Gardner começou a supor que as aptidões intelectuais humanas não eram tudo o que uma pessoa precisava ter. Ou seja, o seu QI (Quociente de Inteligência, que mede o conhecimento cognitivo e lógico-matemático de uma pessoa) não era suficiente para medir suas reais competências e habilidades. Dentro desse contexto, Gardner desenvolveu a ideia de que cada um de nós temos um número de faculdades mentais que são relativas, ou seja, todos somos diferentes.
Inteligência Lógico-Matemática: diz respeito à capacidade de realizações operacionais de uma pessoa. Ou seja, operações numéricas e dedutivas.
Inteligência Linguística: está diretamente relacionada à habilidade de aprender idiomas variados. Além disso, também está ligada à capacidade de usar a fala e a escrita para um fim, como a comunicação interpessoal, por exemplo.
Inteligência Espacial: essa diz respeito à capacidade de compreensão, reconhecimento e manipulação de situações que estejam considerando a visão como fator determinante.
Inteligência Físico-Cinestésica: podemos entendê-la como uma “inteligência corporal”. Está relacionada à capacidade de utilizar os movimentos corporais para resolução de algo. Vai desde montar um brinquedo até contribuir na construção de um carro ou uma casa.
Inteligência Interpessoal: está ligada ao entendimento das intenções e desejos das pessoas. Reflexo direto na relação social do indivíduo em grupo.
Inteligência Intrapessoal: diretamente ligada ao desenvolvimento de uma compreensão de si. Essa é a inteligência que é trabalhada para se conhecer e poder agir para alcançar objetivos pessoais.
Inteligência Musical: é o que muitos chamam de talento musical. É aquela aptidão por compor, tocar ou estar inserido no universo dos padrões musicais.
Em um segundo momento, Gardner também adicionou à essa lista as seguintes inteligências:
Inteligência Natural: aquela que está relacionada ao reconhecimento e classificação de uma espécie da natureza.
Inteligência Existencial: ligada a reflexão sobre temas que estão presentes na nossa vida.
Como está sente atualizando suas pesquisas, Gardner também considerou mais adequado manter as inteligências Interpessoal e Intrapessoal em uma única classificação.