“Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!”
(Florbela Espanca, “Ser poeta”).
“Com a máscara da palavra
reinventamos
o som da voz amada
que nos inunda
com seu luar de espuma.”
(Ana Hatherly, “A máscara da palavra”).
“O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.”
(Fernando Pessoa, “Autopsicografia”).
Os textos têm em comum: