Discurso publicitário é aquele praticado como retórica
argumentativa persuasiva, que busca construir, alterar ou reforçar modelos de
comportamento e levar a determinadas ações nos indivíduos impactados por este.
De acordo com Citelli (1998), são cinco os esquemas básicos
usados na propaganda: uso de estereótipos, substituição de nomes, criação de
inimigos, apelo à autoridade e afirmação e repetição.
O uso de estereótipos diz respeito a padrões preconcebidos
estabelecidos pela sociedade que funcionam como etiquetas nos indivíduos ou em
grupos sociais, pressupõe comportamentos e tem como base o senso comum.
A substituição de nomes é uma maneira de minimizar uma
situação ou suavizar uma expressão, um eufemismo.
A criação de inimigos contribui para a união de esforços
contra uma ameaça comum, real ou imaginária.
O apelo à autoridade é uma estratégia que utiliza pessoas
influentes ou formadores de opinião para reforçar a comunicação.
Afirmação e repetição são ações expressas no imperativo que
incentivam fortemente o indivíduo a agir de acordo com determinada orientação.
A repetição busca reforçar a mensagem, aumentando a probabilidade de sucesso.
Vamos analisar as alternativas a fim de identificar a opção
que apresenta os esquemas básicos usados na propaganda:
A) Errado. No discurso
publicitário encontramos preponderância da voz ativa, eufemismo e slogan.
B) Errado. No discurso
publicitário há o uso de adjetivos (não em excesso, mas adequadamente), afirmação
e repetição e clichês.
C) Certo. No discurso
publicitário, estereótipos, apelo à autoridade e criação de inimigos são
esquemas básicos usados na propaganda.
D) Errado. No discurso
publicitário encontramos linguagem coloquial, criação de intimidade e parcialidade.
E) Errado. No discurso
publicitário observamos a preponderância da voz ativa, linguagem coloquial e
figuras de linguagem.
Com base nas explicações, podemos concluir que a alternativa
correta é a C.
Gabarito do professor: Alternativa C.
Bibliografia:
- Citelli, Adilson. Linguagem e Persuasão. São
Paulo. Editora Atica, 1998.