- ID
- 3808507
- Banca
- UNIMONTES
- Órgão
- Unimontes - MG
- Ano
- 2018
- Provas
- Disciplina
- Filosofia
- Assuntos
A tradição filosófica, desde Sócrates, fundamentou-se no princípio racional como objetivo de uma vida
feliz. Nessa perspectiva, Marcia Tiburi escreve que “é preciso lembrar que a felicidade era, em Aristóteles,
um ideal ético da vida. A vida ética era a vida justa, boa, corretamente vivida por um cidadão, alguém que
sabia de seu papel na sociedade, que ao pensar em si levava em conta o todo: família, amigos, sociedade,
natureza. Aristóteles chamava a felicidade de eudaimonia. Palavra que continha o termo daimon, espécie de
espírito interior, guardião da intimidade, do valor pessoal de cada um. Este ideal de felicidade era diferente
do que apareceu depois com Epicuro, o filósofo da escola Jardim, que tratou a felicidade como hedonismo.
Hedoné era a palavra grega para significar o prazer. Não o mero prazer da carne, mas também o do espírito.
Para Aristóteles, porém, a felicidade tinha uma relação maior com a justiça”.
Fonte: TIBURI, Marcia. A felicidade é coletiva. Revista Vida Simples, São Paulo, abr./mar. 2007.
A autora mostra que a diferença entre a concepção de felicidade em Aristóteles (eudaimonia) e a concepção
de felicidade em Epicuro (hedoné), se estabelece quando: