SóProvas


ID
3775672
Banca
UFPR
Órgão
UFPR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Abaixo, segue um trecho da entrevista que Erick Newman, produtor do seriado Narcos, concedeu para a revista Super Interessante. Numere a coluna da direita, relacionando as respostas com as respectivas perguntas.


1. Por que o México, e por que agora?
2. Mas que tipo de reações, efetivamente, você espera?
3. Durante a produção das temporadas, você teve contato com traficantes. Já rolou alguma situação de tensão ou ameaça?
4. E há planos para ir a outros países? Podemos esperar uma temporada no Brasil?


( ) Uma coisa da qual eu me orgulho é que diferentes grupos possuem diferentes interpretações do programa. Você pode encarar a morte de Escobar como uma vitória. Outros focam no ponto de que matálo não ajudou em nada: o tráfico e a cocaína continuam por aí. Eu mesmo me enquadro no segundo grupo. O que eu quero é gerar discussões, não importa qual o viés dos participantes.

( ) Principalmente pela geografia. Isso aproxima muito a trama do público americano e, consequentemente, gera algumas discussões. Não importa o tamanho do muro que querem construir, a situação é muito delicada.

( ) Já pensei nisso. Eu particularmente me sinto atraído pela história do Nem da Rocinha. É incrível. E tem uma coisa muito curiosa: a forma como os traficantes brasileiros agem é bem particular. Não é um mercado de bilionários, como na Colômbia – eu nunca vi isso em lugar nenhum do planeta. Contar esse tipo de história, definitivamente, é algo que está na minha cabeça.

( ) Na verdade, eles ficaram felizes. Óbvio que vamos retratá-los como criminosos. Mas o simples fato de mostrarmos erros policiais os agrada. As coisas não são preto no branco, há uma complexidade que a gente tem que exibir.


Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: D

    2. Mas que tipo de reações, efetivamente, você espera? Uma coisa da qual eu me orgulho é que diferentes grupos possuem diferentes interpretações do programa. Você pode encarar a morte de Escobar como uma vitória. Outros focam no ponto de que matá-lo não ajudou em nada: o tráfico e a cocaína continuam por aí. Eu mesmo me enquadro no segundo grupo. O que eu quero é gerar discussões, não importa qual o viés dos participantes.

    1. Por que o México, e por que agora? Principalmente pela geografia. Isso aproxima muito a trama do público americano e, consequentemente, gera algumas discussões. Não importa o tamanho do muro que querem construir, a situação é muito delicada.

    4. E há planos para ir a outros países? Podemos esperar uma temporada no Brasil? Já pensei nisso. Eu particularmente me sinto atraído pela história do Nem da Rocinha. É incrível. E tem uma coisa muito curiosa: a forma como os traficantes brasileiros agem é bem particular. Não é um mercado de bilionários, como na Colômbia – eu nunca vi isso em lugar nenhum do planeta. Contar esse tipo de história, definitivamente, é algo que está na minha cabeça.

    3. Durante a produção das temporadas, você teve contato com traficantes. Já rolou alguma situação de tensão ou ameaça? Na verdade, eles ficaram felizes. Óbvio que vamos retratá-los como criminosos. Mas o simples fato de mostrarmos erros policiais os agrada. As coisas não são preto no branco, há uma complexidade que a gente tem que exibir.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • GABARITO: D

    2. Mas que tipo de reações, efetivamente, você espera? 

    (2) Uma coisa da qual eu me orgulho é que diferentes grupos possuem diferentes interpretações do programa. Você pode encarar a morte de Escobar como uma vitória. Outros focam no ponto de que matálo não ajudou em nada: o tráfico e a cocaína continuam por aí. Eu mesmo me enquadro no segundo grupo. O que eu quero é gerar discussões, não importa qual o viés dos participantes. 

     

    1. Por que o México, e por que agora? 

    (1) Principalmente pela geografia. Isso aproxima muito a trama do público americano e, consequentemente, gera algumas discussões. Não importa o tamanho do muro que querem construir, a situação é muito delicada. 

     

    4. E há planos para ir a outros países? Podemos esperar uma temporada no Brasil? 

    (4) Já pensei nisso. Eu particularmente me sinto atraído pela história do Nem da Rocinha. É incrível. E tem uma coisa muito curiosa: a forma como os traficantes brasileiros agem é bem particular. Não é um mercado de bilionários, como na Colômbia – eu nunca vi isso em lugar nenhum do planeta. Contar esse tipo de história, definitivamente, é algo que está na minha cabeça. 

     

    3. Durante a produção das temporadas, você teve contato com traficantes. Já rolou alguma situação de tensão ou ameaça? 

    (3) Na verdade, eles ficaram felizes. Óbvio que vamos retratá-los como criminosos. Mas o simples fato de mostrarmos erros policiais os agrada. As coisas não são preto no branco, há uma complexidade que a gente tem que exibir. 

     

  • gabarito letra D

    ligue-se nos termos referenciais das respostas que retomam elementos feitos nas perguntas

    2. Mas que tipo de reações, efetivamente, você espera?

    ( ) Uma coisa da qual eu me orgulho é que diferentes grupos possuem diferentes interpretações do programa.(tipos) Você pode encarar a morte de Escobar como uma vitória. Outros focam no ponto de que matálo não ajudou em nada: o tráfico e a cocaína continuam por aí. Eu mesmo me enquadro no segundo grupo. O que eu quero é gerar discussões, não importa qual o viés dos participantes. (essa é a reação que ele quer causar)

    1. Por que o México, e por que agora?

    ( ) Principalmente pela geografia ( do México). Isso aproxima muito a trama do público americano e, consequentemente, gera algumas discussões. Não importa o tamanho do muro que querem construir, a situação é muito delicada. (requer intertextualidade, ele cita os Muros fronteiriços entre Estados Unidos-México pela questão de imigrações ilegais)

    4. E há planos para ir a outros países? Podemos esperar uma temporada no Brasil?

    ( ) Já pensei nisso. Eu particularmente me sinto atraído pela história do Nem da Rocinha. É incrível. E tem uma coisa muito curiosa: a forma como os traficantes brasileiros agem é bem particular. Não é um mercado de bilionários, como na Colômbia – eu nunca vi isso em lugar nenhum do planeta. Contar esse tipo de história, definitivamente, é algo que está na minha cabeça. (essa estava gratuita ahahaha)

     3. Durante a produção das temporadas, você teve contato com traficantes. Já rolou alguma situação de tensão ou ameaça? 

    ( ) Na verdade, eles ficaram felizes (traficantes). Óbvio que vamos retratá-los como criminosos (traficantes). Mas o simples fato de mostrarmos erros policiais os agrada (traficantes). As coisas não são preto no branco, há uma complexidade que a gente tem que exibir.

    bons estudos

    https://www.instagram.com/concurseiro_pmpr/

  • Achando a 4, se acha todas! é só analisar pela própria alternativa, e ver se "casa".

  • Fator essencial na resolução desse tipo de questão ( típica da UFPR ) é a observação dos modalizadores ou conectivos que ligam uma oração a outra.

    EXEMPLO:

    Mas que tipo dreações, efetivamente, você espera?

    Uma coisa da qual eu me orgulho é que diferentes grupos possuem diferentes interpretações do programa.(tipos) Você pode encarar a morte de Escobar como uma vitória. Outros focam no ponto de que matálo não ajudou em nada: o tráfico e a cocaína continuam por aí. Eu mesmo me enquadro no segundo grupo. O que eu quero é gerar discussões, não importa qual o viés dos participantes.

  • QUESTÃO BOA! INVESTIGADOR PARANÁ A VAGA É NOSSA

  • Gabarito: D.

    A melhor forma, ao meu ver, de chegar ao gabarito é pelas perguntas 1 e 4.

    A primeira pergunta tem um questionamento sobre o México. Se você perceber, há um item que, de maneira disfarçada, ele responde até citando a questão da fronteira EUA/MEX.

    (1) Principalmente pela geografia. Isso aproxima muito a trama do público americano e, consequentemente, gera algumas discussões. Não importa o tamanho do muro que querem construir, a situação é muito delicada.

    A pergunta 4 faz menção ao Brasil, então temos que procurar respostas nesse sentido.

    (4) Já pensei nisso. Eu particularmente me sinto atraído pela história do Nem da Rocinha. É incrível. E tem uma coisa muito curiosa: a forma como os traficantes brasileiros agem é bem particular. Não é um mercado de bilionários, como na Colômbia – eu nunca vi isso em lugar nenhum do planeta. Contar esse tipo de história, definitivamente, é algo que está na minha cabeça.

    Com essas duas você já mata a questão.

    Minha dica: Ao invés de caçar as alternativas na ordem que são dadas, procure por palavras-chave ou contexto-chave. Quando você acha duas, você, geralmente, já consegue responder a questão.

    Bons estudos!

  • México - geografia

  • Quando eu digo que essa banca é de esquerda......

  • UFPR fzd prova de pulícia deve tá adorando kkkkkkkk

  • GAB D

    Achei as 2 ultimas e já matei a questão

    2 – 1 – 4 – 3.

    4. E há planos para ir a outros países? Podemos esperar uma temporada no Brasil?

    • Já pensei nisso. Eu particularmente me sinto atraído pela história do Nem da Rocinha. É incrível. E tem uma coisa muito curiosa: a forma como os traficantes brasileiros agem é bem particular. Não é um mercado de bilionários, como na Colômbia – eu nunca vi isso em lugar nenhum do planeta. Contar esse tipo de história, definitivamente, é algo que está na minha cabeça.

     3. Durante a produção das temporadas, você teve contato com traficantes. Já rolou alguma situação de tensão ou ameaça? 

    • Na verdade, eles ficaram felizes. Óbvio que vamos retratá-los como criminosos. Mas o simples fato de mostrarmos erros policiais os agrada. As coisas não são preto no branco, há uma complexidade que a gente tem que exibir.