I
Os fármacos anti-hipertensivos constituem classe heterogênea de fármacos utilizados, dentre
outras indicações, no tratamento da hipertensão arterial. Os medicamentos anti-hipertensivos podem ser
divididos basicamente em seis grupos: diuréticos, inibidores adrenérgicos, inibidores da enzima
conversora da angiotensina (ECA), bloqueadores de canais de cálcio, antagonistas de receptores AT1 de angiotensina II, vasodilatadores diretos e inibidor direto da renina.
II
Vasodilatores. Dentre os inúmeros vasodilatadores estudados anteriormente (ver Capítulos 41 e 42)
apenas, os antagonistas do sistema renina-angiotensina e a associação hidralazina e dinitrato de isossorbida são os
que comprovadamente melhoram a sobrevida dos pacientes com ICC.
III
Mais recentemente foram introduzidos sistemas de liberação de fármacos (patch adesivo) para a absorção
percutânea, contendo nitroglicerina (VASODILATADOR CORONARIANO) para o tratamento da angina pectoris, nicotina para alívio dos sintomas de abstinência e estrógenos na terapia de reposição hormonal. Procura-se assim evitar a metabolização hepática (eliminação pré-sistêmica), o que representa uma das inúmeras vantagens dessas formulações. Entretanto, vale lembrar que a pele contem várias enzimas metabolizadoras de fármacos, incluindo CYPs, epóxido hidrolase, transferases e sulfatases.
Farmacologia Integrada, Dr. Roberto Delucia, 6a edição