A filosofia grega se expandiu para além das fronteiras do mundo helênico e influenciou outros povos e culturas. Com
o cristianismo não foi diferente e, aos poucos, a filosofia foi absorvida. Conforme Chalita, um dos motivos dessa absorção
foi: [...] a necessidade de organizar os ensinamentos cristãos, de reunir os fatos e conceitos do cristianismo sob a forma
de uma doutrina e elaborar uma teologia rigorosa. (CHALITA, G. Vivendo a Filosofia. São Paulo: Ática, 2006, p. 94.)
Uma das características da patrística é a busca da conciliação entre a fé e a filosofia, e Agostinho de Hipona, ou
Santo Agostinho (354 d.C. – 430 d.C.), influenciado pelo neoplatonismo, tornou-se uma referência para a filosofia cristã.
Em relação ao desenvolvimento das ciências naturais, porém, o pensamento de Agostinho não deu grande impulso uma
vez que sua filosofia – tal como a do mestre Platão – não adotava os fenômenos naturais como objeto de reflexão.
Com base nos textos acima e em seus conhecimentos sobre a obra de Agostinho de Hipona, assinale a alternativa
INCORRETA.