SóProvas


ID
3776218
Banca
UFPR
Órgão
UFPR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto a seguir é referência para a questão.

O último paradoxo da vida moderna: por que ficamos presos ao celular, mas odiamos falar por telefone? 

   Para iniciar um texto, Hemingway dizia a si mesmo: “Escreva a frase mais verdadeira que você conhece”. Mas, no nosso caso, a psicóloga Cristina Pérez, do Siquia, respondeu por meio de mensagens de áudio às perguntas que lhe enviamos por email. Essa curiosidade metajornalística não tem importância, não altera a qualidade de suas respostas, só ilustra a variedade e fluidez de opções com as quais podemos nos comunicar hoje. Recebemos um email? Respondemos com um áudio. Chegou um áudio de WhatsApp? Respondemos com um texto. Recebemos um telefonema? Não respondemos. Esperamos. Esperamos. E escrevemos: “Você me ligou? Não posso falar, é melhor me escrever”. O paradoxo do grande vício do século XXI é que estamos presos ao celular, mas temos fobia das ligações telefônicas.

   É uma tendência mais presente entre os mais jovens, mas comum em todas as faixas etárias: só na Espanha, o uso diário de aplicativos de mensagens instantâneas como WhatsApp, Telegram e Facebook Messenger é quase o dobro ________ ligações por telefone fixo e celular, segundo o Relatório da Sociedade Digital na Espanha de 2018, da Fundação Telefónica. Não só preferimos as mensagens instantâneas a telefonemas, como também preferimos essas mensagens a interagir com outras pessoas. Ou pelo menos foi o que 95,1% da população espanhola disse preferir (o cara-a-cara só tem 86,6% de popularidade). A ligação telefônica − que, até não muito tempo atrás, esperávamos com alegria ou tolerávamos com resignação, mas nunca evitávamos com uma rejeição universal − se tornou uma presença intrusiva e incômoda, perturbadora e tirânica, mas por quê? “Uma das razões é que quando recebemos uma ligação, ela interrompe algo que estávamos fazendo, ou simplesmente não temos vontade de falar nesse momento”, explica a psicóloga Cristina Pérez. “Por outro lado, também exige de nós uma resposta imediata, ao contrário do que ocorre na comunicação escrita, que nos permite pensar bem no que queremos dizer. E a terceira razão seria o fato de não poder saber de antemão qual será a duração do telefonema”, acrescenta.

(Adaptado. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/06/01/tecnologia/1559392400_168692.html) 

O trecho “Essa curiosidade metajornalística” refere-se:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: B

    ✓ De acordo com o texto: Para iniciar um texto, Hemingway dizia a si mesmo: “Escreva a frase mais verdadeira que você conhece”. Mas, no nosso caso, a psicóloga Cristina Pérez, do Siquia, respondeu por meio de mensagens de áudio às perguntas que lhe enviamos por e-mail. Essa curiosidade metajornalística não tem importância, não altera a qualidade de suas respostas, só ilustra a variedade e fluidez de opções com as quais podemos nos comunicar hoje. 

    ➥ O pronome demonstrativo "essa" possui valor anafórico (ana volta) e retoma algo apresentado anteriormente. Refere-se à forma como a psicóloga Cristina Pérez respondeu às perguntas.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Às vezes a resposta é tão óbvia que ficamos com medo e assinalamos outra.

  • Pra mim caberia a "E" perfeitamente.

  • A própria B justifica a E.

  • Essa curiosidade metajornalística [forma como a psicóloga Cristina Pérez respondeu às perguntas] não tem importância, não altera a qualidade de suas respostas, só ilustra a variedade e fluidez de opções com as quais podemos nos comunicar hoje.

  • Gabarito B

    Mas, no nosso caso, a psicóloga Cristina Pérez, do Siquia, respondeu por meio de mensagens de áudio às perguntas que lhe enviamos por email

    Essa curiosidade metajornalística não tem importância, não altera a qualidade de suas respostas, só ilustra a variedade e fluidez de opções com as quais podemos nos comunicar hoje.

    B à forma como a psicóloga Cristina Pérez respondeu às perguntas.

    Jamais.. Nunca desista de sonho!

  • essa = ANafórica (antes= retoma algo que já apareceu)

    esta = CAtafórica (chama após - retrata algo que irá aparecer)

    a psicóloga Cristina Pérez, do Siquia, respondeu por meio de mensagens de áudio às perguntas que lhe enviamos por email. Essa curiosidade ...

  • "...respondeu por meio de mensagens de áudio às perguntas que lhe enviamos por email."

    Logo, a B e a E estão corretas, não?

  • Nem li o texto. É só saber a definição de paradoxo

  • tem que ler mais de uma vez, com raiva mas aceito o gabarito

    leia atentamente o comando da questão

    não fique pensando e procurando contexto, isso não é cespe

  • Marquei a letra B, acertei. Porém, essa letra E também me parece certa.

  • Na minha opinião há três gabaritos que podem ser considerados corretos: B, D e E. B e E conforme os colegas já mencionaram.

    Em relação a D, observe o trecho: Essa curiosidade metajornalística não tem importância, não altera a qualidade de suas respostas, só ilustra a variedade e fluidez de opções com as quais podemos nos comunicar hoje.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não podes desistir.

  • Meu deus do céu... qual o erro da E?

  • Essa questão possui diversos gabaritos. A letra D também está correta.

    Português da ufpr é extremamente subjetivo :(