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Pior do que errar é encontrar o seguinte comentário
"Comentado por Silva há 1 dia. d) É correto afirmar que o Estado patrimonial, para manter sua legitimidade, tinha na condução de seus negócios a elite intelectual, sobremaneira na área do saber jurídico."
AGORA, para quem entendeu, por favor nos dê uma ideia do que quer dizer esta questão.
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Pessoal, não entendi a letra A. Alguém poderia comentá-la?
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a) Na época do Brasil Império, a classe política patrimonialista, confundindo os interesses públicos aos seus, privados, reunia todos os poderes para governar, dispensando, assim, apoio para se manter, em virtude de sua posição dentro do Estado então existente.
Acredito que o erro estar no final da frase já que a Administração Patrimonialista não dispensava apoio para se manter, pelo contrário a corrupção e o nepotismo fazem parte de sua caracteristica para administrar.
b) O exército e o clero foram componentes integrantes do Estado patrimonial, vigente no Brasil Império.
No Brasil no tempo do império predominava o Estado Pratrimonial era o Coronealismo, o exército e o clero faziam parte da República velha e Colonial.
c) O critério racional-legal era utilizado para modelação do sistema patrimonialista, uma vez que os ditames normativos eram interpretados em um sentido formal, o que possibilitava a manutenção do sistema.
Não existia possibilidade de manutenção do sistema muito menos Critério racional-legal pois não existia limites entre o poder público e o privado para atingir certos objetivos na Adm Patrimonialista.
d) É correto afirmar que o Estado patrimonial, para manter sua legitimidade, tinha na condução de seus negócios a elite intelectual, sobremaneira na área do saber jurídico. (Correto)
e) O modelo patrimonialista avançou solidamente durante todo o período da República Velha.
Não acho que esta questão esteja errada o que poderia confundir talvez seria naturalmente e não solidariamente. No Brasil, o patrimonialismo fora implantado pelo Estado colonial português, quando o processo de concessão de títulos, de terras e poderes quase absolutos aos senhores de terra legou à posteridade uma prática político-administrativa em que o público e o privado não se distingue perante as autoridades. Assim, torna-se "natural" desde o período colonial (1500 - 1822), perpassando pelo período Imperial (1822 - 1889) e chegando mesmo à República Velha (1889 - 1930) a confusão entre o público e o privado.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Patrimonialismo.
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"José Murilo de Carvalho discorda...,defendendo que faltava à elite polícita patrimonialista brasileira do Império poder para governar sozinha. Haveria uma aliança do estamento patrimonialista com burguesia mercantil de senhores de terra e grandes comerciantes. Tivemos assim um Estado Patrimonialista-Mercantil no Império, que se estenderá ainda pela Primeira República.
A elite patrimonialista imperial, embora tivesse origem principalmente nas famílias proprietárias de terra, vai ganhando aos poucos autonomia na sua própria reprodução. O que a caracteriza é o saber jurídico formal, transformado em ferramente de trabalho e instrumento de poder."
Retirei do material: Administração Pública para AFRFB e AFT, do Rafael Encinas do Ponto
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Questão tosca ! A escola patrimonialista desprezava a meritocracia ... E aí, Arnaldo ?
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É no mínimo questão para anulação. A legitimidade do poder patrimonialista se baseava na tradição e não na elite intelectual.
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No patrimonialismo, durante o império, era necessários os nobres aceitar uma determinada pessoa no poder, segundo autores não importava o quanto de terras a pessoa possuia ela deveria ser vista na sociedade como uma pessoa capaz para exercer determinado cargo ou chefia, imagina um juiz naquela época que não sabia absolutamente nada ,a sociedade e os nobres iriam reclamar inclusive com o imperador, esse juiziria prejudicar em muito as prática s comerciais e relações sociais, os juízes entravam no poder de maneira injusta mas os nobres criavam.essa injustiça sem o apoio dos nobres teria problemas.. Primeira alternativa errada
Qu
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No modelo patrimonialista a posse em cargos públicos era baseada em livre nomeação pelo soberano. Não há meritocracia (saber jurídico).
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O erro da (A):
Na época do Brasil Império, a classe política patrimonialista, confundindo os interesses públicos aos seus, privados, reunia todos os poderes para governar, dispensando, assim, apoio para se manter, em virtude de sua posição dentro do Estado então existente.
Não existe governo sem apoio.
A confusão entre os interesses de Estado e os interesses privados (das pessoas, das famílias, etc.) é fonte de crises políticas em todos os tempos. O primeiro a tratar do assunto foi Sófocles (século 5.º antes de Cristo), que expôs os conflitos entre público e privado no texto, sempre encenado, da tragédia Antígona.
Mas o primeiro grande pensador da Ciência Política a desenvolver o conceito de patrimonialismo como forma de governo foi Max Weber, em seu clássico Economia e Sociedade. Um tanto simplificadamente, é o tipo de governo e de dominação em que o dirigente toma como seus os recursos do Estado e os distribui entre os subordinados tanto para garantir apoio (legitimidade), como para governar por meio deles.
http://economia.estadao.com.br/blogs/celso-ming/raizes-do-patrimonialismo-1/
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D) A alternativa fala que o patrimonialismo mantinha sua legitimidade com a ajuda da eleite, e não se baseava no apoio da elite, ou seja, não surgiu(legitimidade) do apoio da elite.
Gab: d
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a) Não era dispensado apoio. Tanto que eram distribuídos cargos exatamente para ter apoio.
b) Essas instituições foram mais arregimentadas na República.
c) O critério racional-legal era utilizado na Burocracia e não no Patrimonialismo.
d) Correto. Era importante ter essa elite ao seu lado, principalmente juízes!
e) Nessa época o modelo já perdia força. Assim, não é correto falarmos que avançou "solidamente".