Os “cinco pontos da nova arquitetura”, segundo Le Corbusier são:
1. Pilotis, liberando o edifício do solo e tornando público o uso deste espaço antes ocupado, permitindo inclusive a circulação de automóveis;
2. Terraço jardim, transformando as coberturas em terraços habitáveis, em contraposição aos telhados inclinados das construções tradicionais;
3. Planta livre, resultado direto da independência entre estruturas e vedações, possibilitando maior diversidade dos espaços internos, bem como mais flexibilidade na sua articulação;
4. Fachada livre, também permitida pela separação entre estrutura e vedação, possibilitando a máxima abertura das paredes externas em vidro, em contraposição às maciças alvenarias que outrora recebiam todos os esforços estruturais dos edifícios; e
5. A janela em fita, ou fenêtre en longueur, também consequência da independência entre estrutura e vedações, se trata de aberturas longilíneas que cortam toda a extensão do edifício, permitindo iluminação mais uniforme e vistas panorâmicas do exterior.
Referência: MACIEL, Carlos Alberto. Villa Savoye: arquitetura e manifesto. Arquitextos, São Paulo, ano 02, n. 024.07, Vitruvius, maio 2002 <https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/02.024/785>.