A questão é polêmica, pois, por mais que nos esforcemos, não conseguimos vislumbrar a possibilidade de o particular se beneficiar com "cláusulas exorbitantes" em detrimento da Administração. A Doutrina majoritária comunga da posição de que essas cláusulas dão vantagens à Administração (e não ao contratado).
Mas condordo com o LEANDRO FONSECA, no sentido de que a Banca esposa a lição do grande e saudoso Professor Hely Lopes Meirelles, ou seja: "as cláusulas exorbitantes podem representar uma vantagem (prerrogativa) ou uma restrição à administração ou ao contratado".
Aconselho, então, a quem for fazer alguma prova ministrada pela VUNESP, que vá com este entendimento; qual seja, a possibilidade de haver a aplicação de cláusulas exorbitantes à Administração e ao Contratado.