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Questões de Teorias do Sujeito na Filosofia Moderna


ID
758374
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
UNB
Ano
2012
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

       A dúvida pode significar o fim de uma fé, ou pode significar o começo de outra. Em dose moderada, estimula o pensamento. Em excesso, paralisa-o. A dúvida, como exercício intelectual, proporciona um dos poucos prazeres puros, mas, como experiência moral, ela é uma tortura. Aliada à curiosidade, é o berço da pesquisa e assim de todo conhecimento sistemático. Em estado destilado, mata toda curiosidade e é o fim de todo conhecimento.
       O ponto de partida da dúvida é sempre uma fé, uma certeza.A fé é, pois, o estado primordial do espírito. O espírito “ingênuo” e “inocente” crê. Essa ingenuidade e inocência se dissolvem no ácido corrosivo da dúvida, e o clima de autenticidade se perde irrevogavelmente. As tentativas dos espíritos corroídos pela dúvida de reconquistar a autenticidade, a fé original, não passam de nostalgias frustradas em busca da reconquista do paraíso perdido. As certezas originais postas em dúvida nunca mais serão certezas autênticas. Tal dúvida, metodicamente aplicada, produzirá novas certezas, mais refinadas e sofisticadas, mas essas certezas novas não serão autênticas. Conservarão sempre a marca da dúvida que lhes serviu de parteira.
       A dúvida, portanto, é absurda, pois substitui a certeza autêntica pela certeza inautêntica. Surge, portanto, a pergunta: “por que duvido?” Essa pergunta é mais fundamental do que a outra: “de que duvido?” Trata-se, portanto, do último passo do método cartesiano: duvidar da dúvida — duvidar da autenticidade da dúvida. A pergunta “por que duvido?” engendra outra: “duvido mesmo?”
       Descartes, e com ele todo o pensamento moderno, parece não dar esse último passo. Aceita a dúvida como indubitável
Vilém Flusser. A dúvida. São Paulo: Editora Annablume, 2011, p. 21-2 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens de 110 a 118, assinale a opção correta no item 119, que é do tipo C, e faça o que se pede no item 120, que é do tipo D.

Com relação às diversas formas de conhecimento, é correto afirmar que

Alternativas

ID
949486
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

O  príncipe,  portanto,  não  deve  se  incomodar  com  a reputação  de  cruel,  se  seu  propósito  é  manter  o  povo unido  e  leal.  De  fato,  com  uns  poucos  exemplos  duros poderá ser mais  clemente do que outros que,  por muita piedade, permitem os distúrbios que levem ao assassínio e ao  roubo.
MAQUIAVEL, N. O Príncipe. São Paulo: Martin Claret, 2009.

No  século  XVI,  Maquiavel  escreveu  O  Príncipe, reflexão  sobre  a  Monarquia  e  a  função  do  governante. A  manutenção  da  ordem  social,  segundo  esse  autor, baseava-se na

Alternativas
Comentários
  • Uma breve localização histórica pode nos ajudar melhor a compreender o enredo da questão acima: Renascimento e surgimento do Estado moderno. Quanto ao Renascimento podemos destacar suas linhas gerais de busca de uma nova visão de mundo distinta daquela chamada “cristandade”, como os medievais se autodenominavam. Dentre esses elementos, temos o surgimento de um conceito de Estado distinto do que haveria até então: o Estado moderno, sob o poder absoluto do rei ou governante.  Nesse contexto, podemos dizer que Maquiavel desenvolveu um pragmatismo político, ao contrário de um pensamento exclusivamente especulativo sobre o poder. O príncipe, ou aquele que governa, deve possuir pragmaticamente uma virtude ou habilidade: manter-se no poder, e ainda, desconfiar da bondade dos homens e utilizar-se de quaisquer meios – “os fins justificam os meios”.
    Devemos entender o príncipe como unidade real com o Estado que governa, assim manter-se no poder sob qualquer circunstância significa manter o Estado, e assim seus meios são auto-justificáveis. No texto podemos reescrever as palavras do filósofo como sendo justa qualquer ação do governante para manter-se no poder, e assim o próprio poder, que é identificado com sua pessoa, e desse modo um ato mal seria bom tendo em vista o bem maior – manutenção da ordem, pois “os fins justificam os meios”.
    Assim, analisamos:
    A questão (a) como errada, pois a omissão do príncipe em situações ou situações polêmicas abre precedentes para mais situações ou crimes que abalariam a ordem do Estado.
    A questão (b) como errada, pela mesma justificativa da questão (a) e ainda porque seria contra a ideia de punição exemplar.
    A questão (c) como errada, pela mesma justificativa da questão (a) e ainda porque no Renascimento a ideia de Religião e Estado estavam vinculadas, de modo que um crime contra um é o mesmo em qualidade e quantidade contra o outro. Lembremos que não há aqui separação entre Igreja ou Estado, ou seja, entre poder religioso e poder político. Assim, príncipe, religião e Estado são uma única expressão política e devem ser defendidos exemplarmente para se manter a ordem social.
    A questão (d) como errada, pois uma neutralidade do príncipe somente demonstraria uma fraqueza do Estado e essa abre precedentes para outro crime, enfatizando o que foi dito, a postura do príncipe representa e é o próprio Estado.
    A questão (e) como correta, porque assumimos as premissas expostas acima, sobretudo a identificação entre Poder e Governo. Vale aqui lembrar que o termo tirano em grego significa “senhor” e o moral, do latim, “costumes”. Partindo do pragmatismo político de Maquiavel, podemos dizer que os costumes ou moral do príncipe não podem ser diferente de quem age, ou seja, o príncipe que é senhor (tiranos).
  • Letra E

    Maquiavel foi o primeiro a teorizar o absolutismo europeu. Acreditava que, para manter a paz na sociedade, o governante poderia ter atitudes tirânicas.

  • Poder tirânico -( as formas do principe governar - Maquiavel descrevia na obra "O principe"

  • Conveniência entre poder tirânico e moral do príncipe = o príncipe deve agir com força ( certa tirania/autoritarismo) de modo apropriado para manutenção do seu poder.

  • Letra E

    Nicolau Maquiavel foi o fundador da ciência politica moderna e o primeiro a teorizar o absolutismo europeu. Acreditava que, para manter a paz na sociedade, o governante poderia ter atitudes tirânicas, ele é o autor da célebre frase "os fins justificam os meios". O pensamento da Maquiavel foi utilizado largamente no período moderno para justificar o poder dos reis absolutistas.


ID
954568
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDUC-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Para Hegel, em Filosofia da História,

Alternativas
Comentários
  • Para Hegel a Razão governa a História .    A simples constatação ou fé de que a Razão governa a História é a motivação da pesquisa de Hegel em sua “Filosofia da História”. E o fim último dessa Razão é a sua realidade concreta, ou seja, o Estado.

    http://brasilescola.uol.com.br/filosofia/a-filosofia-historia-astucia-razao-hegel.htm

  • Para Hegel a Razão governa a História e os indivíduos são dotados de uma capacidade de realizar os interesses de suas paixões, aliada ao universal, sendo este o resultado da atividade particular e de sua negação, pode-se questionar como se dá a relação do particular com o universal. 


ID
1225705
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEE-AL
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

É possível entender a política como luta pelo poder, isto é, a conquista, manutenção e expansão do poder, ou refletir sobre as instituições políticas por meio das quais o poder é exercido. Pode-se também indagar sobre a origem, a natureza e a significação do poder. Esse último aspecto sugere questões, tais como: Qual o fundamento do poder? Qual sua legitimidade? É necessário que alguns mandem e outros obedeçam? O que torna viável o poder de um sobre o outro? Qual o critério de autoridade?


Maria Lúcia de A. Aranha e Maria Helena P. Martins.Filosofando. Introdução à filosofia. São Paulo: EditoraModerna, 2009, p. 267 (com adaptações).

Com base no trecho acima e no contexto de discussão da filosofia moderna, julgue os itens de 75 a 80.

Os filósofos denominados de contratualistas, buscando fundamento racional do poder soberano de modo que sua legitimação não recorresse a qualquer fundamento religioso ou divino, encontraram, na ideia de contrato social, a fonte da legitimidade da soberania do Estado.

Alternativas
Comentários
  • Três grandes pensadores modernos marcaram a reflexão sobre a questão política: Hobbes, Locke e Rousseau. Um ponto comum perpassa o pensamento desses três filósofos a respeito da política: a idéia de que a origem do Estado está no contrato social. Parte-se do princípio de que o Estado foi constituído a partir de um contrato firmado entre as pessoas. Aqui entende-se o contrato como um acordo, consenso, não como um documento registrado em cartório. Além disso, a preocupação não é estabelecer um momento histórico (data) sobre a origem do Estado. A idéia é defender que o Estado se originou de um consenso das pessoas em torno de alguns elementos essenciais para garantir a existência social . 

    https://sites.google.com/site/aloisiofritzen/Home/fotos/filosofia-conteudos/tc_hobbes_locke_rousseau


ID
1225711
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEE-AL
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

É possível entender a política como luta pelo poder, isto é, a conquista, manutenção e expansão do poder, ou refletir sobre as instituições políticas por meio das quais o poder é exercido. Pode-se também indagar sobre a origem, a natureza e a significação do poder. Esse último aspecto sugere questões, tais como: Qual o fundamento do poder? Qual sua legitimidade? É necessário que alguns mandem e outros obedeçam? O que torna viável o poder de um sobre o outro? Qual o critério de autoridade? 


Maria Lúcia de A. Aranha e Maria Helena P. Martins.Filosofando. Introdução à filosofia. São Paulo: EditoraModerna, 2009, p. 267 (com adaptações). 

Com base no trecho acima e no contexto de discussão da filosofia moderna, julgue os itens de 75 a 80.

Na perspectiva hobbesiana, o contrato social é uma espécie de transferência de poder dos indivíduos para o Estado, que exerce seu poder pelo uso da força, evitando que os indivíduos, devido a sua natureza bélica, destruam-se mutuamente.

Alternativas
Comentários
  • Certo. Para Thomas Hobbes, "o homem é o lobo do homem". 

  • Defendia que o estado de natureza era um estado de igualdade natural entre os seres humanos, onde, para se impor ou se defender, e na ausência de um Estado ou normas reguladoras, os indivíduos entrariam em um estado generalizado de guerra.

    Essa ideia se opõe à concepção aristotélica de que os seres humanos seriam seres políticos por natureza, predispostos à convivência harmônica em sociedade.

    Hobbes destaca o conflito inerente à natureza humana e explica que essa tensão seria apenas controlada por meio de um contrato entre as pessoas, permitindo assim o surgimento do Estado e a convivência em sociedade.

    Resposta: C


ID
1583188
Banca
UFBA
Órgão
UFBA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

O bom senso é o que existe de mais bem distribuído no mundo. Porque cada um se julga tão bem-dotado dele que mesmo aqueles que são mais difíceis de se contentar com qualquer outra coisa não costumam desejar possuí-lo mais do que já têm. E não é verossímil que todos se enganem a esse respeito. Pelo contrário, isso testemunha que o poder de bem julgar e de distinguir o verdadeiro do falso, que é propriamente o que se denomina bom senso ou razão, é naturalmente igual em todos os homens; e que, por isso, a diversidade de nossas opiniões não provém do fato de uns serem mais racionais do que os outros, mas somente do fato de conduzirmos nossos pensamentos por vias diversas e de não considerarmos as mesmas coisas. (DESCARTES. In: REZENDE, 2005, p. 104).

 A análise do texto e os conhecimentos sobre o pensamento de René Descartes permitem afirmar:


Para evitar o erro, não se deve estender a capacidade de afirmar ou de negar para além do que o entendimento concebe com clareza e distinção. 

Alternativas

ID
2249584
Banca
UNESPAR
Órgão
UNESPAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A filosofia moderna é marcada pela necessidade de afirmar a importância de um método para a investigação, fato que não afeta apenas as preocupações dos filósofos, mas também dos cientistas que começavam a esboçar, de forma mais metódica, produção de conhecimento. O método mais celebrado entre os filósofos da época foi aquele desenvolvido por René Descartes, conhecido como o pai do Racionalismo moderno. Contudo, o filósofo Francis Bacon colocou importantes críticas a respeito da validade do método de Descartes. Assinale a alternativa que melhor represente a contribuição de Descartes e a de Bacon, respectivamente.

Alternativas

ID
2362258
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Friedrich Nietzsche dedicou boa parte de sua obra ao tema da moral. Seu trabalho terminou por constituir-se, em grande medida, em uma contraposição às perspectivas kantianas acerca do tema. A respeito do pensamento moral desses dois grandes filósofos, julgue o item a seguir.

Tanto em Kant quanto em Nietzsche pode-se divisar uma noção de heteronomia, ainda que cada sistema filosófico dê à noção diferente conceituação.

Alternativas

ID
2362291
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Considera-se que a filosofia surgiu na Grécia Antiga, com os filósofos ditos pré-socráticos. No que se refere aos filósofos pré-socráticos e a alguns filósofos posteriores, julgue o item que se segue.

Platão retoma o construto de Não-Ser em sua filosofia do conhecimento, atribuindo o Não-Ser a uma discrepância entre o juízo humano e a existência concreta do mundo das ideias.

Alternativas
Comentários
  • o não-ser  vem da aparência não ser a essência. O não-ser existe e se refere ao mundo das aparências, diferente do mundo das ideias


ID
2362294
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

O Existencialismo tem seus antecedentes no século XIX, por meio das ideias do filósofo dinamarquês Kierkegaard. Como vertente filosófica e literária, conheceu seu apogeu na década de 1950, no pós-guerra, principalmente com os trabalhos de Jean-Paul Sartre. Acerca do Existencialismo, julgue o próximo item.

A ideia central do Existencialismo é a de que o ser humano detém uma liberdade que só lhe pode ser subtraída à força.

Alternativas
Comentários
  • Para Sartre, a liberdade é incondicional, irrevogável e definitiva. Ninguém pode tirá-la do homem.


ID
2362297
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

O Existencialismo tem seus antecedentes no século XIX, por meio das ideias do filósofo dinamarquês Kierkegaard. Como vertente filosófica e literária, conheceu seu apogeu na década de 1950, no pós-guerra, principalmente com os trabalhos de Jean-Paul Sartre. Acerca do Existencialismo, julgue o próximo item.

De Kierkegaard o Existencialismo herdou a perspectiva anti-hegeliana ao considerar que a existência humana se apresenta como projeto individual, que não se insere em um devir pré-determinado da história.

Alternativas

ID
2362300
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

O Existencialismo tem seus antecedentes no século XIX, por meio das ideias do filósofo dinamarquês Kierkegaard. Como vertente filosófica e literária, conheceu seu apogeu na década de 1950, no pós-guerra, principalmente com os trabalhos de Jean-Paul Sartre. Acerca do Existencialismo, julgue o próximo item.

Para o Existencialismo, a essência precede a existência, na medida em que considera essencial ao ser humano sua liberdade.

Alternativas
Comentários
  • Para o Existencialismo, a existência precede a essência. A banca inverteu os conceitos.


ID
2362303
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

O Existencialismo tem seus antecedentes no século XIX, por meio das ideias do filósofo dinamarquês Kierkegaard. Como vertente filosófica e literária, conheceu seu apogeu na década de 1950, no pós-guerra, principalmente com os trabalhos de Jean-Paul Sartre. Acerca do Existencialismo, julgue o próximo item.

No existencialismo sartreano, o devir fica marcado pela forma de existência do “ser-para-si”.

Alternativas

ID
2362306
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

O Existencialismo tem seus antecedentes no século XIX, por meio das ideias do filósofo dinamarquês Kierkegaard. Como vertente filosófica e literária, conheceu seu apogeu na década de 1950, no pós-guerra, principalmente com os trabalhos de Jean-Paul Sartre. Acerca do Existencialismo, julgue o próximo item.

Um conceito central na moral existencialista é o de responsabilidade, que se correlaciona com os conceitos de consciência e liberdade.

Alternativas

ID
2534755
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PJC-MT
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

José, taxista, passa por dificuldades financeiras. Seu pai, doente, requer tratamento que a família não pode custear. Certo dia, tendo constatado que a mala esquecida por um passageiro em seu táxi estava repleta de dinheiro, José vislumbrou a possibilidade de ficar com o dinheiro e utilizá-lo no tratamento de seu pai. Após muito refletir, José chegou à conclusão de que o correto seria devolver o dinheiro a seu proprietário e levou a mala com o dinheiro à delegacia de polícia.


Nessa situação hipotética, a atitude de José de devolver o dinheiro

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E (a atitude do taxista atende ao imperativo categórico kantiano: as escolhas que guiam as ações humanas devem seguir princípios universalizáveis.)

  • Sobre a definição dos imperativos categóricos, Kant teorizou: "os imperativos hipotéticos representam a necessidade de uma ação possível como meio de alcançar outra coisa que se quer. O imperativo categórico seria aquele que nos representa uma ação como objetivamente necessária, por si mesma, sem relação com qualquer finalidade”. 

    O filósofo defende, nesse sentido, que existe somente um imperativo categórico, qual seja:  “age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal”. 

    Fonte: http://www.consciencia.org/etica-e-liberdade-no-pensamento-de-kant

     

  • Para Kelsen e sua Teoria Pura, Direito e moral não se confundem.

    Pelo contrário, o Direito é alheio a tudo.

    Abraços.

  • O imperativo categórico kantiano fundamenta-se em enunciados que se complementam e orientam o modo como analisar a conduta moralmente correta:

    1. “Age como se a máxima de tua ação devesse tornar-se, através da tua vontade, uma lei universal”.

    2. “Age de tal forma que uses a humanidade tanto na tua pessoa como na pessoa de qualquer outro, sempre e ao mesmo tempo, como fim e nunca como meio”.

    3. “Age de tal maneira que a tua vontade possa encarar a si mesma, ao mesmo tempo como um legislador universal através de máximas”.


ID
2748052
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDUC-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

      Ainda não foi criada uma filosofia natural pura. As existentes acham-se infectadas e corrompidas: na escola de Aristóteles, pela lógica; na escola de Platão, pela teologia natural; na segunda escola de Platão, a de Proclo e outros, pela matemática, a quem cabe rematar a filosofia e não engendrar ou produzir a filosofia natural.

                                                                   Francis Bacon. Novum Organum.

Tendo o fragmento de texto precedente como referência inicial, julgue o item subsequente, de acordo com a filosofia de Francis Bacon.


Para Francis Bacon, o conhecimento científico não admite a noção de forma, tendo daí surgido sua crítica incisiva a Aristóteles, que propôs a noção de causa formal.

Alternativas
Comentários
  • O erro da questão está no termo: não admite.


ID
2748079
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDUC-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

      Nietzsche é considerado o filósofo que afirma a vida. Mais ainda, ele é o filósofo que relaciona vida e estética. Em O Nascimento da Tragédia, a afirmação está expressa da seguinte maneira: “Só como fenômeno estético a existência e o mundo aparecem eternamente justificados”. 

Tendo o aforismo precedente como referência inicial, julgue o item a seguir, sobre as dimensões apolínea e dionisíaca e sobre os aspectos gerais da filosofia de Nietzsche relacionados à arte.


Em Nietzsche, as dimensões apolínea e dionisíaca são impulsos artísticos que emergem da natureza, independentemente da mediação do artista.

Alternativas
Comentários
  • INDEPENDENTEMENTE normalmente indica certo para banca CESPE

  • Ao apresentar sua "metafísica de artista", Nietzsche, no primeiro momento de sua análise, não faz menção ao artista humano. Apolíneo e dionisíaco são impulsos artísticos que emergem do seio da natureza, independentemente da mediação do artista. A perfeição do mundo dos sonhos existe sem que seja necessária a cultura artística do indivíduo, e a realidade da embriaguez existe, sem levar em conta o próprio indivíduo, já que se encontra aniquilado, embora redimido num sentimento místico de unidade.


ID
2748085
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDUC-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

      Nietzsche é considerado o filósofo que afirma a vida. Mais ainda, ele é o filósofo que relaciona vida e estética. Em O Nascimento da Tragédia, a afirmação está expressa da seguinte maneira: “Só como fenômeno estético a existência e o mundo aparecem eternamente justificados”. 

Tendo o aforismo precedente como referência inicial, julgue o item a seguir, sobre as dimensões apolínea e dionisíaca e sobre os aspectos gerais da filosofia de Nietzsche relacionados à arte.


No estado apolíneo, a natureza força o artista a exprimir-se, a dominar o caos da vontade e a criar um novo mundo de símbolos, no qual se encontram a dança e a música.

Alternativas
Comentários
  • Dança e música fazem parte do estado dionisíaco

  • Apolíneo razão e racional

    Dionisíaco loucura e caos

  • Dimensões apolínea (tem compromisso com a realidade) e dionisíaca (não tem compromisso com a realidade).


ID
2750911
Banca
SEDUC - CE
Órgão
SEDUC-CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Leia o texto abaixo.

Em seu livro, Microfísica do Poder, Foucault salienta que “o poder funciona e se exerce em rede. Nas suas malhas, os indivíduos não só circulam, mas estão sempre em posição de exercer este poder e de sofrer sua ação; nunca são o alvo inerte ou consentido do poder, são sempre centros de transmissão. Em outros termos, o poder não se aplica aos indivíduos, passa por eles”.
FOUCAULT, M. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1992, p. 183.

Partindo do pensamento de Foucault e do conteúdo desse trecho, podemos dizer que esse filósofo concebe o poder como

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A


ID
2912200
Banca
COPS-UEL
Órgão
UEL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Leia o texto a seguir.


E se escrevo em francês, que é a língua de meu país, e não em latim, que é a de meus preceptores, é porque espero que aqueles que se servem apenas de sua razão natural inteiramente pura julgarão melhor minhas opiniões do que aqueles que não acreditam senão nos livros dos antigos. E quanto aos que unem o bom senso ao estudo, os únicos que desejo para meus juízes, não serão de modo algum, tenho certeza, tão parciais a favor do latim que recusem ouvir minhas razões, porque as explico em língua vulgar.

DESCARTES, R. Discurso do Método. Trad. J. Guinsburg e Bento Prado Jr. São Paulo: Abril Cultural, 1973. Coleção “Os pensadores”. p. 79.


Com base nos conhecimentos sobre Descartes e o surgimento da filosofia moderna, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A- Errado, já que não existia preconceitos na língua dos doutos(significa eruditos, cultos, doltrinados)

    B- Errado, Lutero=relativo às liturgias; Descartes= busca ao conhecimento verdadeiro

    C- desencantamento de mundo é com Max Weber e também não há abandono da divindade;

    D- WHATTTT???? como assim se hoje em dia( e até mesmo naquela época) o estudo era baseado na história do ser humano;

    E- Perfect, pois ele até afirma: "aqueles que se servem apenas de sua razão natural inteiramente pura julgarão melhor minhas opiniões", ou seja, a pessoa nasce com preceitos independentemente de sua história ou cultura em que vive...


ID
3812794
Banca
COPESE - IF-TM
Órgão
IF-TM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Se com efeito, a existência precede a essência, não será nunca possível referir uma explicação a uma natureza humana dada e imutável, por outras palavras, não há um determinismo, o homem é livre, o homem é liberdade, o homem está condenado a ser livre. Condenado, não porque não se criou a si próprio, mas uma vez lançado no mundo é responsável por tudo quanto fizer. A liberdade, dentro da visão existencial, caracteriza-se pela possibilidade do ser Para-Si, um ser de consciência capaz de planejar suas realizações, sem que haja conteúdos dados, ou inatos que o impulsionariam para esta ou aquela realização.

CHAUI, MARILENA. Convite à Filosofia. 12. ed. São Paulo: Ática, 2002.


Sartre, em um de seus mais conhecidos aforismos, dizia “Eu estou condenado a ser livre”, já que, nesta ausência de essência da consciência, esta se vê obrigada a projetar, a construir-se, já que a única escolha que não se pode fazer é a de não ser livre. O ser livre só pode existir porque:

Alternativas
Comentários
  • alguém se responsabiliza para denotar o erro da alternativa A?

  • lukas, o erro está ao afirmar-se que o ser-em-si se "projeta", se "lança para o futuro" e "faz escolhas". o ser-em-si é tão somente a existência das coisas no mundo (que heidegger chama de dasein) e é caracterizado pelo imobilismo.


ID
5009872
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Em A morte de Ivan Hitch, Tolstoi descreve com detalhes repulsivos o terror de encarar a morte iminente. llitch adoece depois de um pequeno acidente e logo compreende que se encaminha para o fim de modo impossível de parar. “Nas profundezas de seu coração, ele sabia estar morrendo, mas em vez de se acostumar com a ideia, simplesmente não o fazia e não conseguia compreendê-la".

KAZEZ. J. O peso das coisas: filosofia para o bem-viver.  Rio de Janeiro. Tinta Negra 2004

O texto descreve a experiência do personagem de Tolstoi diante de um aspecto incontornável de nossas vidas. Esse aspecto foi um tema central na tradição filosófica

Alternativas
Comentários
  • A experiência a qual o personagem de Tolstoi se vê enredado e condenado refere-se à morte, à sua finitude que é comum a todos nós, seres animais. A tradição filosófica que evidenciava tal condição e a partir dela aprofundava as investigações sobre o homem ficou conhecida como Existencialismo tendo o francês Jean Paul Sartre como principal expoente.


    Gabarito do Professor: Letra E.
  • Letra E

    O texto trata da ideia de existencialismo, que é uma teoria filosófica que trata do ser humano enquanto aquele que possui responsabilidade por sua própria existência e passa a vida buscando um sentido para esta.

  • “Nas profundezas de seu coração, ele sabia estar morrendo, mas em vez de se acostumar com a ideia, simplesmente não o fazia e não conseguia compreendê-la".. Essa parte do texto fala justamente da ideia existencialista e do indivíduo que passa a vida tentando reconhecer a si mesmo (que muitas vezes não consegue compreender a sua própria existência).

  • A experiência a qual o personagem de Tolstoi se vê enredado e condenado refere-se à morte, à sua finitude que é comum a todos nós, seres animais. A tradição filosófica que evidenciava tal condição e a partir dela aprofundava as investigações sobre o homem ficou conhecida como Existencialismo tendo o francês Jean Paul Sartre como principal expoente.

    “Nas profundezas de seu coração, ele sabia estar morrendo, mas em vez de se acostumar com a ideia, simplesmente não o fazia e não conseguia compreendê-la".

  • É "A morte de Ivan Ilitch" o nome correto do livro.