Alternativa A – É o nosso gabarito, veja o porquê. A partir do século VII, com advento do Islam, tem início uma grande expansão e aperfeiçoamento da língua árabe e uma ampliação do conhecimento a partir do idioma. Devido à expansão geográfica feita neste período, os árabes entram em contato com diversas culturas como a grega, a hindu, a chinesa, a bizantina e a persa. A partir disso, passam a conhecer os escritos e traduzi-los para o árabe, aperfeiçoando a técnica de tradução e divulgação do conhecimento. O Califa Al Mansur, por exemplo, foi o primeiro a financiar as traduções de obras científicas dos indianos e dos filósofos gregos antigos. Seus sucessores continuaram e ampliaram esta prática. Entre os manuscritos traduzidos para o árabe estavam textos desaparecidos de Ptolomeu, Euclides, Galeno. Ainda, no século X, é formada a Casa do Saber em Bagdá, onde é instalada uma das maiores bibliotecas da humanidade.
Alternativa B – Falso, pois os mulçumanos do período abordado pela questão possuíam grande apreço pela cultura e pelo conhecimento dos outros povos de forma que a ciência era uma referência para o futuro. Além disso, o islã em si não se baseia nas estrelas e sim nas lições que o profeta Maomé teria recebido de Alah.
Alternativa C – De fato, os árabes também contribuíram para essas áreas do conhecimento, porém, o comando da questão é claro ao perguntar sobre a cultura da Antiguidade Clássica.
Alternativa D – Falso, pois, desde a fundação do islamismo, no século VI, o pensamento religioso sempre influenciou os distintos campos da vida no mundo árabe. Talvez você se pergunte: mas como assim o islã difundia a ciência? Pois é, diferentemente do senso comum e até mesmo das leituras mais dogmáticas/ortodoxas do islamismo na atualidade, os islâmicos possuíam um olhar voltado para o progresso científico muito mais avançado que as civilizações europeias, as quais estavam na Idade Média. Algo bem diferente de grupos atuais, como o Estado Islâmico, que destroem referências dos saberes antigos.