Se pensarmos que a redução de custos fixos aumenta, por compensação, os custos variáveis, teremos uma menor margem de contribuição (MCU = PV - CV - DV), e, consequentemente, um menor grau de alavancagem operacional (GAO), haja vista que esta é diretamente proporcional à MCU, considerando GAO = (Margem de contribuição/Lucro Operacional).
fonte: eu mesmo
ERRADO. Quanto mais custos fixos, mais alavancagem operacional você tem.
Exemplo: Você alugou uma máquina de fazer doces cujo aluguel mensal é 100 mil reais (custo fixo). Essa máquina tem a capacidade de fazer doces no mês, sendo que você pode vendê-los por 1 real cada. Não há custos variáveis.
Supondo duas situações,
1) Você faz 100.001 doces no mês e os vende a 1 real cada. -> Lucro 1 real
2) Você faz 120 mil doces no mês e os vende a 1 real cada. -> Lucro 20.000 reais
Na mudança entre as duas situações, percebe-se o seguinte
GAO = ∆%lucro/∆%vendas = %20.000/%20 = 1.000 de alavancagem
Fiz um exemplo bem ilustrativo. Entenda, a sua estrutura de custos fixos é tão alta, que apenas com uma variação de 20% no volume de vendas, você aumentou o lucro 20.000%. Você está superalavancado.
Entretanto, isto ocorre porque você estava operando numa situação em que os custos fixos são a totalidade dos custos da empresa, e eles consumiam o seu lucro.
Se você tiver outra estrutura de custos, e essa variação do lucro em relação ao volume de vendas for menor, seu grau de alavancagem será mais baixo.