Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C), apesar de ter sido discípulo de Platão, criou sua própria filosofia. Uma das diferenças marcantes entre os dois é a importância dada aos fenômenos naturais do chamado mundo sensível. No mundo sensível, a mudança é constante, característica que Aristóteles procura explicar a partir das concepções de matéria, forma, potência e ato.
Com base nos seus conhecimentos e no texto acima, assinale a alternativa que define corretamente a concepção aristotélica de ato e potência.
Em sua obra Ética a Nicômaco, Aristóteles propôs a ideia de que a virtude é a disposição para buscar o meio termo ou a justa medida entre o excesso e a falta em determinada conduta.
Com base nessa afirmação e em seus conhecimentos sobre a obra de Aristóteles, assinale a alternativa correta.
Leia o texto e as assertivas abaixo.
René Descartes (1596 – 1650) é considerado por muitos “o pai da filosofia moderna”, pois em obras como O discurso sobre o método e Meditações metafísicas colocou em xeque conhecimentos considerados indubitáveis. Em especial, suas reflexões o levam a questionar o valor epistemológico dos conhecimentos do senso comum, dos argumentos de autoridade e do testemunho dos sentidos.
I - Descartes foi um dos filósofos da Era Moderna que valorizou o papel do método no avanço do conhecimento.
II - Descartes colocou em dúvida o valor das informações que se obtêm por meio da experiência sensível.
III - As teorias de Descartes seguiram o modelo aristotélico de investigação dos fenômenos naturais.
Assinale a alternativa correta
O desenvolvimento das ciências naturais na era moderna influenciou a corrente filosófica denominada empirismo que tem por característica fundamental a ênfase do papel da experiência sensível no conhecimento. Dentre os representantes do empirismo inglês podemos destacar, entre outros nomes, Thomas Hobbes, John Locke e David Hume.
Hobbes, apesar de receber também outras influências filosóficas como o nominalismo, é influenciado pelas ideias empiristas, tanto que a primeira parte de seu livro O Leviatã ou Forma e matéria do Estado é composta por uma teoria do conhecimento baseada nas ideias desta corrente. Um dos resultados desta influência é a concepção de pacto social: para Hobbes, observando o comportamento dos homens podemos conhecer sua natureza, assim, conclui: os pactos sem a espada não passam de palavras.
Com base no texto acima e em seus conhecimentos sobre a filosofia hobbesiana, assinale a alternativa que descreve o significado da expressão: os pactos sem a espada não passam de palavras.
O desenvolvimento das ciências naturais trouxe impactos sobre a produção tecnológica e chegou até os processos de trabalho, modificando antigos sistemas por máquinas a vapor. Essas mudanças trouxeram resultados também para as relações sociais, como observa Karl Marx (1818-1883) em sua obra: Miséria da filosofia:
As relações sociais estão intimamente ligadas às forças produtivas. Apoderando-se de novas forças produtivas, os homens mudam seu modo de produção e, mudando o modo de produção, a maneira de ganhar a vida, mudam todas as suas relações sociais. O moinho braçal vos dará a sociedade com o senhor feudal, e o moinho a vapor a sociedade com o capitalista industrial.
REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da filosofia: do romantismo ao empiriocriticismo. São Paulo: Paulus, 2005, p. 195, v. 5. (Coleção Filosofia).
Com base no texto acima e no pensamento de Karl Marx, assinale a alternativa correta.
Sobre o movimento de guerrilha Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN), organizado em 1994, no estado de Chiapas, um dos mais pobres do México, assinale a alternativa correta.
Através de pesquisa empírica sobre a classe operária argentina nas décadas de 1930 e 1940, Miguel Murmis e Juan Carlos Portantiero enfatizaram a importância de se levarem em conta os interesses dos trabalhadores, mostrando que as medidas tomadas por Perón na Secretaria do Trabalho e da Previdência, a partir de 1943, vinham ao encontro das reivindicações de grande parte do setor operário, que via no sindicalismo a solução para os problemas de classe.
CAPELATO, Maria Helena Rolim. Populismo latino-americano em discussão. In. FERREIRA, Jorge (org.) O Populismo e sua História: debate e crítica. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. p.148.
De acordo com a perspectiva de Miguel Murmis e Juan Carlos Portantiero, é correto afirmar que
Caras pintadas foi o nome dado aos jovens e estudantes que, em agosto e setembro de 1992, pintaram o rosto de verde e amarelo e organizaram passeatas pelo impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello.
Sobre os fatos e o contexto histórico relacionados ao movimento dos caras pintadas, assinale a alternativa INCORRETA.
Leia abaixo um trecho de um artigo publicado na revista Commentary, principal órgão de expressão da corrente neoconservadora nos Estados Unidos, em 1995.
Nos anos recentes, o colapso da elite WASP e a substituição dos instrumentos tradicionais por valores inculcados pelo cartel TV-Hollywood-Meios de comunicação de Massa têm produzido na América [Estados Unidos] um novo estilo de composição cultural, que pode ser chamado de cultura do Mar Mediterrâneo, para destacar seu contraste com a ética do Mar do Norte. Ela enfatiza a auto-satisfação, o entretenimento, a promiscuidade sexual e o repúdio quase explícito a qualquer norma social [...] (BRZEZINSKI, 1995 apud AYERBE,2002, p. 22).
Considerando as ideias do autor, assinale a alternativa correta.
Leia o texto a seguir.
Os malês encontraram na Bahia de 1835 um campo fértil onde semear a rebeldia escrava e tentar mudar a sociedade em favor dos africanos. Fundada na desigualdade etnorracial e social, a Bahia vivia nesse período uma crise econômica e política. As revoltas das classes livres pobres e dos dissidentes liberais de um lado e, de outro, as dos escravos africanos, ameaçavam a hegemonia política dos grandes senhores da Bahia e a própria ordem escravocrata.
REIS, João José. Rebelião escrava no Brasil: a história do levante dos malês em 1835. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. p. 545.
Considerando o texto acima, assinale a alternativa correta sobre a revolta dos malês de 1835.
Sobre a Era Vargas (1930-1945), assinale a alternativa INCORRETA.
Leia o texto a seguir.
O príncipe não precisa ser piedoso, fiel, humano, íntegro e religioso, bastando que aparente possuir tais qualidades. [...] Um príncipe não pode observar todas as coisas a que são obrigados os homens considerados bons, sendo frequentemente forçado, para manter o governo, a agir contra a caridade, a fé, a humanidade, a religião [...]. O príncipe não deve se desviar do bem, se possível, mas deve estar pronto a fazer o mal, se necessário.
MAQUIAVEL, N. O príncipe. São Paulo: Nova Cultural, 1986.
Sobre o pensamento político de Maquiavel e o contexto histórico em que se insere, assinale a alternativa correta.
Até o início do século XIX, a África era ocupada pelos europeus apenas em algumas regiões litorâneas. A ocupação das demais regiões ocorreu entre 1830 e 1880.
Sobre esse processo, assinale a alternativa correta.
Analise o texto abaixo.
A peculiaridade da Guerra Fria era a de que, em termos objetivos, não existia perigo iminente de guerra mundial. Mais que isso: apesar da retórica apocalíptica de ambos os lados, mas sobretudo do lado americano, os governos das duas superpotências aceitaram a distribuição global de forças no fim da Segunda Guerra Mundial, que equivalia a um equilíbrio de poder desigual mas não contestado em sua essência. A URSS controlava uma parte do globo ou sobre ela exercia predominante influência [...] e não tentava ampliá-la com o uso da força militar. Os EUA exerciam controle e predominância sobre o resto do mundo capitalista [...]. Em troca, não intervinham na zona aceita de hegemonia soviética. [...] Gerações inteiras se criaram à sombra de batalhas nucleares globais que, acreditava-se firmemente, podiam estourar a qualquer momento e devastar a humanidade.
HOBSBAWM, Eric. Era dos extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 224.
Considerando o texto e seus conhecimentos sobre a Guerra Fria, considere as afirmativas abaixo.
I - A Guerra Fria foi marcada pela corrida armamentista e por uma modalidade de disputa pela hegemonia que se deu em termos políticos, diplomáticos e ideológicos.
II - A divisão do globo em zonas de influência não foi aceita pelos blocos que iniciaram a corrida armamentista com o propósito de ampliar seus domínios territoriais por meio de uma guerra nuclear.
III - A hegemonia norte-americana consolidou-se com o Pacto de Varsóvia, que referendava tal domínio sobre grande parte dos países orientais, incluindo o Japão e a China.
IV - A Guerra Fria significou a excelência tecnológica dos blocos envolvidos, incluindo o desenvolvimento de armas nucleares que deixaram de ser prerrogativas norte-americanas.
Assinale a alternativa que contém somente afirmativas corretas.
Computadoras que aprenden y dialogan con el ser humano
Steve Lohr y John Markoff
Hace décadas que los investigadores buscan la inteligencia artificial. Pero en los últimos años se produjo un gran progreso: ya hay máquinas capaces de escuchar, hablar, ver, razonar y aprender. Un completísimo informe con los últimos avances y cómo impactará en el mundo laboral y social.
“Hola, gracias por venir”, dice la asistente, dirigiéndose a una madre con su hijo de 5 años. “¿Están aquí por su hijo o por usted?”
“Por mi hijo”, responde la madre. “Tiene diarrea”.
“Oh, lo lamento”, dice, mirando al niño.
La asistente le pregunta a la madre si ha tenido otros síntomas, por ejemplo fiebre (“leve”) y dolor abdominal (“él no se ha quejado”).
Entonces se dirige nuevamente al niño: “¿Te duele el estómago?” “Sí”, replica él.
Después de hacer algunas preguntas más, la asistente declara que “por el momento no hay nada preocupante”. Luego les da una consulta con un médico para un par de días después. La madre toma a su hijo de la mano para salir del consultorio. Pero él mira todo el tiempo hacia atrás, mira a la asistente y parece reacio a irse.
Tal vez sea porque la asistente es la imagen irreal de la cara de una mujer en la pantalla de una computadora: un avatar sin adornos. Sus palabras amables son espasmódicas, nerviosas, monótonas y mecánicas. Pero está capacitada para hacer lo que hace, entiende el habla de una persona, reconoce ciertos síntomas en un niño y razona según reglas sencillas: hacer un diagnóstico inicial de la indisposición de un niño y de su gravedad. Y ganarse la simpatía de un chico de cinco años.
“Nuestros hijos pequeños y nuestros nietos pensarán que es completamente natural hablar con las máquinas y entenderlas”, dijo Eric Horvitz, un científico de la computación, que está en el laboratorio de investigación de Microsoft donde se desarrolla el proyecto “Avatar médico”, uno de los varios que pretenden demostrar que tal vez dentro de poco tiempo las personas y las computadoras podrán comunicarse.
Hace décadas que los investigadores en informática se propusieron llegar a la inteligencia artificial, es decir a la utilización de computadoras para simular el pensamiento humano. Pero en los últimos años se ha producido un rápido progreso: ya hay máquinas capaces de escuchar, hablar, ver, razonar y aprender, a su manera. Según los científicos y los economistas, las perspectivas para el futuro son que la inteligencia artificial no sólo transformará la forma en que seres humanos y máquinas se comunican y colaboran, sino que además eliminará millones de puestos de trabajo, creará muchos otros y modificará la índole del trabajo y de las rutinas diarias.
La tecnología de inteligencia artificial que más ha avanzado en el ámbito de la vida cotidiana es la comprensión de lo que los seres humanos le dicen a la máquina. Actualmente, en vez de tipear mucha gente le habla a su teléfono celular para buscar cosas. Los servicios de búsqueda tanto de Google como de Microsoft ahora responden a comandos de voz. Y muchísimos conductores les piden a sus automóviles cosas como buscar direcciones o poner música.
El número de médicos estadounidenses que utilizan software de voz para grabar y registrar las historias clínicas y los tratamientos de sus pacientes se ha triplicado en los últimos tres años, llegando a 150.000. El progreso es sorprendente. Hace algunos años, el músculo supraspinatus (músculo supraespinoso, un músculo de rotación del hombro), fue traducido como “banana fish”, algo así como “banana espinosa”. Hoy en día, el software transcribe perfectamente todo tipo de terminología médica, dicen los profesionales. Tiene, en cambio, problemas con palabras de uso corriente y con la gramática, lo que requiere correcciones en una de cada cuatro oraciones, aproximadamente.
“Es increíble cuánto ha mejorado en los últimos cinco años”, dijo el Dr. Michael A. Lee, un pediatra de Norwood, Massachusetts, quien usa rutinariamente software de transcripción. “Pero por alguna razón, tiene un problema con las palabras “ella” y “él”. Cuando yo digo “ella”, escribe “él”. La tecnología es sexista: le gusta escribir “él”.
A pesar de todo, el software de traducción que está siendo sometido a prueba por la Defense Advanced Research Projects Agency (Proyectos de Investigación Avanzada de la Agencia de Defensa) es lo suficientemente rápido como para mantener conversaciones simples. En Irak, con algunos soldados el inglés se traduce al árabe y el árabe al inglés. Pero todavía queda un largo camino por recorrer. Por ejemplo, cuando un soldado le preguntó a un civil “¿qué lleva usted en su camión?” la respuesta en árabe fue: “transporto tomates”. “[I am] carrying tomatoes”. Pero la traducción inglesa fue que transportaba “tomates preñados”. El software de voz entendió “carrying” [preñada] pero no entendió el contexto.
Aunque todavía está lejos de la perfección, el software de reconocimiento de voz es lo suficientemente bueno desde muchos puntos de vista. Tomemos como ejemplo los “call centers”. Hoy en día el software de voz permite que muchos llamados se automaticen íntegramente. Y ciertos sistemas más avanzados son capaces de entender hasta lo que dice un cliente perplejo ante un producto que ha comprado y no funciona bien. Y además, también son capaces de poner en contacto al cliente con la persona adecuada, lo que le ahorra frustración y tiempo. Pueden detectar el enojo en la voz y responder en consecuencia: por lo general, pasándole el llamado a un gerente.
De modo que el futuro es incierto para muchos de los cuatro millones de empleados que, según se estima, trabajan en los call centers de todo Estados Unidos; o para los 100.000 transcripcionistas médicos, cuyos empleos ya estaban amenazados por el traslado al exterior. “Todo el trabajo básico que puede automatizarse ya está en la mira de la tecnología y de la globalización, y el paulatino perfeccionamiento de la inteligencia artificial sólo magnifica esa realidad”, dijo Erik Brynjolfsson, un economista de la Facultad de Administración de Empresas de la Sloan School del MIT (Massachusetts Institute of Technology).
Pero el profesor Brynjolfsson sostiene que la inteligencia artificial también favorecerá la innovación y creará oportunidades, tanto para los individuos como para las empresas, así como la Internet ha llevado a nuevos negocios, como Google, y a nuevas formas de comunicación, como los blogs y las redes sociales. Algún día, predicen los expertos, las máquinas inteligentes guiarán a los estudiantes, asistirán a los cirujanos y conducirán vehículos sin ningún riesgo.
[…]
The New York Times, 03 de julio de 2010. Traducción de Ofelia Castillo. Texto adaptado. Disponible en: <http://www.clarin.com/internet/computadoras-hablan-mantienen-dialogos-humano_0_290371186.html>
Leia o seguinte fragmento extraído do texto e assinale a alternativa que NÃO apresenta um equivalente para a expressão destacada.
“Pero él mira todo el tiempo hacia atrás, mira a la asistente y parece REACIO a irse.”
Computadoras que aprenden y dialogan con el ser humano
Steve Lohr y John Markoff
Hace décadas que los investigadores buscan la inteligencia artificial. Pero en los últimos años se produjo un gran progreso: ya hay máquinas capaces de escuchar, hablar, ver, razonar y aprender. Un completísimo informe con los últimos avances y cómo impactará en el mundo laboral y social.
“Hola, gracias por venir”, dice la asistente, dirigiéndose a una madre con su hijo de 5 años. “¿Están aquí por su hijo o por usted?”
“Por mi hijo”, responde la madre. “Tiene diarrea”.
“Oh, lo lamento”, dice, mirando al niño.
La asistente le pregunta a la madre si ha tenido otros síntomas, por ejemplo fiebre (“leve”) y dolor abdominal (“él no se ha quejado”).
Entonces se dirige nuevamente al niño: “¿Te duele el estómago?” “Sí”, replica él.
Después de hacer algunas preguntas más, la asistente declara que “por el momento no hay nada preocupante”. Luego les da una consulta con un médico para un par de días después. La madre toma a su hijo de la mano para salir del consultorio. Pero él mira todo el tiempo hacia atrás, mira a la asistente y parece reacio a irse.
Tal vez sea porque la asistente es la imagen irreal de la cara de una mujer en la pantalla de una computadora: un avatar sin adornos. Sus palabras amables son espasmódicas, nerviosas, monótonas y mecánicas. Pero está capacitada para hacer lo que hace, entiende el habla de una persona, reconoce ciertos síntomas en un niño y razona según reglas sencillas: hacer un diagnóstico inicial de la indisposición de un niño y de su gravedad. Y ganarse la simpatía de un chico de cinco años.
“Nuestros hijos pequeños y nuestros nietos pensarán que es completamente natural hablar con las máquinas y entenderlas”, dijo Eric Horvitz, un científico de la computación, que está en el laboratorio de investigación de Microsoft donde se desarrolla el proyecto “Avatar médico”, uno de los varios que pretenden demostrar que tal vez dentro de poco tiempo las personas y las computadoras podrán comunicarse.
Hace décadas que los investigadores en informática se propusieron llegar a la inteligencia artificial, es decir a la utilización de computadoras para simular el pensamiento humano. Pero en los últimos años se ha producido un rápido progreso: ya hay máquinas capaces de escuchar, hablar, ver, razonar y aprender, a su manera. Según los científicos y los economistas, las perspectivas para el futuro son que la inteligencia artificial no sólo transformará la forma en que seres humanos y máquinas se comunican y colaboran, sino que además eliminará millones de puestos de trabajo, creará muchos otros y modificará la índole del trabajo y de las rutinas diarias.
La tecnología de inteligencia artificial que más ha avanzado en el ámbito de la vida cotidiana es la comprensión de lo que los seres humanos le dicen a la máquina. Actualmente, en vez de tipear mucha gente le habla a su teléfono celular para buscar cosas. Los servicios de búsqueda tanto de Google como de Microsoft ahora responden a comandos de voz. Y muchísimos conductores les piden a sus automóviles cosas como buscar direcciones o poner música.
El número de médicos estadounidenses que utilizan software de voz para grabar y registrar las historias clínicas y los tratamientos de sus pacientes se ha triplicado en los últimos tres años, llegando a 150.000. El progreso es sorprendente. Hace algunos años, el músculo supraspinatus (músculo supraespinoso, un músculo de rotación del hombro), fue traducido como “banana fish”, algo así como “banana espinosa”. Hoy en día, el software transcribe perfectamente todo tipo de terminología médica, dicen los profesionales. Tiene, en cambio, problemas con palabras de uso corriente y con la gramática, lo que requiere correcciones en una de cada cuatro oraciones, aproximadamente.
“Es increíble cuánto ha mejorado en los últimos cinco años”, dijo el Dr. Michael A. Lee, un pediatra de Norwood, Massachusetts, quien usa rutinariamente software de transcripción. “Pero por alguna razón, tiene un problema con las palabras “ella” y “él”. Cuando yo digo “ella”, escribe “él”. La tecnología es sexista: le gusta escribir “él”.
A pesar de todo, el software de traducción que está siendo sometido a prueba por la Defense Advanced Research Projects Agency (Proyectos de Investigación Avanzada de la Agencia de Defensa) es lo suficientemente rápido como para mantener conversaciones simples. En Irak, con algunos soldados el inglés se traduce al árabe y el árabe al inglés. Pero todavía queda un largo camino por recorrer. Por ejemplo, cuando un soldado le preguntó a un civil “¿qué lleva usted en su camión?” la respuesta en árabe fue: “transporto tomates”. “[I am] carrying tomatoes”. Pero la traducción inglesa fue que transportaba “tomates preñados”. El software de voz entendió “carrying” [preñada] pero no entendió el contexto.
Aunque todavía está lejos de la perfección, el software de reconocimiento de voz es lo suficientemente bueno desde muchos puntos de vista. Tomemos como ejemplo los “call centers”. Hoy en día el software de voz permite que muchos llamados se automaticen íntegramente. Y ciertos sistemas más avanzados son capaces de entender hasta lo que dice un cliente perplejo ante un producto que ha comprado y no funciona bien. Y además, también son capaces de poner en contacto al cliente con la persona adecuada, lo que le ahorra frustración y tiempo. Pueden detectar el enojo en la voz y responder en consecuencia: por lo general, pasándole el llamado a un gerente.
De modo que el futuro es incierto para muchos de los cuatro millones de empleados que, según se estima, trabajan en los call centers de todo Estados Unidos; o para los 100.000 transcripcionistas médicos, cuyos empleos ya estaban amenazados por el traslado al exterior. “Todo el trabajo básico que puede automatizarse ya está en la mira de la tecnología y de la globalización, y el paulatino perfeccionamiento de la inteligencia artificial sólo magnifica esa realidad”, dijo Erik Brynjolfsson, un economista de la Facultad de Administración de Empresas de la Sloan School del MIT (Massachusetts Institute of Technology).
Pero el profesor Brynjolfsson sostiene que la inteligencia artificial también favorecerá la innovación y creará oportunidades, tanto para los individuos como para las empresas, así como la Internet ha llevado a nuevos negocios, como Google, y a nuevas formas de comunicación, como los blogs y las redes sociales. Algún día, predicen los expertos, las máquinas inteligentes guiarán a los estudiantes, asistirán a los cirujanos y conducirán vehículos sin ningún riesgo.
[…]
The New York Times, 03 de julio de 2010. Traducción de Ofelia Castillo. Texto adaptado. Disponible en: <http://www.clarin.com/internet/computadoras-hablan-mantienen-dialogos-humano_0_290371186.html>
Leia as alternativas abaixo sobre a assistente que atende à mãe e a seu filho e verifique se são verdadeiras ou falsas.
I - A assistente não passa de uma imagem na tela de um computador.
II - A amabilidade de suas palavras é um indício de que se trata de uma máquina.
III - Está programada para indicar tratamentos a partir dos sintomas relatados.
IV - É capaz de refletir com simplicidade e emitir um diagnóstico.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
Computadoras que aprenden y dialogan con el ser humano
Steve Lohr y John Markoff
Hace décadas que los investigadores buscan la inteligencia artificial. Pero en los últimos años se produjo un gran progreso: ya hay máquinas capaces de escuchar, hablar, ver, razonar y aprender. Un completísimo informe con los últimos avances y cómo impactará en el mundo laboral y social.
“Hola, gracias por venir”, dice la asistente, dirigiéndose a una madre con su hijo de 5 años. “¿Están aquí por su hijo o por usted?”
“Por mi hijo”, responde la madre. “Tiene diarrea”.
“Oh, lo lamento”, dice, mirando al niño.
La asistente le pregunta a la madre si ha tenido otros síntomas, por ejemplo fiebre (“leve”) y dolor abdominal (“él no se ha quejado”).
Entonces se dirige nuevamente al niño: “¿Te duele el estómago?” “Sí”, replica él.
Después de hacer algunas preguntas más, la asistente declara que “por el momento no hay nada preocupante”. Luego les da una consulta con un médico para un par de días después. La madre toma a su hijo de la mano para salir del consultorio. Pero él mira todo el tiempo hacia atrás, mira a la asistente y parece reacio a irse.
Tal vez sea porque la asistente es la imagen irreal de la cara de una mujer en la pantalla de una computadora: un avatar sin adornos. Sus palabras amables son espasmódicas, nerviosas, monótonas y mecánicas. Pero está capacitada para hacer lo que hace, entiende el habla de una persona, reconoce ciertos síntomas en un niño y razona según reglas sencillas: hacer un diagnóstico inicial de la indisposición de un niño y de su gravedad. Y ganarse la simpatía de un chico de cinco años.
“Nuestros hijos pequeños y nuestros nietos pensarán que es completamente natural hablar con las máquinas y entenderlas”, dijo Eric Horvitz, un científico de la computación, que está en el laboratorio de investigación de Microsoft donde se desarrolla el proyecto “Avatar médico”, uno de los varios que pretenden demostrar que tal vez dentro de poco tiempo las personas y las computadoras podrán comunicarse.
Hace décadas que los investigadores en informática se propusieron llegar a la inteligencia artificial, es decir a la utilización de computadoras para simular el pensamiento humano. Pero en los últimos años se ha producido un rápido progreso: ya hay máquinas capaces de escuchar, hablar, ver, razonar y aprender, a su manera. Según los científicos y los economistas, las perspectivas para el futuro son que la inteligencia artificial no sólo transformará la forma en que seres humanos y máquinas se comunican y colaboran, sino que además eliminará millones de puestos de trabajo, creará muchos otros y modificará la índole del trabajo y de las rutinas diarias.
La tecnología de inteligencia artificial que más ha avanzado en el ámbito de la vida cotidiana es la comprensión de lo que los seres humanos le dicen a la máquina. Actualmente, en vez de tipear mucha gente le habla a su teléfono celular para buscar cosas. Los servicios de búsqueda tanto de Google como de Microsoft ahora responden a comandos de voz. Y muchísimos conductores les piden a sus automóviles cosas como buscar direcciones o poner música.
El número de médicos estadounidenses que utilizan software de voz para grabar y registrar las historias clínicas y los tratamientos de sus pacientes se ha triplicado en los últimos tres años, llegando a 150.000. El progreso es sorprendente. Hace algunos años, el músculo supraspinatus (músculo supraespinoso, un músculo de rotación del hombro), fue traducido como “banana fish”, algo así como “banana espinosa”. Hoy en día, el software transcribe perfectamente todo tipo de terminología médica, dicen los profesionales. Tiene, en cambio, problemas con palabras de uso corriente y con la gramática, lo que requiere correcciones en una de cada cuatro oraciones, aproximadamente.
“Es increíble cuánto ha mejorado en los últimos cinco años”, dijo el Dr. Michael A. Lee, un pediatra de Norwood, Massachusetts, quien usa rutinariamente software de transcripción. “Pero por alguna razón, tiene un problema con las palabras “ella” y “él”. Cuando yo digo “ella”, escribe “él”. La tecnología es sexista: le gusta escribir “él”.
A pesar de todo, el software de traducción que está siendo sometido a prueba por la Defense Advanced Research Projects Agency (Proyectos de Investigación Avanzada de la Agencia de Defensa) es lo suficientemente rápido como para mantener conversaciones simples. En Irak, con algunos soldados el inglés se traduce al árabe y el árabe al inglés. Pero todavía queda un largo camino por recorrer. Por ejemplo, cuando un soldado le preguntó a un civil “¿qué lleva usted en su camión?” la respuesta en árabe fue: “transporto tomates”. “[I am] carrying tomatoes”. Pero la traducción inglesa fue que transportaba “tomates preñados”. El software de voz entendió “carrying” [preñada] pero no entendió el contexto.
Aunque todavía está lejos de la perfección, el software de reconocimiento de voz es lo suficientemente bueno desde muchos puntos de vista. Tomemos como ejemplo los “call centers”. Hoy en día el software de voz permite que muchos llamados se automaticen íntegramente. Y ciertos sistemas más avanzados son capaces de entender hasta lo que dice un cliente perplejo ante un producto que ha comprado y no funciona bien. Y además, también son capaces de poner en contacto al cliente con la persona adecuada, lo que le ahorra frustración y tiempo. Pueden detectar el enojo en la voz y responder en consecuencia: por lo general, pasándole el llamado a un gerente.
De modo que el futuro es incierto para muchos de los cuatro millones de empleados que, según se estima, trabajan en los call centers de todo Estados Unidos; o para los 100.000 transcripcionistas médicos, cuyos empleos ya estaban amenazados por el traslado al exterior. “Todo el trabajo básico que puede automatizarse ya está en la mira de la tecnología y de la globalización, y el paulatino perfeccionamiento de la inteligencia artificial sólo magnifica esa realidad”, dijo Erik Brynjolfsson, un economista de la Facultad de Administración de Empresas de la Sloan School del MIT (Massachusetts Institute of Technology).
Pero el profesor Brynjolfsson sostiene que la inteligencia artificial también favorecerá la innovación y creará oportunidades, tanto para los individuos como para las empresas, así como la Internet ha llevado a nuevos negocios, como Google, y a nuevas formas de comunicación, como los blogs y las redes sociales. Algún día, predicen los expertos, las máquinas inteligentes guiarán a los estudiantes, asistirán a los cirujanos y conducirán vehículos sin ningún riesgo.
[…]
The New York Times, 03 de julio de 2010. Traducción de Ofelia Castillo. Texto adaptado. Disponible en: <http://www.clarin.com/internet/computadoras-hablan-mantienen-dialogos-humano_0_290371186.html>
De acordo com a opinião de cientistas e economistas sobre a tecnologia de inteligência artificial e sua relação com o mundo social e laboral, é INCORRETO afirmar que
Computadoras que aprenden y dialogan con el ser humano
Steve Lohr y John Markoff
Hace décadas que los investigadores buscan la inteligencia artificial. Pero en los últimos años se produjo un gran progreso: ya hay máquinas capaces de escuchar, hablar, ver, razonar y aprender. Un completísimo informe con los últimos avances y cómo impactará en el mundo laboral y social.
“Hola, gracias por venir”, dice la asistente, dirigiéndose a una madre con su hijo de 5 años. “¿Están aquí por su hijo o por usted?”
“Por mi hijo”, responde la madre. “Tiene diarrea”.
“Oh, lo lamento”, dice, mirando al niño.
La asistente le pregunta a la madre si ha tenido otros síntomas, por ejemplo fiebre (“leve”) y dolor abdominal (“él no se ha quejado”).
Entonces se dirige nuevamente al niño: “¿Te duele el estómago?” “Sí”, replica él.
Después de hacer algunas preguntas más, la asistente declara que “por el momento no hay nada preocupante”. Luego les da una consulta con un médico para un par de días después. La madre toma a su hijo de la mano para salir del consultorio. Pero él mira todo el tiempo hacia atrás, mira a la asistente y parece reacio a irse.
Tal vez sea porque la asistente es la imagen irreal de la cara de una mujer en la pantalla de una computadora: un avatar sin adornos. Sus palabras amables son espasmódicas, nerviosas, monótonas y mecánicas. Pero está capacitada para hacer lo que hace, entiende el habla de una persona, reconoce ciertos síntomas en un niño y razona según reglas sencillas: hacer un diagnóstico inicial de la indisposición de un niño y de su gravedad. Y ganarse la simpatía de un chico de cinco años.
“Nuestros hijos pequeños y nuestros nietos pensarán que es completamente natural hablar con las máquinas y entenderlas”, dijo Eric Horvitz, un científico de la computación, que está en el laboratorio de investigación de Microsoft donde se desarrolla el proyecto “Avatar médico”, uno de los varios que pretenden demostrar que tal vez dentro de poco tiempo las personas y las computadoras podrán comunicarse.
Hace décadas que los investigadores en informática se propusieron llegar a la inteligencia artificial, es decir a la utilización de computadoras para simular el pensamiento humano. Pero en los últimos años se ha producido un rápido progreso: ya hay máquinas capaces de escuchar, hablar, ver, razonar y aprender, a su manera. Según los científicos y los economistas, las perspectivas para el futuro son que la inteligencia artificial no sólo transformará la forma en que seres humanos y máquinas se comunican y colaboran, sino que además eliminará millones de puestos de trabajo, creará muchos otros y modificará la índole del trabajo y de las rutinas diarias.
La tecnología de inteligencia artificial que más ha avanzado en el ámbito de la vida cotidiana es la comprensión de lo que los seres humanos le dicen a la máquina. Actualmente, en vez de tipear mucha gente le habla a su teléfono celular para buscar cosas. Los servicios de búsqueda tanto de Google como de Microsoft ahora responden a comandos de voz. Y muchísimos conductores les piden a sus automóviles cosas como buscar direcciones o poner música.
El número de médicos estadounidenses que utilizan software de voz para grabar y registrar las historias clínicas y los tratamientos de sus pacientes se ha triplicado en los últimos tres años, llegando a 150.000. El progreso es sorprendente. Hace algunos años, el músculo supraspinatus (músculo supraespinoso, un músculo de rotación del hombro), fue traducido como “banana fish”, algo así como “banana espinosa”. Hoy en día, el software transcribe perfectamente todo tipo de terminología médica, dicen los profesionales. Tiene, en cambio, problemas con palabras de uso corriente y con la gramática, lo que requiere correcciones en una de cada cuatro oraciones, aproximadamente.
“Es increíble cuánto ha mejorado en los últimos cinco años”, dijo el Dr. Michael A. Lee, un pediatra de Norwood, Massachusetts, quien usa rutinariamente software de transcripción. “Pero por alguna razón, tiene un problema con las palabras “ella” y “él”. Cuando yo digo “ella”, escribe “él”. La tecnología es sexista: le gusta escribir “él”.
A pesar de todo, el software de traducción que está siendo sometido a prueba por la Defense Advanced Research Projects Agency (Proyectos de Investigación Avanzada de la Agencia de Defensa) es lo suficientemente rápido como para mantener conversaciones simples. En Irak, con algunos soldados el inglés se traduce al árabe y el árabe al inglés. Pero todavía queda un largo camino por recorrer. Por ejemplo, cuando un soldado le preguntó a un civil “¿qué lleva usted en su camión?” la respuesta en árabe fue: “transporto tomates”. “[I am] carrying tomatoes”. Pero la traducción inglesa fue que transportaba “tomates preñados”. El software de voz entendió “carrying” [preñada] pero no entendió el contexto.
Aunque todavía está lejos de la perfección, el software de reconocimiento de voz es lo suficientemente bueno desde muchos puntos de vista. Tomemos como ejemplo los “call centers”. Hoy en día el software de voz permite que muchos llamados se automaticen íntegramente. Y ciertos sistemas más avanzados son capaces de entender hasta lo que dice un cliente perplejo ante un producto que ha comprado y no funciona bien. Y además, también son capaces de poner en contacto al cliente con la persona adecuada, lo que le ahorra frustración y tiempo. Pueden detectar el enojo en la voz y responder en consecuencia: por lo general, pasándole el llamado a un gerente.
De modo que el futuro es incierto para muchos de los cuatro millones de empleados que, según se estima, trabajan en los call centers de todo Estados Unidos; o para los 100.000 transcripcionistas médicos, cuyos empleos ya estaban amenazados por el traslado al exterior. “Todo el trabajo básico que puede automatizarse ya está en la mira de la tecnología y de la globalización, y el paulatino perfeccionamiento de la inteligencia artificial sólo magnifica esa realidad”, dijo Erik Brynjolfsson, un economista de la Facultad de Administración de Empresas de la Sloan School del MIT (Massachusetts Institute of Technology).
Pero el profesor Brynjolfsson sostiene que la inteligencia artificial también favorecerá la innovación y creará oportunidades, tanto para los individuos como para las empresas, así como la Internet ha llevado a nuevos negocios, como Google, y a nuevas formas de comunicación, como los blogs y las redes sociales. Algún día, predicen los expertos, las máquinas inteligentes guiarán a los estudiantes, asistirán a los cirujanos y conducirán vehículos sin ningún riesgo.
[…]
The New York Times, 03 de julio de 2010. Traducción de Ofelia Castillo. Texto adaptado. Disponible en: <http://www.clarin.com/internet/computadoras-hablan-mantienen-dialogos-humano_0_290371186.html>
Leia o fragmento a seguir, extraído do texto.
La asistente le pregunta a la madre si ha tenido otros síntomas, por ejemplo fiebre (“leve”) y dolor abdominal (“él no se ha quejado”).
Com base no fragmento acima, assinale a alternativa correspondente à pergunta que a assistente teria feito à mãe.
Computadoras que aprenden y dialogan con el ser humano
Steve Lohr y John Markoff
Hace décadas que los investigadores buscan la inteligencia artificial. Pero en los últimos años se produjo un gran progreso: ya hay máquinas capaces de escuchar, hablar, ver, razonar y aprender. Un completísimo informe con los últimos avances y cómo impactará en el mundo laboral y social.
“Hola, gracias por venir”, dice la asistente, dirigiéndose a una madre con su hijo de 5 años. “¿Están aquí por su hijo o por usted?”
“Por mi hijo”, responde la madre. “Tiene diarrea”.
“Oh, lo lamento”, dice, mirando al niño.
La asistente le pregunta a la madre si ha tenido otros síntomas, por ejemplo fiebre (“leve”) y dolor abdominal (“él no se ha quejado”).
Entonces se dirige nuevamente al niño: “¿Te duele el estómago?” “Sí”, replica él.
Después de hacer algunas preguntas más, la asistente declara que “por el momento no hay nada preocupante”. Luego les da una consulta con un médico para un par de días después. La madre toma a su hijo de la mano para salir del consultorio. Pero él mira todo el tiempo hacia atrás, mira a la asistente y parece reacio a irse.
Tal vez sea porque la asistente es la imagen irreal de la cara de una mujer en la pantalla de una computadora: un avatar sin adornos. Sus palabras amables son espasmódicas, nerviosas, monótonas y mecánicas. Pero está capacitada para hacer lo que hace, entiende el habla de una persona, reconoce ciertos síntomas en un niño y razona según reglas sencillas: hacer un diagnóstico inicial de la indisposición de un niño y de su gravedad. Y ganarse la simpatía de un chico de cinco años.
“Nuestros hijos pequeños y nuestros nietos pensarán que es completamente natural hablar con las máquinas y entenderlas”, dijo Eric Horvitz, un científico de la computación, que está en el laboratorio de investigación de Microsoft donde se desarrolla el proyecto “Avatar médico”, uno de los varios que pretenden demostrar que tal vez dentro de poco tiempo las personas y las computadoras podrán comunicarse.
Hace décadas que los investigadores en informática se propusieron llegar a la inteligencia artificial, es decir a la utilización de computadoras para simular el pensamiento humano. Pero en los últimos años se ha producido un rápido progreso: ya hay máquinas capaces de escuchar, hablar, ver, razonar y aprender, a su manera. Según los científicos y los economistas, las perspectivas para el futuro son que la inteligencia artificial no sólo transformará la forma en que seres humanos y máquinas se comunican y colaboran, sino que además eliminará millones de puestos de trabajo, creará muchos otros y modificará la índole del trabajo y de las rutinas diarias.
La tecnología de inteligencia artificial que más ha avanzado en el ámbito de la vida cotidiana es la comprensión de lo que los seres humanos le dicen a la máquina. Actualmente, en vez de tipear mucha gente le habla a su teléfono celular para buscar cosas. Los servicios de búsqueda tanto de Google como de Microsoft ahora responden a comandos de voz. Y muchísimos conductores les piden a sus automóviles cosas como buscar direcciones o poner música.
El número de médicos estadounidenses que utilizan software de voz para grabar y registrar las historias clínicas y los tratamientos de sus pacientes se ha triplicado en los últimos tres años, llegando a 150.000. El progreso es sorprendente. Hace algunos años, el músculo supraspinatus (músculo supraespinoso, un músculo de rotación del hombro), fue traducido como “banana fish”, algo así como “banana espinosa”. Hoy en día, el software transcribe perfectamente todo tipo de terminología médica, dicen los profesionales. Tiene, en cambio, problemas con palabras de uso corriente y con la gramática, lo que requiere correcciones en una de cada cuatro oraciones, aproximadamente.
“Es increíble cuánto ha mejorado en los últimos cinco años”, dijo el Dr. Michael A. Lee, un pediatra de Norwood, Massachusetts, quien usa rutinariamente software de transcripción. “Pero por alguna razón, tiene un problema con las palabras “ella” y “él”. Cuando yo digo “ella”, escribe “él”. La tecnología es sexista: le gusta escribir “él”.
A pesar de todo, el software de traducción que está siendo sometido a prueba por la Defense Advanced Research Projects Agency (Proyectos de Investigación Avanzada de la Agencia de Defensa) es lo suficientemente rápido como para mantener conversaciones simples. En Irak, con algunos soldados el inglés se traduce al árabe y el árabe al inglés. Pero todavía queda un largo camino por recorrer. Por ejemplo, cuando un soldado le preguntó a un civil “¿qué lleva usted en su camión?” la respuesta en árabe fue: “transporto tomates”. “[I am] carrying tomatoes”. Pero la traducción inglesa fue que transportaba “tomates preñados”. El software de voz entendió “carrying” [preñada] pero no entendió el contexto.
Aunque todavía está lejos de la perfección, el software de reconocimiento de voz es lo suficientemente bueno desde muchos puntos de vista. Tomemos como ejemplo los “call centers”. Hoy en día el software de voz permite que muchos llamados se automaticen íntegramente. Y ciertos sistemas más avanzados son capaces de entender hasta lo que dice un cliente perplejo ante un producto que ha comprado y no funciona bien. Y además, también son capaces de poner en contacto al cliente con la persona adecuada, lo que le ahorra frustración y tiempo. Pueden detectar el enojo en la voz y responder en consecuencia: por lo general, pasándole el llamado a un gerente.
De modo que el futuro es incierto para muchos de los cuatro millones de empleados que, según se estima, trabajan en los call centers de todo Estados Unidos; o para los 100.000 transcripcionistas médicos, cuyos empleos ya estaban amenazados por el traslado al exterior. “Todo el trabajo básico que puede automatizarse ya está en la mira de la tecnología y de la globalización, y el paulatino perfeccionamiento de la inteligencia artificial sólo magnifica esa realidad”, dijo Erik Brynjolfsson, un economista de la Facultad de Administración de Empresas de la Sloan School del MIT (Massachusetts Institute of Technology).
Pero el profesor Brynjolfsson sostiene que la inteligencia artificial también favorecerá la innovación y creará oportunidades, tanto para los individuos como para las empresas, así como la Internet ha llevado a nuevos negocios, como Google, y a nuevas formas de comunicación, como los blogs y las redes sociales. Algún día, predicen los expertos, las máquinas inteligentes guiarán a los estudiantes, asistirán a los cirujanos y conducirán vehículos sin ningún riesgo.
[…]
The New York Times, 03 de julio de 2010. Traducción de Ofelia Castillo. Texto adaptado. Disponible en: <http://www.clarin.com/internet/computadoras-hablan-mantienen-dialogos-humano_0_290371186.html>
Com relação à interação entre a máquina e o ser humano ocorrida no consultório médico, assinale a alternativa correta.
Computadoras que aprenden y dialogan con el ser humano
Steve Lohr y John Markoff
Hace décadas que los investigadores buscan la inteligencia artificial. Pero en los últimos años se produjo un gran progreso: ya hay máquinas capaces de escuchar, hablar, ver, razonar y aprender. Un completísimo informe con los últimos avances y cómo impactará en el mundo laboral y social.
“Hola, gracias por venir”, dice la asistente, dirigiéndose a una madre con su hijo de 5 años. “¿Están aquí por su hijo o por usted?”
“Por mi hijo”, responde la madre. “Tiene diarrea”.
“Oh, lo lamento”, dice, mirando al niño.
La asistente le pregunta a la madre si ha tenido otros síntomas, por ejemplo fiebre (“leve”) y dolor abdominal (“él no se ha quejado”).
Entonces se dirige nuevamente al niño: “¿Te duele el estómago?” “Sí”, replica él.
Después de hacer algunas preguntas más, la asistente declara que “por el momento no hay nada preocupante”. Luego les da una consulta con un médico para un par de días después. La madre toma a su hijo de la mano para salir del consultorio. Pero él mira todo el tiempo hacia atrás, mira a la asistente y parece reacio a irse.
Tal vez sea porque la asistente es la imagen irreal de la cara de una mujer en la pantalla de una computadora: un avatar sin adornos. Sus palabras amables son espasmódicas, nerviosas, monótonas y mecánicas. Pero está capacitada para hacer lo que hace, entiende el habla de una persona, reconoce ciertos síntomas en un niño y razona según reglas sencillas: hacer un diagnóstico inicial de la indisposición de un niño y de su gravedad. Y ganarse la simpatía de un chico de cinco años.
“Nuestros hijos pequeños y nuestros nietos pensarán que es completamente natural hablar con las máquinas y entenderlas”, dijo Eric Horvitz, un científico de la computación, que está en el laboratorio de investigación de Microsoft donde se desarrolla el proyecto “Avatar médico”, uno de los varios que pretenden demostrar que tal vez dentro de poco tiempo las personas y las computadoras podrán comunicarse.
Hace décadas que los investigadores en informática se propusieron llegar a la inteligencia artificial, es decir a la utilización de computadoras para simular el pensamiento humano. Pero en los últimos años se ha producido un rápido progreso: ya hay máquinas capaces de escuchar, hablar, ver, razonar y aprender, a su manera. Según los científicos y los economistas, las perspectivas para el futuro son que la inteligencia artificial no sólo transformará la forma en que seres humanos y máquinas se comunican y colaboran, sino que además eliminará millones de puestos de trabajo, creará muchos otros y modificará la índole del trabajo y de las rutinas diarias.
La tecnología de inteligencia artificial que más ha avanzado en el ámbito de la vida cotidiana es la comprensión de lo que los seres humanos le dicen a la máquina. Actualmente, en vez de tipear mucha gente le habla a su teléfono celular para buscar cosas. Los servicios de búsqueda tanto de Google como de Microsoft ahora responden a comandos de voz. Y muchísimos conductores les piden a sus automóviles cosas como buscar direcciones o poner música.
El número de médicos estadounidenses que utilizan software de voz para grabar y registrar las historias clínicas y los tratamientos de sus pacientes se ha triplicado en los últimos tres años, llegando a 150.000. El progreso es sorprendente. Hace algunos años, el músculo supraspinatus (músculo supraespinoso, un músculo de rotación del hombro), fue traducido como “banana fish”, algo así como “banana espinosa”. Hoy en día, el software transcribe perfectamente todo tipo de terminología médica, dicen los profesionales. Tiene, en cambio, problemas con palabras de uso corriente y con la gramática, lo que requiere correcciones en una de cada cuatro oraciones, aproximadamente.
“Es increíble cuánto ha mejorado en los últimos cinco años”, dijo el Dr. Michael A. Lee, un pediatra de Norwood, Massachusetts, quien usa rutinariamente software de transcripción. “Pero por alguna razón, tiene un problema con las palabras “ella” y “él”. Cuando yo digo “ella”, escribe “él”. La tecnología es sexista: le gusta escribir “él”.
A pesar de todo, el software de traducción que está siendo sometido a prueba por la Defense Advanced Research Projects Agency (Proyectos de Investigación Avanzada de la Agencia de Defensa) es lo suficientemente rápido como para mantener conversaciones simples. En Irak, con algunos soldados el inglés se traduce al árabe y el árabe al inglés. Pero todavía queda un largo camino por recorrer. Por ejemplo, cuando un soldado le preguntó a un civil “¿qué lleva usted en su camión?” la respuesta en árabe fue: “transporto tomates”. “[I am] carrying tomatoes”. Pero la traducción inglesa fue que transportaba “tomates preñados”. El software de voz entendió “carrying” [preñada] pero no entendió el contexto.
Aunque todavía está lejos de la perfección, el software de reconocimiento de voz es lo suficientemente bueno desde muchos puntos de vista. Tomemos como ejemplo los “call centers”. Hoy en día el software de voz permite que muchos llamados se automaticen íntegramente. Y ciertos sistemas más avanzados son capaces de entender hasta lo que dice un cliente perplejo ante un producto que ha comprado y no funciona bien. Y además, también son capaces de poner en contacto al cliente con la persona adecuada, lo que le ahorra frustración y tiempo. Pueden detectar el enojo en la voz y responder en consecuencia: por lo general, pasándole el llamado a un gerente.
De modo que el futuro es incierto para muchos de los cuatro millones de empleados que, según se estima, trabajan en los call centers de todo Estados Unidos; o para los 100.000 transcripcionistas médicos, cuyos empleos ya estaban amenazados por el traslado al exterior. “Todo el trabajo básico que puede automatizarse ya está en la mira de la tecnología y de la globalización, y el paulatino perfeccionamiento de la inteligencia artificial sólo magnifica esa realidad”, dijo Erik Brynjolfsson, un economista de la Facultad de Administración de Empresas de la Sloan School del MIT (Massachusetts Institute of Technology).
Pero el profesor Brynjolfsson sostiene que la inteligencia artificial también favorecerá la innovación y creará oportunidades, tanto para los individuos como para las empresas, así como la Internet ha llevado a nuevos negocios, como Google, y a nuevas formas de comunicación, como los blogs y las redes sociales. Algún día, predicen los expertos, las máquinas inteligentes guiarán a los estudiantes, asistirán a los cirujanos y conducirán vehículos sin ningún riesgo.
[…]
The New York Times, 03 de julio de 2010. Traducción de Ofelia Castillo. Texto adaptado. Disponible en: <http://www.clarin.com/internet/computadoras-hablan-mantienen-dialogos-humano_0_290371186.html>
Em relação ao software de gravação de voz, os profissionais afirmam que
Computadoras que aprenden y dialogan con el ser humano
Steve Lohr y John Markoff
Hace décadas que los investigadores buscan la inteligencia artificial. Pero en los últimos años se produjo un gran progreso: ya hay máquinas capaces de escuchar, hablar, ver, razonar y aprender. Un completísimo informe con los últimos avances y cómo impactará en el mundo laboral y social.
“Hola, gracias por venir”, dice la asistente, dirigiéndose a una madre con su hijo de 5 años. “¿Están aquí por su hijo o por usted?”
“Por mi hijo”, responde la madre. “Tiene diarrea”.
“Oh, lo lamento”, dice, mirando al niño.
La asistente le pregunta a la madre si ha tenido otros síntomas, por ejemplo fiebre (“leve”) y dolor abdominal (“él no se ha quejado”).
Entonces se dirige nuevamente al niño: “¿Te duele el estómago?” “Sí”, replica él.
Después de hacer algunas preguntas más, la asistente declara que “por el momento no hay nada preocupante”. Luego les da una consulta con un médico para un par de días después. La madre toma a su hijo de la mano para salir del consultorio. Pero él mira todo el tiempo hacia atrás, mira a la asistente y parece reacio a irse.
Tal vez sea porque la asistente es la imagen irreal de la cara de una mujer en la pantalla de una computadora: un avatar sin adornos. Sus palabras amables son espasmódicas, nerviosas, monótonas y mecánicas. Pero está capacitada para hacer lo que hace, entiende el habla de una persona, reconoce ciertos síntomas en un niño y razona según reglas sencillas: hacer un diagnóstico inicial de la indisposición de un niño y de su gravedad. Y ganarse la simpatía de un chico de cinco años.
“Nuestros hijos pequeños y nuestros nietos pensarán que es completamente natural hablar con las máquinas y entenderlas”, dijo Eric Horvitz, un científico de la computación, que está en el laboratorio de investigación de Microsoft donde se desarrolla el proyecto “Avatar médico”, uno de los varios que pretenden demostrar que tal vez dentro de poco tiempo las personas y las computadoras podrán comunicarse.
Hace décadas que los investigadores en informática se propusieron llegar a la inteligencia artificial, es decir a la utilización de computadoras para simular el pensamiento humano. Pero en los últimos años se ha producido un rápido progreso: ya hay máquinas capaces de escuchar, hablar, ver, razonar y aprender, a su manera. Según los científicos y los economistas, las perspectivas para el futuro son que la inteligencia artificial no sólo transformará la forma en que seres humanos y máquinas se comunican y colaboran, sino que además eliminará millones de puestos de trabajo, creará muchos otros y modificará la índole del trabajo y de las rutinas diarias.
La tecnología de inteligencia artificial que más ha avanzado en el ámbito de la vida cotidiana es la comprensión de lo que los seres humanos le dicen a la máquina. Actualmente, en vez de tipear mucha gente le habla a su teléfono celular para buscar cosas. Los servicios de búsqueda tanto de Google como de Microsoft ahora responden a comandos de voz. Y muchísimos conductores les piden a sus automóviles cosas como buscar direcciones o poner música.
El número de médicos estadounidenses que utilizan software de voz para grabar y registrar las historias clínicas y los tratamientos de sus pacientes se ha triplicado en los últimos tres años, llegando a 150.000. El progreso es sorprendente. Hace algunos años, el músculo supraspinatus (músculo supraespinoso, un músculo de rotación del hombro), fue traducido como “banana fish”, algo así como “banana espinosa”. Hoy en día, el software transcribe perfectamente todo tipo de terminología médica, dicen los profesionales. Tiene, en cambio, problemas con palabras de uso corriente y con la gramática, lo que requiere correcciones en una de cada cuatro oraciones, aproximadamente.
“Es increíble cuánto ha mejorado en los últimos cinco años”, dijo el Dr. Michael A. Lee, un pediatra de Norwood, Massachusetts, quien usa rutinariamente software de transcripción. “Pero por alguna razón, tiene un problema con las palabras “ella” y “él”. Cuando yo digo “ella”, escribe “él”. La tecnología es sexista: le gusta escribir “él”.
A pesar de todo, el software de traducción que está siendo sometido a prueba por la Defense Advanced Research Projects Agency (Proyectos de Investigación Avanzada de la Agencia de Defensa) es lo suficientemente rápido como para mantener conversaciones simples. En Irak, con algunos soldados el inglés se traduce al árabe y el árabe al inglés. Pero todavía queda un largo camino por recorrer. Por ejemplo, cuando un soldado le preguntó a un civil “¿qué lleva usted en su camión?” la respuesta en árabe fue: “transporto tomates”. “[I am] carrying tomatoes”. Pero la traducción inglesa fue que transportaba “tomates preñados”. El software de voz entendió “carrying” [preñada] pero no entendió el contexto.
Aunque todavía está lejos de la perfección, el software de reconocimiento de voz es lo suficientemente bueno desde muchos puntos de vista. Tomemos como ejemplo los “call centers”. Hoy en día el software de voz permite que muchos llamados se automaticen íntegramente. Y ciertos sistemas más avanzados son capaces de entender hasta lo que dice un cliente perplejo ante un producto que ha comprado y no funciona bien. Y además, también son capaces de poner en contacto al cliente con la persona adecuada, lo que le ahorra frustración y tiempo. Pueden detectar el enojo en la voz y responder en consecuencia: por lo general, pasándole el llamado a un gerente.
De modo que el futuro es incierto para muchos de los cuatro millones de empleados que, según se estima, trabajan en los call centers de todo Estados Unidos; o para los 100.000 transcripcionistas médicos, cuyos empleos ya estaban amenazados por el traslado al exterior. “Todo el trabajo básico que puede automatizarse ya está en la mira de la tecnología y de la globalización, y el paulatino perfeccionamiento de la inteligencia artificial sólo magnifica esa realidad”, dijo Erik Brynjolfsson, un economista de la Facultad de Administración de Empresas de la Sloan School del MIT (Massachusetts Institute of Technology).
Pero el profesor Brynjolfsson sostiene que la inteligencia artificial también favorecerá la innovación y creará oportunidades, tanto para los individuos como para las empresas, así como la Internet ha llevado a nuevos negocios, como Google, y a nuevas formas de comunicación, como los blogs y las redes sociales. Algún día, predicen los expertos, las máquinas inteligentes guiarán a los estudiantes, asistirán a los cirujanos y conducirán vehículos sin ningún riesgo.
[…]
The New York Times, 03 de julio de 2010. Traducción de Ofelia Castillo. Texto adaptado. Disponible en: <http://www.clarin.com/internet/computadoras-hablan-mantienen-dialogos-humano_0_290371186.html>
Segundo o texto, “Aunque todavía está lejos de la perfección, el software de reconocimiento de voz es lo suficientemente bueno desde muchos puntos de vista”. Leia as seguintes exemplificações utilizadas para comprovar essa afirmação e verifique se são verdadeiras ou falsas.
I - Alguns sistemas mais desenvolvidos conseguem interpretar a fala de clientes que reclamam por problemas com produtos comprados.
II - Os sistemas também facilitam o encaminhamento de clientes para entrar em contato com as pessoas adequadas.
III - Muitas ligações já conseguem ser automatizadas de forma integral pelo software, o que motiva frustração e demanda tempo dos clientes.
IV - O software é capaz de captar a irritação na voz de um cliente nervoso e responder à altura, chamando o gerente na sequência.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
Computadoras que aprenden y dialogan con el ser humano
Steve Lohr y John Markoff
Hace décadas que los investigadores buscan la inteligencia artificial. Pero en los últimos años se produjo un gran progreso: ya hay máquinas capaces de escuchar, hablar, ver, razonar y aprender. Un completísimo informe con los últimos avances y cómo impactará en el mundo laboral y social.
“Hola, gracias por venir”, dice la asistente, dirigiéndose a una madre con su hijo de 5 años. “¿Están aquí por su hijo o por usted?”
“Por mi hijo”, responde la madre. “Tiene diarrea”.
“Oh, lo lamento”, dice, mirando al niño.
La asistente le pregunta a la madre si ha tenido otros síntomas, por ejemplo fiebre (“leve”) y dolor abdominal (“él no se ha quejado”).
Entonces se dirige nuevamente al niño: “¿Te duele el estómago?” “Sí”, replica él.
Después de hacer algunas preguntas más, la asistente declara que “por el momento no hay nada preocupante”. Luego les da una consulta con un médico para un par de días después. La madre toma a su hijo de la mano para salir del consultorio. Pero él mira todo el tiempo hacia atrás, mira a la asistente y parece reacio a irse.
Tal vez sea porque la asistente es la imagen irreal de la cara de una mujer en la pantalla de una computadora: un avatar sin adornos. Sus palabras amables son espasmódicas, nerviosas, monótonas y mecánicas. Pero está capacitada para hacer lo que hace, entiende el habla de una persona, reconoce ciertos síntomas en un niño y razona según reglas sencillas: hacer un diagnóstico inicial de la indisposición de un niño y de su gravedad. Y ganarse la simpatía de un chico de cinco años.
“Nuestros hijos pequeños y nuestros nietos pensarán que es completamente natural hablar con las máquinas y entenderlas”, dijo Eric Horvitz, un científico de la computación, que está en el laboratorio de investigación de Microsoft donde se desarrolla el proyecto “Avatar médico”, uno de los varios que pretenden demostrar que tal vez dentro de poco tiempo las personas y las computadoras podrán comunicarse.
Hace décadas que los investigadores en informática se propusieron llegar a la inteligencia artificial, es decir a la utilización de computadoras para simular el pensamiento humano. Pero en los últimos años se ha producido un rápido progreso: ya hay máquinas capaces de escuchar, hablar, ver, razonar y aprender, a su manera. Según los científicos y los economistas, las perspectivas para el futuro son que la inteligencia artificial no sólo transformará la forma en que seres humanos y máquinas se comunican y colaboran, sino que además eliminará millones de puestos de trabajo, creará muchos otros y modificará la índole del trabajo y de las rutinas diarias.
La tecnología de inteligencia artificial que más ha avanzado en el ámbito de la vida cotidiana es la comprensión de lo que los seres humanos le dicen a la máquina. Actualmente, en vez de tipear mucha gente le habla a su teléfono celular para buscar cosas. Los servicios de búsqueda tanto de Google como de Microsoft ahora responden a comandos de voz. Y muchísimos conductores les piden a sus automóviles cosas como buscar direcciones o poner música.
El número de médicos estadounidenses que utilizan software de voz para grabar y registrar las historias clínicas y los tratamientos de sus pacientes se ha triplicado en los últimos tres años, llegando a 150.000. El progreso es sorprendente. Hace algunos años, el músculo supraspinatus (músculo supraespinoso, un músculo de rotación del hombro), fue traducido como “banana fish”, algo así como “banana espinosa”. Hoy en día, el software transcribe perfectamente todo tipo de terminología médica, dicen los profesionales. Tiene, en cambio, problemas con palabras de uso corriente y con la gramática, lo que requiere correcciones en una de cada cuatro oraciones, aproximadamente.
“Es increíble cuánto ha mejorado en los últimos cinco años”, dijo el Dr. Michael A. Lee, un pediatra de Norwood, Massachusetts, quien usa rutinariamente software de transcripción. “Pero por alguna razón, tiene un problema con las palabras “ella” y “él”. Cuando yo digo “ella”, escribe “él”. La tecnología es sexista: le gusta escribir “él”.
A pesar de todo, el software de traducción que está siendo sometido a prueba por la Defense Advanced Research Projects Agency (Proyectos de Investigación Avanzada de la Agencia de Defensa) es lo suficientemente rápido como para mantener conversaciones simples. En Irak, con algunos soldados el inglés se traduce al árabe y el árabe al inglés. Pero todavía queda un largo camino por recorrer. Por ejemplo, cuando un soldado le preguntó a un civil “¿qué lleva usted en su camión?” la respuesta en árabe fue: “transporto tomates”. “[I am] carrying tomatoes”. Pero la traducción inglesa fue que transportaba “tomates preñados”. El software de voz entendió “carrying” [preñada] pero no entendió el contexto.
Aunque todavía está lejos de la perfección, el software de reconocimiento de voz es lo suficientemente bueno desde muchos puntos de vista. Tomemos como ejemplo los “call centers”. Hoy en día el software de voz permite que muchos llamados se automaticen íntegramente. Y ciertos sistemas más avanzados son capaces de entender hasta lo que dice un cliente perplejo ante un producto que ha comprado y no funciona bien. Y además, también son capaces de poner en contacto al cliente con la persona adecuada, lo que le ahorra frustración y tiempo. Pueden detectar el enojo en la voz y responder en consecuencia: por lo general, pasándole el llamado a un gerente.
De modo que el futuro es incierto para muchos de los cuatro millones de empleados que, según se estima, trabajan en los call centers de todo Estados Unidos; o para los 100.000 transcripcionistas médicos, cuyos empleos ya estaban amenazados por el traslado al exterior. “Todo el trabajo básico que puede automatizarse ya está en la mira de la tecnología y de la globalización, y el paulatino perfeccionamiento de la inteligencia artificial sólo magnifica esa realidad”, dijo Erik Brynjolfsson, un economista de la Facultad de Administración de Empresas de la Sloan School del MIT (Massachusetts Institute of Technology).
Pero el profesor Brynjolfsson sostiene que la inteligencia artificial también favorecerá la innovación y creará oportunidades, tanto para los individuos como para las empresas, así como la Internet ha llevado a nuevos negocios, como Google, y a nuevas formas de comunicación, como los blogs y las redes sociales. Algún día, predicen los expertos, las máquinas inteligentes guiarán a los estudiantes, asistirán a los cirujanos y conducirán vehículos sin ningún riesgo.
[…]
The New York Times, 03 de julio de 2010. Traducción de Ofelia Castillo. Texto adaptado. Disponible en: <http://www.clarin.com/internet/computadoras-hablan-mantienen-dialogos-humano_0_290371186.html>
Para o professor do MIT, Erik Brynjolfsson,
Computadoras que aprenden y dialogan con el ser humano
Steve Lohr y John Markoff
Hace décadas que los investigadores buscan la inteligencia artificial. Pero en los últimos años se produjo un gran progreso: ya hay máquinas capaces de escuchar, hablar, ver, razonar y aprender. Un completísimo informe con los últimos avances y cómo impactará en el mundo laboral y social.
“Hola, gracias por venir”, dice la asistente, dirigiéndose a una madre con su hijo de 5 años. “¿Están aquí por su hijo o por usted?”
“Por mi hijo”, responde la madre. “Tiene diarrea”.
“Oh, lo lamento”, dice, mirando al niño.
La asistente le pregunta a la madre si ha tenido otros síntomas, por ejemplo fiebre (“leve”) y dolor abdominal (“él no se ha quejado”).
Entonces se dirige nuevamente al niño: “¿Te duele el estómago?” “Sí”, replica él.
Después de hacer algunas preguntas más, la asistente declara que “por el momento no hay nada preocupante”. Luego les da una consulta con un médico para un par de días después. La madre toma a su hijo de la mano para salir del consultorio. Pero él mira todo el tiempo hacia atrás, mira a la asistente y parece reacio a irse.
Tal vez sea porque la asistente es la imagen irreal de la cara de una mujer en la pantalla de una computadora: un avatar sin adornos. Sus palabras amables son espasmódicas, nerviosas, monótonas y mecánicas. Pero está capacitada para hacer lo que hace, entiende el habla de una persona, reconoce ciertos síntomas en un niño y razona según reglas sencillas: hacer un diagnóstico inicial de la indisposición de un niño y de su gravedad. Y ganarse la simpatía de un chico de cinco años.
“Nuestros hijos pequeños y nuestros nietos pensarán que es completamente natural hablar con las máquinas y entenderlas”, dijo Eric Horvitz, un científico de la computación, que está en el laboratorio de investigación de Microsoft donde se desarrolla el proyecto “Avatar médico”, uno de los varios que pretenden demostrar que tal vez dentro de poco tiempo las personas y las computadoras podrán comunicarse.
Hace décadas que los investigadores en informática se propusieron llegar a la inteligencia artificial, es decir a la utilización de computadoras para simular el pensamiento humano. Pero en los últimos años se ha producido un rápido progreso: ya hay máquinas capaces de escuchar, hablar, ver, razonar y aprender, a su manera. Según los científicos y los economistas, las perspectivas para el futuro son que la inteligencia artificial no sólo transformará la forma en que seres humanos y máquinas se comunican y colaboran, sino que además eliminará millones de puestos de trabajo, creará muchos otros y modificará la índole del trabajo y de las rutinas diarias.
La tecnología de inteligencia artificial que más ha avanzado en el ámbito de la vida cotidiana es la comprensión de lo que los seres humanos le dicen a la máquina. Actualmente, en vez de tipear mucha gente le habla a su teléfono celular para buscar cosas. Los servicios de búsqueda tanto de Google como de Microsoft ahora responden a comandos de voz. Y muchísimos conductores les piden a sus automóviles cosas como buscar direcciones o poner música.
El número de médicos estadounidenses que utilizan software de voz para grabar y registrar las historias clínicas y los tratamientos de sus pacientes se ha triplicado en los últimos tres años, llegando a 150.000. El progreso es sorprendente. Hace algunos años, el músculo supraspinatus (músculo supraespinoso, un músculo de rotación del hombro), fue traducido como “banana fish”, algo así como “banana espinosa”. Hoy en día, el software transcribe perfectamente todo tipo de terminología médica, dicen los profesionales. Tiene, en cambio, problemas con palabras de uso corriente y con la gramática, lo que requiere correcciones en una de cada cuatro oraciones, aproximadamente.
“Es increíble cuánto ha mejorado en los últimos cinco años”, dijo el Dr. Michael A. Lee, un pediatra de Norwood, Massachusetts, quien usa rutinariamente software de transcripción. “Pero por alguna razón, tiene un problema con las palabras “ella” y “él”. Cuando yo digo “ella”, escribe “él”. La tecnología es sexista: le gusta escribir “él”.
A pesar de todo, el software de traducción que está siendo sometido a prueba por la Defense Advanced Research Projects Agency (Proyectos de Investigación Avanzada de la Agencia de Defensa) es lo suficientemente rápido como para mantener conversaciones simples. En Irak, con algunos soldados el inglés se traduce al árabe y el árabe al inglés. Pero todavía queda un largo camino por recorrer. Por ejemplo, cuando un soldado le preguntó a un civil “¿qué lleva usted en su camión?” la respuesta en árabe fue: “transporto tomates”. “[I am] carrying tomatoes”. Pero la traducción inglesa fue que transportaba “tomates preñados”. El software de voz entendió “carrying” [preñada] pero no entendió el contexto.
Aunque todavía está lejos de la perfección, el software de reconocimiento de voz es lo suficientemente bueno desde muchos puntos de vista. Tomemos como ejemplo los “call centers”. Hoy en día el software de voz permite que muchos llamados se automaticen íntegramente. Y ciertos sistemas más avanzados son capaces de entender hasta lo que dice un cliente perplejo ante un producto que ha comprado y no funciona bien. Y además, también son capaces de poner en contacto al cliente con la persona adecuada, lo que le ahorra frustración y tiempo. Pueden detectar el enojo en la voz y responder en consecuencia: por lo general, pasándole el llamado a un gerente.
De modo que el futuro es incierto para muchos de los cuatro millones de empleados que, según se estima, trabajan en los call centers de todo Estados Unidos; o para los 100.000 transcripcionistas médicos, cuyos empleos ya estaban amenazados por el traslado al exterior. “Todo el trabajo básico que puede automatizarse ya está en la mira de la tecnología y de la globalización, y el paulatino perfeccionamiento de la inteligencia artificial sólo magnifica esa realidad”, dijo Erik Brynjolfsson, un economista de la Facultad de Administración de Empresas de la Sloan School del MIT (Massachusetts Institute of Technology).
Pero el profesor Brynjolfsson sostiene que la inteligencia artificial también favorecerá la innovación y creará oportunidades, tanto para los individuos como para las empresas, así como la Internet ha llevado a nuevos negocios, como Google, y a nuevas formas de comunicación, como los blogs y las redes sociales. Algún día, predicen los expertos, las máquinas inteligentes guiarán a los estudiantes, asistirán a los cirujanos y conducirán vehículos sin ningún riesgo.
[…]
The New York Times, 03 de julio de 2010. Traducción de Ofelia Castillo. Texto adaptado. Disponible en: <http://www.clarin.com/internet/computadoras-hablan-mantienen-dialogos-humano_0_290371186.html>
A respeito da eficaz utilização do software de tradução pela Defense Advanced Research Projects Agency no Iraque, é correto afirmar que
Computadoras que aprenden y dialogan con el ser humano
Steve Lohr y John Markoff
Hace décadas que los investigadores buscan la inteligencia artificial. Pero en los últimos años se produjo un gran progreso: ya hay máquinas capaces de escuchar, hablar, ver, razonar y aprender. Un completísimo informe con los últimos avances y cómo impactará en el mundo laboral y social.
“Hola, gracias por venir”, dice la asistente, dirigiéndose a una madre con su hijo de 5 años. “¿Están aquí por su hijo o por usted?”
“Por mi hijo”, responde la madre. “Tiene diarrea”.
“Oh, lo lamento”, dice, mirando al niño.
La asistente le pregunta a la madre si ha tenido otros síntomas, por ejemplo fiebre (“leve”) y dolor abdominal (“él no se ha quejado”).
Entonces se dirige nuevamente al niño: “¿Te duele el estómago?” “Sí”, replica él.
Después de hacer algunas preguntas más, la asistente declara que “por el momento no hay nada preocupante”. Luego les da una consulta con un médico para un par de días después. La madre toma a su hijo de la mano para salir del consultorio. Pero él mira todo el tiempo hacia atrás, mira a la asistente y parece reacio a irse.
Tal vez sea porque la asistente es la imagen irreal de la cara de una mujer en la pantalla de una computadora: un avatar sin adornos. Sus palabras amables son espasmódicas, nerviosas, monótonas y mecánicas. Pero está capacitada para hacer lo que hace, entiende el habla de una persona, reconoce ciertos síntomas en un niño y razona según reglas sencillas: hacer un diagnóstico inicial de la indisposición de un niño y de su gravedad. Y ganarse la simpatía de un chico de cinco años.
“Nuestros hijos pequeños y nuestros nietos pensarán que es completamente natural hablar con las máquinas y entenderlas”, dijo Eric Horvitz, un científico de la computación, que está en el laboratorio de investigación de Microsoft donde se desarrolla el proyecto “Avatar médico”, uno de los varios que pretenden demostrar que tal vez dentro de poco tiempo las personas y las computadoras podrán comunicarse.
Hace décadas que los investigadores en informática se propusieron llegar a la inteligencia artificial, es decir a la utilización de computadoras para simular el pensamiento humano. Pero en los últimos años se ha producido un rápido progreso: ya hay máquinas capaces de escuchar, hablar, ver, razonar y aprender, a su manera. Según los científicos y los economistas, las perspectivas para el futuro son que la inteligencia artificial no sólo transformará la forma en que seres humanos y máquinas se comunican y colaboran, sino que además eliminará millones de puestos de trabajo, creará muchos otros y modificará la índole del trabajo y de las rutinas diarias.
La tecnología de inteligencia artificial que más ha avanzado en el ámbito de la vida cotidiana es la comprensión de lo que los seres humanos le dicen a la máquina. Actualmente, en vez de tipear mucha gente le habla a su teléfono celular para buscar cosas. Los servicios de búsqueda tanto de Google como de Microsoft ahora responden a comandos de voz. Y muchísimos conductores les piden a sus automóviles cosas como buscar direcciones o poner música.
El número de médicos estadounidenses que utilizan software de voz para grabar y registrar las historias clínicas y los tratamientos de sus pacientes se ha triplicado en los últimos tres años, llegando a 150.000. El progreso es sorprendente. Hace algunos años, el músculo supraspinatus (músculo supraespinoso, un músculo de rotación del hombro), fue traducido como “banana fish”, algo así como “banana espinosa”. Hoy en día, el software transcribe perfectamente todo tipo de terminología médica, dicen los profesionales. Tiene, en cambio, problemas con palabras de uso corriente y con la gramática, lo que requiere correcciones en una de cada cuatro oraciones, aproximadamente.
“Es increíble cuánto ha mejorado en los últimos cinco años”, dijo el Dr. Michael A. Lee, un pediatra de Norwood, Massachusetts, quien usa rutinariamente software de transcripción. “Pero por alguna razón, tiene un problema con las palabras “ella” y “él”. Cuando yo digo “ella”, escribe “él”. La tecnología es sexista: le gusta escribir “él”.
A pesar de todo, el software de traducción que está siendo sometido a prueba por la Defense Advanced Research Projects Agency (Proyectos de Investigación Avanzada de la Agencia de Defensa) es lo suficientemente rápido como para mantener conversaciones simples. En Irak, con algunos soldados el inglés se traduce al árabe y el árabe al inglés. Pero todavía queda un largo camino por recorrer. Por ejemplo, cuando un soldado le preguntó a un civil “¿qué lleva usted en su camión?” la respuesta en árabe fue: “transporto tomates”. “[I am] carrying tomatoes”. Pero la traducción inglesa fue que transportaba “tomates preñados”. El software de voz entendió “carrying” [preñada] pero no entendió el contexto.
Aunque todavía está lejos de la perfección, el software de reconocimiento de voz es lo suficientemente bueno desde muchos puntos de vista. Tomemos como ejemplo los “call centers”. Hoy en día el software de voz permite que muchos llamados se automaticen íntegramente. Y ciertos sistemas más avanzados son capaces de entender hasta lo que dice un cliente perplejo ante un producto que ha comprado y no funciona bien. Y además, también son capaces de poner en contacto al cliente con la persona adecuada, lo que le ahorra frustración y tiempo. Pueden detectar el enojo en la voz y responder en consecuencia: por lo general, pasándole el llamado a un gerente.
De modo que el futuro es incierto para muchos de los cuatro millones de empleados que, según se estima, trabajan en los call centers de todo Estados Unidos; o para los 100.000 transcripcionistas médicos, cuyos empleos ya estaban amenazados por el traslado al exterior. “Todo el trabajo básico que puede automatizarse ya está en la mira de la tecnología y de la globalización, y el paulatino perfeccionamiento de la inteligencia artificial sólo magnifica esa realidad”, dijo Erik Brynjolfsson, un economista de la Facultad de Administración de Empresas de la Sloan School del MIT (Massachusetts Institute of Technology).
Pero el profesor Brynjolfsson sostiene que la inteligencia artificial también favorecerá la innovación y creará oportunidades, tanto para los individuos como para las empresas, así como la Internet ha llevado a nuevos negocios, como Google, y a nuevas formas de comunicación, como los blogs y las redes sociales. Algún día, predicen los expertos, las máquinas inteligentes guiarán a los estudiantes, asistirán a los cirujanos y conducirán vehículos sin ningún riesgo.
[…]
The New York Times, 03 de julio de 2010. Traducción de Ofelia Castillo. Texto adaptado. Disponible en: <http://www.clarin.com/internet/computadoras-hablan-mantienen-dialogos-humano_0_290371186.html>
No fragmento extraído do texto “Tiene, EN CAMBIO, problemas con palabras de uso corriente y con la gramática”, a expressão em destaque somente NÃO poderia ser substituída por
O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais comum e o que mais mata mulheres no mundo. Pesquisadores da Universidade de Brasília (UNB) investigam propriedades antitumorais de extratos vegetais produzidos a partir de plantas da Amazônia, como a Cassia Ocidentalis. Suponha que no laboratório de farmacologia da UnB trabalhem 10 homens e 4 mulheres. Necessita-se formar uma equipe composta por 4 pessoas para dar continuidade às pesquisas e nela pretende-se que haja pelo menos uma mulher.
Nessas condições, o número total de maneiras de se compor a equipe de pesquisadores é igual a:
A produção industrial caracteriza-se por um crescente domínio da natureza, no entanto, não é mais possível negligenciar as mazelas e a depredação ecológica que acompanham o formidável avanço das forças produtivas. Nesse contexto, amplia-se a necessidade de mão de obra qualificada. Suponha que o exame de ingresso em um curso de Tecnólogo de Produção Industrial preveja a realização de uma prova valendo 120 pontos. Serão aprovados os candidatos que obtiverem nota maior ou igual a 90 pontos, sendo que o candidato obtém 1 ponto a cada questão respondida corretamente e que, a cada cinco questões com respostas incorretas ou não respondidas, anula-se uma questão correta.
De acordo com essas informações, para ser considerado aprovado, o número mínimo de questões que um candidato deverá acertar deverá ser
A acidez de uma solução líquida é medida pela concentração de íons de hidrogênio H+ na solução. A medida de acidez usada é o pH, definido por
pH = - log10 [H+],
onde [H+] é a concentração de íons de hidrogênio. Se uma cerveja apresentou um pH de 4,0 e um suco de laranja, um pH de 3,0 , então, relativamente a essas soluções, é correto afirmar que a razão, (concentração de íons de hidrogênio na cerveja), quociente (concentração de íons de hidrogênio no suco), é igual a:
Sejam z1 e z2 as raízes quadradas do número complexo z = 2i, onde i denota a unidade imaginária, suponha que P e Q sejam os pontos do plano cartesiano que representam geometricamente z1 e z2 , respectivamente.
De acordo com as considerações acima, é correto afirmar que a distância entre P e Q é igual a:
Estudos realizados por um economista de uma determinada empresa indicam que, dentro de uma faixa de produção de zero a 140 unidades por mês, o custo da produção de um determinado produto, bem como o rendimento bruto proveniente de sua venda, são descritos, respectivamente, pelas funções C (x) = 20x e, onde x denota a quantidade de unidades do produto em análise.
De acordo com essas informações, é correto afirmar que o lucro bruto máximo se dará quando o valor de x for igual a
A ciência, nos últimos séculos, tem contribuído com estudos sobre os riscos dos lixões sem tratamento e depositados a céu aberto. Esses estudos têm apontado para a importância de o tratamento do lixo partir de técnicas que possibilitem seu reaproveitamento e reciclagem como formas de diminuir os impactos ambientais.
Sobre essas técnicas e as vantagens do tratamento do lixo, assinale a alternativa INCORRETA
Áreas como a medicina, a agricultura e a indústria farmacêutica são beneficiadas com o desenvolvimento dos estudos da radioatividade. A radioterapia – técnica utilizada para destruir células cancerosas – faz uso, principalmente, de radioisótopos do iodo-131 para eliminar lesões identificadas nos radiodiagnósticos da tireoide.
Sobre esse radioisótopo, assinale a alternativa correta.
A reação de escurecimento em frutas, vegetais e sucos de frutas é um dos principais problemas na indústria de alimentos. Estima-se que em torno de 50% da perda de frutas tropicais no mundo é devida à enzima polifenol oxidase – PFO, que provoca a oxidação dos compostos fenólicos naturais presentes nos alimentos, causa a formação de pigmentos escuros – frequentemente acompanhados de mudanças indesejáveis na aparência e nas propriedades organolépticas do produto – resultando na diminuição da vida útil e do valor de mercado.
Várias maneiras de inibição da polifenol oxidase são conhecidas. Essa inibição é desejável e muitas vezes necessária para evitar o aparecimento de sabor desagradável e toxidez, como também por questões econômicas. Três componentes devem estar presentes para que a reação de escurecimento enzimático ocorra: enzima, substrato e oxigênio. No caso de ausência ou bloqueio da participação de um destes na reação química (seja por agentes redutores, diminuição de temperatura ou abaixamento de pH), a “velocidade” de reação diminui significativamente. O pH ótimo de atuação da PFO está entre 6 e 7, e abaixo de 3 não há nenhuma atividade enzimática.”
Adaptado de CARVALHO; LUPETTI; FATIBELLO-FILHO. Química Nova na Escola, n. 22, 2005.
A partir da leitura do texto acima e considerando as contribuições da ciência e tecnologia no campo da produção alimentícia, assinale a alternativa correta.
Na 63ª sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas – ONU – foi aprovado e proclamado, para 2011, o Ano Internacional da Química, conferindo à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO – e à União Internacional de Química Pura e Aplicada – IUPAC – a coordenação das atividades mundiais para celebrar as grandes descobertas e os últimos avanços científicos e tecnológicos da química.
Dentre os avanços e descobertas, tem-se a descoberta do fósforo pelo alquimista Henning Brandt e, a partir de então, a fabricação dos palitos de fósforo modernos, que acendem em qualquer lugar: os chamados fósforos de segurança. Eles são armazenados em uma caixa revestida nas laterais por uma cobertura de fósforo vermelho (Pn ) – menos perigoso que o fósforo branco (P4 ) – e sulfeto de antimônio (Sb2 S3 ). A cabeça do fósforo é coberta com clorato de potássio (KClO3 ) e cola e, ao ser riscada na caixa, entra em ignição, liberando energia na forma de fogo.
Sobre as substâncias usadas na fabricação do fósforo de segurança, assinale a alternativa correta.