RESPOSTA - LETRA B
A questão trata da REVERSÃO AO CARGO ANTERIOR, prevista no art. 468 da CLT
§ 1 Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador para que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de confiança.
§ 2 A alteração de que trata o § 1 deste artigo, com ou sem justo motivo, não assegura ao empregado o direito à manutenção do pagamento da gratificação correspondente, que não será incorporada, independentemente do tempo de exercício da respectiva função.
Apenas complementando a resposta do colega, anteriormente à reforma trabalhista, vigia o disposto na súmula 372 do TST:
GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO. SUPRESSÃO OU REDUÇÃO. LIMITES (conversão das Orientações Jurisprudenciais nos 45 e 303 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
I - Percebida a gratificação de função por dez ou mais anos pelo empregado, se o empregador, sem justo motivo, revertê-lo a seu cargo efetivo, não poderá retirar-lhe a gratificação tendo em vista o princípio da estabilidade financeira. (ex-OJ nº 45 da SBDI-1 - inserida em 25.11.1996)
II - Mantido o empregado no exercício da função comissionada, não pode o empregador reduzir o valor da gratificação. (ex-OJ nº 303 da SBDI-1 - DJ 11.08.2003)
Atualmente, apesar da súmula não ter sido cancelada, entende-se que o item foi superado em razão do parágrafo segundo do artigo 468 da CLT, já mencionado em comentário anterior.
Dessa forma, conhecendo o teor da súmula, é possível eliminar as alternativas A, C, D, E, uma vez que o prazo para aquisição do direito era de 10 (dez) e não 12 (doze) ou 5 (cinco) anos.