Usos terapêuticos. A superioridade dos IBPs sobre os antagonistas H2 na supressão da produção de ácido e na cicatrização das úlceras pépticas os tornaram os fármacos preferidos no tratamento e prevenção de úlceras de estresse, no tratamento de esofagites erosivas e úlcera duodenal ativa e para o tratamento de longa dura
ção de condições hiperssecretoras patológicas (p. ex., a síndrome de Zollinger-Ellison, em que o tumor produtor de gastrina causa a hiperssecreção de ácido clorídrico). Os IBPs são aprovados também para o tratamento da azia e levam vantagem sobre os antagonistas H2• Estudos clínicos mostraram que os IBPs diminuem o risco de sangramento da úlcera causado pelo ácido acetilsalicílico e outros AINES. Finalmente, eles também são usados com sucesso com antibacterianos, para erradicar H. pylori. Para obter o efeito máximo, os IBPs devem ser ingeridos 30 minutos antes do desjejum ou da principal (maior) refeição do dia. Se for necessário também um antagonista de receptor H2, ele deve ser ingerido bem depois do IBP para obter o melhor efeito, porque os antagonistas H2 reduzem a atividade da bomba de prótons e os IBPs precisam da bomba ativa para serem eficazes. Pacientes com azia, nos quais o IBP uma vez ao dia só é parcialmente eficaz, podem melhorar o controle dos sintomas adotando regime de duas doses diárias ou manter o IBP
pela manhã e acrescentando o antagonista H2 à tarde.
Fonte: Farmacologia Ilustrada, Clark.