propõe a algo - Fazer alongamento, atitude a que o autor propõe...

  • ALFARTANOS FORÇAAAAAAA


  • Alternativa: C - A letra "a" antes do "que" equivale ao pronome demonstrativo: esta, essa, aquela. vem, geralmente, antes do pronome relativo "que".

  • Corrigindo...

    a) O aumento da frequência cardíaca, que o autor menciona, é prejudicial às pessoas hipertensas.

    b) O “vírus” do outro, ao qual o autor se refere, é o comportamento agressivo do outro motorista. 

    c) O excesso de adrenalina, a que o autor faz alusão, pode provocar danos à saúde. 

    d) Viajar imaginariamente para lugares aprazíveis, que o autor cita, tranquiliza a nossa mente.e) Fazer alongamento, atitude que o autor propõe, relaxa e distrai a pessoa a qualquer momento.
    Bons estudos! Gab.: c)
  • a) de que o autor menciona  =  o qual o autor menciona .  Mencionar = VTD

    frequência cardíaca o autor menciona. 

    O autor menciona a frequência cardíaca. 

    LOGO :  O aumento da frequência cardíaca, que o autor menciona....

     

    b)o qual o autor se refere    .  VTI + (A)

    outro o autor se refere

    O autor se refere ao outro 

    AO QUAL

     

    c) que o autor faz alusão    VTI + (A)

    o qual o autor faz alusão 

    adrenalina o autor faz alusão

    O autor faz alusão á adrenalina 

    a que o autor faz alusão CORRETA (C)

     

    D) em que o autor cita     VTD

    no qual o autor cita

    O autor cita lugares aprazíveis 

    que o autor cita.

     

    E) atitude para que o autor propõe

    atitude para o qual o autor propõe

    O autor propões atitudes 

    que o autor propõe

     

  • Gabarito, C

     

    Quem faz alusão, faz alusão A algo.

  • Assertiva C

    O excesso de adrenalina, a que o autor faz alusão, pode provocar danos à saúde.

  • Quando aparece na oração o pronome “QUE”, o qual substitui o substantivo, se no fim da oração vier o verbo, o antecedente do pronome será uma preposição que esteja regido com o verbo e não um artigo.


ID
1101556
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A figura do ancião, desde o início dos relatos das primeiras civilizações, é muito controversa e discutida. No mundo ocidental, o senso comum das principais culturas muitas vezes discordava dos ensinamentos das filosofias clássicas sobre as contribuições da velhice para a sociedade. O estudo das reais condições trazidas pelo avanço da idade gerou diversas discussões éticas sobre as percepções biossociais dos processos de mudança do corpo. Médicos, biólogos, psicólogos e antropólogos ainda hoje não conseguem obter consenso sobre esse fenômeno em suas respectivas áreas.

     Muitas culturas ocidentais descrevem o estereótipo do jovem como corajoso, destemido, forte e indolente. Já a figura do idoso é retratada como um peso morto, um chato em decadência corporal e mental. Percepção preconceituosa que foi levada ao extremo no século XX pelos portugueses durante a ditadura de Antônio Salazar, notório por usar a perseguição aos idosos como bandeira política. Atletas e artistas cotidianamente debatem o avanço da idade com medo e desgosto, enquanto especial istas da saúde questionam se há deterioração ou mudança adaptativa do corpo humano.

     Nas culturas orientais, assim como na maioria das filosofias clássicas, a velhice é vista de um ângulo positivo, sendo fonte de sabedoria e meta para uma vida guiada pela prudência. O sábio ancião, que personifica a figura do homem calmo, austero, e que muitas vezes é capaz de prever certas situações e aconselhar, se destaca em relação ao jovem cheio de energia e de hormônios instáveis. Porém, apesar dos filósofos apreciarem o avanço da idade, nem todos eles tinham a mesma opinião sobre a velhice. O jovem Platão tinha como inspiração o velho filósofo Sócrates. Apesar de ser desfavorecido materialmente, Sócrates possuía muita experiência e uma sabedoria ímpar que marcou a história do pensamento. Em A República , Platão retrata uma discussão filosófica sobre a justiça ocorrida na casa do velho Céfalo, homem importante e respeitável em Atenas, que propiciava discussões filosóficas entre os mais velhos e os jovens que contemplavam os diálogos.Na sociedade ideal desse filósofo, os jovens muitas vezes eram retratados como inconsequentes e ingênuos, a exemplo de Polemarco, filho de Céfalo.
Nesta sociedade ideal, crianças e adolescentes não recebiam diretamente o ensino da Filosofia. Por ser um conhecimento nobre e difícil, [ela] era ensinada somente para pessoas de idade mais avançada.

     Dentre os filósofos clássicos, o maior crítico sobre a construção filosófica da ideia de “velhice” era o estoico Sêneca. Para ele, Platão, Aristóteles e Epicuro construíram uma concepção mitológica da figura do velho. Os idosos que ele conheceu em Roma muitas vezes não eram tão felizes como descreviam os gregos. Muitos deles, observou Sêneca, pareciam tranquilos, mas no fundo não eram. A aparente tranquilidade decorria de seu cansaço e desânimo por não conseguir mais lutar por aquilo que queriam. Não buscaram a ataraxia enquanto jovens, ou seja, a tranquilidade da alma e a ausência de perturbações frente aos desafios impostos pela vida.

     Se envelhecer é uma “droga”, como afirma o ator Arnold Schwarzenegger, ou se [a velhice] é a “melhor idade”, como dizem muitos aposentados, esses discursos não contribuem para uma resposta definitiva para o estudo científico.Afinal, o conceito de velhice não é um fenômeno puramente biológico, mas também fruto de uma construção social e psicoemocional.

MEUCCI, Arthur. Rev. Filosofia : março de 2013, p. 72-3.

Há evidente equívoco na indicação do sentido em que está empregada no texto a preposição SOBRE em:

Alternativas
Comentários
  • a) “[...] sobre as contribuições da velhice para a sociedade [...]” (§ 1) / em cima de. (errada)


    "...o senso comum das principais culturas muitas vezes discordava dos ensinamentos das filosofias clássicas sobre as contribuições da velhice para a sociedade." 


    "...o senso comum das principais culturas muitas vezes discordava dos ensinamentos das filosofias clássicas relativas às contribuições da velhice para a sociedade." 

  • A letra "a" é a resposta. Acredito que "emcima" era para ser "em cima", o que mesmo assim deixa a questão incorreta, pois "sobre" seria relativo a "a respeito de" e não no sentido de "por cima".

  • Só para incrementar os estudos.

     A cerca de / Acerca de / Cerca de / Há cerca de

    1. A cerca de ou cerca de significam “aproximadamente”, “mais ou menos”.

    Estávamos a cerca de dois quarteirões do local do crime.

    2. Acerca de é sinônimo de “a respeito de”.

    Falei acerca da situação econômica do Brasil.

    3. Há cerca de exprime tempo decorrido, significando “faz aproximadamente”.

    Ele viajou há cerca de duas horas.

    fonte: Minigramática


  • Acrescentando...

    A cerca de, escrito assim, separado, significa “perto de”, “aproximadamente”, “próximo de”:

    a) Brasília fica a cerca de 208 km de Goiânia.
    b) O rapaz foi encontrado a cerca de 10 metros do local.
    c) Vamos, ela está a cerca de dois passos daqui.

    Acerca de tem significado de “a respeito de” ou “sobre”:

    a) Estávamos conversando acerca da viagem.
    b) Ninguém disse nada acerca do que aconteceu com aquela família.
    c) Elas jogam conversas fora acerca de muitas coisas.

    Há cerca de por apresentar o verbo “haver” tem sentido de tempo decorrido, logo, significa “desde aproximadamente”, “faz aproximadamente”:

    a) O curso foi lançado há cerca de dois anos.
    b) Há cerca de duas semanas que não vejo Maria.
    c) Não faço ginástica há cerca de 5 anos.

    Não confunda o significado de “a cerca de” com “há cerca de”. O primeiro faz relação com a distância e o segundo com o tempo. Assim também, sempre quando houver dúvidas, faça a seguinte averiguação:

    1.Tem relação com distância? Se sim, use a cerca de.
    2.Tem relação com tempo e pode ser substituído por “faz”? Se sim, use há cerca de. Veja: Não chove no Nordeste há cerca de dois meses = Não chove no Nordeste faz aproximadamente dois meses. 

    Rumo à Posse!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

ID
1102288
Banca
UFCG
Órgão
TJ-PB
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TCU identifica pagamentos irregulares a servidores do TJ do Maranhão
Sílvia Freire
Folha On Line (27 de junho de 2008)


Uma auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União) identificou pagamentos irregulares a servidores do Tribunal de Justiça do Maranhão no valor total de R$ 90,5 milhões, ocorridos entre janeiro de 2005 e dezembro de 2006, além de um excesso de funcionários comissionados.
A auditoria na folha de pagamento do TJ-MA foi realizada em abril de 2007, a pedido do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), a partir de denúncias de irregularidade apresentadas pela Amma (Associação dos Magistrados do Maranhão) sobre contratação de servidores comissionados.
Entre as irregularidades encontradas pelos técnicos do TCU está a permanência de 224 servidores na folha de pagamento mesmo depois de exonerados. Alguns deles eram parentes de magistrados e de diretores do tribunal que deixaram os cargos com base na resolução do CNJ, que proibiu o nepotismo no Judiciário. Foram detectados também gratificações irregulares, duplicidade em remunerações, pagamento de adicional de insalubridade a servidores inativos e inclusão de 15 servidores fantasmas na folha.
O PCA (Processo de Controle Administrativo) instaurado no CNJ para investigar a denúncia foi analisado pelos conselheiros na última terça-feira. Segundo o acórdão do relator, conselheiro Felipe Locke Cavalcanti, aprovado pelos demais conselheiros, os desembargadores que presidiam o TJ no período no qual foram encontradas as irregularidades já estão aposentados e não podem ser punidos pelo CNJ.
O acórdão, no entanto, determinou que o relatório do TCU seja encaminhado ao Ministério Público do Estado para apuração de possíveis crimes contra a administração pública. "São graves as denúncias e claro prejuízo ao erário causado. Há também inúmeros vestígios que sugerem a participação dos então presidentes do Tribunal de Justiça", diz um trecho do acórdão.
Para o juiz Gervásio Protásio, presidente da Amma, o dinheiro pago irregularmente a servidores poderia ter sido usado para reduzir as carências estruturais do Judiciário maranhense. "Todos os desvios administrativos têm reflexo na prestação de serviço jurisdicional. O Maranhão tem muita dificuldade para executar um serviço de excelência por falta de estrutura. Temos comarcas sem internet, com dificuldade de transporte e com falta de material de expediente", disse o juiz.
Segundo a assessoria de imprensa do TJ-MA, o desembargador Raimundo Cutrim, atual presidente do tribunal, deverá se manifestar hoje sobre o acórdão do CNJ.


(Adaptado de http://www.jusbrasil.com.noticias/38373, acessado em 22 de julho de 2008


As alternativas abaixo explicam o emprego dos termos destacados do fragmento que segue, EXCETO:

Alguns (1) deles(2) eram parentes de magistrados e de diretores do tribunal que (3) deixaram os (4) cargos com base na resolução do CNJ, que(5) proibiu o nepotismo no Judiciário” (3º §).

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia me explicar essa questão?

  • A questão pede a alternativa errada.. E no caso da assertiva-d) "O termo (4 = os) designa um pronome pessoal oblíquo cuja função é completar o sentido do verbo “deixaram”. Não é correto... Já que ele não desempenha a função de um pronome oblíquo e sim de um artigo definido".


ID
1103317
Banca
UFCG
Órgão
TJ-PB
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marque a alternativa correta quanto ao uso de pronome e de preposição, completando os espaços de 1 a 4 no trecho abaixo.

A CPI da Pedofilia reúne nesta quarta-feira o diretor-presidente da Google no Brasil, Alexandre Hohagen, e o procurador da República Sérgio Gardenghi Suiama, (1) prestarão depoimentos. O documento foi assinado (2) eles (3) presença (4) vários senadores.

Alternativas
Comentários
  • Letra A.

  • GABARITO A.

    A CPI da Pedofilia reúne nesta quarta-feira o diretor-presidente da Google no Brasil, Alexandre Hohagen, e o procurador da República Sérgio Gardenghi Suiama, (que) prestarão depoimentos. O documento foi assinado (por) eles (na) presença (de) vários senadores. 


ID
1104202
Banca
UFCG
Órgão
TJ-PB
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ética no trabalho


O comportamento qualificado como bom ou mal está ligado a maneira de ver e agir de cada pessoa. A ética está ligada a verdade e este é o primeiro passo para aproximar-se do comportamento correto. No campo do trabalho, a ética tem sido cada vez mais exigida, provavelmente porque a humanidade evoluiu em tecnologia, mas não conseguiu se desenvolver na mesma proporção naquilo que se refere à elevação de espírito.
Na verdade não há fórmula matemática que nos responda, com toda certeza, qual deve ser a atitude ética diante das circunstâncias que a vida profissional nos impõe, mas na dúvida, decida-se pelo correto. Segundo o filósofo alemão Kant, a única coisa certa em qualquer situação é a “boa vontade”, que podemos entender também como boa intenção.
Traduzindo em linguagem mais simples, ética é a ciência da moral. E por sua vez, moral é a parte da Filosofia que trata dos costumes e deveres do homem. A missão da ética é explicar a moral efetiva e nesse sentido pode influir na própria moral. A moral é constituída por atos humanos conscientes e voluntários dos indivíduos que afetam outros indivíduos, determinados grupos sociais ou a sociedade em seu conjunto.
A atitude ética vai determinar como um profissional trata os outros profissionais no ambiente de trabalho, os consumidores de seus serviços: clientes internos e externos, entre outros membros da comunidade em geral. A conduta do profissional inevitavelmente repercutirá na maneira como ele mesmo será tratado pelos demais, e isso formará uma boa ou má imagem profissional.
As falhas éticas no ambiente de trabalho muitas vezes ocorrem por desconhecimento, por ingenuidade, por alienação e por descuido. Ou seja, nem sempre essas falhas estão associadas ao mau caráter do profissional. Na maioria dos esquemas de corrupção, pessoas desavisadas são usadas como vítimas. Além disso, em muitas situações a pessoa pode se envolver em problemas éticos sem dimensionar o resultado futuro de sua conduta inapropriada. A ética é indispensável ao profissional, porque na ação humana “o fazer” e “o agir” estão interligados. O fazer diz respeito à competência, à eficiência que todo profissional deve possuir para exercer bem a sua profissão. O agir se refere à conduta do profissional, ao conjunto de atitudes que deve assumir no desempenho de sua profissão.


(http://www.revistasalute.com.br. Acessado em 24 de julho de 2008)

Em relação ao emprego das preposições e dos advérbios no texto, julgue como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações a seguir.

( ) A preposição “por” exprime o mesmo sentido em “...por atos humanos”(3º §) e “...por desconhecimento” (5º §).
( ) O advérbio “provavelmente” (1º § ) denota incerteza do falante em relação ao que afirma.
( ) O advérbio “inevitavelmente”(4º §) indica posicionamento categórico do falante em relação ao que afirma.
( ) A preposição para em “para exercer sua profissão” (6º §) introduz o sentido de direção.

A seqüência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Letra D.

  • O primeiro por indica uma divisão do que a moral é constituída e o segundo por indica causa:por que as falhas ocorrem...

    Para exercer- indica ideia de finalidade e não direção.

  • (F ) A preposição “por” exprime o mesmo sentido em “...por atos humanos”(3º §) e “...por desconhecimento” (5º §).

    O primeiro indica a forma/modo como é constituida a moral, já o segundo indica a causa

    ( V) O advérbio “provavelmente” (1º § ) denota incerteza do falante em relação ao que afirma.

    Sim, é provável e não certo.

    (V ) O advérbio “inevitavelmente”(4º §) indica posicionamento categórico do falante em relação ao que afirma.

    O falante considera inevitável, mas não citou embasamento algum sobre isso, outra pessoa talvez considere evitável.

    ( F) A preposição para em “para exercer sua profissão” (6º §) introduz o sentido de direção.

    Não é de direção e sim de finalidade, é com a finalidade de exercer bem a profissão.

    Gabarito letra D


ID
1107673
Banca
CEPERJ
Órgão
Rioprevidência
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

GUERRA DA ÁGUA É SILENCIOSA, MAS JÁ ESTÁ EM CURSO

     Quanto vale a vida? “Para começar, um bom copo de água”, responde com ironia Jerôme, um dos participantes do Fórum Mundial Alternativo de Água (FAME) que se reuniu na França, paralelamente ao muito oficial Fórum Mundial da Água (FME). Duas “cúpulas” e duas posturas radicalmente opostas que expõem até o absurdo o antagonismo entre as multinacionais privadas da água e aqueles que militam por um acesso gratuito e igual a este recurso natural cuja propriedade é objeto de uma áspera disputa nos países do Sul. Basta apontar a identidade dos organizadores do Fórum Mundial da Água para entender o que está em jogo: o Fórum oficial foi organizado pelo Conselho Mundial da Água. Este organismo foi fundado pelas multinacionais da água Suez e Veolia e pelo Fundo Monetário Internacional, incansáveis defensores da privatização da água nos países do Sul.

     O mercado que enxergam diante de si é colossal: um bilhão de seres humanos não têm acesso à água potável e cerca de três bilhões de seres humanos carecem de banheiro. O tema da água é estratégico e tem repercussões humanas muito profundas. Os especialistas calculam que, entre 1950 e 2025, ocorrerá uma dimi-nuição de 71% nas reservas mundiais de água por habitante: 18 mil metros cúbicos em 1950 e 4.800 metros cúbicos em 2025. Cerca de 2.500 pessoas morrem por dia por não dispor de um acesso adequado à água potável. A metade delas é de crianças. Comparativamente, 100% da população de Nova York recebe água potável em suas casas. A porcentagem cai para 44% nos países em via de desenvolvimento e despenca para 16% na África Subsaariana.

     As águas turvas dos negócios e as reivindicações límpidas da sociedade civil, que defende o princípio segundo o qual a água é um assunto público e não privado e uma gestão racional dos recursos, chocam-se entre si sem conciliação possível. Um exemplo dos estragos causados pela privatização desse recurso natural é o das represas Santo Antonio e Jirau, no rio Madeira, a oeste do Amazonas, no Brasil. As duas represas têm um custo de 20 bilhões de dólares e, na sua construção, estão envolvidas a multinacional GDF-Suez e o banco espanhol Santander. A construção dessas imensas represas provocou o que Ronack Monabay, da ONG Amigos da Terra, chama de “um desarranjo global”. As obras desencadearam um êxodo interior dos índios que viviam na região. Eles foram se refugiar em outra área ocupada por garimpeiros em busca de ouro e terminaram enfrentando-se com eles.

     (...) Brice Lalonde, coordenador da Rio+20, cúpula da ONU para o Meio Ambiente, prometeu que a água será “uma prioridade” da reunião que será realizada no Rio de Janeiro em junho. O responsável francês destaca neste sentido o paradoxo que atravessa este recurso natural: “a água é uma espécie de jogo entre o global e o local”. E neste jogo o poder global das multinacionais se impõe sobre os poderes locais.

As ONGs não perdem as esperanças e apostam na mobilização social para contrapor a influência das megacorporações.
Neste contexto preciso, todos lembram o exemplo da Bolívia. Jacques Cambon, organizador do Fórum Alternativo Mundial da Água e membro da ONG Aquattac, recorda o protesto que ocorreu na cidade de Cochabamba: “dezenas de milhares de pessoas manifestaram-se na rua em protesto contra o aumento da tarifa da água potável imposto pela multinacional norteamericana Bechtel”.

A guerra da água é silenciosa, mas existe: conflito em Barcelona causado pelo aumento das tarifas, quase guerra na Patagônia chilena por causa da construção de enormes represas e da privatização de sistemas fluviais inteiros, antagonismos em Barcelona e em muitos países africanos pelas tarifas abusivas aplicadas pelas multinacionais. A pérola fica por conta da Coca Cola e de suas tentativas de garantir o controle em Chiapas, México, das reservas de água mais importantes do país. Jacques Cambon está convencido de que “o problema do acesso à água é um problema de democracia. Enquanto não se garantir o acesso e a gestão da água sob supervisão de uma participação cidadã haverá guerras da água em todo o mundo”.

     (...) A ONU apresentou na França um informe sobre o impacto da mudança climática na gestão da água: secas, inundações, transtornos nos padrões básicos de chuva, derretimento de geleiras, urbanização excessiva,globalização, hiperconsumo, crescimento demográfico e econômico. Cada um destes fatores constitui, para as Nações Unidas, os desafios iminentes que exigem respostas da humanidade.

     A margem de manobra é estreita. Nada indica que os tomadores de decisão estão dispostos a modificar o rumo de suas ações. A mudança climática colocou uma agenda que as multinacionais, os bancos e o sistema financeiro resistem a aceitar. Seguem destruindo, em benefício próprio e contra a humanidade. Ante a cegueira das multinacionais, a solidariedade internacional e o lançamento daquilo que se chamou na França de “um efeito mariposa” em torno da problemática da água são duas respostas possíveis para frear a seca mundial.

Eduardo Febbro - De Paris
Tradução: Katarina Peixoto
(Adaptado de www.cartamaior.com.br)

“Cada um destes fatores constitui, para as Nações Unidas, os desafios iminentes que exigem respostas da humanidade” (7º parágrafo). Nessa frase, a preposição “para” possui valor semântico de:

Alternativas
Comentários
  • Nessa frase, o sentido da palavra "para" se assemelha ao sentido de conforme, apresentando quem afirma que cada um destes fatores constitui os desafios iminentes.

    Ou seja: "De acordo com as Nações Unidas, para as Nações Unidas, conforme as Nações Unidas, cada um destes fatores constitui os desafios iminentes que exigem respostas...
  • Nesse contexto, o "para" indica conformidade. Porém, para não ficarmos somente com esta informação, vamos ver quais são os outros possíveis valores do "para". (anotem isso, é muito importante!)

    CONSEQUÊNCIA: "Estou muito satisfeito com meu plano para (a ponto de) mudar novamente.

    FINALIDADE: "Nasci para trabalhar". (eu não!!!! Deus me livre!!!! é por isso que estou estudando para concurso, rsrs)

    PROPORÇÃO: "Estou para o português assim como vocês estão para a enfermagem".

    OPINIÃO: "Para mim, você não quer memorizar isso".

    DELIMITAÇÃO: "Para estudantes interessados como os nossos, precisaremos trocar de professor".

    POSSIBILIDADE: "Dá para calar a boca?".

    ADEQUAÇÃO/ TIPO: "Gosto de música para dançar".

    DESTINO/ FAVOR: "A coleta para os pobres valeu".


    DANGER: Cuidado quando essa preposição for exigida por um adjetivo:

    " As Forças Armadas são insuficientes para combater a desordem".

    NESSE CASO, parece finalidade, mas não é.

    Todas as informações estão em: "A Gramática" de Fernando Pestana. Recomendo. É excelente!!!!!!!!!!!!!!!


    ÓTIMOS ESTUDOS, GALERA!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Realmente. Consegui acertar depois de substituir "para" por "segundo".

    Cada um destes fatores constitui, segundo as Nações Unidas, os desafios...

  • "Para as Nações Unidas, conforme as Nações Unidas; de acordo com as Nações Unidas, segundo as Nações Unidas" [...]


    http://www.sinonimos.com.br/conforme/

    •  a) conformidade

  • Questão basntante Textual...só da para ter 99% de certeza.(rrsrs) se ler o texto.

    Letra (a)

  • A)  "Cada um destes fatores constitui, para/ conforme/ consoante/ segundo as Nações Unidas, os desafios iminentes que exigem respostas da humanidade” 

  • Muito boa a explicação do professor Alexandre Soares..


ID
1111753
Banca
IBFC
Órgão
MPE-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia abaixo o excerto de um conto do famoso escritor argentino Julio Cortázar.

Continuidade dos parques


Primeiro entrava a mulher, receosa; agora chegava o amante, a cara ferida pela chicotada de um galho. Admiravelmente ela estancava o sangue com seus beijos, mas ele recusava as carícias, não havia vindo para repetir as cerimônias de uma paixão secreta, protegida por um mundo de folhas secas e caminhos furtivos. O punhal ficava momo contra seu peito, e debaixo pulsava a liberdade escondida. Um diálogo ardente corria pelas páginas como um riacho de serpentes, e sentia-se que tudo estava decidido desde sempre. Até essas carícias que envolviam o corpo do amante, como querendo retê-lo e dissuadi-lo, desenhavam abominavelmente a figura de outro corpo que era necessário destruir. Nada havia sido esquecido: desculpas, azares, possíveis erros. A partir dessa hora cada instante tinha seu emprego minuciosamente atribuído. O impiedoso duplo reexame se interrompia apenas para que uma mão acariciasse uma face. Começava a anoitecer.

Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas.

O advogado pediu____ela que estivesse no fórum___ 14h para que o juiz___ interrogasse.

Alternativas
Comentários
  • A primeira lacuna, que está faltando, fica entre advogado e pediu. Gabarito letra B.

  • O advogado pediu ___ela que estivesse no fórum___ 14h para que o juiz___ interrogasse.


    1- Antes de pronome pessoal não existe crase 

    2-Em cinco casos, porém, não há crase nesse "as" que acompanha horas: quando antes dele há as preposições "até", "após", "desde", "entre" e "para".

    Os ingressos serão vendidos até as 18h.

    Os portões serão fechados após as 7h30.

    O consumo de álcool está liberado desde a 0h de segunda-feira.

    Há uma lei que proíbe a prática esportiva na praia entre as 8h e as 16h.

    A sessão estava marcada para as 20h.

    3- Não há norma para utilização da crase

    Gabarito:B


  • Acredito que na ultima ocorrencia nao ha o emprego de crase por se tratar de verbo (interrogar). Antes de verbos nao podemos utilizar a crase.

  • LETRA B

    O advogado pediu a ela que estivesse no fórum às 14h para que o juiz a interrogasse.

    Macetes:

    1. Quando aparecer horário substitui por '' meio-dia'' se ficar '' ao meio-dia '' -> CRASE

    Se ficar '' o meio-dia'' -> NÃO VAI CRASE


    2. Regra manjada mas resolve 80% das questões, substitui o termo depois da crase por palavra masculina, se ficar '' ao '' -> Crase

    Se ficar '' o '' não vai crase.

  • Diego  a crase diante das preposições: até , após, desde entre é facultativa. 

  • Para complementar: ...para que o juiz  a  (pronome) interrogasse. Este "a" é um pronome pessoal obliquo átono e se refere a ela (que vai ser interrogada pelo juiz).  

  • 1- Não tem crase antes de pronome pessoal.

    2-Tem crase antes de horas EXATAS.

    3-Não tem crase antes de verbo.

  • diante de pronome - crase passa fome

    diante de numeral - crase faz mal

    quando marcar hora - crase sem demora

  • Gab B

  • diante de pronome - crase passa fome

    diante de numeral - crase faz mal

    quando marcar hora - crase sem demora

    NÃO existe crase antes de verbo

  • DIANTE DE PRONOMES DE TRATAMENTO SEM CRASE! GAB B

  • O advogado pediu____ela que estivesse no fórum___ 14h para que o juiz___ interrogasse

    PEDIR> QUEM PEDE PEDE ALGO A ALGUÉM.

    A ELA>> OBJETO INDIRETO, REGENDO A PREPOSIÇÃO "A", PORÉM O TERMO REDIGO É UM PRONOME PESSOAL, LOGO NÃO ACEITA O ACENTO GRAVE.

    QUE ESTIVESSEM NO FÓRUM> OD

    ÀS 14H> INDICAÇÃO DE HORA HÁ CRASE. OBS.: HÁ CASO EM QUE NÃO TEM, CUIDADO!!.

    INTERROGASE> QUEM INTERROGA, INTERROGA ALGUÉM, E NÃO A ALGUÉM, LOGO NÃO HÁ PREPOSIÇÃO.

  • diante de pronome - crase passa fome

    diante de numeral - crase faz mal

    quando marcar hora ( EXATAS ) - crase sem demora

    NÃO existe crase antes de verbo     :)

     

     

  • GAB: B

    #PMSE

  • Gab B

     

     

    O advogado pediu__A__ela que estivesse no fórum___ 14h para que o juiz__A_ interrogasse.

     

     

    Ela é pronome --> SEM CRASE

    Interrogasse --> verbo no subjuntivo     ---> tem verbo ?  sem crase !

  • Diante de hora, crase sem demora. 

  • 1 NÃO TEM CRASE ANTES DO PRON ELA

    2CRASE OBRIGATÓRIA

    3 SÓ TEM A PREPOSIÇÃO

    GABA B

  • interrogasse algúem 

  • diante de pronome - crase passa fome

    diante de numeral - crase faz mal

    quando marcar hora - crase sem demora

    quando a palavra for verbal - a crase da tchau

  • advogado pediu ___ela que estivesse no fórum___ 14h para que o juiz___ interrogasse.

    1- Antes de pronome pessoal não existe crase 

    2-Em cinco casos, porém, não há crase nesse "as" que acompanha horas: quando antes dele há as preposições "até", "após", "desde", "entre" e "para".

    Os ingressos serão vendidos até as 18h.

    Os portões serão fechados após as 7h30.

    O consumo de álcool está liberado desde a 0h de segunda-feira.

    Há uma lei que proíbe a prática esportiva na praia entre as 8h e as 16h.

    A sessão estava marcada para as 20h.

    3- Não há norma para utilização da crase

    Gabarito:B

  • O advogado pediu____ela que estivesse no fórum___ 14h para que o juiz___ interrogasse.

    Povo de Deus vamos lá antes de pronome pessoal (ela) não existe crase.

    Antes de locução adverbial é indicado crase (14h) locução adverbial de tempo.

    Antes de verbo (interrogasse), não é indicado o uso de crase.

  • O advogado pediu___a_ela (sem crase, ex: a ele, se não usou AO, não tem preposição, não tem crase)

    que estivesse no fórum__ás_ 14h (quando indicar hora definida, usa a crase)

    para que o juiz_a__ interrogasse. (ex: o interrogasse, não usou AO, não tem crase sem preposição)

    Bons estudos

  • O advogado pediu____ela que estivesse no fórum___ 14h para que o juiz___ interrogasse.

    A

    à - às - a

    B

    a - às -a

    C

    à - as - a

    D

    a - as - à

    E

    a - às – à

    VERBO PEDIL VTD NÃO PEDE PREPOSIÇÃO, HORA CERTA NO PLURAL ÀS CORRETO, E VERBO NO FINAL NÃO USA CRASE.


ID
1132642
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Essa droga devastadora provoca um drama que assusta e comove a todos...” (1º parágrafo)

O emprego da preposição em destaque torna-se necessário na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • gabarito C.

    pois, quem "conduz" conduz alguém a algo ou algo a alguém. nesse caso conduziu a nós Ao gesto generoso".
  • alguém poderia explicar esta questão!


    thank's


  • Questão mal elaborada.

    Creio que teria sido melhor perguntar qual item contém preposição.
    E não entendi o motivo desse exemplo.

  • Quem conduz, conduz a alguma coisa, logo a necessidade da preposição. As demais questões não permitem isso.

  • Questão horrível! rs

  • questão malévola.................foi colocado o "a" antes somente pra confundir o pobre do concurseiro..........


    È isso aí... vamos pra cima.............coragem................

  • Não entendi de que forma a questão pedia para empregar a preposição "a", fiquei pensando e pensando até sair fumaça pelos ouvidos e continuei sem entender. Esfriei a cabeça e como não vi regra alguma, inventei a minha própria procurando mesmo que por indução por alguma opção diferente das demais. Acertei e nem sabia o porquê! kkkkkk

  • Banquinha sapequinha!!

  • A) As repetidas ameaças do pivete não perturbaram o senhor. --> PERTURBAR -- verbo transitivo DIRETO

    B) A visão de tamanha miséria nos conduziu ao gesto generoso. --> CONDUZIR -- verbo transitivo INDIRETO

    C) Tumultuosos acontecimentos comoveram o bairro. --> COMOVER -- verbo transitivo DIRETO

    D) A súbita aparição do zumbi assustou o transeunte. --> ASSUSTAR -- verbo transitivo DIRETO

  • Conduzir é um Verbo Bitransitivo.


ID
1140292
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que preenche as lacunas do texto de forma a torná-lo coeso, coerente e gramaticalmente correto.

Depois de cair logo após a reforma do regime previdenciário do setor público de 2003—que extinguiu a aposentadoria integral __1__ servidor que ainda não contava __2__ direito e fixou condições mais rigorosas __3__ novas aposentadorias—,a proporção dos servidores inativo sem relação ao total de funcionários da União se estabilizou e,__4__gradual envelhecimento médio dos funcionários ativos, poderá voltar a crescer __5__ pouco tempo.Um estudo divulgado __6__ pouco pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap) mostra que, atualmente, os inativos dos Três Poderes e do Ministério Público Federal representam 48% do total de servidores.Entre os servidores civis do Poder Executivo Federal a proporção é ainda maior: 52%

(Adaptado de O Estado de S. Paulo, 17/02/2014.)


Alternativas
Comentários
  • Dica:  comece esta questão preenchendo o último espaço(6).

  • letra D. 

    1 o que foi extingui? a aposentadoria. de quem? DO servidor.

    2 quem conta, conta COM alguma coisa (o direito).

    quem é rigoroso, é rigoroso COM alguma coisa

    4. eu não sei explicar. fui pela lógica.

    5. pela lógica.

    6. "há", refere-se a tempo passado. Portanto, a dica do amigo que falou para começar a partir da sexta opção é uma boa!


  • se não fosse a dica do @denis eu não teria acertado esta questão!!!

  • Resposta Letra D. Eu matei a questão pelo 2ºitem. Quem conta, conta com alguma coisa. Eu parei, de analisar as demais porque achei a resposta.



    Espero ter ajudado!

  • eu errei achando que extinguir era verbo bitransitivo, quem extingue, extingue algo de alguém, ou seja, extinguiu a aposentadoria integral(algo) DO servidor(alguém).

  • Paguei para poder ver o comentário do professor e me decepcionei, péssimo! Não ajudou nada. O Comentário do Márcio foi melhor.

  • HÁ = pode ser empregado como: verbo impessoal, no sentido de existir; no sentido de passar-se, ter ocorrido (equivalente a FAZ).

  • Começando pelo (6) "há" no sentido de existir; tempo passado. (2)...não contava "com alguma coisa", logo b e c fora.

  • Fica entre a e d, mas só consegue acertar a partir do quarto item.

  • gab D

    NO 6, só pode ser há com H,  indica passado.

  • Ola, 

    difícil porém dá para matar a questão com o 6 item já que o único que se encaixa é o verbo haver ( há) que indica tempo passado .

  • Posso os dois casos, conforme o contexto:

    1- extingue algo DE alguém


    2-extingue algo PARA alguém

  • (2) Quem CONTA, CONTA COM algo.

     

    Já matava a questão. =)

  • "a proporção dos servidores inativo " alguém sabe explicar pq "inativo" não está no plural?

  • Nathara, acho que foi um erro de transcrição do site que errou o local do espaço... "... a proporção dos servidores inativo sem relação ao  ..." me parece que o certo seria "... a proporção dos servidores inativoS EM relação ao  ..."

  • Pena que não vai ser mais a ESAF que vai fazer a prova de AFRFB. Tinha que ser na minha vez!!!!!!!!!!!!!!!!!!?????????

  • Pena que não vai ser mais a ESAF que vai fazer a prova de AFRFB. Tinha que ser na minha vez!!!!!!!!!!!!!!!!!!?????????

  • Lacuna (2) ---> quem conta, conta COM alguma coisa. Ou seja, rege preposição COM.

    Lacuna (6) ---> Um estudo divulgado (há | faz) pouco tempo pela Escola mostra que

  • Questão para não zerar a prova!

  • Gab d! ps regências:

    extinguiu (para o)

    contava (com esse) ps. eSSe, retomando termo ja dito

    Fixou (para as)


ID
1145113
Banca
IBFC
Órgão
ILSL
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas.
Ele não obedeceu ___ regras da escola e foi encaminhado __ diretoria.

Alternativas
Comentários
  • LETRA D. 

    Quem obedece, obedece a alguém.  juntando com (artigo definido) "as".

    OBEDECER
    É transitivo indireto, ou seja, exige complemento com a preposição “a” (obedecer a).

    - Devemos obedecer aos pais.

    quem é encaminhado, é encaminhado "a" (preposição) algum lugar.

    Então fica assim...

    Ele não obedeceu às (preposição + artigo feminino no plural) regras e foi encaminhado à (preposição+ artigo feminino) diretoria.

    Espero ter ajudado. 

    Bons estudos a todos.

  • OBEDECER E DESOBEDECER

     

    São sempre transitivos indiretos (VTI), mas são os únicos, que mesmo sendo transitivos indiretos, admitem transposição para a voz passiva.

    Ex:

     

    Eu obedeço ao regulamento. 

    O regulamento é obedecido por mim.

     

    Nós desobedecíamos à lei.

    A lei era desobedecida por nós.

  • GAB: D

    #PMSE

  • Gab D

  • DICA: Substituir as palavras femininas por masculinas, e verificar se aparecerá AO ou AOS.
    (Lembrando que isto não vale sempre)

      

    Ele não obedeceu AOS mandamentos da escola e foi encaminhado AO diretor.

      

    Letra D

  • GABARITO D


    CASOS PROIBIDOS DE CRASE

    Antes de palavras masculinas: Quando uma palavra for masculina, ela aceitará o artigo definido "o".

    1. Refiro-me a aluno que não faz o exercício.

    2. Gostou de andar a  e a cavalo.

    Antes de palavra no plural (a+plural): Nesse caso, o "a" será apenas preposição, já que não concorda com o substantivo.

    1. Vou a festas de vários jovens.

    2. Refiro-me a mulheres mais maduras.

    Antes de pronomes, em geral: Os pronomes não aceitam artigo, por essa razão o "a" será apenas uma preposição.

    1. Indefinidos: Refiro a toda mulher que mora aqui.

    2. Relativos(quem, cuja): Diga tudo a quem lhe falou isso.

    3. Tratamento: Informei a Vossa Excelência tudo ontem.

    4. Retos: Falei a ela tudo sobre você.

    5. Oblíquos: Diga a mim que pensa sobre isso.

    Antes de verbos no infinitivo: O verbo não aceita artigo antes dele, nesse caso, haverá apenas uma preposição.

    1. Ficou a ver navios na festa.

    2. Promoção a partir de hoje.

    Antes de artigos indefinidos: Servem para indefinir o substantivo, sendo apenas: um - uma.

    1. Cheguei a uma festa muito boa.

    2. Obedeci a um policial estranho.

    Entre palavras iguais: Essas estruturas devem ser fixas, caso a regência do verbo peça, haverá crase (Declarou guerra à guerra.).

    1. Ficou face a face com o ladrão.

    2. Dia a dia, ele sempre estuda 


    bons estudos

  • Ele não obedeceu ___ regras da escola e foi encaminhado __ diretoria.

    uma forma de ajudar

    ele não obedeceu aos regulamentos (troque para palavra masculina) da escola e foi encaminhado para a (se o sentido permanece com para + a, então é craseado) diretoria


ID
1145128
Banca
IBFC
Órgão
ILSL
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas.
Agradeço ___todas as pessoas ___ homenagem oferecida ___ mim.

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Nenhum caso apresenta a junção da preposição + artigo. 
  • Agradeço ___todas as pessoas

    Quem agradece, agradece A algúem...porém, na frase, a palavra subsequente é um pronome indefinido e está no plural.

     

    ___ homenagem oferecida ___ mim.

    Quem oferece, oferece algo A alguém. Porém novamente, mim é pronome e "a homenagem" é objeto direto, não pedindo assim preposição a.

    Resposta: C

  • Letra C. Crase é proibida quando houver pronome INDEFINIDO, pessoal, demonstrativo, relativo e de tratamento. 

  • " Diante de pronome crase passa fome "

  • diante de pronome - crase passa fome

    diante de numeral - crase faz mal

    quando marcar hora - crase sem demora

    quando a palavra for verbal - a crase da tchau

  • OBS: Antes de pronome pessoais não usa-se crase

    como eu, tu, ele, ela, nós, vós, mim (pronome pessoal oblíquo)


ID
1145866
Banca
FUNDAÇÃO SOUSÂNDRADE
Órgão
CRC-MA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto de referência para responder às questões de 11 a 15.

PowerPoint com carteirinha


          PowerPoint era o invento que faltava. Permite colocar na parede o que antes era colocado em garranchos escritos no quadro-negro. Fim do pó de giz. Fim da perda de tempo esperando o professor escrever. Viva o império das cores, dos desenhos elegantes, dos sons, dos hipertextos (com YouTube e animações). Fim das falhas de memória, pois, uma vez bem feito, dura para sempre. Mas, se necessário, corrigimos em segundos. Para a sucata o retroprojetor, que precisava de ajudante para passar seus acetatos caros, que não aceitavam correções, que caíam no chão e se misturavam. Só que, na prática, costuma ser um desastre. Cruzes! (...)

(CASTRO, C. M. PowerPoint com carteirinha. Veja, S. Paulo, nº 32, p. 26, agosto 2010)

Os valores semânticos de para, respeitando-se a ordem do emprego dessa palavra no trecho “Para a sucata o retroprojetor, que precisava de ajudante para passar seus acetatos caros, que não aceitavam correções, que caíam no chão e se misturavam.” são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra: a) lugar e finalidade. 

  • Valor semântico das preposições

    Assunto: O livro trata de culinária.

    Causa: Com a barba feita, conseguiu emprego.

    Companhia: Se for para ir com você eu vou.

    Conformidade: Entreguei tudo como ele pediu.

    Distância: A poucos metros você encontra a padaria.

    Finalidade: Cheguem cedo para não perdermos o ônibus.

    Instrumento: Com o que você se machucou?

    Lugar: Mudou-se para a Alemanha.

    Matéria: Fiz bolo de chocolate.

    Meio: Falei com ela por telefone.

    Modo: Faz tudo com disposição.

    Oposição: Agiu contra a minha vontade.

    Origem: De onde você é?

    Posse: Este livro é da biblioteca?

    Tempo: Vou me aposentar por tempo de contribuição.


    Fonte: https://www.todamateria.com.br/valor-semantico/


ID
1151599
Banca
FUMARC
Órgão
AL-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a substituição da preposição em destaque pela dos parênteses implique erro.

Alternativas
Comentários
  • Que comentário importante!!! Camila

  • Alguém poderia  fazer uma análise detalhada de cada uma das opções ou completar abaixo?

    a) O nome do Diretor Financeiro não constounaata. (de)

    verbo constar no sentido de “estar escrito” é VTI – OI pede preposição: “ não constou na/de ata”;

    b) Depois que me aposentar, pretendo irparao exterior. (a)

    verbo ir é VTI – quem vai, vai para o exterior ou vai a+o exterior;

    c) É de Robert Frost a afirmativadeque o júri consta de doze pessoas escolhidas para decidirem quem tem o melhor advogado. (em)

    não sei explicar

    d) Ainda não temos confirmação da organização do congresso, mas, se tudo der certo, vamosaEstocolmo nas próximas férias de julho. (para)

    semelhante à opção “b” – verbo ir, quem vai, vai a ou vai para algum lugar. 


  • Joseane Lemos, você não soube explicar porque esse site sublinhou a preposição errada! Na prova para o cargo de enfermeiro, a preposição sublinhada foi o SEGUNDO "de" e NÃO O PRIMEIRO "de"! A opção de resposta da letra "C" deveria ser: "c) É de Robert Frost a afirmativa de que o júri consta DE doze pessoas escolhidas para decidirem quem tem o melhor advogado. (em)"

    Ai ficou fácil matar a questão, concorda? Gabarito letra "C"!

  • Alguém explica por que a letra "a" está correta?

    Não entendi.
  • nao entendi

  • Na letra A, apenas o "n" foi sublinhado. Logo, "constou DA ata, está correto, já que é a junção da preposição "de" pedida pelo verbo "constar" (que é VTI e rege as preposições "em" e "de") com o artigo "a" que vem na sequência. Foi como pensei :)

  • É osso...

    Pessoal vamos clicar em "Indicar para comentário" para ver se algum professor responde.

  • Preposição em seguida de numeral (segundo alguns gramáticos) a oração não fica em conformidade com a norma culta.

  • Só corroborando, o colega Simon tem razão: a norma culta não abona o uso da preposição "em" antes de numeral. Portanto, letra C está errada.

  • O verbo constar, com o sentido de ser formado por , é transitivo indireto, regendo a preposição de, obrigatoriamente. Nas outras opções, ainda que possa haver alguma mudança de sentido, as substituições são possíveis. O erro está na letra C.

    Gabarito: C

  • GABARITO: C

    As duas preposições – de e em – são corretas quando se usa o verbo constar com o sentido de “estar escrito, registrado ou mencionado” ou “fazer parte, incluir-se”:

     

    Seu nome consta da lista de aprovados.

     

    Consta nos autos que... Consta dos autos que...

     

    Tal vocábulo nunca constou nos dicionários.

     

    Vou fazer constar o incidente em meu relatório.

     

    O ideal seria que nesse caso só se usasse o complemento regido da preposição em, mas de qualquer modo se aceitam as duas formas. Já quando constar tem o significado de “ser composto, constituído ou formado; consistir em algo”, usa-se apenas a preposição de:

     

    Os Lusíadas constam de dez cantos.

     

    A casa que alugamos consta de peças grandes e arejadas.

     

    Seu relatório constava de 50 páginas, mas teve de reduzi-lo a 35.


ID
1153621
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Praia Limpa

Tecnologia alemã chega para ajudar a combater a poluição nas praias brasileiras Beach Tech 2000 ideal para praias do tamanho de São Conrado, no Rio de Janeiro

A sujeira nas praias brasileiras é um problema que parece sem solução. Mesmo com as campanhas de conscientização fei­tas pelas prefeituras, a maioria das praias continua recebendo diariamente todo o tipo de detrito deixado por turistas. Sem con­tar os recentes acidentes com vazamentos de óleo, como o que ocorreu na Baía de Guanabara.

O recolhimento do lixo é feito em algumas praias por garis, o que, além de demorado e caro, é ineficiente, pois atinge apenas a superfície, deixando para trás enormes quantidades de dejetos “escondidos" na areia. Esses dejetos enterrados vão contaminando continuamente a areia, causando várias doenças. Além dos aspectos ambientais e de saúde, praias limpas atraem mais turistas, mais empregos e mais renda para a cidade.

Empresa alemã traz para o Brasil os equipamentos Beach Tech, os únicos realmente capazes de limpar a areia com rapidez, baixo custo e confiabilidade. São capazes de limpar de 3.600 m2 (mais que um campo de futebol) a 30.000 m2 (mais que toda a área ocupada pelo Maracanã) de praia por hora, atingindo qualquer substância a até 20 cm de profundidade. Com apenas uma pessoa operando, os equipamentos Beach Tech deixam a areia plana e limpa.

Voltados principalmente à limpeza noturna, para que a praia esteja limpa pela manhã, os equipamentos operam com baixo nível de ruído.


Na primeira frase do texto – A sujeira nas praias brasileiras é um problema que parece sem solução. – a preposição em destaque estabelece, entre as palavras, relação de:

Alternativas
Comentários
  • Olá gente;

     A sujeira nas praias brasileiras é um problema que parece sem solução

    Poderia dizer: Que parece não ter solução, ou seja, aquilo que não tem solução teremos uma ausência de solução...Obrigada.



  • Achei tão óbvio que demorei a marcar kkkk

  • ausência? Meu Deus... o que faltam inventar?

  • Sem solução, ausencia de solução...

  • Gabarito:a)

     

    OUTRAS RELAÇÕES DE PREPOSIÇÕES

     

    Caneta de Maria - POSSE - de quem?

    Ver de perto - LUGAR - de onde?

    Mesa de trabalho - FINALIDADE - para que a mesa?

    Morreu de felicidade - CAUSA - morreu de quê?

    Falava de amor - ASSUNTO - falava de quê?

    Saiu com os amigos - COMPANHIA- saiu com quem?

    Sou de Ribeirão - LUGAR (ORIGEM) - de onde?

    Bola de couro - MATÉRIA - de que é feita a bola?

    A música é de Caetano Veloso - AUTORIA - de quem?

    A escolha será por sorteio - MODO OU CONFORMIDADE - como?

    Andaremos a cavalo - MEIO - de quê?

    Palmeiras jogou contra Corinthians - OPOSIÇÃO - contra quem?

    Tomei um copo de vinho - CONTEÚDO - de quê?

    Vendeu o livro por R$ 50,00 - PREÇO - por quanto?

    Formou-se em medicina - ESPECIALIDADE - em quê?

    Olhe para frente sempre - DESTINO OU DIREÇÃO - para onde?

    Foi até o fim - LIMITE 

    Está sem paciência - AUSÊNCIA, FALTA

    Saiu do palco sob muitos aplausos - LUGAR CONOTATIVO (sentido figurado)

     

    Fonte: Lígua Portuguesa para Concursos, Duda Nogueira.

  • Pessoal, não precisa saber todas a preposições existentes, em muitos casos trocando as palavras e encaixando no sentido da frase da pra saber a resposta.

    A sujeira nas praias brasileiras é um problema que parece sem solução

    ausência = troque por ausente na frase ( faz sentido total )


    meio = troque por a, de , em, por na frase ( não tem sentido ) EX de meio : pagou a dívida em cheque ( pagou pelo meio cheque )


    direção = troque por contra, a, na frase ( não tem sentido ) EX de direção : olhar contra o sol. ( olhar na direção do sol )


    causa = troque por causa de/por que na frase ( não tem sentido )


    finalidade = troque por afim de/com a finalidade de na frase ( não tem sentido )





ID
1159714
Banca
FJPF
Órgão
CONAB
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Faz pelo menos dois anos que o mundo aguarda uma pandemia do calibre da gripe espanhola, que matou mais de 20 milhões de pessoas entre 1918 e 1920. Se não provocou ainda a epidemia globalizada, porém, a cepa pré- apocaliptica do vírus H5N1 já garantiu um belo surto de pânico midiático.


Nunca os jornais falaram tanto de algo que não aconteceu. Talvez, apenas, na nunca materializada pandemia de Sars, a “pneumonia asiática” que tirou o sono de muita gente em novembro de 2002 e causou menos de 800 mortes.

O terror na forma de vírus vem mais uma vez da Ásia. A mortandade de aves domésticas e casos isolados de pessoas infectadas com o H5N1 se espalharam pelo Oriente a partir de 2003 e daí, periodicamente, para as manchetes do mundo todo. O contágio jornalístico parece muito mais fácil que o físico.

Há motivo para precaução de autoridades sanitárias? Sem dúvida. Mas não para pânico público, nem para sair comprando do próprio bolso caixas e caixas de oseltamivir (marca registrada Tamiflu). Até que haja contágio entre humanos, e não de ave para homem, corre-se o risco de gastar dinheiro à toa. Já se o H5N1 ganhar a faculdade de infectar humanos facilmente, nada garante que a droga vá ser eficaz contra o vírus mutante.

Enquanto isso, o remédio é buscar um pouco de informação. O H5N1 é uma cepa do tipo A do vírus da influenza (gripe), bem mais problemático que os outros dois, B e C. Normalmente infecta aves, domésticas ou selvagens (inclusive migratórias). Desse reservatório pode ser transmitido para pessoas, quando manifesta alta capacidade de matar (em alguns surtos, as mortes chegaram a um terço dos doentes)

O nome atribuído às cepas tem relação direta com seu poder sinistro, mais precisamente com proteínas de sua superfície cruciais para a capacidade de invadir células do aparelho respiratório, multiplicar-se dentro delas e depois abandoná-las em legião. O H se refere à hemaglutinina, envolvida na invasão, e o N à neuraminidase, que ajuda as partículas virais multiplicadas a deixarem a célula infectada.

O H5N1 só se tornaria realmente perigoso se sofresse uma mutação que facilitasse sua transmissão entre pessoas, do que ainda não se tem notícia. Os repetidos surtos de infecção de gente que lida com galináceos multiplicam as chances estatísticas de que isso se torne uma realidade. Aves migratórias e o comércio de aves ajudam a espalhar o vírus pelo mundo, levando-o por exemplo para a Europa, mas muito improvavelmente para a América do Sul.

O temor de epidemiologistas é que o vírus sofra uma recombinação (intercâmbio de material genético), no corpo dos raros doentes, com o vírus da gripe comum. Facilidade de contágio e poder de matar podem resultar dessa aliança, mas, de novo, nada garante que isso vá ocorrer.

É como andar de avião, ou morar perto de uma usina nuclear: probabilidade muito baixa de um acidente, que no entanto teria efeitos devastadores. A diferença é que, no mundo globalizado, ninguém pode escolher deixar de respirar.


Na frase: “A mortandade de aves domésticas e casos isolados de pessoas infectadas com o H5N1 se espalharam pelo Oriente a partir de 2003 e daí, periodicamente, para as manchetes do mundo todo”, a preposição em negrito está empregada com o mesmo valor relacional que em:

Alternativas
Comentários
  • Garabito: E - Contração da preposição PARA com o artigo A

  • valor de direção


ID
1164616
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considerando a norma padrão, assinale a alternativa em que as preposições foram empregadas CORRETAMENTE.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito. B.

    se dispõe, dispõe de alguma coisa?  

    logo há a preposição de, e o verbo é um VTI.

  • O verbo dispor tem, ou não, a regência da preposição de, consoante o seu significado. 
    Efectivamente, na acepção de “colocar em determinada ordem”, “acomodar”, “arrumar”, “colocar”, “marcar”, “organizar”, “estatuir”, este verbo não vem regido de preposição: dispor os artigos na prateleira, dispor as tropas para o combate, a lei dispõe que. 
    Já na acepção de “possuir”, “usufruir de”, “dar destino a”, o verbo exige a preposição de a preceder o complemento: dispor de muito dinheiro, dispor dos seus bens. 
    É precisamente nesta acepção que o verbo dispor está utilizado na frase apresentada: alguém dispunha de uma preparação anterior, assim, «a preparação anterior de que ele dispunha (…)»

    Fonte: http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=12508

  • Alguém poderia dizer por que as demais estão incorretas?

  • Gab: B!

    A)  O verbo corresponder no sentido de «estar em conformidade com», «condizer», deve utilizar-se com a preposição A.
     Por outro lado, em rigor, o verbo corresponder não significa «ser o mesmo», «ser igual», mas, sim, «equivaler», de que é exemplo a expressão «o castigo deve corresponder à falta», em que dois elementos diferentes se equivalem. 

    C) Segundo o Dicionário Prático de Regência Verbal, de Celso Pedro Luft, o verbo seguir, entre outras acepções e regências, pode ser: TD: segui-lo. Ir atrás de; caminhar ou marchar após (alguém ou algo): "Se queres que te siga o cão, dá-lhe pão" (Prov.). // Correr atrás de; perseguir (a caça, p. ex.): "Quem segue alguma coisa, ou consegue parte ou tudo" (Prov.). // [...] // Acompanhar com a vista; observar; espiar (espetáculo, desfile, etc.); acompanhar atentamente (uma aula, p. ex.). // Observar a evolução de (acontecimentos, fatos, movimentos, etc.) [...] TDp ou Int: seguir(-se). Vir (logo) após: Seguem-se alguns exemplos de sintaxe afetiva.

    D) Na língua culta, o adjunto adverbial de lugar do verbo "Chegar" é regido da preposição a:

    • Chegamos a (e não em) Belo Horizonte pela manhã.
    • A noiva chegou à (e não na) igreja às 19 horas.

    Entretanto, na linguagem coloquial, admite-se a preposição em:

    • Chegaremos em Belo Horizonte na próxima semana.
    • As pessoas chegaram em casa assustadas.

    Obs.: Os verbos "Ir" e "Vir" têm a mesma regência de chegar.

    • Nós iremos à praia amanhã.
    • Eles vieram à cidade fazer compras.

    Na língua culta, o adjunto adverbial de lugar do verbo "Chegar" é regido da preposição a:

    • Chegamos a (e não em) Belo Horizonte pela manhã.
    • A noiva chegou à (e não na) igreja às 19 horas.

    Entretanto, na linguagem coloquial, admite-se a preposição em:

    • Chegaremos em Belo Horizonte na próxima semana.
    • As pessoas chegaram em casa assustadas.

    Obs.: Os verbos "Ir" e "Vir" têm a mesma regência de chegar.

    • Nós iremos à praia amanhã.
    • Eles vieram à cidade fazer compras.

    Obs.: Luft se utiliza da classificação TDp para indicar que um verbo é pronominal, mesmo sendo o verbo intransitivo, por isso TDp. Em suma: TDp e Int = Intransitivo usado com ou sem o pronome.


    Obs: caso tenha algum erro aqui pode me corrigir!!!

  • não vi erro na letra d...

  • O erro da letra D está na regência do verbo responder , pois quem responde responde alguma coisa a alguém . Portanto , o certo seria : "...responde ao que chega ao cérebro..." .

  • O verbo responder seria transitivo direto e indireto então. Mas como teríamos duas preposições antes do complemento? Ao chegar e ao cérebro? Porém, temos dois verbos nesta frase, responder e chegar. Quem responde, responde alguma coisa e quem chega, chega a algum lugar. Não entendi...

  • alguém poderia explicar porque a letra C está errada?

  • Iara almeida

    Não ocorre crase em: às normas.

  • Tenho a mesma dúvida da Iara, por que não ocorre crase nesse caso da letra C?

  • Nina Carolina

    Troque a expressão: as normas de segurança por outra masculina e verá que não ocorre. ex.: ... seguem rigorosamente os manuais...

  • Colegas, na letra "C" o verbo seguir não pede preposição. Quem segue, segue algo é um verbo transitivo direto. Portanto,  o erro é pela presença da preposição. O correto é: seguem as normas.... (sem sinal indicativo de crase).

  • Regência do verbo RESPONDER: 

    1) Exprimindo a resposta - transitivo direto   Ex. : respondeu que não conhecia as regras

    2) Dar a resposta - transitivo indireto (prep a)  Ex.: respondeu ao telegrama (respondeu a ele) 
     
    3) Resposta a algo/alguém - transitivo direto e indireto (prep a )  Ex.: respondeu qualquer coisa ao capataz 
  • Não consigo entender por que a "d" está errada

  • SORAYA

    A alternativa D está errada pois a regência do verbo responder exige preposição. Pois quem RESPONDE, RESPONDE A algo ou A alguém

  • Professor top, ótima explicação!

  • Vacilei no verbo seguir! vida que segue... não erro mais!

  • alguem me da uma dica pra resolver essas questões de forma mais ágil

  • Na minha opinião, o verbo usado na letra D possui o sentido de reagir, sendo um VTI.


    Fonte: Dicionário Aulete (http://www.aulete.com.br/responder)


    (res.pon.der)

    v.

    (...)

    7. Manifestar reação; REAGIR; REVIDAR [tr. + a : "...os lutadores... se revezavam das trincheiras, de onde respondiam aos ataques..." ( Euclides da Cunha , Os sertões]


ID
1175809
Banca
FDC
Órgão
IF-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO - Mentira e verdade

Alguns estudiosos afirmam que a mercadoria mais importante do mundo moderno é a informação. Pensando bem, foi sempre mais ou menos assim. Quem detinha a informação era poderoso - daí que a mídia foi elevada a quarto poder, tese contra a qual sempre me manifestei, achando que a mídia é uma força, mas não o poder.

Com a chegada da internet, suas imensas e inesperadas oportunidades, o monopólio da informação pulverizou-se. Os jornais, creio eu, foram os primeiros a sentir o golpe, os livros logo em seguida, havendo até a previsão de que ele acabará na medida em que se limitar ao seu atual desenho gráfico, que vem de Gutenberg.

Acontece que, mais cedo ou mais tarde, a mídia impressa ficará dependente não dos seus quadros profissionais, de sua estrutura de captação das informações. Qualquer pessoa, a qualquer hora do dia ou da noite, acessando blogs e sites individualizados, ficará por dentro do que acontece ou acontecerá.

Na atual crise que o país atravessa, a imprensa em muitas ocasiões foi caudatária do que os blogs informavam duas, três vezes ao dia. Em termos de amplidão, eles sempre ganharão de goleada da imprensa escrita e falada.
O gigantismo da internet tem, porém, pés de barro. Se ganha no alcance, perde no poder de concentração e análise. Qualquer pessoa, medianamente informada ou sem informação alguma, pode manter uma fonte de notícias ou comentários com responsabilidade zero, credibilidade zero, coerência zero.
O mercado da informação, que formaria o poder no mundo moderno, em breve estará tão poluído, que dificilmente saberemos o que ainda não sabemos: o que é mentira e o que é verdade.

“...tese contra a qual sempre me manifestei...”; esse segmento do texto mostra uma oração adjetiva que é introduzida por uma preposição (contra), exigida pelo verbo “manifestar-se”. A alternativa a seguir em que foi empregada uma preposição inadequada é:

Alternativas
Comentários
  • Quem utiliza, utiliza algo ou alguma coisa, portanto sem preposição!

  • Verbo utilizar e o verbo utilizar-se.

    Utilizar, que não admite preposição alguma, significa "tornar útil; empregar com utilidade; aproveitar; fazer uso de; valer-se de; usar; tirar utilidade de; aproveitar; ganhar; lucrar".

    Utilizar-se, que exige a preposição "de" significa "lançar mão de; tirar proveito de; servir-se". Perceba que ambos podem ter significados semelhantes: um significa tirar utilidade de; outro, tirar proveito de.

  • gab. C


    quem utiliza, utiliza alguma coisa ~> sem preposição
  • Os resultados a que visavam os projetos foram alcançados.-> Esse "A" está correto?

  • Visar verbo transitivo indireto: aponta para o sentido de pretenderter por objetivoter em vistarege a preposição "a" e não admite a substituição do termo regido pelo pronome oblíquo "lhe", mas sim "o(s)" e "a(s)";

    verbo transitivo direto: aponta para o sentido de mirarapontar (arma de fogo)e não rege qualquer preposição.http://www.nilc.icmc.usp.br/minigramatica/mini/aregenciaeoverbovisar.htm

  • Quem visa , visa a alguma coisa

  • Gabarito C). Meu raciocínio: Quem se utiliza, utiliza-se DE alguma coisa e não com alguma coisa. É isso. Suedilson. 

  • Fiquei em dúvida, quanto a alternativa A e a C, mas tive o mesmo raciocínio do colega Suedilson Lopes para marcar a alternativa C.

  • Gente o verbo utilizar é "VTD" de natureza, entretanto o pronome "SE " faz com que ele mude a sua trasitividade e se transforme em um "VTI" precisando assim da preposição "DE" 

  • Quem se utiliza, utiliza-se DE alguma coisa.

    Gabarito letra c


ID
1180909
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - Detector de mentira por e-mail

Cientistas da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, anunciaram no fim de fevereiro, início de março, ser capazes de identificar uma mentira contada por e-mail. Analisando cinco características de textos falaciosos, identificaram “pistas” que mentirosos deixam em textos escritos.


Segundo os cientistas, a margem de acerto nos testes é de cerca de 70%. Os conhecimentos podem ser condensados em um programa de computador disponível já a partir do próximo ano.

Textos falsos têm, por exemplo, 28% mais palavras que textos verdadeiros, descobriram os cientistas. Mas a ocorrência de frases casuais, que possam despertar ambiguidade, é bem menor nos verdadeiros que nos mentirosos. Mais detalhadas que as verdades, mentiras são contadas por meio daquilo que os pesquisadores chamaram de “expressões de sentido”, como “sentir”, “ver”, e “tocar” - usadas para criar um cenário que nunca existiu.
In: Revista Língua Portuguesa. Ano II, Número 18, 2007,página 9. Fragmento

A preposição existente em “identificar uma mentira contada por e-mail” relaciona dois termos e estabelece entre eles determinada relação de sentido. Essa mesma ideia está presente em:

Alternativas
Comentários
  • Letra A.

    a) Indica o meio pelo qual a ação se realizou.

    b) Dá ideia de troca.

    Ex: Substituiu a nota de 100 por duas de 50.

    c) Dá noção de tempo.

    Ex: Ficou por horas mexendo no celular.

    d) Indica a causa:

    Ex: Chorou por ciúme.

  • Letra A. Achei a resposta da seguinte forma:

    contada por e-mail - adjetivo+preposição+substantivo;
    a) nascem por mãos - adjetivo+preposição+substantivo;

    b) gato por lebre - subst+prep+subst;

    c) Consumiu-o por semanas - verb+prep+subst;

    d) penalizados, por inventarem - adj+prep+verb


  • Tive o mesmo raciocínio do Luiz Humberto. 

  • A pesquisa reforçou o que já se sabia: na internet, frequentemente, se vende gato por lebre.


    Neste caso o "por" dá idéia de comparação segundo gramática de Marcelo Rosenthal.

  • O enunciado diz: “identificar uma mentira contada por e-mail” relaciona dois termos e estabelece entre eles determinada relação de sentido. Esse sentido é o modo pela qual a mentira foi contada, no caso por e-mail. E a única acertiva que  tem a mesma relação de sentido é a de letra A: As histórias que nascem por mãos humanas são muitas vezes pura falsidade.

  • Sempre quando tenho alguma dúvida, procuro substituir a palavra do enunciado por uma similar. A preposição pode ser facilmente substituída por "através do" (identificar uma mentira contada através do e-mail). A única alternativa em que é possível fazer essa alteração sem perdas é a letra A.

  •  “identificar uma mentira contada por e-mail” => Preposição "pelo" + artigo "o" após verbo.

    a)As histórias que nascem por mãos humanas são muitas vezes pura falsidade. => preposição "pelo" + artigo "a" após verbo = por

                       TODAS AS DEMAIS SÃO CONJUNÇÕES COORDENATIVAS (EXPLICATIVAS,CONCLUSIVAS)

     b)A pesquisa reforçou o que já se sabia: na internet, frequentemente, se vende gato por lebre.

     c)Consumiu-o por semanas a curiosidade de estar cara a cara com sua amiga virtual.

     d)Alguns deveriam ser severamente penalizados, por inventarem indignidades na rede.


ID
1181770
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    As discussões atuais sobre o crescimento do PIB
     brasileiro dividem os economistas entre os que,
     como o Governo, louvam as taxas mais recentes
     de crescimento do produto, usando tais dados para
05  reafirmar a política econômica adotada, em particular
      a monetária, e os que são céticos com relação à
      direção desse crescimento. O ceticismo dos últimos,
      com o qual concordamos, sustenta-se, em primeiro
      lugar, na observação de que, partindo-se de produção
10  e emprego que vieram crescendo pouco ou mesmo
      caindo nos últimos anos, uma taxa de crescimento
      mais alta não quer dizer muito.

Assinale a opção que propõe uma alteração para o emprego das preposições no texto que o mantém gramaticalmente correto e coerente.

Alternativas
Comentários
  • "A cerca de" separado significa "perto de", "aproximadamente", "próximo de".

    "Acerca de" junto significa "a respeito de", "sobre".

    "Há cerca de" com o verbo haver tem sentido de tempo decorrido.

    Pegadinha pura a letra A! 


ID
1182817
Banca
COPESE - UFT
Órgão
UFT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quebrar bancos e lojas, invadir prefeituras e assembleias, impedir civis de entrar e sair de casa, até de ir trabalhar, é uma forma de ditadura momentânea e pontual, de péssimo gosto e efeito contrário.

                                                                        (LUFT, Lya. Veja, 28/08/2013.)


A respeito desse trecho, analise as afirmativas.

I - Apesar de o verbo ser referir-se a três ações, está empregado no singular, pois a concordância é feita com a expressão uma forma de ditadura.
II - A preposição de, em até de ir trabalhar, não é necessária, pois ela não estabelece relação entre palavras, constituindo inadequação.
III - Os adjetivos momentânea e pontual produzem redundância, pois o sentido de cada um, que emerge da leitura, é semelhante.
IV - A expressão efeito contrário indica que quem pratica essa forma de ditadura não alcança seus objetivos.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D

    (para quem passou das 10)

  • I - Apesar de o verbo ser referir-se a três ações, está empregado no singular, pois a concordância é feita com a expressão uma forma de ditadura
    IV - A expressão efeito contrário indica que quem pratica essa forma de ditadura não alcança seus objetivos.

    I e IV, apenas. Gabarito: D


ID
1182832
Banca
COPESE - UFT
Órgão
UFT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É difícil construir um convívio democrático: somos demasiados, demasiado diferentes, demasiado ansiosos por usar a voz que descobrimos ter. Vamos usar não morteiros, pedras, pontapés, cusparadas e insultos, mas inteligência, persistência e firmeza. Democracia não se consegue destruindo: ela é igualitária, de ambos os lados há direitos a serem resguardados, bens, vidas. Democracia é todos terem valor e espaço, todos serem respeitados - respeitando-se. Temos um longo caminho a percorrer ainda, um duro aprendizado que, só ele, pode nos tornar uma sociedade digna.

                                                                                 (LUFT, Lya. Veja, 28/08/2013.)

Em relação ao trecho É difícil construir um convívio democrático: somos demasiados, demasiado diferentes, demasiado ansiosos por usar a voz que descobrimos ter., assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • É difícil construir um convívio democrático: (substituível por porque) somos demasiados, demasiado diferentes...

    gab. B
  • O pronome relativo que pode ser substituído por: o qual", "a qual", "os quais", "as quais

  • O emprego do sinal de pontuação dois pontos introduz, por não haver conjunção, a explicação para a dificuldade relatada anteriormente.

    GABARITO: B

  • A preposição por indica uma relação de causa.

    Por + infinitivo = causa

  • A) Nas três ocorrências da palavra demasiado, o sentido se mantém, assim como a classificação gramatical. (Sentido diferente)

    B)O emprego do sinal de pontuação dois pontos introduz, por não haver conjunção, a explicação para a dificuldade relatada anteriormente.

    ( Correto)

    Empregaremos os dois pontos:ANTES DE UM ESCLARECIMENTO, EXPLICAÇÃO, RESUMO, CAUSA OU CONSEQUÊNCIA.

    D)Se o pronome relativo que fosse substituído por na qual, o sentido do trecho não se alteraria.

    demasiado ansiosos por usar a voz NA QUAL descobrimos ter

    PARA DESCOBRIR O PRONOME RELATIVO "QUE":

    1º Retornar o antecedente;

    2º Substituir : a qual, o qual , as quais , os quais

    E)A preposição por indica uma relação de modo, a exemplo de Os rapazes construíram a represa por força.

    Por= causa


ID
1200127
Banca
FJPF
Órgão
CONAB
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        Faz pelo menos dois anos que o mundo aguarda uma pandemia do calibre da gripe espanhola, que matou mais de 20 milhões de pessoas entre 1918 e 1920. Se não provocou ainda a epidemia globalizada, porém, a cepa pré- apocaliptica do vírus H5N1 já garantiu um belo surto de pânico midiático.
Nunca os jornais falaram tanto de algo que não aconteceu. Talvez, apenas, na nunca materializada pandemia de Sars, a “pneumonia asiática” que tirou o sono de muita gente em novembro de 2002 e causou menos de 800 mortes.
        O terror na forma de vírus vem mais uma vez da Ásia. A mortandade de aves domésticas e casos isolados de pessoas infectadas com o H5N1 se espalharam pelo Oriente a partir de 2003 e daí, periodicamente, para as manchetes do mundo todo. O contágio jornalístico parece muito mais fácil que o físico.
        Há motivo para precaução de autoridades sanitárias? Sem dúvida. Mas não para pânico público, nem para sair comprando do próprio bolso caixas e caixas de oseltamivir (marca registrada Tamiflu). Até que haja contágio entre humanos, e não de ave para homem, corre-se o risco de gastar dinheiro à toa. Já se o H5N1 ganhar a faculdade de infectar humanos facilmente, nada garante que a droga vá ser eficaz contra o vírus mutante.
        Enquanto isso, o remédio é buscar um pouco de informação. O H5N1 é uma cepa do tipo A do vírus da influenza (gripe), bem mais problemático que os outros dois, B e C. Normalmente infecta aves, domésticas ou selvagens (inclusive migratórias). Desse reservatório pode ser transmitido para pessoas, quando manifesta alta capacidade de matar (em alguns surtos, as mortes chegaram a um terço dos doentes).
        O nome atribuído às cepas tem relação direta com seu poder sinistro, mais precisamente com proteínas de sua superfície cruciais para a capacidade de invadir células do aparelho respiratório, multiplicar-se dentro delas e depois abandoná-las em legião. O H se refere à hemaglutinina, envolvida na invasão, e o N à neuraminidase, que ajuda as partículas virais multiplicadas a deixarem a célula infectada.
        O H5N1 só se tornaria realmente perigoso se sofresse uma mutação que facilitasse sua transmissão entre pessoas, do que ainda não se tem notícia. Os repetidos surtos de infecção de gente que lida com galináceos multiplicam as chances estatísticas de que isso se torne uma realidade. Aves migratórias e o comércio de aves ajudam a espalhar o vírus pelo mundo, levando-o por exemplo para a Europa, mas muito improvavelmente para a América do Sul.
        O temor de epidemiologistas é que o vírus sofra uma recombinação (intercâmbio de material genético), no corpo dos raros doentes, com o vírus da gripe comum. Facilidade de contágio e poder de matar podem resultar dessa aliança, mas, de novo, nada garante que isso vá ocorrer.
        É como andar de avião, ou morar perto de uma usina nuclear: probabilidade muito baixa de um acidente, que no entanto teria efeitos devastadores. A diferença é que, no mundo globalizado, ninguém pode escolher deixar de respirar.

                 (LEITE, Marcelo. Folha de São Paulo: 30 / 10 / 2005.)


Na frase: “A mortandade de aves domésticas e casos isolados de pessoas infectadas com o H5N1 se espalharam pelo Oriente a partir de 2003 e daí, periodicamente, para as manchetes do mundo todo”, a preposição em negrito está empregada com o mesmo valor relacional que em:

Alternativas
Comentários
  • Poderiamos reescrever: O H5N1 se espalharam pelo Oriente a partir de 2003 e para as manchetes de todo o mundo.

    A preposição para tem sentido de direção, ou seja o caminho em que a informação do H5N1 se espalhou. E assim pressupõe um veiculo o jornal ou meio.

    A alternativa e é a unica que tem esse sentido.


ID
1207261
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        O sistema educativo tem por missão preparar as pessoas para um papel social. É de fato no dia a dia, na sua atividade profissional, cultural, de consumidor, que cada membro da coletividade deve assumir as suas responsabilidades em relação aos outros. Há, pois, que preparar cada pessoa para esta participação, mostrando-lhe os seus direitos e deveres, mas também desenvolvendo as suas competências sociais.

                                                (new.netica.org.br - Acesso em 04.04.2014 - Adaptado)


No trecho – Há, pois, que preparar cada pessoa para esta participação, mostrando-lhe os seus direitos e deveres... – a palavra destacada estabelece sentido de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Há de se preparar cada pessoa para qual finalidade?
        - Para está participação!

    Bons Estudos

  • Finalidade, pois , é necessário preparar cada pessoa com finalidade de ser mais participativa , mostrando-lhe seus direitos e deveres.

  • As conjunções subordinativas adverbiais finais introduzem uma oração que indica a finalidade, objetivo.

     

    para que, a fim de que, porque [para que], que...

     

    Aqui vai o livro para que o leia.

    Fiz-lhe sinal que se calasse.

     

    https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf87.php

     

    GABARITO: B.


ID
1214497
Banca
UFMT
Órgão
UFMT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O fundador de Cuiabá 

      [...]
      A exploração continuava até que numa madrugada avistou a maloca dos bravos coxiponés, que, vendo a inferioridade numérica da bandeira, provocaram o combate. [...]
      Os paulistas deitaram-se no chão, era essa a tática usada, e responderam com uma descarga contra as trincheiras, que alcançou os indígenas, ouvindo-se gritos de dor, gritos de raiva, gritos terríveis.
      Atrás das trincheiras mostravam-se bustos de índios, gesticulando extraordinariamente, num formigar humano, numa confusão indescritível, que permitiu aos paulistas carregarem de novo as suas armas.
      O combate estava travado.
      [...]
      Tiros, gritos de dor se faziam ouvir também do lado dos bandeirantes; as setas, atingindo o alvo, selavam com o sangue paulista o território de Cuiabá; muitos mordiam a terra já na ânsia da morte.
      Os coxiponés abandonaram as trincheiras levando a vitória, que suas buzinas e maracas celebravam numa melodia monótona e triste e que a mata ecoou tristemente. 

 (Nos bastidores da História de Mato Grosso. Cuiabá: SEC-MT; Integrar: Defanti, 2012.)

Sobre termos do texto e a caracterização dada a cada um, analise as proposições.

I - Até que → locução prepositiva que indica limite, termo espacial ou lugar de destino.
II - Contra → preposição que indica oposição, direção contrária.
III - Também → advérbio que tem sentido de igualmente, do mesmo modo.
IV - → preposição que realça a expressão adverbial na ânsia da morte.

Estão corretas as proposições

Alternativas
Comentários
  • Até que -> Locução prepositiva nesse caso formula a ideia de tempo e não de lugar. (ERRADO)  Contra → preposição que indica oposição, direção contrária. (CERTO). III - Também → advérbio que tem sentido de igualmente, do mesmo modo. (CERTO)  Já → preposição que realça a expressão adverbial na ânsia da morte. (ERRADO), "já" está dentro da estrutura "ânsia da morte", "Já na ânsia da morte" é a expressão adverbial que enfatiza o verbo "mordiam".

  • I. Até que - (ERRADO), pois se trata de uma conjunção subordinativa temporal. Ex: (Quando, enquanto, mal, até que, desde que, depois que...).  II.  Contra - (CORRETO), preposição que indica oposição. III. Também - (CORRETO), advérbio de inclusão que tem sentido de igualmente, do mesmo modo. Ex: (também, inclusive...). IV. Já - (ERRADO), pois se trata de um advérbio de tempo. Ex: (, agora, nunca, ontem, ainda,tarde...).

  • (1) Pronome relativo: «Já li o livro que me ofereceram.»

    (2) Conjunção completiva: «Julgo que é um bom livro.»

    (3) Determinante interrogativo: «Que livro te ofereceram a ti?»

    (4) Pronome interrogativo: «Que compraste na feira do livro?»

    (5) Conjunção explicativa: «Despacha-te a comprar, que está quase a esgotar!»

    (6) Conjunção causal: «Não pude comprá-lo, dado que[1] está esgotado!»

    (7) Conjunção temporal: «Venderam-se muitos livros, até que acabaram por esgotar!»

    (8) Conjunção consecutiva: «Esse livro é tão bom, que já esgotou!»

    (9) Conjunção comparativa: «Este livro é mais caro do que esse.»

    (10) Partícula enfática: «Este livro é que já está autografado.»

    (11) Partícula expletiva: «Quase que se ia esgotando, o livro!»

    https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/o-uso-da-locucao-ate-que/25970


ID
1243429
Banca
FEPESE
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3


            Relatório Rio+20, o modelo brasileiro
            Agenda para o futuro

Quarta de uma série de grandes conferências das Nações Unidas iniciadas em 1972, a Rio+20 renovou o compromisso político com o desenvolvimento sustentável, a partir da avaliação dos avanços e das lacunas existentes e do tratamento de temas novos e emergentes. O momento não poderia ter sido mais oportuno: neste início de século, o mundo atravessa múltiplas crises no âmbito dos três pilares do desenvolvimento sustentável. No pilar ambiental, intensifica-se a ocorrência de fenômenos climáticos, agravados pela perda da biodiversidade e pelo avanço de processos de desertificação; no social, aumentam o desemprego e as desigualdades sociais; e, no econômico, a crise econômico-financeira tem colocado em cheque o atual modelo produtivo - intensivo no uso de recursos naturais e frágil na eliminação da pobreza.

Desde a Rio 92, as discussões sobre desenvolvimento sustentável têm se sobressaído na política externa brasileira. Aprovada na 64ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, em 2009, a proposta para o Brasil sediar a Rio+20 alinhou-se a essa prioridade, criando a oportunidade para que o mundo voltasse a se reunir no Rio de Janeiro para discutir os rumos do desenvolvimento sustentável nos próximos 20 anos.

Na qualidade de presidente da Conferência, o Brasil coordenou as discussões e tornou possíveis a formação de consensos e a adoção de decisões concretas sobre os objetivos do desenvolvimento sustentável. Como um dos principais legados do Rio de Janeiro, o documento final da Rio+20 - O Futuro que Queremos - aponta o combate à pobreza como o maior desafio atual e destaca sua erradicação como prioridade indissociável do desenvolvimento.

Disponível em [Adaptado] Acessado em 9 de março de 2014.

Considere os trechos destacados do texto 3.

1. “O momento não poderia ter sido mais oportuno: neste início de século, o mundo atravessa múltiplas crises no âmbito dos três pilares do desenvolvimento sustentável.”

2. “Na qualidade de presidente da Conferência, o Brasil coordenou as discussões e tornou possíveis a formação de consensos e a adoção de decisões concretas sobre os objetivos do desenvolvimento sustentável.”

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ).

( ) Em 1, o uso dos dois pontos introduz o esclarecimento sobre uma informação dada.

( ) Em 1, a expressão “no âmbito” poderia ser substituída por “no contexto”, sem prejuízo gramatical e de sentido da frase.

( ) Em 2, a expressão “na qualidade de” signifca que o Brasil soube administrar as discussões com qualidade.

( ) Em 2, a conjunção aditiva “e”, em suas duas ocorrências, conecta orações coordenadas.

( ) Em 2, a preposição “sobre” tem o mesmo sentido que em “os interesses sociais têm prioridade sobre os pessoais”.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • a) verdadeira

    b) verdadeira

    c) falsa: “Na qualidade de presidente da Conferência", não com qualidade

    d) falsa: é uma conjunção aditiva, e conecta orações coordenadas.. mas o erro é: 'em suas 2 ocorrencias"

    e) falsa: sobre, à respeito - sobre, vantagem, preferência

     

    RESPOSTA B, QUESTÃO PEGA RATÃO, TÍPICA DA BANCA.

  • GABARITO B

     

    Complementando a letra D:

    Primeira ocorrência do "e" realmente é uma conjunção coordenada aditiva, entretando na segunda o "e" traz um sentido de enumeração de dois elementos de mesma valoração sintática.

     

    Cai nesta casca de banana.... Mas... Avante... Aprendendo com os erros.

     

    Bons estudos!!!

     

  • Duas ocorrências nada!!


ID
1244611
Banca
MPE-SC
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise o enunciado da Questão abaixo e assinale se ele é Certo ou Errado.

Texto:

Peço licença ___ dizer ___ meus colegas de trabalho, ___ encaminhei previamente os formulários on-line, ____ o processo não faz nenhuma alusão ___ prova documental obtida ___ ajuda de cães treinados.


No texto acima, as lacunas serão corretamente preenchidas, da esquerda para a direita com: para, aos, a quem, que, à, com a.

Alternativas
Comentários
  • Peço licença  PARA dizer AOS meus colegas de trabalho, A QUEM encaminhei previamente os formulários on-line, QUE o processo não faz nenhuma alusão À prova documental obtida COM A ajuda de cães treinados.

  • Gabarito: CORRETO


ID
1246339
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.

Chuvas com lembranças

      Começam a cair uns pingos de chuva. Tão leves e raros que
nem as borboletas ainda perceberam, e continuam a pousar, às
tontas, de jasmim em jasmim. As pedras estão muito quentes, e
cada gota que cai logo se evapora. Os meninos olham para o céu
cinzento, estendem a mão – vão fazer outra coisa. (Como deseja-
riam pular em poças d’água! – Mas a chuva não vem...)
      Nas terras secas, tanta gente a esta hora está procurando, também,
no céu um sinal de chuva! E nas terras inundadas, quanta
gente estará suspirando por um raio de sol!
      Penso em chuvas de outrora: chuvas matinais, que molham
cabelos soltos, que despencam as flores das cercas, que entram
pelos cadernos escolares e vão apagar a caprichosa caligrafia dos
exercícios!
      Chuvas de viagens: tempestade na Mantiqueira, quando nem
os ponteiros do para-brisa dão vencimento à água; quando
apenas se vê, na noite, a paisagem súbita e fosfórea mostrada pelos
relâmpagos.
      Chuvas antigas, nesta cidade nossa, de eternas enchentes:
a de 1811, que com o desabamento de uma parte do Morro do
Castelo soterrou várias pessoas, arrastou pontes, destruiu
caminhos e causou tal pânico em toda a cidade que durante sete dias
as igrejas e capelas estiveram abertas, acesas, com os sacerdotes
e o povo a pedirem a misericórdia divina.
      Chuvas modernas, sem igrejas em prece, mas com as ruas
igualmente transformadas em rios, os barracos a escorregarem
pelos morros; barreiras, pedras, telheiros a soterrarem pobre gente!
      Por enquanto, caem apenas algumas gotas aqui e ali, que
nem as borboletas percebem. Os meninos esperam em vão pelas
poças d’água onde pulariam contentes. Tudo é apenas calor e
céu cinzento, um céu de pedra onde os sábios e avisados tantas
coisas liam, outrora...
      “São Jerônimo, Santa Bárbara Virgem, lá no céu está escrito,
entre a cruz e a água benta: Livrai-nos, Senhor, desta tormenta!”

(Cecília Meireles, Escolha o seu sonho. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a preposição em destaque forma uma expressão indicativa de lugar.

Alternativas
Comentários
  • É só trocar o "em" por "onde". 
    "E causou tal pânico onde? Em toda cidade"
    FORÇA!!
  • A questão é fácil e simples. E boa a dica do Guilherme.

    Fácil pois a única alternativa que aparece um lugar de fato é a E.  Simples por não exigir leitura do texto completo ou contexto.

  • Vamos gabaritar essa prova!

    … e causou tal pânico em toda a cidade…


ID
1247743
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Só falta a política de redução de riscos

        Entre 1990 e 2010, mais de 96 milhões de pessoas foram afetadas por desastres no Brasil, como demonstra o Atlas dos Desastres Naturais do Brasil. Destas, mais de 6 milhões tiveram de deixar suas moradias, cerca de 480 mil sofreram algum agravo ou doença e quase 3,5 mil morreram imediatamente após os mesmos. Desastres como o de Petrópolis, que resultaram em dezenas de óbitos, não existem em um vácuo. Se por um lado exigem a presença de ameaças naturais, como chuvas fortes, por outro não se realizam sem condições de vulnerabilidade, constituídas através dos processos sociais relacionados à dinâmica do desenvolvimento econômico e da proteção social e ambiental. Isto significa que os debates em torno do desastre devem ir além das cobranças que ano após ano ficam restritas à Defesa Civil.

        A redução de riscos de desastres deve hoje constituir o cerne da política brasileira para os desastres. Isto significa combinar um conjunto de políticas não só para o durante os riscos e situações de desastres, o que avançamos bem, mas também e principalmente para o antes e o depois dos mesmos.

        Particularmente, após o desastre da Região Serrana (RJ) em 2011, uma série de iniciativas importantes ocorreu. Criou-se o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais, a Força-Tarefa de Apoio Técnico e Emergência, a Força Nacional do SUS e reestruturou-se o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos de Desastres. Estas iniciativas ainda estão concentradas no monitoramento, alerta e respostas aos desastres. Faltam políticas integradas para redução de riscos.

        Dados do IBGE revelam que apenas 1,2% dos municípios possuíam plano municipal de redução de riscos em 2011. Nos municípios maiores, com mais de 500 mil habitantes, que não ultrapassam quatro dezenas, este percentual superava 50%. De modo inverso, nos municípios menores, com menos de 20 mil habitantes, em torno de quatro mil, este percentual era de 3,3%. É uma situação bastante preocupante relacionada aos municípios de grande porte e drástica nos municípios de pequeno porte.

        Há necessidade urgente de se investir em políticas integradas. E que ofereçam suporte aos municípios de menor porte. Na outra ponta, políticas de recuperação e reconstrução após desastres deveriam permitir o retorno à normalidade da vida "cotidiana", não prolongando os efeitos dos desastres, como temos visto.

(Carlos Machado - O Globo, 01/04/2013)

"A redução de riscos de desastres deve hoje constituir o cerne da política brasileira para os desastres. Isto significa combinar um conjunto de políticas não só para o durante os riscos e situações de desastres, o que avançamos bem, mas também e principalmente para o antes e o depois dos mesmos".

Com relação aos componentes desse segmento do texto é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Alguem sabe justificar a resposta?

     

  • a) o pronome demonstrativo "isto" se refere a "riscos de desastres". ERRADO

     

    Os pronomes demonstrativos são os que indicam o lugar em que uma pessoa ou coisa se encontra. Isto é, a posição dos seres em relação às três pessoas do discurso.

     

    Essa localização pode ser no tempo, no espaço ou no próprio discurso:

    1ª pessoa: este, esta, isto;

    2ª pessoa: esse, essa, isso;

    3ª pessoa: aquele, aquela, aquilo.

     

    De acordo com a gramática, os demonstrativos este(s), esta(s) e isto são usados para as pessoas ou coisas que se encontram perto da pessoa que fala.

    Neste contexto, penso que "isto" não se refere a "riscos de desastres", mas sim a palavra que o antecede "para o desastre", (alguém me corrige se eu estiver errado).

     

     b) a preposição "para" indica finalidade. CERTO

    de fato a palavra "para" trata-se de uma conjunção subordinativa FINAL

    As conjunções subordinativas finais Iniciam orações subordinadas que exprimem uma finalidade: a fim de que, para que.

    Exemplo: Estamos aqui para que ele fique tranquilo.

     

     

     c) a combinação "não só" / "mas também" tem valor adversativo. ERRADO

    "não só"/ "mas também" são Conjunções Aditivas, e não adversativas como diz  o enunciado.

    Essas conjunções exprimem soma, adição de pensamentos: e, nem, não só...mas também, não só...como também.

     

     

     d) "o durante" e "os riscos" não são da mesma classe gramatical. ERRADO

    Durante e Riscos são Palavras invariáveis (as que não variam) e pertencem a classe dos Advérbios -

    Advérbio é a palavra que modifica o verbo, o adjetivo ou outro advérbio, exprimindo circunstâncias de tempo, modo, intensidade, entre outros.

    Portanto, durante e depois pertencem sim a mesma classe gramatical. 

     

     

     e) "o antes" e "o depois" exemplificam advérbios transformados em adjetivos. ERRADO

    Antes e Depois são Palavras invariáveis (as que não variam) e pertencem a classe dos Advérbios -

    Advérbio é a palavra que modifica o verbo, o adjetivo ou outro advérbio, exprimindo circunstâncias de tempo, modo, intensidade, entre outros.

    Antes e Depois nem de longe são advérbios transformados em Adjetivos. Porque? Adjetivo é a palavra que expressa uma qualidade ou característica do ser e se "encaixa" diretamente ao lado de um substantivo.  Ao analisarmos a palavra bondoso, por exemplo, percebemos que além de expressar uma qualidade, ela pode ser "encaixada diretamente" ao lado de um substantivo: homem bondoso, moça bondosa, pessoa bondosa.

     

    Salvo Melhor Juízo, esse é o meu entendimento! Se eu estiver equivocado, sinta-se a vontade em discordar e agregar conhecimento!

     

  • Durante e riscos são advérbios? Acredito que "risco" é um substantivo.

  • acredito que durante é advérbio e risco é substantivo....com relação a preposição "para" indicar finalidade, realmente indica em alguns casos mas este nao é o caso da alternativa em questão....é so substituir por "para que" ou por qquer outra que indique finalidade e irá perceber que não cabe na frase. Logo não estou de acordo com o gabarito.

ID
1249372
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda às questões
propostas.

A figura do ancião, desde o início dos relatos
das primeiras civilizações, é muito controversa e
discutida. No mundo ocidental, o senso comum das
principais culturas muitas vezes discordava dos
ensinamentos das filosofias clássicas sobre as
contribuições da velhice para a sociedade. O estudo
das reais condições trazidas pelo avanço da idade
gerou diversas discussões éticas sobre as
percepções biossociais dos processos de mudança
do corpo. Médicos, biólogos, psicólogos e
antropólogos ainda hoje não conseguem obte
consenso sobre esse fenômeno em suas respectivas
áreas.
Muitas culturas ocidentais descrevem o
estereótipo do jovemcomo corajoso, destemido, forte
e indolente. Já a figura do idoso é retratada como um
peso morto, um chato em decadência corporal e
mental. Percepção preconceituosa que foi levada ao
extremo no século XX pelos portugueses durante a
ditadura de Antônio Salazar, notório por usar a
perseguição aos idosos como bandeira política.
Atletas e artistas cotidianamente debatem o avanço
da idade com medo e desgosto, enquanto
especial istas da saúde questionam se há
deterioração ou mudança adaptativa do corpo
humano.
Nas culturas orientais, assimcomo namaioria
das filosofias clássicas, a velhice é vista de umângulo
positivo, sendo fonte de sabedoria e meta para uma
vida guiada pela prudência. O sábio ancião, que
personifica a figura do homem calmo, austero, e que
muitas vezes é capaz de prever certas situações e
aconselhar, se destaca emrelação ao jovemcheio de
energia e de hormônios instáveis. Porém, apesar dos
ilósofos apreciarem o avanço da idade, nem todos
eles tinham a mesma opinião sobre a velhice. O
ovem Platão tinha como inspiração o velho filósofo
Sócrates. Apesar de ser desfavorecido
materialmente, Sócrates possuíamuita experiência e
uma sabedoria ímpar que marcou a história do
pensamento. Em A República , Platão retrata uma
discussão filosófica sobre a justiça ocorrida na casa
do velho Céfalo, homem importante e respeitável em
Atenas, que propiciava discussões filosóficas entre
os mais velhos e os jovens que contemplavam os
diálogos.Na sociedade ideal desse filósofo, os jovens
muitas vezes eram retratados como inconsequentes
e ingênuos, a exemplo de Polemarco, filho de Céfalo.
Nesta sociedade ideal, crianças e adolescentes não
recebiam diretamente o ensino da Filosofia. Por ser
um conhecimento nobre e difícil, [ela] era ensinada
somente para pessoas de idademais avançada.
Dentre os filósofos clássicos, o maior crítico
sobre a construção filosófica da ideia de “velhice” era
o estoico Sêneca. Para ele, Platão, Aristóteles e
Epicuro construíram uma concepção mitológica da
figura do velho. Os idosos que ele conheceu em
Roma muitas vezes não eram tão felizes como
descreviam os gregos. Muitos deles, observou
Sêneca, pareciam tranquilos, mas no fundo não
eram. A aparente tranquilidade decorria de seu
cansaço e desânimo por não conseguirmais lutar por
aquilo que queriam. Não buscaram a ataraxia
enquanto jovens, ou seja, a tranquilidade da alma e a
ausência de perturbações frente aos desafios
impostos pela vida.
Se envelhecer é uma “droga”, como afirma o
ator Arnold Schwarzenegger, ou se [a velhice] é a
“melhor idade”, como dizem muitos aposentados,
esses discursos não contribuem para uma resposta
definitiva para o estudo científico.Afinal, o conceito de
velhice não é um fenômeno puramente biológico,
mas também fruto de uma construção social e
psicoemocional.
MEUCCI, Arthur. Rev.Filosofia : março de 2013, p. 72-3. Filosofia

............................................................................ ...... ....................

Há evidente equívoco na indicação do sentido emque está empregada no texto a preposição SOBRE em:

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Quer dizer "a respeito" e não " em cima de".


ID
1251415
Banca
FGV
Órgão
AL-MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Fora de foco 

      Deve-se ao desenvolvimento de remédios e terapias, a partir de experimentos científicos em laboratórios com o uso de animais, parcela considerável do exponencial aumento da expectativa e da qualidade de vida em todo o mundo. É extensa a lista de doenças que, tidas como incuráveis até o início do século passado e que levavam à morte prematura ou provocavam sequelas irreversíveis, hoje podem ser combatidas com quase absoluta perspectiva de cura.
      Embora, por óbvio, o homem ainda seja vítima de diversos tipos de moléstias para as quais a medicina ainda não encontrou lenitivos, a descoberta em alta escala de novos medicamentos, particularmente no último século, legou à Humanidade doses substanciais de fármacos, de tal forma que se tornou impensável viver sem eles à disposição em hospitais, clínicas e farmácias.
      A legítima busca do homem por descobertas que o desassombrem do fantasma de doenças que podem ser combatidas com remédios e, em última instância, pelo aumento da expectativa de vida está na base da discussão sobre o emprego de animais em experimentos científicos. Usá-los ou não é um falso dilema, a começar pelo fato de que, se não todos, mas grande parte daqueles que combatem o emprego de cobaias em laboratórios em algum momento já se beneficiou da prescrição de medicamentos que não teriam sido desenvolvidos sem os experimentos nas salas de pesquisa.
      É inegável que a opção pelo emprego de animais no desenvolvimento de fármacos implica uma discussão ética. Mas a questão não é se o homem deve ou não recorrer a cobaias; cientistas de todo o mundo, inclusive de países com pesquisas e indústria farmacêutica mais avançadas que o Brasil, são unânimes em considerar que a ciência ainda não pode prescindir totalmente dos testes com organismos vivos, em razão da impossibilidade de se reproduzir em laboratório toda a complexidade das cadeias de células. A discussão que cabe é em relação à escala do uso de animais, ou seja, até que ponto eles podem ser substituídos por meios de pesquisas artificiais, e que protocolo seguir para que, a eles recorrendo, lhes seja garantido o pressuposto da redução (ou mesmo eliminação) do sofrimento físico.

(O Globo, 21/11/2013)

Observem-se as quatro ocorrências do acento grave indicativo da crase nas frases a seguir.

I. “que levavam à morte prematura”.

II. “legou à Humanidade doses substanciais de fármacos”.

III. “impensável viver sem eles à disposição”.

IV. “em relação à escala do uso de animais”.

Um dos princípios do uso desse acento é o que o indica em locuções adverbiais. Nesse caso, serve(m) de exemplo

Alternativas
Comentários
  • Esta questão foi anulada!

  • Acho que anularam porque a resposta correta seria "I, II e III"
  • Na minha opinião todas têm crase, inclusive a III por ser uma locução adverbial  "à disposição".

  • Um dos princípios do uso desse acento é o que o indica em locuções adverbiais. Nesse caso, serve(m) de exemplo qual ou quais?

    Na minha opinião, nenhum serve de exemplo. III é locução prepositiva. As demais são em razão de regência.

    MOTIVOS PARA USO DA CRASE

    》 REGÊNCIA

    Fumar é prejudicial à saúde.

    Refiro-me àquele condomínio.

    (obs.: troque “aquele” por “a este”. Se for possível, tem crase)

     

    》 LOCUÇÕES ADVERBIAIS FEMININAS

    À vista

    Às avessas

    À direita

    》 LOCUÇÕES PREPOSITIVAS FEMININAS

    À procura de

    À espera de

    À disposição de

    》 LOCUÇÕES CONJUNTIVAS

    À medida que

    À proporção que

    (Obs.: só tem essas duas)

    ★ https://www.esquematizarconcursos.com.br/


ID
1254871
Banca
CETRO
Órgão
CHS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e em relação à ocorrência ou não de crase, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
___ noite, Marina sentava-se ___ beira da lareira para ouvir as histórias contadas por sua tia quando fora ___ Itália para estudar. Ela comentou que morar fora é uma experiência válida ___ todos, pois ajuda as pessoas ___ amadurecerem e ___ se tornarem independentes, além da grande bagagem cultural.

Alternativas
Comentários
  • Quem vai a, volta da, crase ha!

  • GABARITO: C

     

    À noite (LOCUÇÃO ADVERBIAL FEMININA LEVA CRASE), Marina sentava-se À beira (LOCUÇÃO PREPOSITIVA LEVA CRASE) da lareira para ouvir as histórias contadas por sua tia quando fora À Itália (PAÍS QUE UTILIZA ARTIGO FEMININO LEVA CRASE) para estudar. Ela comentou que morar fora é uma experiência válida todos (DIANTE DE PRONOME INDEFINIDO NÃO LEVA CRASE), pois ajuda as pessoas A amadurecerem (ANTES DE VERBO, CRASE PROIBIDA) e A se tornarem (ANTES DE VERBO, CRASE PROIBIDA) independentes, além da grande bagagem cultural.

  • A crase, é uma éspecie de Contração, ocorre quando a Preposição "a" se liga a um artigo feminino ou um pronome demonstrativo iniciado por a.

    ex: Eu fui à (a+a) praia.

     

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
1256002
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

        Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

        Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contextos.

        Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]

        Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas.É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas,mas são refinadas como passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

        A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da verdade, mas com o mesmo ceticismo quecaracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

         Será necessário definir a astrologia? Afinal, qualquer definição necessariamente limita. Se popularidade é medida de importância, existem muito mais astrólogos do que astrônomos. Isso porque a astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

         A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)


A proposição cujo conteúdo o autor quer que se interprete, não como certo ou possível, mas como obrigatório encontra-se na alternativa:

Alternativas
Comentários
    • A única proposição que não pode ser interpretada como "certo ou possível", mas como obrigatório encontra-se na alternativa C.

    •  a) “[...] é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é.” (§ 4)
    •  b) ¨A ciência pode ser apresentada como um¨modelo de democracia [...]” (§ 6)
    • c) ¨ eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.” (§ 6)
    • d) ¨[...] viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante.” (§ 8)


ID
1256026
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

        Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

        Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contextos.

        Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]

        Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas.É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas,mas são refinadas como passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

        A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da verdade, mas com o mesmo ceticismo quecaracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

         Será necessário definir a astrologia? Afinal, qualquer definição necessariamente limita. Se popularidade é medida de importância, existem muito mais astrólogos do que astrônomos. Isso porque a astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

         A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)


A alternativa em que ambos os termos constituídos de preposição + substantivo podem ser substituídos no texto por adjetivos semanticamente equivalentes é:

Alternativas
Comentários
  • Preceitos científicos; modelo democrático


ID
1258840
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Paulista - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01

O MEU RECIFE 

Temos a liberdade de nos manifestar, mas demonizar os outros nos santificando é algo ou ingênuo ou perverso. Claro que quero contribuir para o Recife melhorar e creio que o envolvimento de todas as parcelas da sociedade, sobretudo da camada menos favorecida, para a formação de um pacto de crescimento e desenvolvimento ordenado seja o único caminho. Enfrentar isso de forma objetiva é o nosso maior desafio, pois não nos reconhecemos como parte do mal, e a culpa sempre foi e ainda é do outro.
VALLE, Renato. O meu Recife. Jornal do Commercio. Opinião JC. Recife, 04 de julho de 2014. p.10.
 

Atente para o fragmento abaixo:

"mas demonizar os outros nos santificando é algo ou ingênuo ou perverso." 


Sobre ele, está CORRETO o que se declara na alternativa

Alternativas
Comentários
  • Por que usar texto se a resposta está tão simples na letra B. O mas é conjunção coordenada adversativa dando ideia de compensação; o OU....OU são conjunções coordenadas alternativas

  • Gabarito: Letra B. Ambas são paroxítonas terminadas em ditongo.

  • Na letra "A" a conjunção "LOGO" É COORDENATIVA CONCLUSIVA; portanto,não tem nada a ver com a conjunção "mas" que faz parte das conjunções coordenativas adversativas.

    Na letra "C", o  certo seria ===> Se substituíssemos "algo" por "coisas e fatos", estaria correto o trecho: são coisas e fatos ou ingênuOs ou perversOs.

    Na letra "D" ===> O segundo termo sublinhado é invariável, classificado como CONJUNÇÃO.

    Na letra "E" ===> Não se separa com vírgula o verbo "É" do seu sujeito "DEMONIZAR OS OUTROS NOS SANTIFICANDO".


    Espero ter ajudado e que JESUS nos abençoe!

  • O Jony foi bem em sua explicação, exceto na letra c

    O QUE É ALGO OU INGÊNUO OU PERVERSO? - DEMONIZAR -
    PORTANTO NÃO PODERIA ESTAR NO PLURAL ´´SAO COISAS``
  • a)O primeiro termo sublinhado expressa uma ideia contrária ao que foi declarado anteriormente CORRETO. Poderia ser substituído por "logo", sem causar prejuízo ao sentido original. ERRADO -> 'Logo' possui sentido conclusivo ou, em certos casos, exprime consequência. O termo 'mas', no contexto, dá ideia de oposição, LOGO, o correto seria: 'porém', 'entretanto', 'todavia'. 

    b)O termo "profícuo" obedece à mesma regra de acentuação do termo "ingênuo". CORRETOc)Se substituíssemos "algo" por "coisas e fatos", estaria correto o trecho: são coisas e fatos ou ingênuas ou perversas. ERRADO. Estaria correto se os termos permanecessem no masculino. 

    d) O segundo termo sublinhado é invariável, classificado como preposição. ERRADO. É invariável, porém é uma conjunção alternativa. 

    e) Poderia haver uma vírgula após o verbo "santificando", e isso não caracterizaria erro gramatical. ERRADO. Não se separa o sujeito do verbo através de vírgula. 

  • PAROXITONA TERMINADA EM DITONGO! GAB B

  • GABA: B

  • PAROXITONA TERMINADA EN DITONGO ORAL CRESENTE.

  • LETRA B POR CONTA QUE ESTÁ TERMINANDO EM DITONGO V+SV E SÃO PAROXÍTONAS #PMPE#ALFACON 

  • B) Duas palavras paroxítonas terminadas em ditongo.


ID
1263628
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Inauguração da Avenida

      [...]
      Já lá se vão cinco dias. E ainda não houve aclamações, ainda não houve delírio. O choque foi rude demais. Acalma ainda não renasceu.
      Mas o que há de mais interessante na vida dessa mó de povo que se está comprimindo e revoluteando na Avenida, entre a Prainha e o Boqueirão, é o tom das conversas, que o ouvido de um observador apanha aqui e ali, neste ou naquele grupo.
      Não falo das conversas da gente culta, dos “doutores” que se julgam doutos.
Falo das conversas do povo - do povo rude, que contempla e critica a arquitetura dos prédios: “Não gosto deste... Gosto mais daquele... Este é mais rico... Aquele tem mais arte... Este é pesado... Aquele é mais elegante...”.
      Ainda nesta sexta-feira, à noite, entremeti-me num grupo e fiquei saboreando uma dessas discussões. Os conversadores, à luz rebrilhante do gás e da eletricidade, iam apontando os prédios: e - cousa consoladora - eu, que acompanhava com os ouvidos e com os olhos a discussão, nem uma só vez deixei de concordar com a opinião do grupo. Com um instintivo bom gosto subitamente nascido, como por um desses milagres a que os teólogos dão o nome de “mistérios da Graça revelada” - aquela simples e rude gente, que nunca vira palácios, que nunca recebera a noção mais rudimentar da arte da arquitetura, estava ali discernindo entre o bom e o mau, e discernindo com clarividência e precisão, separando o trigo do joio, e distinguindo do vidro ordinário o diamante puro.
      É que o nosso povo - nascido e criado neste fecundo clima de calor e umidade, que tanto beneficia as plantas como os homens - tem uma inteligência nativa, exuberante e pronta, que é feita de sobressaltos e relâmpagos, e que apanha e fixa na confusão as ideias, como a placa sensibilizada de uma máquina fotográfica apanha e fixa, ao clarão instantâneo de uma faísca de luz oxídrica, todos os objetos mergulhados na penumbra de uma sala...
      E, pela Avenida em fora, acotovelando outros grupos, fui pensando na revolução moral e intelectual que se vai operar na população, em virtude da reforma material da cidade.
      A melhor educação é a que entra pelos olhos. Bastou que, deste solo coberto de baiucas e taperas, surgissem alguns palácios, para que imediatamente nas almas mais incultas brotasse de súbito a fina flor do bom gosto: olhos, que só haviam contemplado até então betesgas, compreenderam logo o que é a arquitetura. Que não será quando da velha cidade colonial, estupidamente conservada até agora como um pesadelo do passado, apenas restar a lembrança?
      [...]
      E quando cheguei ao Boqueirão do Passeio, voltei-me, e contemplei mais uma vez a Avenida, em toda sua gloriosa e luminosa extensão. [...]

Gazeta de Notícias - 19 nov.1905. Bilac, Olavo. Vossa Insolência: crônicas. São Paulo: Companhia de Letras, 1996, p. 264-267.

Vocabulário:
baiuca: local de última categoria, malfrequentado.
betesga: rua estreita, sem saída,
: do latim “mole” , multidão; grande quantidade,
revolutear: agitar-se em várias direções,
tapera: lugar malconservado e de mau aspecto

Texto 2

O ciclista


      Curvado no guidão lá vai ele numa chispa. Na esquina dá com o sinal vermelho e não se perturba - levanta  voo bem na cara do guarda crucificado. No labirinto urbano persegue a morte com o trim-trim da campainha: entrega sem derreter sorvete a domicílio. 
      É a sua lâmpada de Aladino a bicicleta e, ao sentar-se no selim, liberta o gênio acorrentado ao pedal. Indefeso homem, frágil máquina, arremete impávido colosso, desvia de fininho o poste e o caminhão; o ciclista por muito favor derrubou o boné. 
      Atropela gentilmente e, vespa furiosa que morde, ei-lo defunto ao perder o ferrão. Guerreiros inimigos trituram com chio de pneus o seu diáfano esqueleto. Se não se estrebucha ali mesmo, bate o pó da roupa e - uma perna mais curta - foge por entre nuvens, a bicicleta no ombro. 
      Opõe o peito magro ao para-choque do ônibus. Salta a poça d’água no asfalto. Num só corpo, touro e toureiro, golpeia ferido o ar nos cornos do guidão. Ao fim do dia, José guarda no canto da casa o pássaro de viagem. Enfrenta o sono trim-trim a pé e, na primeira esquina, avança pelo céu na contramão, trim-trim. 

Trevisan, Dalton. In: Bosi, Alfredo (Org.). O conto brasileiro contemporâneo. 14" Ed. São Paulo: Cultrix, 1997. p. 189. 



Regência é a relação que se estabelece entre duas palavras, por meio da qual uma das palavras se subordina à outra, funcionando como seu complemento. Essa relação é, geralmente, marcada por uma preposição.

Em um dos textos, o autor incorreu, de acordo com a norma  culta,  na  construção  da  frase,  em  erro  na escolha  da  preposição.  Aponte-a,  dentre  as alternativas apresentadas.


Alternativas
Comentários
  • b) “ ...entrega sem derreter sorvete a domicílio.” (texto 2 - § 1)

  • B) ... entrega sem derreter sorvete no domicílio ou em domicílio.

    A alternativa estaria certa ou somente com o uso da preposição "em" (em domicílio) ou com a junção entre a preposição "em" e o artigo definido "o" (no domicílio). 

    Bons estudos a todos e, lembrem-se: o mundo é dos esforçados e não dos talentosos! Talento sem luta, é talento morto!

     Vencem aqueles que não desistem nunca!!!

  • Não entendi esta questão, alguém poderia explicar?

  • Letra B. O correto seria: "entrega em domicílio"!


    Não precisa ser fácil, basta ser possível.

    "Autor desconhecido"

  • Acho que a resposta desta questão está errada! 

    "Lembra Laurinda Grion que "em domicílio e a domicílio são locuções que têm emprego diverso; a primeira se usa com verbos ou nomes estáticos; a segunda, com verbos ou nomes dinâmicos"1.

    Vejam-se, assim, os seguintes exemplos, com a indicação de sua correção ou erronia:

    a) "Levam-se compras a domicílio" (correto);

    b) "Levam-se compras em domicílio" (errado);

    c) "Corta-se cabelo em domicílio" (correto);

    d) "Corta-se cabelo a domicílio" (errado);

    e) "Atende-se em domicílio" (correto);

    f) "Atende-se a domicílio" (errado)."


    O verbo entregar está dando ideia de movimento, assim, a preposição empregada está correta!

    “ ...entrega sem derreter sorvete a domicílio.” (texto 2 - § 1)



    http://www.gazetadopovo.com.br/colunistas/conteudo.phtml?id=1204728


    http://www.portuguesnarede.com/2012/12/entrega-domicilio-ou-em-domicilio.html 

  • . Entregarentregar em algum lugar Entregamos em domicílio.

    Observação – Não se usa “entregar a algum lugar”, mas sim “entregar em algum lugar”.

  • Eu estava errado no comentário anterior! Por mais que o verbo "entregar" de a ideia de movimento, pela norma culta ele é considerado como verbo estático! 

    Seria interessante algum professor do QC explicar!


  • Só uma observação, quanto ao verbo chegar a regência correta é "a" e nunca "em", portanto deveríamos dizer chegaremos a casa em 10 minutos e nunca chegaremos em casa em 10 minutos.

  • Faz-se importante frisar que : quem entrega entrega algo em algum lugar. 
    Assim, da mesma forma que não se diz “entrega a casa” (e sim “em casa”), devemos dizer “em domicílio” (e não “a domicílio”).


  • Valeu pela objetividade José!

    Pesquisei melhor sobre o assunto e segundo o professor Lutibergue,

    O uso das locuções “a domicílio” e “em domicílio” depende dos seguintes aspectos: 

    Com nomes e verbos estáticos, isto é, que não dão ideia de movimento e regem a preposição “em”, usa-se “em domicílio”: “Nossa pizzaria faz entrega em domicílio”; “Consertamos geladeira em domicílio”. 

    (Observe: toda entrega é feita “em” algum lugar; e  consertamos algo “em” algum lugar.) 

    Com nomes e verbos dinâmicos, isto é, que dão ideia de movimento e regem a preposição “a”, usa-se “a domicílio”: “Levam-se compras a domicílio”; “Enviam-se flores a domicílio”.

    (Observe: levamos algo “a” algum lugar; e também enviamos algo “a” algum lugar.)

    Acho que assim fica mais fácil entender por que a questão B é a alternativa que deve ser escolhida.

  • Português exige tanto atenção quanto conhecimento.

  • A ordem direta seria : ''entraga sorvete sem derreter em domicílio'' ?  A regência é, quem entrega entrega algo ''em'' algum lugar.

  • entrega sem derreter sorvete a domicílio
    Houver a inversão de preposições: QUEM entrega, Entrega alguma coisa e não "sem derreter sorvete"( acho que é modo aí) algum lugar/a alguém. Entregar exige preposição direita e indireta

  • Letra B

    b) “ ...entrega sem derreter sorvete EM domicílio.

    Tais locuções podem tem dois empregos:

    EM DOMICÍLIO

    Noção estática 

    Ex: entregar, dar, cortar, fazer.


    A DOMICÍLIO

    Noção dinâmica 

    Ex: levar, enviar, trazer, ir, conduzir, dirigir-se.



  • Além da b errada, fiquei na duvida de que a letra e estivesse certa. Achei que “Opõe o peito magro ao para-choque do ônibus.” fica estranho. Eu sei que a regencia do verbo "opõe" pede: ao,  tanto quanto pede: contra. "Opõe o peito magro contra o para-choque". Apesar de gramaticalmente correto, na frase existe uma pessoa que se coloca na frente de/contra um para-choque e não se opõe ao parachoque. Nunca tinha lido dessa forma. Por isso fiquei na duvida. Se alguém souber de alguma explicação, por favor, fique à vontade.

  • Levar ao domicílio. 

    Corrigindo: Para-choques....  

  • André Jr leia explicação abaixo:


    Quando falamos de gramática normativa, temos que ter cuidado, pois a forma “a domicílio” não é aceita. A regra estabelece que essa última locução adverbial deve ser usada nos casos de verbos que indicam movimento, como: levar, enviar, trazer, ir, conduzir, dirigir-se.


    Portanto, “entrega sem derreter sorvete a domicílio” não está correto.
    Já a locução adverbial “em domicílio” é usada com os verbos sem noção de movimento: entregar, dar, cortar, fazer.
    A dúvida surge com o verbo “entregar”: não indicaria movimento? De acordo com a gramática purista não, uma vez que quem entrega, entrega algo em algum lugar. 
    Porém, há aqueles que afirmam que esse verbo indica sim movimento, pois quem entrega se desloca de um lugar para outro.

    Contudo, obedecendo às normas gramaticais, devemos usar “entrega em domicílio”, nos atentando ao fato de que a finalidade é que vale: a entrega será feita no (em+o) domicílio de uma pessoa.

    Veja alguns exemplos com “a domicílio” (= a casa)

    a) Não precisamos nos preocupar, eles trazem a pizza a domicílio.
    b) Esta entrega deverá ser conduzidaa domicílio.
    c)Dirigiu-sea domicílio para cumprir sua obrigação.

    Agora observe exemplos com “em domicílio”

    a)Fazem-se unhas em domicílio.
    b) Entregas são feitasem domicílio.
    c)Corta-se cabelo em domicílio.
    d)Dão-se aulas de violão em domicílio


    Espero ter contribuído, bons estudos!

  • Pessoal, alguém poderia me explicar porque a letra A está correta?

    pensei que seria “Não falo das conversas de gente culta...” (texto 1-§3) e não "da"

    Obrigada. 

  • Áurea,

    Ainda estou avançando na língua portuguesa, mas me atrevo a ajudar.

    A assertiva "a" está correta, pois trata-se de um exemplo de paralelismo:

    "Não falo (de - preposição) + (as - artigo) conversas (de - preposição) + (a - artigo) gente culta...” (texto 1-§3) 

    As palavras "conversas e gente", no contexto, tratam-se de núcleos (substantivos femininos), por isso admitem artigos (a) para determiná-los (função adjetiva). 

    (...) de gente, haverá apenas preposição.

    Outro exemplo de paralelismo:
    Das 8h às 20h (paralelismo: preposição + artigo, nas duas ocasiões).

    Acredito ser essa a razão!

    Bons estudos!

  • O uso das locuções “a domicílio” e “em domicílio” depende dos seguintes aspectos: 

    Com nomes e verbos estáticos, isto é, que não dão ideia de movimento e regem a preposição “em”, usa-se “em domicílio”: “Nossa pizzaria faz entrega em domicílio”; “Consertamos geladeira em domicílio”. 

    (Observe: toda entrega é feita “em” algum lugar; e  consertamos algo “em” algum lugar.) 

    Com nomes e verbos dinâmicos, isto é, que dão ideia de movimento e regem a preposição “a”, usa-se “a domicílio”: “Levam-se compras a domicílio”; “Enviam-se flores a domicílio”.

    (Observe: levamos algo “a” algum lugar; e também enviamos algo “a” algum lugar.) 
    http://www.portuguesnarede.com/2012/12/entrega-domicilio-ou-em-domicilio.html#sthash.LqOcdjBo.dpuf

  • Vamos pensar um pouco sobre os comentários já postados: Falaram que "entregar" não é movimento, claro que é movimento, mais se analisar desta forma vamos errar a questão, vamos lá.

    a) Um leitor respondeu a questão: "Não falo (de - preposição) + (as - artigo) conversas (de - preposição) + (a - artigo) gente culta...” (texto 1-§3)

    b) Pense em entregar é movimento, (a, em) se usa quando vamos ficar ou voltar, vejamos: entrega você fica com o produto ou leva de volta? lógico que se fica com a entrega, quando se fica usa em, um leito disse que nunca devemos usar em para domicilio, claro que podemos usar, depende da forma e o que se quer passar para o leitor, chegaremos a casa em 10 min, logo mais chegarei em casa, a primeira não da o sentido de ficar, pois chegaremos a casa em 10 min significa que depois teremos outra ação, exemplo: chegaremos a casa em 10 min, mais não deixa entender que vai ficar na casa, assim como falamos vou a Brasilia, da entender que vai voltar é apenas um tempo, vou em Brasilia vocês estaria falando como se não fosse voltar, é duradouro, então pensamos em rápido ou duradouro, entrega vai ficar no local entregado = duradouro (em), fazemos unhas depois vou embora (rápido), é até engraçado mais assim fica mais fácil de entender, entrega em domicílio (o produto vai ficar no local) reparo, manutenção, atividades no ambiente, que vai fazer a ação não precisa ficar ali.
    c) Na letra em questão está correta, "liberto o gênio" aqui nenhuma duvida, "acorrentado ao pedal", duvida? ao pedal ou no pedal?se usar no tem significado de sobre, ao tem significado de próximo, vou me sentar a mesa, vou me sentar na cadeira. ao pedal está perto do pedal, alternativa está correta.
    d) Praticamente a mesma coisa, o que eu quero que vocês entendam é que norma culta é como se escreve e não como falamos ou pensamos, exemplo que se fala no dia a dia quando alguém pega um ônibus: esse ônibus passa no Bosque? se o motorista souber a normal culta ele vai dizer sim, passa, por dentro do Bosque perto dos pássaros e jacarés rsrs! o correto seria ao bosque mesmo por que ele não passa sobre ou por dentro, então se você falar que está no boqueirão do bosque significa que esta sobre o boqueirão e não próximo.
    e) Aqui mais uma vez devemos analisar o tempo, coloquei o peito no para-choque ou ao para-choque? Bom se você colocou no para-choque da entendimento que seu peito vai ficar ali um bom tempo, se você colocou ao para-choque logo você já vai tira daquele, apenas que seja louco rs!
    Espero ter tirado algumas duvidas, pois tem alguns professores que não explicam dessa forma, são mais formal na explicação.
  • Quem entrega, entrega alguma coisa: O sorvete 

    EM algum lugar: EM domicílio 
  • Esses vídeos são muito pesados ,e a explicação é muito longa.

  • Quem entrega...entrega alguma coisa, A alguém, EM algum lugar

  • A explicação de o professor está perfeita . 


    Agora digam o por que, de eu não ter escrito a frase com contração da preposição de.


ID
1269118
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFMT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     Erradicar a fome

                                              Amarílis Lage, Bruno Algarve, Tarso Araújo e Alessandra Kalko.

          Coisas óbvias como o treinamento no campo reduziriam bastante o desperdício. Por exemplo: colocar todas as berinjelas com o caule na mesma direção, para que uma não machuque a casca da outra, evita que muitas estraguem. Em Maringá, no Paraná, uma campanha educativa fez a perda de soja cair pela metade em 18 anos.
          Muitas soluções são simples e baratas. A Embrapa ensina agricultores a fazer uma tenda de R$ 300 que não deixa hortaliças recém-colhidas estragarem com o sol e o calor. Já o Zeer é um cooler de baixo custo: um pote dentro do outro, com terra úmida no meio. Nele, as frutas duram cinco dias a mais.
          No século 19, a invenção dos enlatados revolucionou o abastecimento de comida no mundo, aumentando radicalmente seu tempo de conservação. Agora, um programa da União Europeia investe milhões em busca de embalagens do futuro. Pesquisa-se, por exemplo, modelos que identifiquem e matem bactérias no produto.
          Muitos alimentos estragam por falta de embalagens eficientes durante seu armazenamento e transporte. O arroz, por exemplo, dura seis meses numa saca comum. Mas pode durar o dobro numa versão criada pelo Instituto de Pesquisa Internacional do Arroz. Bastou uma camada extra de plástico e um fecho ziplock para reduzir a proliferação de insetos.
          Para não estragar vegetais, quanto menos manipulação, melhor. Uma saída para esse problema foi criada na Ceasa de Belo Horizonte, que administra um banco de caixas padronizadas de plástico. A ideia é que o produto possa ir do produtor ao mercado a bordo do mesmo engradado. Como se faz com as cervejas, por exemplo.
          A Ceasa do Rio combate a fome fazendo um sopão com os ingredientes encalhados, para distribuir aos pobres. Mas comerciantes não doam salgadinhos que sobram para não evitar processos em caso de intoxicação. Nos EUA, existe uma lei que impede essa situação e incentiva as doações diretas. No Brasil, há um projeto de lei com a mesma ideia, parado no Congresso desde 1997.
          No Brasil, algumas ONGs recolhem e doam alimentos saudáveis rejeitados pelos mercados por estarem danificados ou “fora do padrão”. Na Itália, o governo começou a privilegiar em seus contratos as redes que fizerem isso por conta própria. E, nos EUA, a Foodstar fez disso um negócio - oferecendo esses alimentos via internet e delivery, por preços econômicos.
          A Itália tem uma lei que torna obrigatório o desconto de pelo menos 50% em produtos cuja validade está próxima. O consumidor só precisa ficar atento para não comprar mais do que consegue aproveitar. Senão, o desperdício apenas se muda do mercado para casa.
          Um estudo publicado em janeiro estima que a causa de 40% do desperdício de comida é o apego dos consumidores a padrões estéticos. Legumes e frutas “fora do padrão” são recusados mesmo sendo saudáveis. E esse preconceito afeta toda a cadeia produtiva. Em Portugal, tentam reverter o problema com uma Feira da Fruta Feia.
          E se o pote de maionese aberto na geladeira avisasse quando está prestes a estragar? A escocesa Insignia Technologies lançou uma etiqueta que muda de cor conforme o produto “passa de fase”: recém-aberto, use logo e prazo expirado. Outros fabricantes têm tecnologias parecidas, mas ainda são todas caras. Para ficar mais barata, basta a ideia ser adotada em massa.

http://super.abril.com.br/alimentacao/ideia-79-erradicar-fome-766088. shtml

Em “Muitos alimentos estragam por falta de embalagens eficientes durante seu armazenamento e transporte.”, a preposição destacada expressa

Alternativas
Comentários
  •  e) causa.

  • Perceba que: o trecho a falta de embalagens eficientes  tem uma relação de anterioridade com o trecho  Muitos alimentos estragam.

    Ou seja, Para  muitos alimentos estragarem, deve- se haver a falta de embalagens eficientes.   isso caracteriza relação de causa.

  • Muitos alimentos estragam. Por causa   da falta de embalagens.

  • O sentido é de causa por causa da sequência dos fatos. Primeiro a ineficiência das embalagens e em seguida o estrago dos alimentos. Resposta letra E.

  • Muitos alimentos estragam porque ?

    porque pode ser: causal, conclusivo e também explicativo.

    Na questão só tem causal logo, gabarito: E

  • Muitos alimentos estragam por falta de embalagens eficientes durante seu armazenamento e transporte.” Aqui vemos o valor nocional ou semântico da preposição, porém as preposições se classificam em essenciais(a, ante, até, após, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás) e acidentais(originalmente pertencem a outra classe gramatical como conjunção, advérbio... MAS que em determinadas frases passam a ser usadas como conjunção). TINHA-O COMO AMIGO. O como, que normalmente é conjunção, funciona como preposição acidental, pois equivale a uma outra preposição "na qualidade de". 

  • POR CAUSA DE QUE?

  • Qual a CAUSA de muitos alimentos estragarem?

  • Muitos alimentos estragam por falta de embalagens eficientes durante seu armazenamento e transporte.”, a preposição destacada expressa

    É só fazer uma pergunta, Porque muitos alimentos estragam? Agora é só responder - por falta de embalagens eficientes durante seu armazenamento e transporte

    gabarito E


ID
1270885
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-PA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      Brilhante, Adamastor

          Este ano o verão demorou a chegar e parece querer compensar o atraso. Subo a avenida Angélica de carro e vejo um amigo a pé, pela calçada. Ele sua, bufa e resmunga qualquer coisa, provavelmente contra o sol. Dou uma buzinada, pergunto aonde vai, diz que ao fórum de Pinheiros. Ofereço uma carona. Ele salta para dentro do carro e logo fico sabendo que sua infelicidade tem menos a ver com verão do que com o vizinho, um sujeito de maus bofes chamado Adamastor.
          Meu amigo é educado e pacífico. Não cito seu nome, pois é réu num processo aberto pelo tal Adamastor no Tribunal de Pequenas Causas; não quero prejudicá-lo. Vamos chamá-lo de Ivo, nome que me parece adequado a um sujeito educado e pacífico. Assim como Adamastor cabe perfeitamente a um homem ignorante e agressivo - e vejam a coincidência, pois Adamastor é mesmo o nome do vizinho, que faço questão de citar para que se cubra de infâmia.
          Ivo mora numa casa térrea separada da casa do vizinho por um muro de quatro metros de altura. Do outro lado do muro vive o Adamastor, mas Ivo nunca se lembra disso ao abrir a porta, todas as manhãs, pois entre o Adamastor e meu amigo, além do muro, há uma enorme trepadeira, uma tela verde que o próprio Ivo plantou faz uma década, e ali está a embelezar sua vista e purificar o ar da cidade.
          Se todos tivessem trepadeiras como a do Ivo, talvez não fizesse tanto calor. Talvez ainda houvesse garoa. Talvez o mundo estivesse salvo. Mas o mundo não está salvo, há menos trepadeiras do que sujeitos feito o Adamastor que, vejam só, encasquetou que a planta deixa sua casa úmida e que o Ivo precisa arrancá-la.
          Eu disse que o Ivo era educado e pacífico. Não minto. Quando o Adamastor apareceu, trazendo o cunhado para intimidar, meu amigo ouviu calmamente sua queixa. Disse que ia chamar um engenheiro capaz de dizer se a trepadeira era a culpada pela umidade e, caso se confirmasse a suspeita, ele a cortaria. “É a trepadeira!”, afirmou o Adamastor, com aquela pequena satisfação de quem acredita que o próprio sofrimento é fruto única e exclusivamente do prazer alheio e que, uma vez exterminada a alegria do outro, seu incômodo cessará, na triste matemática dos egoístas, onde só existe a soma zero.
          Pois bem, meu amigo chamou não um nem dois, mas três engenheiros. Todos disseram, na frente do Adamastor, que a trepadeira é inocente. Que a umidade vem do chão e do lado da casa do querelante, mas Adamastor não aceita e, 15 dias atrás, ao abrir a porta, Ivo encontrou, além da trepadeira, uma intimação judicial. Adamastor está levando a trepadeira aos tribunais.
          Não lhe importam a engenharia, a botânica, a lógica. O negócio é pessoal. Com seu nome de gigante* e sua alma de gnomo, ele vai até o fim, até arrancar a trepadeira, até deixar o mundo um pouquinho pior e poder gozar, em sua toca úmida e abafada, o triunfo de sua mediocridade. Brilhante, Adamastor.

          (Antonio Prata. Folha de S. Paulo, 08.02.2012. Adaptado)



*Referência ao Gigante Adamastor, personagem de Os Lusíadas.

Considere as frases.

A trepadeira_____ qual o vizinho sempre reclamava tornou-se motivo para uma disputa judicial.

Os engenheiros _____ quem Ivo recorreu confirmaram que a planta não era responsável pela umidade.

O muro _____ o qual se estendia a trepadeira separava as duas casas.

As preposições que preenchem, correta e respectivamente, as frases são:

Alternativas
Comentários
  • Quem reclama, reclama "de" algo;

    Quem recorre, recorre "a" alguém; e

    O muro se estendia por cima do muro, então é "sobre" o muro.

  • 1)A trepadeira_____ qual o vizinho sempre reclamava tornou-se motivo para uma disputa judicial. 

     

    O vizinho sempre reclamava DA trepadeira.

    2)Os engenheiros _____ quem Ivo recorreu confirmaram que a planta não era responsável pela umidade. 

     

    Ivo recorreu AOS engenheiros.


    3)O muro _____ o qual se estendia a trepadeira separava as duas casas.

     

    A trepadeira se estendia SOBRE o muro.

  • GABARITO LETRA A

  • Gabarito A

     

    Observações:

    A trepadeira estava sobre o (acima do) muro.

    O muro estava sob a (embaixo da) trepadeira.

  • GAB A

    reclamava DE

     recorreu A

    por cima do moro  sobre

    COM DEUS HOJE E SEMPRE!!!!

  • GAB: A

    Quem reclama, reclama "de" algo;

    Quem recorre, recorre "a" alguém; e

    O muro se estendia por cima do muro, então é "sobre" o muro.


ID
1301782
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                É preciso ir além da Lei Seca no trânsito

     A aprovação da Lei 11.705, em junho de 2008, que modificou (e tornou mais rígido) o Código de Trânsito Brasileiro, com a adoção da chamada Lei Seca, representou um passo importante para conter a violência nas ruas e estradas do país, responsável por um flagelo que se mede, a cada ano, em milhares de mortos e feridos (e, como extensão das tragédias em si, na desgraça que atinge as famílias das vítimas de acidentes). Num primeiro momento, principalmente nas regiões que adotaram ações diretas de fiscalização, como as blitzes contra a mistura de álcool e direção, os índices sofreram quedas acentuadas, voltaram a crescer e retomaram a curva descendente nos dois últimos anos. Mas, em geral, os números de mortos, feridos e de acidentes ainda são elevados.

     Relatório da Polícia Rodoviária Federal com os índices registrados nas estradas sob sua jurisdição em 2013 mostra o tamanho da tragédia. Foram 8.375 óbitos, ou 23 pessoas por dia a perder a vida, e 103 mil feridos em quase 186 mil acidentes. A PRF estima que, somados os registros em vias urbanas e estradas estaduais, o total de mortos tenha alcançado 50 mil somente no ano passado, quase tanto quanto o número de soldados americanos que tombaram em toda a Guerra do Vietnã.

     Isso corresponde a algo entre 20 a 25 mortos por cada grupo de cem mil habitantes, bem distante da relação registrada em países nos quais a guerra do trânsito parece ter sido contida em limites aceitáveis, sete óbitos por grupo de cem mil. Mesmo que em 2013 tenha sido consignada uma queda nos índices de violência nas estradas, como captou o relatório da PRF, o Brasil ainda está longe de atingir a meta estabelecida pelas Nações Unidas para o país, de, até 2020, reduzir à metade a estatística sobre mortos/feridos/acidentes.

    A evidência de que mesmo com a Lei Seca em vigor o país não consiga reduzir drasticamente os registros do flagelo das estradas não significa que a legislação seja ineficiente. Ao contrário, não fosse o endurecimento do CTB, por certo a curva de tragédias seria ascendente - portanto, com números ainda mais apavorantes que os atuais. A questão reside, entre outras razões, no fato de, por leniência, descaso ou inapetência do poder público por ações de fiscalização mais rígida, esperar-se que os efeitos da Lei 11.705, por si só, sejam bastantes para conter grande parte dos abusos no trânsito. As estatísticas mostram que não são. A Lei Seca pode ter atingido seu limite de eficácia.

     O comportamento do brasileiro ao volante, em grande medida, ainda é de desrespeito a normas e desapreço pela vida alheia. Não por acaso, as infrações mais comuns são excesso de velocidade, ultra-passagens temerárias e outras nas quais estão implícitos riscos assumidos, álcool à parte. Uma cultura inapropriada, que, para ser revertida, implica punições sistemáticas, fiscalização permanente e ações educativas - um desafio de que não se pode desviar para reduzir a níveis aceitáveis os atuais indicadores de uma carnificina que o país precisa enfrentar e acabar.

                                                                                                    O Globo - Editorial - 19/01/14

Disponível em http://oglobo.globo.com/opiniao/e-preciso-ir-alem- da-lei-seca-no-transito-11333839#ixzz2qe4kA2eq

“... índices registrados nas estradas sob sua jurisdição em 2013...” – 2º parágrafo. A preposição em destaque – sob – preenche corretamente a lacuna em:

Alternativas
Comentários
  • De sob um tapete dobrado?????? Essa alternativa está errada!

  • esta correta sim, tatiana...

    Significados de Sob :

    1. Sob

    Por Dicionário inFormal (SP) em 12-02-2009

    Prep.
    Debaixo de.
    Ao abrigo de.

    Eu estava sob a sacada do prédio

    Sinônimos:  embaixo   debaixo   aoabrigode   sob   debaixode   nogovernode   notempode   durante  porbaixode   mais...  
    Antônimos:  em cima   acima   sobre   mais...  
    Relacionadas:  embaixo   debaixo   mais...  

  • Está correto o enunciado, o complemento é ''de fogo sob''.

  • Não entendi porque a "C" está errada...

  • A palavra "sob" está para inferioridade (sentido: DE BAIXO). É o oposto da palavra "sobre", que está para superioridade (sentido: acima de), CERTO? Assim, vamos por exclusão analisando os verbos:
    a) Nessa situação, multiplicam-se os momentos em que o medo transborda (ACIMA DE) por ___ a sociedade.

    b)Abriu a mala do carro e retirou uma arma de ____ um tapete dobrado (RETIROU A ARMA DE BAIXO DO TAPETE DOBRADO).

    c)A precaução vê-se derrotada (DERROTADA SIGNIFICA 'VENCIDO POR') ___ um adversá- rio terrível: a cega pressa.

    d)É preciso punir os infratores, deixando-os mal (SOBRE, NO SENTIDO DE 'EM RELAÇÃO AOS') ___ os demais motoristas.

  • Como vocês sabem que a arma estava sob o tapete? Vocês estavam no local? Não poderia ser sobre o tapete?

  • Thereza, essa questão é um pouco complicada, mas analisando ela bem, a melhor forma de responde-la é fazendo por eliminação, olhando o sentido das demais respostas. Nas demais questões, fica claro a utilização de "sobre". A única que não atenderia em seu contexto seria a letra B.

  • Galera, vamos pedir o comentário do professor, pois esta questão está muito estranha.

    B) Retirou uma arma de sobre o tapete ou sob o tapete. As duas são válidas, dependendo do enfoque, contudo há que observar que já existe uma preposição "de".
    C) A precaução vê-se derrotada, ou seja, abaixo.
    Muito confusa! 
    Vamos todos pedir ao professor que esclareça a dúvida.


ID
1302406
Banca
IDECAN
Órgão
CRA-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                      Pregos

     Foi de repente. Dois quadros que tenho na parede da sala despencaram juntos. Ninguém os havia tocado, nenhuma ventania naquele dia, nenhuma obra no prédio, nenhuma rachadura. Simplesmente caíram, depois de terem permanecido seis anos inertes. Não consegui admitir essa gratuidade, fiquei procurando uma razão para a queda, haveria de ter uma.

     Poucos dias depois, numa dessas coincidências que não se explicam, estava lendo um livro do italiano Alessandro Baricco, chamado Novecentos, em que ele descrevia exatamente a mesma situação. "No silêncio mais absoluto, com tudo imóvel ao seu redor, nem sequer uma mosca se movendo, eles, zás. Não há uma causa. Por que precisamente neste instante? Não se sabe. Zás. O que ocorre a um prego para que decida que já não pode mais?"

     Alessandro Baricco não procura desvendar esse mistério, apenas diz que assim é. Um belo dia a gente se olha no espelho e descobre que está velho. A gente acorda de manhã e descobre que não ama mais uma pessoa. Um avião passa no céu e a gente descobre que não pode ficar parado onde está nem mais um minuto. Zás. Nossos pregos já não nos seguram.

     Nascemos, ficamos em pé, crescemos e a partir daí começamos a sustentar nossas inquietações, nossos desejos inconfessos, algum sofrimento silencioso e a enormidade da nossa paciência. Nossos pregos são feitos de material maciço, mas nunca se sabe quanto peso eles podem aguentar. O quanto podemos conosco? Uma boa definição para felicidade: ser leve para si mesmo.

     Sobre os meus quadros: foram recolocados na parede. Estão novamente fixos no mesmo lugar. Até que eles, ou eu, sejamos definitivamente vencidos pelo cansaço.

                     (Martha Medeiros. Disponível em: http://www.dihitt.com/barra/pregos-de-martha-medeiros. Adaptado.)

Assinale a alternativa em que o termo destacado NÃO é preposição.

Alternativas
Comentários
  • A -> artigo

  • Antes de um pronome demonstrativo ?

     

  • O sobre tem o sentido de posição?

  • Preposição - A - Ante - Até - Após - Com - Contra - De - Desde - Em - Entre - Para - Per - Perante - Por - Sem - Sob - Sobre - Tras 

  • A

    "... ele descrevia exatamente a mesma situação." (29§

    O "a" na questão é um artigo

    Gabarito Letra A


ID
1308394
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas do texto a seguir. 


Salvo uma improvável grande decepção __1__economia americana, nos próximos anos haverá um enxugamento do capital farto __2__ circulação __3__ mundo. O Brasil está mais preparado __4__ no passado para enfrentar a turbulência: tem US$ 375 bilhões __5__ reservas, e a dívida __6__ dólar do governo foi eliminada, entre outros fatores.
                                                                                                                      (Folha de S. Paulo, 21/6/2013).


Alternativas
Comentários
  • ..."o Brasil está mais preparado EM QUE no passado..."...???

  • Esse em aí é viagem pq o verbo q rege o pronome que é o enfrentar q é vtd e n aceita preposição

  • http://www12.senado.leg.br/manualdecomunicacao/redacao-e-estilo/estilo/regencia-nominal

    Na lista de regência nominal do senado, farto é regido pela preposição de e não por em como afirma a questão.

  • A correta é a letra D.

    De acordo com a gramática do Evanildo Bechara, 37ª edição, página 575, a regência de farto, é farto em. Portanto, a questão está correta mesmo, sem máculas.


  • https://www12.senado.leg.br/manualdecomunicacao/redacao-e-estilo/estilo/regencia-no

    FARTO DE

  • Neste caso farto é um adjetivo de capital e o capital está EM circulação. Se tirarmos o farto da frase, ela continua fazendo sentido.

  • Quem se prepara, se prepara PARA , letra D


ID
1313452
Banca
FGV
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Palavras ou expressões podem servir para caracterizar o substantivo, equivalendo semântica e sintaticamente a um adjetivo. Assim, a junção de uma preposição + um substantivo pode servir de substituto de um adjetivo, como no seguinte exemplo:

Alternativas
Comentários
  • Jurava que o gabarito seria a letra B. Alguém sabe explicar pq o gab é a letra A?

  • Eu também marquei letra B e não entendi o porque da letra A.

  • Creio que "de Thomas Edson" esteja qualificando "a invenção", assim atende a questão de "preposição (de) + um substantivo (Thomas Edson)".


    Eu marquei a alternativa B também, e a unica explicação que encontro é que "de trás" é uma locução adjetiva, mas composta de "proposição + ADVÉRBIO" (de trás = traseira), não atendendo a questão...


  • Errei por falta de atenção mesmo! Fui na lata achando que era a alternativa "b", mas o enunciado se refere à "preposição + um substantivo"

  • A letra A seria um Adjunto Adnominal, pois " A invenção de Thomas Edson"  da uma ideia de posse. A invenção dele, invenção de Thomas Edson.

  •  a) A invenção de Thomas Edson mudou a face do mundo. Adj. Adnominal (Thomaz Edson Inventou, valor ativo), Adjetivo (de + substantivo próprio)

    b) As patas de trás do gato estavam machucadas. Não sei, mas trás não é substantivo.

    c) A invasão do terreno pelos desabrigados ocorreu à noite. (Valor passivo, Complemento Nominal), por isso não serve.

    d) O prazer de matar é próprio do ser humano Matar é verbo, não serve.

    e) A construção de novos estádios é obrigatória na Copa. (Valor passivo, complemento nominal), por isso não serve.

    Foi assim que cheguei na alternativa A.

  • É uma Locução Adjetiva: Preposição + substantivo, se voltando a outro substantivo com ideia de posse. 

  • a chave dessa questao é saber se é adjunto adnominal e complemento nominal

  • Duas horas e meia de teoria para já errar a primeira questão!

    Trás é advérbio e não substantivo!

  • A invenção humana.

ID
1313530
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Depois de pouco mais de 17 anos de inflação controlada e quase 25 anos de semi-estagnação da renda por brasileiro, o gigante, finalmente, parece acordar convalescente de uma longa temporada febril. Atualmente, assiste-se a reconquista do maior dinamismo da economia associado à redução da pobreza e da desigualdade da renda do trabalho. Ainda que imediatamente não implique mudar a face assustadora das mazelas sociais brasileira, indica, contudo, como os passos de hoje permitem incluir novo contingente social na esfera do consumo, bem como na esperança de dias melhores.

     Talvez tão importante quanto isso seja a retomada do debate sobre o futuro do Brasil. O longo prazo representa antecipar para o presente a nação que se deseja construir. Só agora, passado o tempo do regime fechado, controlada a inflação e superado o anacronismo do pensamento único, o país parece se permitir ir além e começar a sair das amarras, buscando preparar a nação para a existência de uma sociedade mais justa e um lugar digno entre os povos.

     O livro que agora se apresenta nasce com esse espírito crítico, inovador e democrático, mérito inegável de seus organizadores e de todos os autores participantes. Ao longo dos seus capítulos, o leitor encontrará o conjunto de ideias principais que guiam o debate recente sobre o desenvolvimento econômico e social do país, suas oportunidades e desafios. É também uma publicação plural posto que, lado a lado, autores das mais diferentes escolas econômicas expõem seu pensamento, sem qualquer ruído ou pejo, em favor de um debate franco, aberto e visando um país melhor.

     Contudo, apesar da diversidade das opiniões e teses, uma constante salta aos olhos dos leitores: em todos os textos, a problemática do Estado é muito presente e, até diria, capaz de fazer intuir sobre a linha de interpretação dos autores. Vejamos, por exemplo, que, por grossas linhas, podemos dividir o conjunto dos capítulos em dois grandes blocos: um reticente em relação ao papel a ser exercido pelo Estado no processo de desenvolvimento econômico de uma nação; e, de outro, autores que julgam impossível alcançar algo complexo como o desenvolvimento sem a forte e planejada presença do Estado na economia.

     Nesse caso, o primeiro grupo, mais identificado com o pensamento econômico ortodoxo, defende um conjunto de reformas que deem consistência e valorizem princípios privados de acumulação, empreendedorismo e sucesso de cada agente. Para eles, a ação racional e individualista dos homens, dadas as necessárias garantias e estabilidade de uma ordem verdadeiramente capitalista, ofereceria, inequivocamente, o ambiente fértil para o florescer do progresso e do desenvolvimento. Assim, com o Estado garantindo a ordem, as instituições e a democracia, com preços relativos se posicionando corretamente e a competição livre, se emitiriam os sinais adequados para que se sentissem atraídos os investidores, ajustando, de acordo com aquilo que a sociedade mais valoriza, a alocação de recursos e a produção.

     A partir do outro ponto de vista, em meio aos autores mais próximos da tradição heterodoxa do pensamento econômico, o papel do Estado é visto como historicamente indissociável do processo de desenvolvimento e, por isso mesmo, tido como estratégico. Para estes, dada a especificidade histórica da sociedade brasileira e latino-americana, a atuação das forças primárias do mercado leva, inexoravelmente, à manutenção da ordem elitista e concentradora dos frutos do crescimento e do progresso econômico. De maneira um pouco mais forte e tomando emprestada uma observação de Celso Furtado, para eles o desenvolvimento dentro de uma sociedade periférica e dependente não é possível. Assim, segundo esses pensadores, o Estado seria o único agente social capaz de proporcionar, dentro do capitalismo, um ambiente de mudança social em favor de uma ordem mais produtiva, igual, democrática e progressista. Em outros termos: sem Estado, não há desenvolvimento nem soberania.

              POCHMANN, M. Prefácio. Sociedade e Economia: estratégias de crescimento e desenvolvimento. Org: João Sicsú e Armando Castelar. Brasília: IPEA, 2009. Texto com adaptações.

Levando em consideração o 1º parágrafo do texto e as orientações da prescrição gramatical no que se refere a textos escritos na modalidade padrão da Língua Portuguesa, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
1314487
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.

     Remião era um homem calado, hostil mesmo. Tinha emprego,  era vigilante noturno de um cemitério bem distante da sua casa,  mas não tinha amigos nem parentes com os quais conversasse.

Mas Remião tinha esposa. Uma mulher chamada Margarida,  que era exatamente ao contrário dele: alegre, que vivia sempre  rodeada de amigos e de parentes.
     Os amigos e familiares de Margarida ficaram consternados.  Esse cara vai arruinar sua vida, diziam-lhe, ele é um bicho do  mato. Mas ela estava apaixonada e resolveu arriscar. Casaram e  viveram juntos durante 25 anos. Foi uma existência solitária. Ela  trabalhava de dia, ele, de noite. Nos fins de semana ficavam em  casa. Ele tinha uma ocupação muito estranha: colecionava frases  que copiava dos túmulos, os epitáfios. Não conviviam com outras  pessoas.
     Um dia, Remião não voltou para casa. Telefonaram do cemitério em que ele trabalhava: ele tinha sido encontrado caído sobre  um túmulo, morto. Margarida chorou de dor diante daquela triste  fatalidade cruel e inesperada, mas seus parentes ficaram contentes.  “Graças a Deus a sorte livrou você daquele cara”, diziam. O fato,  porém, era que Margarida não podia esquecer o falecido. E quando chegava o dia de finados, corria para o cemitério com um ramo  de flores. Ficava horas, ali, chorando sem parar.
     Mas, no último dia de finados, algo surpreendente ocorreu.  Quando Margarida chegou ao cemitério, já havia um ramo de  flores sobre o túmulo de Remião. Quem o tinha colocado ali? Ela  perguntou ao zelador do cemitério. Ninguém sabia. Claro que  poderia ter sido um engano de alguém, mas era outra coisa que  Margarida imaginava. Pensava em uma bela mulher vestida de  preto, chorando e colocando o buquê ali. Quem seria essa mulher? 
     Para essa indagação, Margarida não tem resposta. Isso a  atormentará para sempre, até que a morte a separe de sua dúvida  e a leve à verdade. Os mortos sabem de coisas que os vivos desconhecem.

                                                                       (Moacyr Scliar, Folha de S.Paulo, 02.11.2009. Adaptado)

A preposição de, destacada, estabelece entre as palavras uma relação de causa na alternativa

Alternativas
Comentários
  • A dor foi a causa do choro.

     

  • Alternativa B Margarida chorou por causa da dor.
  • Maria chorou de dor. Qual foi a CAUSA do choro? R: A dor.