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Assertiva b
a guerra comercial entre China e Estados Unidos
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Letra B
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Resumo de notícia:
A cúpula vai reunir líderes das maiores economias do mundo, e deve ser marcada por discussões sobre conflitos comerciais globais, especialmente em meio às negociações entre China e Estados Unidos em torno da guerra comercial;
A última reunião ocorreu na edição anterior do encontro do G20, em Buenos Aires. Na ocasião, os líderes dos dois países chegaram a acertar uma trégua, mas meses depois a negociação foi interrompida;
Depois do G20, Trump visitará a Coreia do Sul para abordar a questão do programa nuclear norte-coreano com o presidente Moon Jae-in;
Além da guerra comercial, os EUA também estarão sob as atenções dos demais participantes por causa das recentes tensões envolvendo o Irã;
Essa será a primeira participação de Jair Bolsonaro na cúpula do G20 como presidente do Brasil.
Fonte: retirei do próprio texto no link.
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O G20 é um grupo das 19 maiores economias nacionais do mundo, mais a União Europeia, criado em 1999, depois de sucessivas crises financeiras que abalaram sobremaneira a economia global. O grupo congrega 90% do PIB mundial, 80% do comércio mundial (incluindo o comércio entre os membros da UE) e dois terços da população mundial.
O peso econômico e a representatividade do G-20 conferem-lhe significativa influência sobre a gestão do sistema financeiro e da economia global.
Sua importância cresceu bastante após a reunião de cúpula em Washington em 2008 e a crise do mesmo ano, tornando-o um fórum de debate e de decisões mais importantes e mais ativo do que o G8.
Os líderes participantes da reunião de 2008 anunciaram, em 25 de setembro de 2009, que o G-20 seria o novo conselho internacional permanente de cooperação econômica.
Os propósitos fundamentais do G20 são entendidos a partir da lógica neoliberal e foram estabelecidos na reunião em Berlim em 2004. Quais sejam: eliminação de restrições no movimento de capital internacional; desregulação, condições flexíveis para o mercado de trabalho, privatização, garantia de propriedade intelectual e outros direitos de propriedade privada; criação de possibilidades de investimentos estrangeiros diretos e liberalização do comércio global.
A 14ª reunião do G20 aconteceu em Osaka, no Japão, em 2019. Ela foi marcada pela discussão acerca dos conflitos comerciais vigentes.
A questão pede que seja apontada, entre as alternativas, aquela que apresenta o conflito que foi o principal eixo de debate na reunião do G20 em 2019.
A) INCORRETA- Os embates político-comerciais entre o Mercosul e a Venezuela não têm alcance global.
B) CORRETA- A guerra comercial entre as duas maiores economias do globo, EUA e China, é o tema que concentrou as discussões do G20 pois seus efeitos alcançam um número significativo de países.
C) INCORRETA – A questão referente aos produtos brasileiros não pode ser entendida como um conflito comercial global. Tem um caráter estritamente local pois seu raio de alcance é relativamente pequeno.
D) INCORRETA -A “disputa" pelo petróleo na América do Sul não é conflito enquanto tal. Tampouco faz parte da geopolítica do petróleo, apesar de Venezuela e Brasil serem produtores.
E) INCORRETA – O boicote à Coréia do Norte não configura um conflito comercial. Até mesmo porque a Coreia do Norte não tem representatividade no comércio global.
RESPOSTA : B
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O presidente dos EUA, Donald Trump, acreditava que travar uma guerra tarifária poderia diminuir o déficit comercial do país com a China.
E sim, o déficit comercial dos EUA em bens caiu desde o início da guerra comercial, mas permanece alto.
Nos 12 meses até novembro de 2019, o déficit diminuiu em US$ 60 bilhões em relação ao ano anterior e ficou em cerca de US$ 360 bilhões.
Mas reduzir esse déficit teve um custo: o comércio bilateral deu um grande passo atrás, encolhendo mais de US$ 100 bilhões.
Projeções apontam que os EUA não devem atingir sua meta de crescimento econômico de 3%, em parte devido à guerra comercial com a China. Analistas dizem que pode levar anos para que o impacto da imposição de tarifas se mostre totalmente.
O crescimento da China também está desacelerando. O Banco Mundial prevê que a economia chinesa cresça menos de 6% em 2020, o que seria o ritmo mais lento em quase três décadas.
A guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo inevitavelmente prejudica toda a economia global. "Todo mundo perde em uma guerra comercial", comentou a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva.
BBC - 15 janeiro 2020 (Antes da Pandemia)