CERTO.
A falta de investimentos levou os aeroportos brasileiros a operarem por anos no limite da capacidade e, em alguns casos, próximos ao colapso. Com a escolha do Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, o poder público não teve outra alternativa senão abrir a exploração dos terminais aeroportuários ao capital privado, iniciativa que transformou o setor de aviação civil e tem contribuído para o país ter aeroportos cada vez mais eficientes, confortáveis e com capacidade operacional adequada.
A primeira experiência data de 2011, quando o aeroporto de São Gonçalo do Amarante, na região metropolitana de Natal (RN), foi concedido em leilão para o Consórcio Inframérica. O lance final foi de R$ 170 milhões, com previsão contratual de ampliação, manutenção e exploração da infraestrutura do complexo.
Na sequência, diversos modelos de concessão foram experimentados com reconhecido sucesso. O Brasil já conta com 22 aeroportos geridos pela iniciativa privada. Juntos, responderam por 66% do total de passageiros movimentados em 2019. A segunda e a terceira rodada de concessões de aeroportos no Brasil previam a participação da Infraero. A partir da quarta, os investimentos foram 100% alocados ao capital privado. No último edital, a opção foi por conceder aeroportos em blocos, de forma que o grupo que arrematasse um grande aeroporto também ficaria responsável pela administração de outros pequenos terminais, normalmente de cidades do interior.
Para 2021, o governo planeja realizar a 6ª Rodada de Concessões Aeroportuárias, com a previsão de leilão para mais 22 aeroportos, distribuídos em três blocos (Sul, Norte I e Central). Também há planos de venda da participação da Infraero nas concessões atuais de Brasília (DF), Confins (MG), Guarulhos (SP) e Galeão (RJ), além da realização de uma 7ª rodada com a licitação de mais 20 aeroportos, incluindo Congonhas, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, os últimos dois grandes aeroportos geridos pela Infraero.
FONTE: https://noticias.portaldaindustria.com.br/noticias/deu-certo/aeroportos-concedidos-atendem-melhor-os-passageiros/
Em abril de 2019 o governo Bolsonaro levou a leilão a concessão de aeroportos brasileiros, arrecadando algo em torno de 1000% a mais do que era esperado. Nesse momento foram leiloados 12 aeroportos divididos em 3 lotes.
Desde esse momento mais concessões foram efetivadas de maneira que há, no presente momento, 22 aeroportos brasileiros administrados pela iniciativa privada, Juntos, responderam por 66% do total de passageiros movimentados em 2019.
Por conta da pandemia de covid-19 o programa de privatização do governo sofreu grande atraso. Está previsto, para abril de 2021, mais um leilão de concessões de aeroportos, na medida em que o projeto é considerado bem sucedido.
Então, segundo as informações acima a afirmativa está correta
Gabarito do professor: CERTO.