- ID
- 3812794
- Banca
- COPESE - IF-TM
- Órgão
- IF-TM
- Ano
- 2011
- Provas
- Disciplina
- Filosofia
- Assuntos
Se com efeito, a existência precede a essência, não será nunca possível referir uma explicação a uma natureza
humana dada e imutável, por outras palavras, não há um determinismo, o homem é livre, o homem é liberdade, o
homem está condenado a ser livre. Condenado, não porque não se criou a si próprio, mas uma vez lançado no
mundo é responsável por tudo quanto fizer. A liberdade, dentro da visão existencial, caracteriza-se pela
possibilidade do ser Para-Si, um ser de consciência capaz de planejar suas realizações, sem que haja conteúdos
dados, ou inatos que o impulsionariam para esta ou aquela realização.
CHAUI, MARILENA. Convite à Filosofia. 12. ed. São Paulo: Ática, 2002.
Sartre, em um de seus mais conhecidos aforismos, dizia “Eu estou condenado a ser livre”, já que, nesta ausência
de essência da consciência, esta se vê obrigada a projetar, a construir-se, já que a única escolha que não se pode
fazer é a de não ser livre. O ser livre só pode existir porque: