A irredutível originalidade da história, quando comparada com as demais ciências humanas,
consiste essencialmente na permanente consideração dos acontecimentos em seu desenvolvimento
cronológico. O espírito da sociologia (à semelhança do que sucede às outras ciências do homem)
distingue-se do “espírito histórico”, antes de tudo, por uma atitude diferente, por uma exigência
diferente em relação à cronologia. Para um historiador não é essencial o desenrolar de um fato,
mas sua verificação num momento dado. (GLÉNISSON, 1986, p. 28-29).
De acordo as ideias do texto, pode-se afirmar:
Afirmar que “para um historiador não é essencial o desenrolar de um fato, mas sua verificação num
momento dado”, é, de alguma maneira, delimitar as fronteiras entre a História e as outras ciências do
homem, já que essas também podem partir do fato para explicar o acontecimento.