Paraguai e Brasil decidiram anular um ato bilateral para a distribuição de energia hidrelétrica de Itaipu, assinado em maio passado, e que desencadeou uma crise política para o governo do presidente Mario Abdo, informaram fontes oficiais.
O documento "será devolvido às instâncias técnicas para a negociação da contratação de energia elétrica da Itaipu Binacional", afirma um comunicado oficial divulgado nesta quinta-feira.
O pedido para cancelar o ato bilateral veio do governo de Abdo, após a rejeição que provocou no Paraguai e que levou a oposição a anunciar que iria exigir seu impeachment.
https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/mundo/2019/08/01/interna_mundo,774970/brasil-e-paraguai-anulam-acordo-de-itaipu-que-detonou-crise-politica.shtml
Pouco tempo depois de ter assumido a pasta de relações Exteriores do Paraguai, Antonio Rivas veio ao Brasil discutir e renegociar a ata assinada pelo seu predecessor e que foi considerada nociva aos interesses paraguaios. Na verdade, a ideia é de cancelar o polêmico acordo energético, que a oposição paraguaia considera desfavorável ao país.
Segundo especialistas do setor de energia, o acordo iria gerar um prejuízo de 200 milhões de dólares ao Paraguai, na medida em que, segundo o novo acordo, o Paraguai pagaria mais caro pela energia a mais que demandasse.
Segundo o parlamento paraguaio , cabia ao novo ministro instruir os técnicos da distribuidora de energia paraguaia Ande, e da Eletrobras ,para um novo contrato, que não atualizasse para tão alto o preço da energia fornecida ao Paraguai.
A questão, por conseguinte, não está em torno do fornecimento de energia para o Paraguai mas, o preço da energia excedente vendida ao Paraguai , o que aumentaria sobremaneira os seus custos.
Gabarito do Professor: ERRADO.