SóProvas


ID
3879727
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cunha Porã - SC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como o casamento reduz a pobreza

Tiago Cordeiro, especial para a Gazeta do Povo


      De todas as famílias brasileiras, 62,2% são formadas por casais, com ou sem filhos. Esse é o dado mais recente, produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2015. Dez anos antes, o percentual era maior: 65,3%. A queda é preocupante por um motivo simples: famílias compostas por casais são estratégicas para reduzir a pobreza.

      Ainda de acordo com o IBGE, entre os grupos familiares que estavam abaixo da linha de pobreza em 2017, 57% eram compostos por mulheres sem cônjuge e com filhos. Casais, com e sem filhos, formam uma fatia menor das famílias pobres brasileiras: 42%.

      A ideia de que o casamento é importante para aumentar a renda e garantir a estabilidade financeira também está bem arraigada nos Estados Unidos, onde há décadas estudos comparam a situação socioeconômica de casais, na comparação com solteiros ou viúvos. “Viver em uma família formada por um casal reduz a probabilidade de uma criança viver na pobreza em 82%”, afirma, por exemplo, Robert Rector, especialista em estudos de políticas domésticas, em artigo para a Fundação Heritage.

      Utilizando dados do censo americano, ele aponta que 36,5% das casas em que mães ou pais solteiros vivem com os filhos estão abaixo da linha de pobreza, enquanto que apenas 6,4% das residências compostas por casais com filhos são caracterizadas como pobres. “Não surpreende o fato de a esmagadora maioria das crianças pobres dos Estados Unidos viver em famílias formadas só pelo pai ou pela mãe. O casamento é uma arma poderosa na luta contra a pobreza”, conclui Robert Rector. “Ser casado tem o mesmo efeito, para a redução da pobreza, de adicionar cinco anos ao nível de formação escolar dos pais”.

      [...]

Disponível em https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/casamento-reduz-a-pobreza/

Analise o primeiro período do terceiro parágrafo e assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • caraca! pensei que era um pronome relativo.

  • CUIDADO

    A questão não possui gabarito, o comentário do colega Arthur Carvalho justifica o gabarito da banca de forma absurda.

    Trecho original: "A ideia de que o casamento é importante para aumentar a renda e garantir a estabilidade financeira também está bem arraigada nos Estados Unidos, onde há décadas estudos comparam a situação socioeconômica de casais, na comparação com solteiros ou viúvos."

    Temos um período composto, do qual podemos extrair duas construções que importam à nossa análise.

    "A ideia de que o casamento é importante para aumentar a renda e garantir a estabilidade financeira também está bem arraigada nos Estados Unidos."

    "Nos Estados unidos há décadas estudos comparam a situação socioeconômica de casais, na comparação com solteiros ou viúvos."

    Percebam que, ao dividir o período, foi obrigatória a substituição do termo "onde" pelo seu referente, de modo que a construção "Onde há décadas estudos..." não possui sentido se não pudermos retomar "...nos Estados Unidos...".

    O adverbio "onde", quando empregado em uma construção, modifica o sentido de um verbo, adverbio ou adjetivo, mas não retoma termos, função própria dos pronomes relativos. No caso em tela temos um pronome relativo, que retoma o termo "...nos Estados Unidos...",

    "O prédio onde trabalho é bastante alto" - Pronome relativo, retoma "o prédio".

    "Trabalho onde sempre trabalhei" - Adverbio, não há referente.

    O colega Arthur Carvalho chegou a afirmar em seu comentário que "Onde" é um advérbio de lugar e retoma o substantivo "Estados Unidos", misturando completamente as funções de advérbio e pronome apenas para justificar o gabarito da banca.

    Por todo o exposto, questão nula

  • Pensei que onde nesse contexto era pronome relativo, e estava retomando Estados Unidos.

  • Dê uma olhada na questão Q1283060

    É a mesma a diferença é que está comentada.

  • "onde" no caso exposto é pronome relativo, retoma Estados Unidos. Não pode ser advérbio, pois advérbio não se refere a substantivos.

  • Vejo várias pessoas criticando o colega Arthur pelo seu comentário. De fato, ele poderia ter mencionado que o advérbio não pode retomar um outro termo na frase, porém pensando no momento da prova, qualquer pessoa em sã consciência iria assinalar a opção A, pois as outras opções estão incorretas.

  • Antonio Paulo da Silva, saiba que Arthur Carvalho não dá a mínima pra você. Ele é um farsante, conhecido dos usuários do site. Todos os comentários dele são ad hoc e ele bloqueia todo mundo que o critica.

  • Esse Arthur Carvalho.... gosta de Aparecer mesmo... Põe uma melancia na cabeça ( isso é um advérbio de lugar)... esse cara deve ser advogado... concorda e defende o erro

  • A postura do Arthur realmente pode até não ser exemplar. Eu mesmo já parei de segui-lo, não por acaso. No entanto, a galerinha intolerante está extrapolando. Vai acabar sendo enquadrada. Agressão verbal também é violência.

    Não gosta dele, bloqueia. Grande parte das participações dele são construtivas e orientam. Cabe ao estudante senso crítico e buscar outras fontes, como as que surgem aqui mesmo no QC.

  • incrivel que 64% acertam está questão

  • Errei a questão. Vim aos comentários ver as resposta, e quando vejo tô aqui lendo todas as tretas. kkkkkk

  • Essa banca é péssima. Há várias questões deles com problemas,

    Será que ninguém entrou com recurso contra isso? Ou pior, será que entraram e não aceitaram?

  • Tá, brigar é legal, mas alguém pode me ajudar com essa questão?

  • justificativa da alternativa B:

    EXTIRPADA: Desenraizado; que se arrancou pela raiz: caules extirpados.