De acordo com Chiavenato (2014), a entrevista pode tanto ser estruturada e padronizada como pode ficar inteiramente livre, à vontade ou ao sabor das circunstâncias, em função do formato das questões e das respostas requeridas em quatro tipos:
a. Entrevista totalmente padronizada: é a entrevista estruturada e com um roteiro preestabelecido. O entrevistador faz perguntas padronizadas e previamente elaboradas no sentido de obter respostas definidas. Por isso, perde profundidade e flexibilidade e torna-se limitada. Pode assumir várias formas, como escolha simples (verdadeiro-falso, sim-não, agrada-desagrada), escolha múltipla, etc. Apresenta a vantagem de oferecer um roteiro ao entrevistador que não precisa se preocupar quanto à sequência dos assuntos a serem pesquisados junto ao candidato, pois a entrevista já está programada de antemão. É o tipo de entrevista planejada e organizada para ultrapassar limitações dos entrevistadores.
b. Entrevista padronizada apenas nas perguntas: é a entrevista com perguntas previamente elaboradas, mas que permitem resposta aberta, ou seja, resposta livre por parte do candidato. O entrevistador se baseia em uma listagem (checklist) de assuntos a questionar e colhe as respostas ou as informações do candidato.
c. Entrevista diretiva: é a entrevista que determina o tipo de resposta desejada, mas não especifica as questões, ou seja, deixa as perguntas a critério do entrevistador. É aplicada para conhecer certos conceitos pessoais dos candidatos e que demandam certa liberdade para que o entrevistador possa captá-los adequadamente. O entrevistador precisa saber formular as questões de acordo com o andamento da entrevista para obter o tipo de resposta ou informação requerida. A entrevista diretiva é uma entrevista de resultados.
d. Entrevista não diretiva: é a entrevista totalmente livre, que não especifica nem as questões nem as respostas requeridas. É também denominada entrevista exploratória, informal ou não estruturada. Sua sequência e orientação ficam a critério do entrevistador, que caminha em uma linha de menor resistência ou da extensão de assuntos, sem se preocupar com um roteiro, mas com o nível de profundidade a ser alcançado. O entrevistador corre o risco de esquecer ou omitir assuntos ou informações importantes. É uma técnica criticada pela baixa consistência pelo fato de não se basear em um roteiro ou itinerário previamente estabelecido.
Gabarito do Professor: Letra D.