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✅ Gabarito: A
a) Preferimos estudar a trabalhar → CORRETO. Preferimos alguma coisa a outra (=sem intensificadores).
b) Preferimos mais estudar a trabalhar → INCORRETO. Não deve haver intensificadores.
c) Preferimos mais estudar que trabalhar → INCORRETO, vide letra "b".
d) Preferimos estudar do que trabalhar → INCORRETO. Preferimos alguma coisa a outra e não "do que outra".
e) Preferimos estudar à trabalhar → INCORRETO, ANTES DE VERBO NÃO TEMOS CRASE.
➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!
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Entenda:
não se deve usar preferir com a locução conjuntiva do que nem com o advérbio mais. A preposição a é o único termo exigido. Não empregue também o vocábulo mais com preferir, pois esse verbo já indica que você gosta mais de uma coisa do que outra.
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A regência verbal trata da transitividade de verbo, que pode ser intransitivo (dispensa complementos verbais), transitivo direto (requer complemento verbal direto), transitivo indireto (requer complemento verbal indireto) ou ainda bitransitivo (requer concomitantemente um complemento verbal direto e outro indireto).
O verbo em questão (preferir) poderá ser transitivo direto (reclamará um complemento verbal direto) ou bitransitivo (reclamará um complemento verbal direto e outro indireto, sendo este regido sempre pela preposição "a"). Em provas, importa, mormente, situações em que ocorre a bitransitividade. Veja as construções a seguir:
I - Prefere mais correr do que andar;
II - Prefere muito mais correr do que andar;
III - Prefere mais correr a andar;
IV - Prefere muito mais correr a andar.
Todas as estruturas esposadas apresentam erro. Resgatando lição anterior, esse verbo, quando bitransitivo, reclamará a preposição "a" (nunca a construção "do que") e não será seguido por intensificadores, a exemplo de "mais", "muito mais" e afins. As quatro frases anteriores podem ser corrigidas e unificadas nesta:
Prefere correr a andar → Convém citar que não se marca o fenômeno crásico porque os verbos, a rigor, não admitem determinantes (artigo).
Com isso, assevera-se: a construção correta é "preferimos estudar a trabalhar."
Letra A
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COMPLEMENTANDO
Obs.: Por causa do paralelismo sintático, não ocorre crase no exemplo Prefiro Língua Portuguesa a Matemática. “Por quê?” Simples: se não há determinante (artigo, pronome...) antes do objeto direto, não haverá igualmente antes do objeto indireto (por isso não há crase antes de Matemática). No entanto, se houver determinante antes do OD, haverá crase no OI: Prefiro a Língua Portuguesa à Matemática. Foi?
GAB=A
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Preferir: (verbo bitransitivo)
Ex.: A mulher preferia o livro ao computador.
Quando o verbo preferir for transitivo indireto só aceita a preposição “a”
Não é possível reforçar esse verbo pelas expressões ou palavras: do que, antes, mais, muito mais, mil vezes mais, etc.
Ex.: Prefiro mil vezes dançar a fazer ginástica.
GAB == A