O texto abaixo é referência para a questão.
Bulllying internacional
Israel e Irã – As ameaças recíprocas endurecem o
caminho das eleições dos EUA
Como um BEDEL, que repreende alunos briguentos, o
secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, criticou tanto Israel quanto o Irã
por suas ameaças recíprocas. Há anos, o governo de Bem-jamin
Netanyahu ameaça Teerã com um bombardeio às suas instalações
nucleares caso insista em enriquecer urânio e pressiona os EUA a
endossarem a ameaça. Permitiu o uso de sua imagem na propaganda
republicana e cobrou Barack Obama, que reagiu à ingratidão esnobando
o líder israelense em sua última visita aos EUA.
Agora o governo de Aiatolá Khamenei e do presidente
Mahmoud Ahmadinejad responde na mesma moeda. Referir-se,
retoricamente, a Israel como uma “perturbação mínima que veio para o
quadro desta fase histórica para ser eliminada”, como fez o presidente
na segunda-feira 24, é uma coisa, ameaçar com um “ataque preventivo”
caso julguem que Israel prepara uma ação militar, como fizera seu
general Amir Ali Hajizadeh na véspera, é outra, mais perigosa.
Por um lado, Tel-Aviv superestima a força do seu lobby junto a
Washington e sua capacidade de influenciar as eleições e embarca em
uma aventura política que pode ser desastrosa para os próprios
interesses, por mais que ganhe aplausos do seu público interno. De
outro, Teerã aposta que Israel não ousará um ataque sem respaldo de
Washington e provavelmente tem razão – e que a Casa Branca evitará
uma ação militar no Irã enquanto este não testar de fato uma arma
nuclear, premissa mais duvidosa.
No primeiro parágrafo o termo em destaque encontra seu melhor significado na alternativa: